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* PROF. FÁBIO LEMES DE SOUZA E-MAIL: admfabio@oi.com.br ADMINISTRAÇÃO FARMACÊUTICA BACHAREL EM ADMINISTRAÇÃO ESPECIALISTA EM GESTÃO DE PESSOAS ESPECIALISTA EM ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR ESPECIALISTA EM AUDITORIA EM SISTEMAS DE SAÚDE PROFESSOR NAS DISCIPLINAS: MARKETING NA GESTÃO PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO, ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS, EMPREENDEDORISMO E ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS. ADMINISTRADOR NO HOSPITAL PHILADELFIA SÓCIO DIRETOR DA FLEMES CONSULTORIA * * ADMINISTRAÇÃO FARMACÊUTICA CURSO DE FARMÁCIA – UNIPAC-TO PROF. FÁBIO LEMES DE SOUZA FEVEREIRO / 2013 * Teorias da Administração Conceito: Administração é o ato de trabalhar com e através de pessoas para realizar os objetivos tanto da organização quanto de seus membros. Logo, Administrar significa conduzir recursos humanos, recursos financeiros, recursos materiais, recursos tecnológicos e ambientais aos objetivos institucionais. * História da Administração 2.000 anos antes de Jesus Cristo, através de Jethro sogro de Moíses – Êxodo 18: 14 a 27; Supervisores da construção das Muralhas da China; Século XVIII – Inglaterra – Revolução Industrial; Século XIX – Europa e América (1792 – 1871) Charles Babbage; Século XIX – (1856 – 1915) Frederick W. Taylor – Pai da Administração Científica. * História da Administração REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 1.750 A 1.825 JAMES WATT EM 1.769 NA INGLATERRA - MÁQUINA A VAPOR SÉCULO XIX - 1.825 - LOCOMOTIVA A VAPOR TAYLOR - ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA FAYOL - MAYO - RELAÇÕES HUMANAS TEORIAS PARTICIPATIVAS CO-GESTÃO, AUTOGESTÃO, CCQ, GRUPOS OPERATIVOS, GERÊNCIA POR OBJETIVOS, ISO´s * Escolas Clássicas da Teoria da Administração Henri Fayol (1841 – 1925) Desenvolveu a Teoria Clássica da Administração - Considerado o Pai da Teoria Clássica. Distinção entre os níveis de supervisão e de gerenciamento; Funções de administração - Previsão, Organização, Comando, Coordenação e Controle; * PRINCÍPIOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO HENRI FAYOL Divisão do Trabalho Autoridade e Responsabilidade Disciplina Unidade de Comando Unidade de Direção Subordinação Remuneração * PRINCÍPIOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO HENRI FAYOL Centralização Cadeia de Hierarquia Ordem Eqüidade Estabilidade de pessoal Iniciativa Espírito de Equipe. * Escola Comportamental da Teoria da Administração Elton Mayo (1880 – 1949) fundador do Movimento de Relações Humanas – Experiências de Hawthorne. Chester Barnard ( 1886 – 1961) Teoria da Aceitação da Autoridade, enfatizou o esforço cooperativo, a motivação, nas tomadas de decisão, na eficácia da comunicação e na importância de objetivos. Douglas M. McGregor (1906 – 1964) Teoria X e Teoria Y resumi-se em o lado humano da empresa (1960) * Escola Comportamental da Teoria da Administração TEORIA X OS INDIVÍDUOS NÃO GOSTAM DE TRABALHAR; PRECISAM SER COAGIDOS, AMEAÇADOS, MANIPULADOS E CONTROLADOS; A PESSOA NORMAL DESEJA SEGURANÇA, TEM POUCA AMBIÇÃO E EVITARÁ ASSUMIR RESPONSABILIDADE; POUCO CRIATIVAS; LIMITADA CAPACIDADE INTELECTUAL. TEORIA Y OS TRABALHADORES REAGIRÃO BEM AS CONDIÇÕES E ATITUDES DE TRABALHO; AS PESSOAS EXERCITARÃO A AUTOMOTIVAÇÃO REALIZARÃO AS METAS ORGANIZACIONAIS; A PESSOA NORMAL PODE APRENDER A ACEITAR RESPONSABILIDADES; A MAIORIA DAS PESSOAS SÃO CRIATIVAS; AS CAPACIDADES INDIVIDUAIS NÃO SÃO USADAS POR COMPLETO. * O que é Administrar, Hoje? Administrar é hoje um exercício constante de quebra das tradições teóricas; Administrar hoje é quebrar paradigmas sem romper com o passado, preparando-se para o futuro; É preciso realizar o presente, criar e desafiar o futuro. * FUNÇÃO DO ADMINISTRADOR NÃO PERMITIR QUE PROBLEMAS SE ACUMULEM. * FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO PLANEJAMENTO DECIDIR ANTECIPADAMENTE O QUE FAZER ORGANIZAÇÃO REUNIR OU AGRUPAR AS ATIVIDADES NECESSÁRIAS P/ ATINGIR ALVOS DIREÇÃO CONDUZIR OS RECURSOS HUMANOS AOS OBJETIVOS CONTROLE COMPARAR E AVALIAR OS RESULTADOS REAIS COM OS PLANEJADOS PARA CORRIGIR DESVIOS * MAXIMIANO/TGA - FIGURA 1.2 – Principais decisões do processo de administrar. * O Processo Administrativo Planejamento Organização Direção Controle Definir a missão Formular objetivos Definir os planos para alcançar os objetivos Programar as atividades Dividir o trabalho Designar as atividades Agrupar as atividades em órgãos e cargos Alocar recursos Definir autoridade e responsabilidade Designar as pessoas Coordenar os esforços Comunicar Motivar Liderar Orientar Definir os padrões Monitorar o desempenho Avaliar o desempenho Ação corretiva * MAXIMIANO /TGA -Fig. 1.1 – Administração é o processo de tomar decisões sobre objetivos e recursos . A Administração e o Papel do Administrador RECURSOS Pessoas Informações e Conhecimento Espaço Tempo Dinheiro Instalações DECISÕES Planejamento Organização Execução e direção Controle OBJETIVOS Resultados esperados do Sistema * As quatro funções administrativas Planejamento Formular objetivos e os meios para alcançá-los Controle Monitorar as atividades e corrigir os desvios Direção Designar pessoas, dirigir seus esforços, motivá-las, liderá-las e comunicar Organização Modelar o trabalho, alocar recursos e coordenar atividades Recursos Humanos Financeiros Materiais Tecnológicos Informação Resultados Desempenho Objetivos Produtos Serviços Eficiência Eficácia * A função de planejar Planejar Definir objetivos Verificar onde as coisas estão hoje Desenvolver premissas sobre condições futuras (cenários) Identificar meios para alcançar os objetivos Implementar os planos de ação necessários Organizar Dirigir Controlar * Os quatro tipos de planos Tipos de Planos Relacionados com Métodos Relacionados com Dinheiro Relacionados com Tempo Relacionados com Comportamentos Procedimentos Orçamentos Programas ou Programações Regras ou Regulamentos Métodos de trabalho ou de execução. Representados por organogramas. Receita / despesa em um dado espaço de tempo. Correlação entre tempo e atividades (agendas). Representados por cronogramas. Como as pessoas devem se comportar em determinadas situações. * A função de organizar Organizar Dividir o trabalho Agrupar as atividades em uma estrutura lógica Designar as pessoas para sua execução Alocar os recursos Coordenar os esforços Dirigir Controlar Planejar * A função de dirigir Dirigir Dirigir os esforços para um propósito comum Comunicar Liderar Motivar Orientar as pessoas Impulsionar as pessoas Organizar Controlar Planejar * A função de controlar Controlar Definir padrões de desempenho Monitorar o desempenho Comparar o desempenho com os padrões estabelecidos Tomar a ação corretiva para corrigir desvios e assegurar o alcance dos objetivos Planejar Organizar Dirigir * Estabelecimento de padrões Ação corretiva Observação do desempenho Comparação do desempenho com o padrão estabelecido As quatro fases do controle * Os quatro tipos de padrões Tipos de Padrões Padrões de Quantidade Padrões de Qualidade Padrões de Tempo Padrões de Custo Volume de produção Níveis de estoque Número de horas trabalhadas Volume de vendas Controle de qualidade do produto Controle de qualidade do processo Especificações do produto CQ da matéria-prima Tempo padrão de produção Tempo médio de estocagem Padrões de rendimento Tempo médio de atendimento Custo de produção Custo de estocagem Custo padrão Custo médio de financiamento * MAXIMIANO/TGA – Fig. 1.3 – Conforme aumenta a quantidade de recursos empregados, mais complexos torna-se o processo de administrar. * MAXIMIANO/TGA - Fig. 1.4 – Na sociedade moderna , todos estão cercados de organizações. * MAXIMIANO/TGA - Fig. 1.10 – Mudanças de paradigmas na passagem para o terceiro milênio. Ética e responsabilidade social, cidadania empresarial. Interesse da empresa e do acionista. Ênfase na competitividade. Ênfase na eficiência. Estruturas organizacionais enxutas. Grandes estruturas organizacionais. Desemprego, empregabilidade, terceirização, economia informal, empreendedorismo. Emprego e carreira estáveis. Grupos de trabalhadores autogeridos e polivalentes, com educação de nível superior. Trabalhador especializado – operador de máquinas qualificado apenas para a realização de uma tarefa. Trabalhadores em serviços e do conhecimento e profissionais liberais mais numerosos que os operários clássicos. Classe operária numerosa, em conflito com uma classe de patrões e gerentes. Revolução digital – substituição e potencialização das funções humanas de decisão, comunicação e informação por computadores. Revolução industrial – substituição e potencialização do trabalho humano por máquinas. * OBJETIVOS EXPRIMEM UMA POLÍTICA QUANTIFICADA OU UM PROPÓSITO QUANTIFICADO E IMPLICAM EM CONTINUIDADE. METAS SÃO RESULTADOS FINAIS QUE DEVERÃO SER ATINGIDOS DENTRO DE UM PERÍODO DETERMINADO DE TEMPO. PLANOS SÃO PROVIDÊNCIAS (MEDIDAS, TAREFAS E ATIVIDADES) A SEREM TOMADAS PARA SE ATINGIR AS METAS ESTABELECIDAS. * MISSÃO RAZÃO DE SER DA EMPRESA. O MOTIVO PRINCIPAL DE SUA EXISTÊNCIA, O QUE DEVE MOBILIZAR TODOS AS RECURSOS DA INSTITUIÇÃO. VISÃO SONHO MAIOR, O QUE SE DESEJA ATINGIR EM LONGO PRAZO. DEFINIDO COMO SUPERAÇÃO DE POSSIBILIDADES ESTRATÉGIA SÃO OS CAMINHOS POSSÍVEIS PARA SE CHEGAR AOS OBJETIVOS E METAS. CADA EMPRESA PODE DESENVOLVER SUA PRÓPRIA ESTRATÉGIA. * VALORES ORGANIZACIONAIS É UM CONJUNTO DE ATRIBUTOS DESIGNADOS PELA ALTA DIREÇÃO DA EMPRESA QUE SERVEM PARA ORIENTAR TODAS AS AÇÕES E DECISÕES ORGANIZACIONAIS. SÃO PRINCÍPIOS QUE JAMAIS SERÃO SUPRIMIDOS PARA SE ALCANÇAR DETERMINADOS OBJETIVOS. * * * * * Princípios Básicos da Organização Divisão do Trabalho. Especialização. Hierarquia Autoridade Responsabilidade Delegação Amplitude Administrativa * Níveis: Institucional Intermediário Operacional Administração de Cúpula Definição de objetivos Planejamento, Organização, Direção e Controle Administração das Operações Supervisão da execução das tarefas e operações da empresa Presidente Diretores Gerentes Supervisores Funcionários e Operários Execução das tarefas e operações Os Níveis da Organização * A CULTURA TRADICIONAL DAS EMPRESAS * Os Níveis Hierárquicos Níveis: ESTRATÉGICO TÁTICO OPERACIONAL Presidente Diretores Gerentes Supervisores Administração Operação Funcionários e Operários (Pessoal não-administrativo) Funcionários e Operários (Pessoal não-administrativo) * Tipos de Departamentalização Por funções (ou funcional). Por produtos ou serviços. Por localização geográfica. Por clientes. Por fases do processo. Por projetos. * Características: Agrupamento das atividades de acordo com as funções principais da empresa. Vantagens: Agrupa especialistas comuns em uma única chefia. Garante plena utilização das habilidades técnicas das pessoas. Permite economia de escala pela utilização integrada de pessoas e produção. Orienta as pessoas para uma única e específica atividade. Indicada para condições de estabilidade. Reflete auto-orientação e introversão administrativa. Desvantagens: Reduz a cooperação interdepartamental. Inadequada quando a tecnologia e ambiente são mutáveis. Dificulta adaptação e flexibilidade a mudanças externas. Faz com que pessoas focalizem subojetivos de suas especialidades. Departamentalização por Funções Diretor Geral Diretor Financeiro Diretor Industrial Diretor RH Diretor Marketing * Características: Agrupamento das atividades de acordo com o resultado da organização, ou seja, de acordo com o produto ou serviço realizado. Vantagens: Fixa a responsabilidade dos departamentos para um produto ou serviço. Facilita a coordenação interdepartamental. Facilita a inovação, que requer cooperação e comunicação de vários grupos. Indicada para circunstâncias externas mutáveis. Permite flexibilidade. Desvantagens: Dispersa os especialistas em subgrupos orientados para diferentes produtos. Contra-indicada para circunstâncias externas estáveis. Provoca problemas humanos de temores e ansiedades com a instabilidade. Enfatiza a coordenação em detrimento da especialização. Departamentalização por Produtos/Serviços Diretor Geral Divisão Divisão Divisão Divisão Farmacêutica Veterinária Química Tintas * Características: Agrupamento das atividades de acordo com o território, região ou área geográfica. Vantagens: Assegura o sucesso da organização pelo ajustamento às condições locais. Fixa a responsabilidade de desempenho e lucro em cada local ou região. Encoraja os executivos a pensar em termos de sucesso no território. Indicada para empresas de varejo.. Indicada para condições de estabilidade. Permite acompanhar variações locais e regionais. Desvantagens: Reduz a cooperação interdepartamental. Ocorre principalmente nas áreas de marketing e produção. Inadequada para a área financeira. Departamentalização Geográfica Diretor Geral Região Sudeste Região Central Região Norte Região Oeste * Características: Agrupamento das atividades de acordo com os tipos de clientes servidos. Vantagens: Quando a satisfação do cliente é o aspecto mais crítico da organização. Quando o negócio depende de diferentes tipos de clientes. Predispõe os executivos a pensar em satisfazer as necessidades dos clientes. Permite concentrar competências sobre distintas necessidades dos clientes. Desvantagens: As demais atividades da organização – produção, finanças – tornam-se secundárias ou acessórias face à preocupação exclusiva com o cliente. Os demais objetivos da organização – como lucratividade, produtividade, eficiência – podem ser sacrificados em função da satisfação do cliente. Departamentalização por Clientes Diretor Geral Departamento Departamento Departamento Departamento Feminino Masculino Juvenil Terceira Idade * Características: Agrupamento das atividades de acordo com o fluxo do processo produtivo. Vantagens: Muito utilizada no nível operacional de áreas de produção ou de operações. Garante plena utilização e vantagens econômicos do equipamento ou tecnologia. A tecnologia passa a ser o foco e o ponto de referência para o agrupamento. Enfatiza o processo. Permite ações de reengenharia dos processos e de enxugamento. Desvantagens: Inadequada quando a tecnologia e ambiente são mutáveis. Pouca flexibilidade a mudanças internas ou externas. Centraliza demasiadamente a atenção no processo produtivo. Departamentalização por Processo Diretor Industrial Seção de Seção de Seção de Seção de Pré-Montagem Montagem Embalagem Acabamento * Características: Agrupamento das atividades de acordo com os projetos planejados pela empresa. Vantagens: Agrupa equipes multifuncionais em projetos específicos de grande porte. Ideal para empresas cujos produtos envolvam concentração de recursos e tempo. Ideal para estaleiros, obras de construção civil ou industrial, hidroelétricas. Facilita o planejamento detalhado para a execução de produtos de grande porte. Adapta a empresa aos projetos que ela pretende construir. Unidades e grupos são destacados e concentrados durante longo tempo. É uma departamentalização temporária por produto. Desvantagens: O projeto tem vida planejada. É descontínuo. Quando ele termina a empresa pode desligar pessoas ou paralisar equipamentos. Produz ansiedade e angústia nas pessoas pela sua descontinuidade. Departamentalização por Projetos Diretor do Projeto Administrador Engenheiro de Engenheiro de Engenheiro de do Projeto Compras Controle Execução * Figura 9.15. Exemplo de departamentalização combinada Departamentalização Funcional Departamentalização por Produtos Departamentalização por Processo Departamentalização Funcional Presidência Divisão Divisão Divisão Financeira de Produção de Marketing Departamento Departamento Departamento de Motores de Eletrodomésticos de Geladeiras Seção de Seção de Seção de Enrolamento Pré-Montagem Montagem Setor de Setor de Planejamento Controle * Apreciação Crítica da Departamentalização Constitui ainda hoje o critério básico de estruturação das empresas. Apesar de critérios mais recentes, não se descobriu ainda uma melhor maneira de organizar empresas. Mesmo a organização por equipes e o modelo adhocrático não conseguiram substituir inteiramente os critérios de departamentalização. 4. O departamento – ou unidade organizacional – ainda prevalece apesar de todo o progresso na teoria administrativa. * Organização Alongada e Achatada Organização “Alta” Organização “Achatada” * Organização Centralizada x Descentralizada Organização Centralizada Organização Descentralizada * * Vantagens e Desvantagens da Descentralização * Funções de um órgão de Staff Nível Institucional Nível Intermediário Nível Operacional Consultoria Assessoramento Aconselhamento Recomendação Apoio e suporte Prestação de serviços especializados Execução de serviços especializados * Características da Linha e do Staff Aspectos Papel Principal Atuação Tipo de Atividade Responsabilidade Exemplo Staff É quem assessora É quem dá consultoria e assistência Recomendação Alternativas Trabalho de gabinete Pelo planejamento e pelas sugestões Gerente de Staff Linha É quem decide É quem cuida da execução Comando Ação Trabalho de campo Pela operação e pelos resultados Gerente de Departamento * Estrutura Organizacional ESTRUTURA FORMAL: Objeto de grande parte de estudo das organizações empresariais, é aquela deliberadamente planejada e formalmente representada, em alguns de seus aspectos, pelo organograma. * Estrutura Organizacional ESTRUTURA INFORMAL: é a rede de relações sociais e pessoais que não é estabelecida ou requerida pela estrutura formal. Surge da interação social das pessoas, o que significa que se desenvolve, espontaneamente, quando as pessoas se reúnem. Não aparecem no Organograma. * Estrutura Organizacional Estrutura Organizacional é o conjunto ordenado de responsabilidades, autoridades, comunicações e decisões das unidades organizacionais de um empresa. * ORGANOGRAMA Representação gráfica das funções e departamentos encontrados em uma empresa. * Delegação É o ato de atribuir a um subordinado autoridade formal e responsabilidade pela realização de atividades específicas. * * Como flui a comunicação formal em uma organização LATERAL DIAGONAL ASCENDENTE DESCENDENTE * MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS * * CONCEITO TEÓRICO DE MOTIVAÇÃO EQUILÍBRIO DINÂMICO DE SATISFAÇÃO/INSATISFAÇÃO DE NECESSIDADES. NECESSIDADES INSATISFAÇÃO IMPULSO (MOTIVO) AÇÃO SATISFAÇÃO/INSATISFAÇÃO. * Figura 6.1. Etapas do ciclo motivacional. Satisfação Necessidade Equilíbrio Estímulo ou incentivo Comportamento ou ação Tensão * MOTIVAÇÃO MOTIVO OBJETIVO NECESSIDADES ESTÍMULOS IMPULSOS CARÊNCIAS VONTADES DESEJOS DESCONFORTO COMPORTAMENTO AÇÃO FRUSTAÇÃO DESEQUILÍBRIO CRISE * TEORIAS MOTIVACIONAIS TEORIA DE MASLOW PIRÂMIDE DAS NECESSIDADES MODELO TEÓRICO DE HERZBEG FATORES HIGIÊNCOS FATORES DE STATUS TEORIA DAS EXPECTATIVAS DE ROSENTHAL CLIMA FEEDBACK QUANTIDADE DE INFORMAÇÕES CAPACIDADE DE INFLUENCIAR * PIRÂMIDE DE NECESSIDADES DE MASLOW FISIOLÓGICOS SEGURANÇA ACEITAÇÃO AUTO-ESTIMA REALIZAÇÃO FAZER AQUILO QUE GOSTA PROGREDIR NA VIDA SER PROMOVIDO SER RECONHECIDO SER ELOGIADO SENTIR-SE ACEITO P/ GRUPO SENTIR QUE PERTENCE . NÃO SOFRE AMEAÇA: SALÁRIO, CASA, ALIMENTO, ETC . ALIMENTO, SAÚDE,SEXO, ABRIGO ETC. * Hierarquia das Necessidades segundo Maslow Necessidades Secundárias Necessidades Primárias Necessidades de Auto-realização Estima Sociais Segurança Fisiológicas Trabalho criativo e desafiante Diversidade e autonomia Participação nas decisões Responsabilidade por resultados Orgulho e reconhecimento Promoções Amizade dos colegas Interação com clientes Chefe amigável Condições seguras de trabalho Remuneração e benefícios Estabilidade no emprego Intervalos de descanso Conforto físico Horário de trabalho razoável * Hierarquia de Necessidades Alimento Repouso Abrigo Sexo Relacionamento Amizade Aceitação Afeição Compreensão Consideração Segurança Proteção contra: Perigo Doença Incerteza Desemprego Satisfação do ego Orgulho Status e prestígio Auto-respeito Reconhecimento Confiança Progresso Apreciação Admiração dos colegas Auto-realização Auto-desen- volvimento Excelência pessoal Competência Expertise Fisiológicas Segurança Auto-Realização Estima Sociais * TEORIA X TEORIA Y . O PODER DO LÍDER DERIVA DA POSIÇÃO QUE OCUPA . OS HOMENS SÃO POR NATUREZA, PREGUIÇOSOS E POUCO MERECEDORES DE CONFIANÇA . ESTILO AUTORITÁRIO DE LÍDER . O PODER DO LÍDER É DADO PELO GRUPO . OS HOMENS, SE ADEQUADAMENTE MOTIVADOS, PODEM SER, FUNDAMENTALMENTE, DIRIGIDOS POR SI MESMOS E SER CRIATIVOS NO TRABALHO . ESTILO DEMOCRÁTICO DE LÍDER * As pessoas são indolentes e Falta-lhes ambição e evitam o trabalho. 3. Resistem às mudanças 4. Sua dependência as torna incapazes de autocontrole e autodisciplina. Teoria X Teoria Y Teoria X e Teoria Y As pessoas gostam de atividade. As pessoas não são passivas. Têm motivação e potencial de desenvolvimento. Aceitam responsabilidade. Têm imaginação e criatividade. A Administração é um processo de dirigir esforços das pessoas 2. As pessoas devem ser persuadidas e motivadas. 3. As pessoas devem receber incentivos econômicos como recompensa. A Administração é um processo de dirigir o comportamento das pessoas em direção dos objetivos organizacionais e pessoais. 2. A tarefa da Administração é criar condições organizacionais através das quais as pessoas possam atingir seus objetivos pessoais. * Fatores Motivacionais e Higiênicos (Herzberg) Conteúdo do Cargo (Como a pessoa se sente em relação ao seu cargo): Trabalho em si. Realização. Reconhecimento Progresso profissional. Responsabilidade. Contexto do Cargo (Como a pessoa se sente em relação à sua empresa): Condições de trabalho. 2. Administração da empresa. 3. Salário. 4. Relações com o supervisor. 5. Benefícios e serviços sociais. Fatores Motivacionais Fatores Higiênicos (Satisfacientes) (Insatisfacientes) * LIDERANÇA * * As teorias sobre liderança. Teorias de Traços de Personalidade Teorias sobre Estilos de Liderança Teorias Situacionais de Liderança Características marcantes de personalidade possuídas pelo Líder Maneiras e estilos de comportamento adotados pelo Líder Adequação do comportamento do Líder às circunstâncias da situação e dos liderados * Autocrática O líder fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo O líder determina as providência para execução das tarefas, na medida em que se tornam necessárias e de modo imprevisível para o grupo O líder determina a tarefa que cada um deve executar e os colegas de trabalho O líder é dominador e é “pessoal” nos elogios e críticas ao trabalho de cada membro. Liberal (laissez-faire) Há liberdade total para as decisões grupais ou individuais, e mínima participação do líder. A participação do líder é limitada apresentando apenas sugestões quando solicitado a fazê-las. A divisão do trabalho e escolha dos colegas fica totalmente a cargo do grupo. Absoluta falta de participação do líder. O líder não avalia o grupo nem controla os acontecimentos. Apenas comenta as atividades quando perguntado. Democrática As diretrizes são debatidas decididas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder. O grupo esboça as providências para atingir o alvo e pede conselhos ao líder, que sugere alternativas para o grupo escolher. A divisão do trabalho fica a critério do grupo e cada membro tem liberdade de escolher seus colegas de trabalho. O líder procura ser um membro normal do grupo, em espírito. O líder é objetivo e limita-se aos fatos nas críticas e elogios. Os três estilos de liderança * Diferentes ênfases nos estilos de liderança Estilo Estilo Estilo Autocrático Democrático Liberal Ênfase no líder Ênfase no líder Ênfase nos subordinados e nos subordinados Líder Líder Líder Subordinados Subordinados Subordinados * Liderança descentralizada nos subordinados 1 2 3 4 5 6 7 Líder toma Líder Líder Líder Líder Líder Líder a decisão vende sua apresenta apresenta apresenta o define os permite que e comunica decisão suas idéias sua decisão problema, limites e subordinados ao grupo ao grupo e pede alternativa recebe pede ao decidam dentro sugestões e sujeita à sugestões e grupo que de padrões e perguntas modificação toma sua tome a limites definidos pelo grupo decisão decisão por ele Liderança centralizada no chefe Área de autoridade do líder Área de liberdade dos subordinados Autocrático Consultivo Participativo * Forças que condicionam os padrões de liderança Forças na Situação Tipo de empresa e seus valores e tradições. Eficiência do grupo de subordinados. Problema a ser resolvido. Tempo disponível para resolvê-lo. Estilo de Liderança a ser Adotado Forças no Gerente Valores pessoais do gerente. Suas convicções pessoais. Confiança nos subordinados. Inclinações sobre como liderar. Tolerância para a ambigüidade. Forças nos Subordinados Necessidade de autonomia. Desejo de assumir responsabilidade Tolerância quanto a incerteza. Sua compreensão do problema. Conhecimentos e experiência. Desejo de participar das decisões. * Conceitos de Cultura É o conjunto acumulado de símbolos, idéias e produtos materiais associados a um sistema social, seja ele uma sociedade inteira ou uma família (JOHNSON, 1997) JOHNSON, A.G Dicionário de sociologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1997. * Cultura e cultura organizacional O conceito de cultura: um conjunto de valores, crenças, ideologias, hábitos, costumes e normas que compartilham os indivíduos na organização e surgem da interação social, gerando padrões de comportamento coletivos que estabelece uma identidade entre seus membros, identificando-os com a organização a qual pertencem e diferenciando-os de outras. * O iceberg da cultura organizacional * * * Aspectos Formais e Abertos Aspectos Informais e Ocultos * Estrutura Organizacional * Títulos e descrições de cargos * Objetivos e estratégias * Tecnologia e práticas operacionais * Políticas e diretrizes de pessoal * Métodos e procedimentos * Medidas de produtividade física e financeira * Padrões de influenciação e de poder * Percepções e atitudes das pessoas * Sentimentos e normas de grupos * Valores e expectativas * Padrões de interações informais * Normas grupais * Relações afetivas Componentes visíveis e publicamente observáveis, orientados para aspectos operacionais e de tarefas Componentes invisíveis e cobertos, afetivos e emocionais, orientados para aspectos sociais e psicológicos * GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS RECRUTAMENTO SELEÇÃO ENTREVISTA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO CARGOS E SALÁRIOS * Antes, as organizações eram conhecidas pelos seus prédios e edifícios. Hoje, são conhecidas pela sua cultura corporativa. Na verdade, a cultura é a maneira pela qual cada organização aprendeu a lidar com seu ambiente e com seus parceiros – funcionários, clientes, fornecedores, acionistas, investidores, etc. É uma complexa mistura de pressuposições, crenças, valores, comportamentos, histórias, mitos, metáforas e outras idéias que, tomadas juntas, representam a maneira particular de uma organização funcionar e trabalhar. Por esta razão, existe uma cultura voltada para a segurança na DuPont, uma cultura focalizada nos serviços na Dell Computer, uma cultura de inovação na 3M, uma cultura de qualidade na Toyota. As pessoas em cada uma dessas organizações aprenderam dentro delas uma maneira peculiar de lidar com uma variedade de assuntos relacionados com a vida e com o cotidiano do trabalho. RH DE HOJE: A essência da cultura organizacional. * A cultura é representa a maneira como a organização visualiza a si própria e seu ambiente. Os elementos principais da cultura organizacional são: 1. O cotidiano do comportamento observável: como as pessoas interagem, a linguagem e gestos utilizados, os rituais, rotinas e procedimentos comuns. 2. As normas: ou regras que envolvem os grupos e seus comportamentos, como nos momentos de laser, nas refeições, nos dias informais. 3. Os valores dominantes: defendidos por uma organização, como a ética, o respeito pelas pessoas, a qualidade de seus produtos ou preços baixos. 4. A filosofia administrativa: que guia e orienta as políticas da organização quanto aos funcionários, clientes e acionistas. 5. As regras do jogo: como as coisas funcionam, o que um novo funcionário deve aprender para sair-se bem e ser aceito como membro de um grupo. 6. O clima organizacional: os sentimentos das pessoas e a maneira como elas interagem entre si, com os clientes ou elementos externos. ARH DE HOJE: E o que é Cultura Organizacional? * Aprendizagem da cultura organizacional 1. Estórias. Contos e passagens sobre o fundador da companhia, lembranças sobre dificuldades ou eventos especiais, regras de conduta, corte e relocação de funcionários, acertos e erros do passado geralmente ancoram o presente no passado e explicam a legitimação das práticas atuais. Rituais e cerimônias. São seqüências repetitivas de atividades que expressam e reforçam os valores principais da organização. As cerimônias de fim de ano e as comemorações do aniversário da organização são rituais que reúnem e aproximam a totalidade dos funcionários para motivar e reforçar aspectos da cultura da organização, bem como reduzir os conflitos. Símbolos materiais. A arquitetura do edifício, as salas e mesas, o tamanho e arranjo físico dos escritórios constituem símbolos materiais que definem o grau de igualdade ou diferenciação entre as pessoas e o tipo de comportamento (como assumir riscos ou seguir a rotina, autoritarismo ou espírito democrático, estilo participativo ou individualismo, atitude conservadora ou inovadora) desejado pela organização. Os símbolos materiais constituem a comunicação não verbal. Linguagem. Muitas organizações e mesmo unidades dentro das organizações utilizam a linguagem como um meio de identificar membros de uma cultura ou subcultura. Ao aprender a linguagem, o membro confirma a aceitação da cultura e ajuda a preservá-la. As organizações desenvolvem termos singulares para descrever equipamentos, escritórios, pessoas chaves, fornecedores, clientes ou produtos. Também a maneira como as pessoas se vestem, os documentos utilizados constituem formas de expressar a cultura organizacional. * O programa de integração pode ter as seguintes alternativas: 1. Formal ou informal: quando o novo funcionário é segregado e diferenciado para tornar explícito o seu papel de ingressante, tanto mais a socialização é formalizada. É o caso de programas específicos de integração e orientação. A socialização informal coloca o novo funcionário imediatamente em seu cargo com pouca ou nenhuma atenção especial. 2. Individual ou coletivo: os novos membros podem ser socializados individualmente ou agrupados e processados através de um conjunto idêntico de experiências, como no serviço militar. 3. Uniforme ou variável: o programa fixo estabelece estágios padronizados de transição da etapa de entrante para a etapa de funcionário, O programa variável não prevê nenhum programa da empresa quanto aos passos da integração. 4. Seriado ou randômico: a socialização seriada utiliza papéis que treinam e encorajam o novo funcionário, como nos programas de aprendizagem e de tutoração. A socialização randômica não utiliza papéis e os novos funcionários ficam à vontade para atuar por sua própria conta. 5. Reforço ou eliminação: a socialização por reforço confirma e apóia certas qualidades e qualificações do novo funcionário como ingredientes necessários para o sucesso no cargo. A socialização por eliminação tenta eliminar ou neutralizar certas características indesejáveis do recruta e adaptá-lo ao novo papel a ser desempenhado. DICAS: Opções de Socialização de Novos Funcionários * Principais itens de um programa de socialização * * * Assuntos Organizacionais 1. A missão e os objetivos globais da organização 2. As políticas e diretrizes da organização 3. A estrutura da organização e as suas unidades organizacionais 4. Produtos e serviços oferecidos pela organização 5. Regras e procedimentos internos 6. Procedimentos de segurança no trabalho 7. Arranjo físico e instalações que o novo membro irá utilizar Benefícios Oferecidos Deveres do novo participante 1. Horário de trabalho, de descanso e de refeições 2. Dias de pagamento e de adiantamentos salariais 3. Programa de benefícios sociais oferecidos pela organização Relacionamento 1. Apresentação aos superiores e aos colegas de trabalho 1. Responsabilidades básicas confiadas ao novo funcionário 2. Visão geral do cargo 3. Tarefas 4. Objetivos do cargo 5. Metas e resultados a alcançar * Manual do empregado de uma organização. : * Mensagem de Boas-Vindas : * Quais são seus Benefícios: * História da Organização : - Férias e Descanso Semanal * O Negócio da Organização : - Feriados * Você e o seu Futuro : - Seguro de vida em grupo * O Que Você Precisa Conhecer: : - Assistência médico-hospitalar - Horário de trabalho : - Estacionamento e transporte - Períodos de descanso : - Programas de treinamento - Ausências do trabalho : - Plano de sugestões - Registros e controles : - Planos de seguridade social - Dias de Pagamento : - Serviço social - Prevenção de acidentes : * Benefícios Especiais para Você: - Utilização de telefones : - Sindicato - Supervisão : - Planos educacionais - Local de trabalho : - Restaurante e café - Locais de utilização e movimentação : - Grêmio recreativo : * Impacto da cultura organizacional no novo funcionário. * * * Aspectos Percebidos: * Orientação de novos funcionários * Artefatos * Valores compartilhados * Pressuposições básicas * Políticas de RH * Políticas da organização Cultura Organizacional Socialização Integração Desempenho Satisfação * DICAS: Você sabe o que é empowerment? Empowerment é um conceito do qual muito se fala e pouco se pratica. Seu objetivo é simples: transmitir responsabilidade e recursos para todas as pessoas, a fim obter a sua energia criativa e intelectual, de modo que possam mostrar a verdadeira liderança dentro de suas próprias esferas individuais de competência e também, ao mesmo tempo, ajudar a enfrentar os desafios globais de toda a empresa. O empowerment busca a energia, esforço e dedicação de todos – lamentavelmente características difíceis de encontrar nas nossas empresas – e tirar do gerente o antigo monopólio do poder, informações e desenvolvimento. Empoderar é dar poder e autonomia aos funcionários para aproveitar ao máximo o seu talento coletivo (29). Existem alguns princípios para fazer o empowerment das pessoas (30): 1. Dar às pessoas um trabalho que elas sintam importante. 2. Dar às pessoas plena autoridade e responsabilidade, independência e autonomia em suas tarefas. 3. Permitir que as pessoas tomem decisões a respeito de seu trabalho. 4. Dar visibilidade às pessoas e proporcionar reconhecimento pelos seus esforços e resultados. 5. Construir relacionamentos entre as pessoas e apoiando-as através de líderes e impulsionadores. 6. Mover a informação em todos os níveis. Informação é poder e habilita as pessoas a pensar e agir melhor. 7. Pedir a opinião das pessoas a respeito dos assuntos de trabalho. Fazer com que elas se sintam as donas dos processos de trabalho. Fazer com que elas tenham orgulho de pertencer à organização. 8. Acentuar a colaboração e o espírito de equipe. Empoderar pessoas e empoderar equipes. 9. Ajudar as pessoas empoderadas a empoderar as demais. Estenda o empowerment a todos os níveis e áreas da organização. Transforme as velhas regras e regulamentos em meios para divulgar a informação, opiniões e idéias por toda a organização. O segredo é utilizar todo o seu pessoal, todas as habilidades, todo o tempo. Dar autoridade e recursos às pessoas e deixá-las agir. * Figura 14.2. O processo de mudança Velhas idéias e práticas são derretidas, abandonadas e desaprendidas Novas idéias e práticas são exercitadas e aprendidas Novas idéias e práticas são incorporadas definitivamente ao comportamento Identificação Internalização Suporte Reforço Descongelamento Mudança Recongelamento * Figura 14.4. Os tipos de mudança organizacional Mudanças na Estrutura Organizacional Mudanças na Tecnologia Mudanças nos Produtos / Serviços Mudanças na Cultura Organizacional Redesenho da organização. Mudança do formato do trabalho. Nova configuração do negócio. Novos equipamentos. Novos processos de trabalho. Redesenho do fluxo de trabalho. Novos produtos. Novos serviços. Desenvolvimento de produtos. Novos clientes. Novas atitudes, percepções, Expectativas. Nova mentalidade. Novas habilidades e competências. Novos resultados. Desempenho Organizacional Melhorado * Quadro 14.2 Valores organizacionais Tópicos da Administração Tradicional Tópicos do Desenvolvimento Organizacional Avaliação negativa das pessoas Visão do homem como um ser definitivo Não aceitação das diferenças individuais Ênfase nos cargos e não nas pessoas Supressão da expressão de sentimentos Uso de máscara e representação Uso do status para manter poder e prestígio Desconfiança em relação às pessoas Fuga à aceitação de riscos Ênfase na competição entre as pessoas Visão das pessoas como seres humanos Visão do homem como um ser em crescimento Aceitação e utilização das diferenças individuais Visão do indivíduo como uma personalidade Possibilidade de expressão dos sentimentos Adoção do comportamento autêntico Uso do status para atingir objetivos organizacionais Confiança nas pessoas Desejo e aceitação de riscos Ênfase na colaboração entre as pessoas * CONCEITO DE PROBLEMA PROBLEMA EFEITO CAUSA RAIZ PROBLEMA É UM DESVIO IMPREVISTO DE UM PLANEJAMENTO PREVIAMENTE DEFINIDO. É ALGO INESPERADO E INDESEJÁVEL. * CERCANDO O PROBLEMA O QUE É O PROBLEMA ? O QUE NÃO É ? QUANDO COMEÇOU A OCORRER ? O QUE MUDOU ? ONDE OCORRE ? COM QUE FREQUÊNCIA OCORRE ? QUAL A DIMENSÃO DO PROBLEMA PARA A INSTITUIÇÃO ? * OS 4 Ms MÃO DE OBRA CONHECIMENTO - SABER - TEORIA HABILIDADE - SABER FAZER ATITUDE - QUERER FAZER MÉTODO DE TRABALHO NORMAS - SISTEMAS - TÉCNICAS - PROCEDIMENTOS - PROCESSOS MATERIAIS DE TRABALHO EQUIPAMENTOS - MÁQUINAS - MATÉRIA PRIMA MEIO AMBIENTE CLIMA - RUÍDO - DESCONFORTO - ILUMINAÇÃO - AGENTES AMBIENTAIS * Metodologia de Resolução de Problemas NÃO MEXA VOCÊ MEXEU NELA? A COISA FUNCIONA? SIM NÃO SIM SEU IDIOTA NÃO VAI ESTOURAR NA SUA MÃO? NÃO FINJA QUE NÃO VIU ALGUÉM SABE? ENTÃO VOCÊ É UM POBRE INFELIZ SIM SIM NÃO ESCONDA VOCÊ PODE CULPAR OUTRA PESSOA? NÃO ENTÃO, NÃO HÁ PROBLEMA SIM * ADMINISTRANDO CONFLITOS CONCEITUAÇÃO As divergências entre duas partes ou mais partes, sejam indivíduos, grupos, departamentos, divisões, organizações, partidos políticos ou até mesmo nações. * ADMINISTRANDO CONFLITOS TIPOS DE CONFLITOS: CONFLITOS INTERNOS; CONFLITOS ENTRE INDIVÍDUOS; CONFLITOS ENTRE INDIVÍDUOS E GRUPOS; CONFLITOS ENTRE GRUPOS; CONFLITOS ENTRE ORGANIZAÇÕES * ADMINISTRANDO CONFLITOS GERADORES E FONTES DE CONFLITOS: DIFERENÇAS NAS METAS; COMPETIÇÃO PELOS RECURSOS; FALHA DE COMUNICAÇÃO; DIVERGÊNCIAS DE PADRÕES DE DESEMPENHO; INCONGRUÊNCIAS DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL; DIFERENÇAS INDIVIDUAIS. * ADMINISTRANDO CONFLITOS ESTRATÉGIAS PARA GERENCIAR CONFLITOS ABSTENÇAO – Reconhece o problema, mas controla parte do conflito. ABRANDAMENTO – Reconhece o problema, mas não trata as causas do conflito. DOMINAÇÃO OU INTERVENÇÃO DO PODER – Maneira rápida de resolver o conflito, mas deixará resíduo de ressentimento. ACORDO OU CONCESSÃO MÚTUA – Satisfaz parte do conflito, mas não trata as causas do conflito. CONFRONTO – Considera a causa do conflito e enfatiza as metas. * MUDANÇA ORGANIZACIONAL CONCEITUAÇÃO: Mudanças ocorrem diariamente nas organizações, por projeto, espontaneamente, por mercado, por contingência, por legislação ou por negligência. As mudanças são voltadas para o futuro, e cada mudança pode provocar uma reação que por sua vez provoca outra reação futura. Portanto, uma mudança ocasiona um efeito em cadeia de eventos futuros. * Em busca de novos caminhos Temos várias certezas: O mundo mudou! O Brasil mudou! Os caminhos que nos trouxeram até aqui, são diferentes daqueles que nos conduzirão daqui para a frente. * Novos caminhos! Com o mundo em constantes transformações, todos buscam novos caminhos; assim, vários “sonhos” acabaram. Sonhos que existiam nos tempos em que o mercado brasileiro era fechado e a competição menos acirrada. * O Sonho Acabou... O sonho das margens gordas; O sonho de que as empresas poderiam ser verdadeiras “patas gordas”, inchadas de pessoal e de altas margens de “lucro”; O sonho de que estávamos competindo internamente com as empresas do Brasil; O sonho de que os custos definiam os preços. * O Consumidor define o “Preço” O principal sonho que acabou é o sonho de que os “custos definiam os preços”; Até aqui, para precificar um produto, a empresa analisava os custos diretos e indiretos na sua fabricação, determinava uma margem (mark-up) e definia o preço da venda. Hoje é o consumidor (mercado) quem define o Preço. * Tecnologia, Qualidade e Preços A cada dia que passa os produtos concorrentes ficam mais similares em termos de tecnologia, qualidade e preços; O diferencial está, portanto, na capacidade da EMPRESA em ser diferente; E o diferencial está hoje centrado na qualidade dos serviços prestados, na qualidade e na agilidade do atendimento e na satisfação do cliente. * O Passado me condena A verdade é que o passado mostra meus erros e meus acertos; Nunca tivemos nos tempos atuais tanta competição, com tantas empresas e com tantos produtos competindo; Daí a importância da Inovação e da Criatividade; Através de uma leitura do passado deve-se projetar as ações futuras. * I N O V A R É preciso inovar; Não dá para só copiar; É necessário criar uma nova empresa ou reinventá-la. * Quem tem medo do Século XXI? Os que não acreditavam que Prestação de Serviços é o Novo Nome do Jogo; Os que não investem em treinamento e desenvolvimento de seus funcionários; Os acomodados, os medrosos, os medíocres e os covardes; Os que resistem às mudanças; Enfim, os mesmos de sempre. * Quem tem medo do Século XXI? Os que não acreditavam que o mercado mudou, que o cliente mudou, que a competição é cada vez mais acirrada; Os que não acreditam que as margens de lucros serão cada vez mais baixas; Os que não acreditam que é preciso trabalhar em custos, qualidade e produtividade. *
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