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TCC Sobre Hipertensão

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Colégio Técnico Dom Oton Mota
Curso Técnico em Enfermagem
Melissa de Oliveira Borges
FATORES E RISCOS CARDIOVASCULARES NA
HIPERTENSÃO ARTERIAL 
Rio de Janeiro – RJ
2016
Melissa de Oliveira Borges
FATORES E RISCOS CARDIOVASCULARES NA
HIPERTENSÃO ARTERIAL 
Qualificação do Trabalho de Conclusão apresentado ao curso de Técnico em Enfermagem da Instituição de Ensino Técnico Dom Oton Mota, como requisito colação de grau de Técnico em Enfermagem.
Orientador: 
Rio de Janeiro – RJ
2016
Melissa de Oliveira Borges
FATORES E RISCOS CARDIOVASCULARES NA
HIPERTENSÃO ARTERIAL 
Qualificação do Trabalho de Conclusão apresentado ao curso de Técnico em Enfermagem da Instituição de Ensino Técnico Dom Oton Mota, como requisito colação de grau de Técnico em Enfermagem.
Orientador: 
Banca examinadora:
___________________________________________________
Prof. Marco Aurélio Carvalho Aguiar (Colégio Técnico Dom Oton Mota)
Orientador
_________________________________________________________
Prof. Marco Aurélio Carvalho Aguiar (Colégio Técnico Dom Oton Mota)
Examinador interno
Apresentado em: _____ / _____ / _____
Conceito __________
Rio de Janeiro – RJ
2016
A Deus
A minha família
A Tia Deise
Ao meu namorado Davi
Melissa
Rio de Janeiro - RJ
2016
AGRADECIMENTOS – Melissa
Nesta jornada da minha vida, eu quero agradecer em principal à Deus por te me capacitado e sempre me honrou em todas as minhas necessidades, entretanto venho ser grata a Ele pelo tão imenso amor, bondade. Mesmo com meus pecados e erros ele nunca me desampara, e sempre tem mostrado sua fidelidade á mim.
Eu não sou merecedora de nada que tens feito o Senhor Deus por mim, nada que eu faça se compara as bênçãos e milagres que tens feito em minha vida.
Agradecer também meus pais, pois mesmo em meio as lutas, problemas e dificuldades, eles nunca deixaram de me ajudar. Mesmo eu não sendo perfeita eles mostram cada dia o amor deles por mim. Tem provado ainda mais nessa “guerra” na qual conquistei e tenho aqui a minha vitória.
Agradeço meu pai, minha mãe por cada dinheiro que gastaram comigo sem ter... dinheiro este que me ajudou nas atividades que tive que realizar no curso, mas sou muito grata por meus pais serem meu porto seguro.
Agradeço também minha tia Deise por ter me ajudado no curso, e digo que se hoje estou me formando é porque me espelhei em você uma grande mulher. Agradeço a você tia pelas colaborações e por ter contribuído com meu sucesso e minha vitória durante esses 1 ano e meio.
Agradeço até aqui a Deus por ter me ajudado, e colocado essas pessoas maravilhosas em minha vida para ajudar nesse projeto.
Agradeço com amor meu namorado Davi por ter contribuído sempre nos meus projetos, agradeço, pela força e pelo apoio e por me ajudar sempre que precisei.
“Elevo meus olhos para o monte; de onde me virá o socorro?”
“O meu socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra.” – Salmos 121 1, 2 – Bíblia Sagrada.
Rio de Janeiro – RJ
2016.
Resumo
 DE OLIVEIRA, M; BORGES, Fatores e riscos cardiovasculares na
hipertensão arterial. 2016. Trabalho de conclusão do Curso Técnico de Enfermagem, Colégio Técnico Dom Oton Mota – Rio de Janeiro – RJ.
Segundo pesquisas feitas pela OMS (Organização Mundial de saúde), doenças cardiovasculares são as principais causas mundias de morte. Só no Brasil estimasse que 300 mil pessoas morrem anualmente, ou seja, um óbito a cada dois minutos, todos eles causados por ete tipo de enfermidade. Segundo estudos , as DCV estão na maioria das vezes a genética, estilo de vida (dietas erradas, sedentarismo) e qualidade de vida, estes são seus principais fatores de risco. A hipertensão arterial sistêmica tornou-se um dos maiores problemas para a saúde pública mundial, devido a alta incidência e associação com DCV. Perante ao grande aumento da doença nos últimos anos, implicou-se no aumento de pesquisas relacionadas aos fatores de risco cardiovascular. Com isso, objetivou-se fazerem a análise dos fatores de risco cardiovasculares na hipertensão arterial sistêmica. Para tanto, a pesquisa realizada na Unidade Básica de Saúde da pedreira, no qual, foram avaliados 100 mulheres matriculadas no programa HIPERDIA e 100 mulheres saudáves com idade entre 35 a 60 anos. A coleta dos dados foram feita mediante a aplicação do termo de responsabilidade e consentimento livre, esclarecido e por meio de uma ficha para avaliação. Para análise dos dados, foram examinadas as estatísticas descritivas das amostras; utilizaram a estatística quiquadrado que permite a avaliação e associação entre categorias das amostras e os fatores de risco cardiovascular; e as estatísticas t de Student e Mann- Whitney para compararas medidas de fatores de risco entre as mulheres hipertensas e saudáveis. Os resultados apontaram a existência de associação significativa entre mulheres hipertensas e Índice de Massa Corporal (IMC), Circunferência da Cintura (CC) e Circunfrência do Pescoço (CP) e que as mulheres hipertensas mostram medidas de IMC, CC, CP significativamente maiores do que as mulheres saudáveis.
Palavras-Chaves: Doença cardiovascular, fatores de risco, hipertensão arterial sistêmica
ABSTRACT
DE OLIVEIRA, M; BORGES, factors and cardiovascular risk in arterial hypertension. 2016. Work completion of the Nursing Technical Course, Technical College Dom Oton Mota - Rio de Janeiro - RJ.
According to research done by the WHO (World Health Organization), cardiovascular diseases are the leading causes of death mundias. In Brazil alone esteemed that 300,000 people die each year, or one death every two minutes, all of them caused by ete type of illness. According to studies, CVDs are mostly genetic, lifestyle (wrong diets, physical inactivity) and quality of life, these are their main risk factors. Hypertension has become a major problem for global public health, due to the high incidence and association with CVD. Given the large increase of the disease in recent years, he was involved in the increase in research related to cardiovascular risk factors. It aimed to make the analysis of cardiovascular risk factors in hypertension. Therefore, the research conducted at the quarry Health Unit, which were evaluated 100 women enrolled in the program and 100 women HIPERDIA healthy aged 35-60 years. Data collection was done through the application of responsibility and informed consent, savvy and a plug for evaluation. For data analysis, descriptive statistics of the samples were examined; They used the chi-square statistic that permits evaluation and association between categories of samples and cardiovascular risk factors; and statistics Student t and Mann-Whitney for compararas measures of risk factors among hypertensive and healthy women. The results showed the existence of a significant association between hypertensive women and Body Mass Index (BMI), waist circumference (WC) and Circunfrência Neck (CP) and the hypertensive women show BMI measures, CC, significantly higher CP than healthy women.
Key Words: cardiovascular disease, risk factors, hypertension
Lista de figuras
Figura 01	Anatomia das Artérias Coronárias 						
Figura 02	Depósito do Trombo
Figura 03	Verificação do Peso
Figura 04	Posição Ortostática
Figura 05	Orientação de Cabeça
Figura 06	Posicionamento da fita Métrica
Figura 07	Posição do esfigmomanômetro
Figura 08 	Posição do individuo
Figura 09	Posição Ortostática
Figura 10	Distribuição do Índice de Massa Corporal (IMC) de mulheres
		Hipertensas e saudáveis
Figura 11	Distribição do índice de Massa Corporal (IMC)
Figura 12 	Distribuição da Circunfrência da Cintura de mulheres Hipertensa 
		E mulheres saudáveis
Figura 13	Distruição da Circunferência da Cintura
Figura 14	Distribuição da Circunferência de pescoço de mulheres Hipertensas
		E mulheres saudáveis
Figura 15	Distribuição da circunferência do pescoço
Figura 16	Distribuiçãodo Nívl de Escolaridade de Mulheres hipertensas
		Mulheres saudáveis.
Figura 17 	Distribuição de Tabagismo de mulheres hipertensas e 
		Mulheres saudáveis
Figura 18 	Distribuição do consume de álcool entre mulheres hipertensas
		E mulheres saudáveis
Figura 19	Distribuição do padrão de atividade física entre mulheres
		Hipertensas e mulheres saudáveis
LISTA DE TABELAS
Tabela 01	Classificação do índice de Massa Corporal (IMC)
Tabela 02	Classificação da Pressão Arterial Sistêmica
Tabela 03	Distribuição dos índices de massa corporal (IMC) do grupo de
		Mulheres hipertensas e mulheres saudáveis
Tabela 04	Estatísticas dos índices de massa corporal (IMC) de mulheres
		Hipertensas e mulheres saudáveis
Tabela 05	Distribuição das medidas de circunferência da Cintura do grupo de
		Mulheres saudáveis e mulheres hipertensas
Tabela 06 	Estatísticas dos índices da circunferência da cintura do grupo de
		De mulheres saudáveis e mulheres hipertensas
Tabela 07 	Distribuição das medidas da Circuferência do pescoço do Grupo de
		De mulheres saudáveis e mulheres hipertensas
Tabela 08	Estátisticas das medidas da Circunferência do pescoço do grupo de 
		Mulheres hipertensas e mulheres saudáveis
Tabela 09	Distribuição do nível de escolaridade entre grupo de mulheres
		Mulheres hipertensas e mulheres saudáveis
Tabela 10	Distribuição do Tabagismo entre o grupo de mulheres hipertensas e
		Mulheres saudáveis e mulheres hipertensas
Tabela 11	Distribuição do consumo de álcool entre o grupo de mulheres 
		Mulheres saudáveis e mulheres hipertensas
Tabela 12	Distribuição do padrão de atividade física entre o grupo de mulheres
		Hipertensas e mulheres saudáveis. 
LISTA DE SIGLAS
DCV – Doença Cardiovascular
CC – Circunferência da Cintura
CP – Circunferência do Pescoço
CM – Centímetro
DAC – Doença arterial coronariana
h² - altura do quadrado
HAS – Hipertensão Arterial Sistêmica
IAM – Infaro agudo do miocárdio
IMC – Indice de masa corporal
Kg – Quilograma
mmHg – Milímetros de Mercúrio
P.A – Pressão arterial
PAD – Pressão arterial diastólica
PAS – Pressão arterial sistólica
PO – Posição ortostática
UNAMA – Universidade da Amazônia
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 – ANATOMIA DO CORAÇÃO
2.2 – SISTEMA CARDIOVASCULAR
2.2.1 – Funções do Sistema Cardiovascular
2.3 – DOENÇAS CARDIOVASCULARES
2.3.1 – Doença Arterial Coronariana
2.3.2 – Aterosclerose
2.3.3 – Infarto Agudo do Miocárdio
2.4 – HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
2.5 – FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR
2.5.1 – Obesidade
2.5.2 – Índice de Massa Corporal (IMC)
2.5.3 – Tabagismo
2.5.4 – Atividade Física
2.5.5 – Sedentarismo
2.5.6 – Alcoolismo
2.5.7 – Antecedentes Familiares
2.5.8 – Circunferência da Cintura
2.5.9 – Circuferência do Pescoço
3 – METODOLOGIA
3.1 – TIPO DE ESTUDO
3.2 – ABORDAGEM DA PESQUISA
3.2.1 – Local
3.2.2 – Amostra
3.2.3 – Período
3.3 – CRITÉRIO DE INCLUSÃO
3.4 – CRITÉRIO DE EXCLUSÃO
3.5 – COLETA DE DADOS
3.5.1 – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
3.5.2 – Ficha de Avaliação
3.5.3 – Veificação de Peso
3.5.4 – Verificação da Estatura
3.5.5 – Verificação do Indíce de Massa Corporal
3.5.6 – Verificação da Circunferência da Cintura
3.5.7 – Aferição da Pressão Arterial
3.5.8 – Verificação da Circunferência do Pescoço
3.5.9 – antecedentes Pessoais
4- Riscos e Benefícios
4.1 – RISCOS
4.2 – BENEFÍCIOS
5- ANÁLISE ESTATÍSTICA
6- RESULTADO E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
APÊNDICE A
APÊNDICE B
APÊNDICE C
APÊNDICE D
APÊNDICE E
ANEXO A
INTRODUÇÃO
Doenças cardiovasculares (DCV) tornaram-se um grande problema para a saúde publica brasileira, no qual em 2000, ocorreram quase 300 mil mortes, ou seja 30% do total de óbitos no ano, devido causas cardiovasculares. A doença cardiovascular é um fenômeno multifatorial e sistêmico, de genêse e fatores hereditários, ambientais e estilo de vida.
Vemos um aumento com progressão da incidência de doenças Cardiovasculares (DCV) em países mais desenvolvidos no século XX, isto fez com que a aceleração de pesquisas, principalmente voltada aos agentes etiopatogênico. Em países industrializados essas doenças se tornaram a maior causa de morte, com maior destaque a cardiopatia isquêmica ou a doenla coronariana. Quanto mais desenvolvido são os países , aumenta paralamente o índice de mortalidade por essas doenças.
No Brasil, o maior número de óbitos é decorrente das doenção do aparelho circularório, com diferentes etiologias e manifestaçãos clínicas, destacando-se as doenças coronarianas, as cerebrovasculares e a insufiência cardíaca.
Dentro da multicasualidade será apresentada fatores de riscos tais como, odesidade (IMC), circunferência abdominal, alcoolismo, tabagismo, sedentarismo, hipertensão arterial sistêmica, antecedentes familiares e circunferência do pescoço que implicam diretamente em todos os estágios de desenvolvimento da doença cardiovascular.
O fator de risco cardiovascular pode estar relacionado com o indivíduo (idade, sexo, escolaridade, herança genética); estilo de vida (tabagismo, sedentarismo e dieta inadequada) e agentes biológicos (hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes e hipercolesterolemia), também as condições sócias econômicas culturais e ambientais.
A obesidade tem como definição como excesso de peso atribuído ao acúmulo excessivo de gordura no corpo, tendo como característica um importante problema de saúde mundial. No Brasil, a obesidade tem atingido a população adulta de forma diferenciada entre os sexos e vem sendo mais observada em indivíduos de baixa renda. Entre os indicadores antropométricos que refletem o excesso de tecido adiposo corporal, destacamos a circunferência abdominal que reflete a gordura visceral e o índice de Massa Corporal (IMC) obtido atráves da divisão do peso em quilogramas pelas alturas em metros elevada ao quadrado.
Hipertensão arterial sistêmica (HAS) tem como característica um dos fatores independentes para as DCV, em geral é uma doença silenciosa, transformando-se em um importante determinante de morbidade e mortalidade cardiovascular. A HAS atinge cerda de 49% de toda população urbana, tendo em alta sua maioria em indivíduos obesos, sedentários e adeptos de uma alientação rica em sódio.
O sedentarismo é nada mais nada menos que o baixo gasto energético (500 Kcal por semana), além deste gasto calórico basal, enquadra-se um importante fator de risco cardiovascular. A atividade física, sendo ela regularatua diretamente no sistema cardiovascular como um preditor para o controle das fisiopatologias associadas ao excesso de peso HAS. Comcluimos que a pratica de de exercícios físicos regularmente diminui os níveis pressóricos em indicíduos hipertensois e normotensos com sobrepeso.
Uma em cada cinco mortes de DCV é ocorrida pelo tabagismo, este que é considerado um dos maiores fatores de risco cardiovascular , causando um terço de mortes por infarto do miocárdio, mostrando ser um fator que predispõe a ocorrência da aterosclerose.
O alcoolismo tem como definição doença crônica e de complexa natureza no qual, o individuo tem um comsumo grande e sem limites, tornando-se progressivamente dependente e tolerante aos efeitos tóxicos. De acordo, com a literatura consumir álcool moderadamente pode reduzir os riscos de desenvolver doenças cardiovasculares, no entanto o consumo em larga escala e abusivo pode trazer consequências imensuráveis e negativas para a saúde e altos custos para o sistema de saúde.
Pesquisadores de Framingham, fizeram avaliações da circunferência do pescoço de mais de 4 mil pessoas, e chegaram em um resultado assustador. Resultado este que quanto maior a medida obtida, maior a associação com problemas que levam ao entupimento dos vasos, como hipertensão e baixo níveis de colesterol bom. Tendo como possibilidade de que, além da circunferência do abdomên outra áre a do corpo que pode ser usada comouma marca de risco carciovascular. Então foi concluído que a circunferência do pescoço pode se associado ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Um dos principais objetivos desta pesquisa é fazer uma analise dos fatores de riscos cardiovascular na hipertensão arterial sistêmica. Temos como objetivos específicos; coletar informações quanto á nome, idade, sexo, profissão, estado civil, antecedentes familiares, pressçao arterial sistólica e diastólica, obesidade (IMC), peso, altura, circunferência do pescoço, tabagismo, alcoolismo e atividade física: identificar os indivíduos que apresentam risco cardiovascular e orientar quanto a prevenção desses riscos.
	
2 – REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 ANATOMIA DO CORAÇÂO
Nosso coração tem formato de um cone, é relativamente pequeno, ele mede em torno de 12 cm, equivalente ao tamanho do punho fechado (TORTORA, 2002). O coração apoia-se no diafragma, próximo da linha média da cavidade torácica, no mediastino, a massa de tecido estende-se do esterno à coluna vertebral; e entre os revestimentos (Pleura) dos pulmões. Cerca de 2/3 de massa cardía ca ficam a esquerda da linha média do corpo. A posição do coração, mediastino, á mais facilmente apreciada pelo exame de suas extremidades, superfícies e limites. A extremidade pontuda do coração é o ápice, dirigida para frente, para baixo e para esquerda. A porção mais larga do coração oposta ao ápice, é a base, dirigida para trás, para cima e para direita (NETTER; FRANK, 2000)
Considerado como a principal estrutura do mediastino, o coração, é dividido em direito sendo separado po um septo longitudinal, ele contém dois átrios que rcebem sangue das veias e dois ventrículos que impulsionam o sangue para o interior das artérias. Sendo constítuido por três camadas: o epicárdio, miocárdio e o endocárdio (PORTO, RASSI, 2005).
O coração possui um sistema próprio de artérias e vais de suprimento arterial e drenagem sanguínea. O coração efetua a drenagem por vasos que se lançam diretamente ao átrio ou por um sistema de vasos que irá desemborcar no seio coronário (ou seio venoso do coração), um tronco pequeno, porém relativamente largo, na parede de cima do átrio esquerdo, terminando no átrio direito percorrendo o sulco coronário nessa região. Alguns vasos que desbocam diretamente no átrio, são elas as veias cardíacas anteriores que podem drenar a margem direita, recebendo o nome de veia marginal direita. Dos principais vasos tributários do seio coronário, destacasse a Veia magna do coração que ascende pelo sulco interventricular anterior, pode-se ainda receber a veia marginal esquerda antes de se formar o seio coronário, responsável pela drenagem da parede esquerda do coração. A veia posterior do ventrículo esquerdo tem a função de drena para o seio coronário, mas pode apresentar variação e drenar para a veia média do coração. A veia média do coração ascende pelo sulco interventricular posterior desembocando no seio coronário. A veia pequena do coração percorre o sulco coronário na face esternocostal desembocando no seio coronário posteriormente. Outra veia de destaque é a veia obliquía do átrio esquerdo, resquício da veia cardinal anterior esquerda, desembocando na parteinicial do seio coronário, anteriormente (Gardner, 1998)
O músculo cardíaco é irrigado pelas artérias coronárias direita e esquerda, as duas artérias e suas ramificações tem origem na superfície epicárdia, chegando até o interior do miocárdio (CHAGAS, 2000)
A artéria esquerda coronária tem inicio no seio da valsava esquerdo, onde dividi-se em duas artérias: a artéria descendente anterior e artéria circunflexa (FIGURA 1). A descendente anterior desce pelo sulco interventricular emitindo ramos diagonais e septais, já a artéria circunflexa contorno o sulco atrioventricular emitindo ramo marginal (BUENO; UMEDA E MLHOMEN, 2005)
A artéria coronária direita emerge do seioda valsava direita, passa pelo suco atrioventricular dando origem a ramos principais como os descendente posterior e o ventricular posterior (FIGURA 1), irrigando o átrio direito, ventrículo direito, nó sinusal e atrioventricular, porção posterior do septo interventricular e parte da parede posterior do ventrículo esquerdo (BUENO; UMEDA e MILHOMEN, 2005)
 
 Figura 1: Anatomia das Artérias Coronárias (Science photo library)
	
2.2- SISTEMA CARDIOVASCULAR
Os vasos sanguíneos são uma série de tubos, que compõe o sistema cardiovascular, entre eles percorre um fluído (sangue) e células, e esse sistema é ligado ao coração. As principais funções do sistema cardiovascular é transportar matéria para todo o corpo, e esses componentes transportados são os nutrientes, gases e água, entretanto, outra função do sistema é remover resíduos liberados peala célula até o fígado para serem metabolizados (SILVERTHORN, 2003).
2.3- DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Em pouco tempo as doenças cardiovasculares tornaram-se a principal causa do óbito no mundo (LAURENTI, 2005). Sendo que no Brasil, no ano de 2000, o número de mortes por DCV, chegou a 258.867. Segundo a OMS, em 2002, ocorreram 16,7 milhões de óbitos; no qual 7,2 milhões foram por DVC. Especula-se que em 2020 esse número cresça para 35 ou 40 milhões de mortes (AVEZUM et al, 2004).
As DCV são as maiores representantes em destaque na atualidade devido, sua alta taxa de morbimortalidade, sendo bastante preocupante sua alta incidência para os próximos anos.
Tem uma estimava que em 2040, no Brasil, a frequência dessa doença, chegue a 250% se for comparar á China (200%) ea Índia (180%) (THE CHALLENGE OF CARDIOVASCULAR DISEASES IN DEVELOPING ECONOMIES, 2004).
As doenças conhecidas como cardiovasculares, coronarianas, dislipidemias, hipertensão, obesidade e diabetes melito formam um conjunto de morbidades geralmente associadas entre si, constitui graves problemas de saúde pública. Estas doenças compõem um grande conjunto de patologias onde inclui várias doenças cardíacas e vasculares mais específicas. A mais comum dentre as doenças cardiovasculares é a das artérias coronárias, a qual pode ocasionar ataque cardíaco e outras condições graves (MANO, 2007).
Segundo Ross e Davignon (2004) apud Rosinit et al. (2006), as DCV não seriam consideradas a primeia causa de morte sem a presença de múltiplos fatores de risco, implicando diretamente tanto no ínicio, na progressão e ocorrência de futuros eventos cardiovasculares
Segundos diversas pesquisas realizadas de DVC está ligado á genética, estilo de vida (dieta inadequada, sedentarismo, stress físico e psicológico), qualidade de vida, sendo estes considerados fatores de risco para doenças. Porém a inatividade, o sedentarismo quando associado ao tabagismo, obesidade, hereditariedade aumenta as chances de mortes precoce do indivíduo, (NEIMAN, 1999; CIOLARI et al, 2000; PINTO et al, 2003)
Segundo Tortora (2002), os tipos de doenças cardiovasculares incluem doenças das artérias coronárias, ataques cardíacos, angina, síndrome coronariana aguda, aneurisma da aorta, arritmias, doenças congênitas e insuficiências cárdiacas.
Por causa das grandes incidência das DCV no ultimo século, obteve como resultado o aumento de pesquisas sobre fatores de riscos (FR) que poderiam desencadear o desenvolvimento das DCV (CHOR el al, 1999). Mesmo a genética e a idade tenham fortes influências sobre esta evolução, não se pode descartar que outros FR também possam influenciar no estilo de vida (O’KEEFE; HARRIS 1996 apud RIQUE; SOARES MEIRELHES, 2002).
2.3.1- DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA
.Segundo Tortora (2002), a doença arterial coronariana é um dos problemas que mais afetam a cada ano, 7 milhões de pessoas. A doença arterial coronariana é definida com resultado do acumulo de placas aterosclerótica nas artérias coronárias, implicando na redução do fluxo sanguíneo para o miocárdio.
Segundo Aquino et al (2001), 80% das mortalidades entre as DCV, são causadas pela a doença arterial coronariana. Devido a esta alta incidência, principalmente nos centrosurbanos e indivíduos com idade mais elevada.
A doença coronariana é definida como resultado do acumulo de placas aterosclerótica nas artérias coronárias, implicando na redução do fluxo sanguínea para o miocárdio. (TORTORA E GRABOWSKI, 2002).
Para (GUS; FISCHMANN; Cláudio, 2002), os principais fatores de risco para a doença arterial coronariana já são conhecidos e comprovados, como hipertensão arterial sistêmica, tabagismo, dislipidemias, obesidade, sedentarismo, diabetes mellitus e antecedentes familiares. Na maioria das vezes são constituídos fatores de risco não modificável e independentes e devem ser ainda muito estudados, mas já considerado. Pacientes com parentes em primeiro grau precocemente com cardiopatia coronariana têm maiores riscos de desenvolver doença arterial coronariana que as outras pessoas.
2.3.2.- Aterosclerose
Segundo pesquisa feitas por Laurindo (2000), a aterosclerose é um forte fator para o crescimento da mortalidadepor DCV, representando na maioria dos países entre 30% a 35% de todas as causas de óbito. Já no Brasil, segndo a DATASUS, em 2000, ocorreram 579.960 óbitos em indivíduos com idade igual ou superior a 55 anos, no qual 36,5% destes foram consequências de doenças do aparelho circulatório (ESTEFANINI, KASINSKI e CARVALHO, 2005).
O processo aterosclerótico é atribuída á genética, antecedentes familiares e o estio de vida que o individuo adota, além de forte influência do meio ambiente. Porém existem fatores que aceleram o processo da aterosclerose, como tabagismo, sedentarismo, alimentação inadequada, obesidade, disciplina e hipertensão (AMERICAN HEART ASSOCIATION, 1997 apud MARTINEZ; VALE, 2000)..
A aterosclorose tem como característica por ser um processo multifatorial, progressivo e lento, no qual há alteração na parede arterial (GOTTLIEB, BONARDI E MORIGUCHI, 2005). A gênese da formação da placa de ateroma biológica é complexa, onde há um crescimentoprogressivo de lipoproteína na camada intra e extracelular, associado a um processo celular proliferativo, levando a disfunção endotelial e alterando a matriz extracelular e ocasionando o depósito de trombo.
 
 Figura 2: Depósito do Trombo (Science photo library). 
A aterosclerose é formada devido à presença de fatores de riscos que atuam sobre o endotélio das artérias, ocasionando a ausência de mediadores auto-protetores no foco do leito capilar. Todo processo patológilo pode alterar a função do endotélio, em especial os fatores de risco, como hipertensão arterial, diabete, dislipidemia, levando a alterações homeostáticas. (ROCHA; LIBBY, 2005)
Segundo Gottlieb; Bonardi e Moriguchi, 2005, qualquer artéria pode seralvo de placas aterosclerótica, porém os alvos principais são a aorta, as artérias coronárias e cerebrais, tendo como consequências o infarto do miocárdio, isquemia cerebral e aneurimas aórtico. Alguns estudos dividem em duas fases o desenvolvimento da aterosclerose.
-Fase “aterosclerótica”: é a formação da lesão aterosclerótica, a mesma deve a influência dos fatores de risco clássicos que se desenvolvem com o tempo. Nesta época, devido sua historia lenta e gradual, sua evolução não traz consigo manifestações clínicas que possam levar a pessoa á morte. 
- Fase trombótica: estar sobre forte influencia dos fatores de risco trombogênicos, onde se tema formação aguda de trombo sobre a placa aterosclerótica, no qual pode ocorrer eventos agudos coronarianos, infarto do miocárdio (IAM), angina instável ou morte súbita.
Quando acontece a desestabilização da placa aterosclerótica, acontece manifestações como a angina instável e o infarto agudo do miocárdio, por causa da diminuição significativa da luz do vaso proveniente da presença de um trombo local (GOTTLIEB; BONARDI; MORIGUCHI, 2005).
2.3.3- Infarto Agudo do Miocárdio
A isquemia miocárdica tem como caracterisca por ser como resultado final da isquemia prolongada e não aliviada, por causa da interrupção total do fluxo sanguíneo ao miocárdio. Essa interrupção é causada pela complicação de uma placa de ateroma decorrente de um trombo, no qual levou o estreitamento da luz da artéria coronária ( BRUNO; UMEDA. MILHOMEM, 2005).
A isquemia miocárdica é caracterizada por ser um desequilíbrio entre a oferta de oxigênio ao miocárdio e sua demanda por esse tecido. O processo isquêmico que ocorre no coração durante o infarto agudo do miocárdio (IAM) envolve na sua ampla maioria o sistema de irrigação sanguínea, constituído pelas coronárias. As manifestações isquêmicas podem ocorrer de maneira aguda ou crônica, caracterizando a angina de peito e as síndromes coronarianas agudas. O IAM e uma patologia que ocorre quase sempre pela obstruçãotrombótica das artérias coronarianas (BRAUNWALD, 2001).
2.4- HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
A pressão arterial é caracterizada como uma força exercida pelo sangue sobre a parede dasartérias, sendo intimamente ligada ao débito cardíaco e com a resistência periférica sistêmica. A PA é classificada em Pressão arterial sistólica (PAS) e Pressão arterial diastólica (PAD) (POLITO & FARINATTI, 2003)
A hipertensão arterial é uma das principais doenças de morbimortalidade, causando as chamadas doenças cardiovasculares, tendo como fator etiológico aspectos genéticos e ambientais. É caracterizada como uma síndrome multifatorial, poligênica, devido alterações no mecanismo de controle da pressão arterial, causando anormalidades das estruturas das aterias e do músculo cardíaco, ocasionando disfunção endotelial (INÁCIO; MACHADO, 2008).
A hipertensão arterial sistêmica tornou-se uma problemática para a saúde publica mundial, devido sua alta incidência e associação com as DCV, independente dos fatores de risco associado, como obesidade, sedentarismo, tabagismo e dislipidemia. (V DIRETRIZ BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2006).
No Brasil a HAS, atinge mais de 20 milhões de pessoas, para essa incidência significativa, faz-se necessário entender meios que aceleram o desenvolvimento das DCV, como a hereditariedade, sedentarismo, stress e elevado consumo de sal ( ELIAS et al., 2004 apud MENDES et al., 2006)
Segundo a V Diretriz Brasileira de Hipertensão, 2006, a HAS, caracteriza-se como um dos fatores independente para as DCV, gerando custo elevado tanto médico e socioeconômico, devido suas principais repercussões. A HAS causa 40% das mortes por AVC e 25% DAC.
Após vários estudos a HAS foi definido com o principal fator de risco tanto para a morbidade quanto para a mortalidade por DCV. Estudos epidemiológicos comprovaram que elevados níveis de pressão arterial, aumenta a tendência do individuo evoluir para doença coronariana e insuficiência cardíaca congestiva (CHOBANIAN et al, 2003; WONG et al, 2003 apud GOMES et al, 2005).
De acordo com Martinez (2004), a HAS modifica a função endotelial, diminuindo a
vasodilatação do endotélio e aumentando a interação de placas coronarianas e monócitos com as células endoteliais.
2.5- FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR
Para Ridker, Genest e Libby (2003) defini como fator de risco a presença precoce do
fator genético assim como de característica individual na vida de uma pessoa, levando a mesma a desenvolver futuras doenças. O aumento da incidência de DCV nos últimos anos fez-se aumentar a busca pelos fatores de risco que levariam ao desenvolvimento dessa epidemia. Por mais que a genética e a idade tenham forte influência nesta pandemia, outrora se faz necessário entender que outros FR quando controlados e prevenidos podem influenciar na redução de eventos cardiovasculares, aumentando a sobrevida de um individuo (CHOR et al., 2000).
Os fatores de risco se dividem em não controlável e os modificáveis (através do estilode vida). De acordo com últimos estudos realizados, os fatores de risco mais relevantes são aobesidade, tabagismo, HAS, diabete mellitus e dislipidemia. (SANTOS et al., 2001)
Para a OMS, os fatores de risco (FR), estão divididos em dois grupos. Sendo que o
primeiro está relacionado com o individuo (idade, sexo, escolaridade, herançagenética); estilo de vida (tabagismo, alcoolismo, sedentarismo e dieta inadequada) e agentes biológicos (hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabete e hipercolesterolemia). O segundo grupo está associado, as condições sócias econômicas culturais e ambientais. (NOBRE, 2006).
2.5.1- Obesidade
Segundo a OMS, entre os anos de 1995 a 2000, foram realizados pesquisas que
obtiveram resultados o crescente aumento de indivíduos obesos, chegando à 300 milhões, representando 15% da população mundial. (WORLD HEALTH ORGANISATION, 2003 apud MONTENEGRO et al, 2008). O desenvolvimento da obesidade tem aumentado em todo mundo, tornando-se um problema socioeconômico na sociedade moderna. Os indivíduos que 25 apresentam sobrepeso tendem a desenvolver DCV (COLDITZ et al, 2001 apud CARNEIRO et al, 2003).
Já no Brasil, esse crescente aumento da obesidade afeta todas as camadas sociais,
inclusive as de baixa renda, pois o alto índice de morbidade e mortalidade cardiovascular tem como conseqüência o aumento de custo para o sistema de saúde. (COITINHO, 2001).
Um conceituado estudo de Framinghan Heart Study mostrou que a obesidade é um
fator independente para a ocorrência de DCV, principalmente em indivíduos abaixo de 60 anos. (HUBERT et al, 2000 apud CARNEIRO et al, 2003). Assim como Framinghan realizou uma pesquisa durante 26 anos, com indivíduos com faixa etária entre 25 a 65 anos, concluíram que a obesidade é um forte fator para o desenvolvimento das DCV, como por exemplo, doença coronariana, insuficiência cardíaca e acidente vascular encefálico. (HUBERT et al, 1993).
Segundo Suárez et al. (2002) a obesidade é definida pelo excesso de tecido adiposo, no qual gera desequilíbrio entre energias ingeridas e energias gastas, em conseqüência dessa anormalidade elevam-se os gastos com a saúde.
2.5.2- Índice de massa corporal (IMC)
Para o diagnóstico e obesidade de risco cardiovascular tem sido recomendada a
utilização de índices antropométricos, entre eles destaca-se o índice de massa corporal,
possuindo um bom potencial indicador do estado nutricional. O IMC está correlacionado com o desenvolvimento de DCV e elevado custo de morbimortalidade (STEVENS, 2000 apud PEIXOTO, 2006).
Para Manson et al.(1999) apud Cercato et al. 2000 , o IMC é classificado com uma
medida simples ecom grande clareza sobre o grau de obesidade de um individuo, calculando o nível de adiposidade no corpo, podendo ser aplicado em grandes estudos populacionais. Vários estudos demonstram que quanto maior o índice de IMC, maior o risco do desenvolvimento de DCV.
2.5.3- Tabagismo
O percentual anual de óbito devido o tabagismo no mundo, chega a 4,9 milhões, e se esse número se alastrar, por volta de 2030 chegará a 10 milhões de mortes anuais. O é caracterizado como fator de risco para inúmeras patologias, entre elas as DCV. (CORRÊA, 2003).
O tabagismo é considerado um forte fator, evitável, para o desenvolvimento das DCV. Segundo a OMS, 1- 5 da população mundial é fumante, então estima-se que haja 100 mil motes – ano ( NASCIMENTO; MENDES, 2002).
O uso do tabaco além de causar prejuízos à saúde há fortes que evidenciam que o
mesmo possa desencadear uma séria de doenças, entre elas as doenças cardiovasculares. O individuo exposto ao fumo do cigarro é um forte candidato a desenvolver DCV e o ato de cessar o fumo do tabaco é a medida mais eficaz para melhorar a qualidade de vida e diminuir a incidência das DCV. (MANCIA et al, 2007 apud SANTOS; LIMA, 2009).
Dentre as inúmeras substâncias contidas no cigarro, quatro foram identificadas como principais causadoras de danos cardiovasculares, entre elas estão, o monóxido de carbono, a nicotina, bezopireno e radicais livres, sendo estas responsáveis por causar efeitos arritmogênicos nas fibras cardíacas, efeitos pró-coagulante, hipoxemia tecidual, descarga adrenérgica, diminuição do HDL, oxidação do LDL e lesão ou distensão endotelial (MJOS,1998 apud ISSA, 2006).
Vários estudos comprovaram a relação do tabagismo com o desenvolvimento da
aterosclerose, no qual, eleva-se o risco de óbito por doença arterial coronariana
 ( HEARTDISEASE ANDSTROKE STATISTICS, 2006) artigo 3.1
A conseqüência da lesão no sistema cardiovascular é diretamente proporcional a
quantidade de cigarro consumido ao dia, quanto maior o consumo aumenta-se o risco de DCV, levando a uma importante disfunção no endotélio, devido a formação de radicais livres e o aumento da degradação de óxido nítrico. (ZEIHER et al, 1995).
2.5.4- Atividade Física
O exercício físico é definido como uma atividade realizada com repetições e movimento orientado, através do mesmo, eleva-se o consumo de oxigênio devido as
alterações musculares gerando trabalho prático. (BARROS et al, 1999).
A prática regular do exercício físico promove adaptações autonômicas e hemodinâmicas, no sistema cardiovascular. (RONDON; BRUN, 2003). Objetivando o
aumento do debito cardíaco e redistribuição do fluxo sanguineo e elevação da perfusão circulatória para músculos em atividade. (ARAÚJO, 2001).
Os benefícios da prática regular de atividade física atuam no perfil antropométrico,
neuromuscular, metabólico e psicológico. Com relação ao aspecto antropométrico e
neuromuscular se tem como resultado a redução da gordura corporal, aumento da força muscular, massa muscular, densidade óssea e flexibilidade. Na metabólica têm-se o aumento no volume sistólico, da potência aeróbica, da ventilação pulmonar, melhora o perfil lipídico, tem a redução da pressão e a freqüência cardíaca em repouso e no movimento submáximo. Já nos efeitos psicológicos, melhora a auto-estima, a imagem corporal, as funções cognitivas e a diminuição do stress e da ansiedade (ASSUMPÇÃO; MORAES; FONTOURA, 2002 apud SILVA; GIORGETTI, COLOSIO, 2009).
2.5.5- Sedentarismo
Para Myers (2003), o sedentarismo é um importante fator para ocorrência de eventos cardiovasculares, aumento a taxa de mortalidade em indivíduos com falta de condicionamento físico, representando 56% no sexo feminino e 37% no sexo masculino, na população brasileira. (FUCHS, 1993);
O sedentarismo é um importante fator de risco na condição de ser um preditor para as DCV, desencadeando latas taxas de mortalidade em indivíduos com baixo nível de condicionamento físico, tendo prevalência de 56% em mulheres, na população urbana brasileira (TEIXEIRA, 2000)
Nos EUA, o número de indivíduos adultos sedentários é mais de 60%, já no Brasil,
segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas indicam que 80,8% dos adultos são sedentários (FONSECA, SICHIERI, VEIGA, 2008)
2.5.6- Alcoolismo
O consumo moderado de bebida alcoólica é uma medida que diminue o risco de
mortalidade, principalmente no sistema cardiovascular (FARCHI et AL., 2000 apud COSTA et al., 2004). Porém, o consumo em excesso de bebida alcoólica repercutiu em consequências negativas a saúde e qualidade de vida, levando ao crescimento da morbimortalidade (NANCHAHAL, 2000 apud COSTA et al., 2004).
Segundo estudos realizados no Brasil, o alcoolismo foi considerado como uma
doença, no qual sua prevalência no país é de 7,6% e 9.2%, entretanto, em pacientes
hospitalizados sua incidência chega a 12,4%, provocando de forma direta ou indireta altos custos para o sistema de saúde (ALMEIDA et al., 2002).
2.5.7- Antecedentes familiares
Os antecedentes familiares é um fator de risco (FR) independente, enquadrando-se
como fator não modificável, com isso indivíduos com parentes de 1º grau com DCV precoce, o mesmo, tem a probabilidade de desenvolver essa epidemia cardiovascular. Dados comprovam que indivíduos com idade inferior a 55 anos, que apresentem consaguinidade de 1º grau cardiopatas, devem ser alertados e orientados quanto ao desenvolvimento de FR (GUS, 1998).
A influência dos fatores de risco genéticos no desenvolvimento das DCV já foram
estabelecidos. Além de fatores de risco cardiovasculares clássicos, se faz a importância de destacar o componente hereditário. A história familiar tornou-se como FR cardiovascularcom grande destaque entre as variáveis genéticas para a gênese de DCV, independente do controle de outros FR já descritos, como a PA, obesidade, diabetes, classe social, tabagismo e alcoolismo, o fator hereditário mantém-se como independente variável preditora de risco cardiovascular (STEEDS, 1997 Apud PEREIRA; KRIEGER 2001)
2.5.8- Circunferência da Cintura
O acúmulo de tecido adiposo na região mesentérica ou abdominal é um tipo de
obesidade central, visceral ou androgênica. Entretanto, esse acúmulo de gordura na região abdominal está associado a um numero maior de mortalidade comparado a obesidade periférica. (IV DIRETRIZ BRASILEIRA SOBRE DISLIPIDEMIA E PREVENÇÃO DA ATEROSCLEROSE, 2007). A circunferência da cintura tem sido apontada como um marcador de gordura localizado, sendo considerada uma matriz de mediadores próinflamatórios que contribuem para o ataque vascular e a constituição da aterogênese devido sua pratica aplicabilidade (VISSCHER, SEIDELL, 2004 apud BARBOSA, SCALA, FERREIRA, 2009).
O acumulo de gordura central é influenciado por vários fatores, entre eles os
genéticos, sexo e idade. Porém, há outros fatores variáveis que se relacionam ao acumulo de gordura, como o sedentarismo, ingestão de bebida alcoólica e o tabagismo. (CASTANHEIRA, 2003).
2.5.9- Circunferência do Pescoço
Segundo Framinghan Heart Study, foi realizado uma pesquisa com mais de 3 mil
pessoas, e presenciaram que o aumento da circunferência do pescoço, levaria a hipótese de acumulo de moléculas de gordura na parede das artérias carótidas. Conclui-se que, pela primeira vez o aumento da circunferência do pescoço é um marcador de risco para o desenvolvimento das DCV (PREIS, 2009).
O acumulo de tecido adiposo na parte interna das carótidas, é medido pela circunferência do pescoço, sendo o único score de deposito de gordura acima além da circunferência da cintura. Sendo a CP significativamente associada com o risco
cardiovascular, comprovado através de estudos transversais (PREIS, 2009).
METODOLOGIA
3.1- TIPO DE ESTUDO
Todos os indivíduos da presente pesquisa serão estudados segundo os preceitos da declaração de Helsinque e do Código de Nuremberg, respeitadas as Normas de Pesquisa Envolvendo os Seres Humanos (Res. CNS 196/96) do Conselho Nacional De Saúde após a submissão, e aprovação do projeto pelo Comitê de Ética Da Universidade da Amazônia (ANEXO A), aprovação do orientador (APÊNCIDE A), autorização da Unidade Básica de Saúde da Pedreira (APÊNDICE B) e autorização dos participantes por meio da assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. (APÊNDICE C).
3.2- ABORDAGEM DA PESQUISA
3.2.1- Local
O estudo foi realizado na Unidade Básica de Saúde Da Pedreira, localizada naAvenida Pedro Miranda S/N situada na cidade de Belém-PA. As pesquisadoras fizeram a coleta no posto de saúde citado a cima, no qual enquadrava-se indivíduos do sexo feminino matriculadas no programa HIPERDIA e indivíduos também do sexo feminino presentes da Unidade de Saúde da Pedreira , no período matutino, de Segunda à quinta-feira, no horário compreendido entre 07:30 ás 10:30 h. 
3.2.2- Amostra
Foi realizada a avaliação em 100 mulheres hipertensas do grupo controle do programa HIPERDIA e 100 mulheres aleatoriamente que estavam presentes na Unidade Básica de Saúde da Pedreira. 
3.2.3- Período
A pesquisa foi realizada no período de Fevereiro de 2010 à Abril de 2010.
3.3- CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
-Idade entre 35 a 60 anos.
-Sexo Feminino
- Aceitem assinar o TCLE.
3.4 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
Para esta investigação, foram determinados os seguintes critérios de exclusão:
- Todos os indivíduos que não se enquadram nos critérios de inclusão.
- Indivíduos com déficit de compreensão.
- Indivíduos com alteração neurológica que impossibilite a resposta do questionário.
- Indivíduos que apresentem alterações da Tireóide.
- Indivíduos que apresentem Linfomas na região cervical.
3.5- COLETA DE DADOS
A pesquisa teve como inicio a abordagem de mulheres que estavam presentes na sala de espera do programa HIPERDIA, sendo que uma avaliadora fez a seleção de mulheres que se enquadravam nos critérios de inclusão. A mesma também selecionou mulheres que não eram matriculadas no programa HIPERDIA, porém estavam presentes na Unidade de Saúde. Após a abordagem e seleção, as mulheres que aceitassem participar da pesquisa, e assinassem o TCLE e eram submetidas a ficha de avaliação, para preenchimentos de dados como nome, idade, sexo, profissão, escolaridade, antecedentes familiares e antecedentes pessoais,logo após a coleta, as pacientes eram encaminhadas para uma sala isolada, onde uma avaliadora coletava dados físicos, como pressão arterial, peso, altura (IMC), circunferência da cintura, Circunferência do pescoço, os quais são detalhados a seguir:
3.5.1- Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
Foi aplicado um termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), no qual
constaram todas as informações do estudo e não acarretou nenhum ônus aos participantes.
3.5.2- Ficha da Avaliação
Aplicou-se uma ficha de avaliação (APENDICE D), onde foram coletados dados como: nome, idade, sexo, ocupação, escolaridade, estado civil, antecedentes familiares, exame físico (peso, altura, pressão arterial sistêmica, circunferência da cintura, circunferência do pescoço) tabagismo, alcoolismo, padrão de atividade física. Uma das avaliadoras permaneceu na sala de espera, abordando os interessados e selecionando os indivíduos que aceitavam participar da pesquisa através da aplicação do TCLE, em seguida a aplicação da ficha de avaliação, contendo os itens citados a cima. Enquanto outra avaliadora estava em uma sala individual, recebendo os indivíduos selecionados e dando continuidade na ficha de avaliação, levando em consideração dados do exame físico Os indivíduos foram entrevistados por uma pesquisadora, respondendo às perguntas diretas que integram o roteiro proposto para entrevista. Caso o entrevistado não entenda a questão, esta será repetida pela pesquisadora até que o individuo esteja apto a respondê-la. Após a avaliação e coleta de dados, foi informado ao individuo imediatamente os resultados das informações com o fornecimento de uma ficha de avaliação de modo que os mesmo pudessem futuramente apresentar aos seus médicos. Além, de prestarmos esclarecimento sobre cada item avaliado, os indivíduos que obtiveram grandes alterações relacionadas aos riscos cardiovasculares, orientamos sobre a necessidade de uma avaliação médica.
3.5.3- Verificação do Peso
Na obtenção dos dados do estudo, foi utilizada uma balança antropométrica, da marca Balmak, com unidade de medida em quilograma (Kg) e precisão de 0,1 Kg que será tomada uma única vez (FIGURA 3). O individuo deverá estar com roupas leves, o mínimo de acessórios que estes possam interferir nos resultados, caso o indivíduo não esteja trajando roupas leves, o mesmo será instruído a retirar objetos que possam interferir no resultado. Durante o protocolo de pesagem: o individuo será instruído a subir na balança, colocando-se sempre no centro da mesma, em posição ortostática, braços estendidos ao longo do corpo, no qual, será registrado o peso com precisão e cuidado (FIGURA 3) . O ajuste do ponto zero para equilibrar entre dois ponteiros guias deve ser perfeito, no caso da balança se apresentar zerada. A precisão pode ser facilmente determinada pelo emprego de pesos com padrões conhecidos, recomenda-se que a balança seja calibrada a cada 10 pesagens, realizar sempre uma medida, que será anotada em Kg.
 Figura 3: Verificação de Peso
	Fonte: Dados de pesquisa
3.5.4 Verificação da Estatura
Para medir estatura, utilizou-se uma régua antropométrica da própria balança. Onde o individuo foi instruído a permanecer em posição ortostática (PO): sem os sapatos, braços estendidos ao longo do corpo, pés unidos, conforme apresentado na (FIGURA 4). A medida é 34 feita com o individuo em apnéia inspiratória, de modoa minimizar possíveis variações sobre esta variável antropométrica. A cabeça deve está orientada segundo o plano de Frankfurt, paralelo ao solo (FIGURA 5).
3.5.5- Verificação do Índice de Massa Corporal
O protocolo de índice de massa corporal (IMC), é usado para avaliar peso relativo a altura e é calculado dividindo-se peso corporal em quilos por altura em metros quadrado ( peso/ h²), através desta fórmula que indica se a pessoa está acima do peso, se está obeso ou abaixo do peso ideal considerado saudável. A fórmula para calcular o Índice de Massa Corporal é: IMC = peso / (altura)² que trás como graus de normal ( 18,5 – 24,9); excesso de peso (≥ 25); préobeso ( 25 – 29,9); obeso classe I (30- 34,9) obeso classe II ( 35 – 39,9) e obeso classe III (≥ 40), segundo a TABELA 1 abaixo.
Tabela 1. Classificação do índice de Massa Corporal
3.5.6- Verificação da Circunferência da Cintura
Protocolo da circunferência abdominal é usado para mensurar gordura localizada em tecido adiposo localizado na região abdominal. A medida da circunferência da cintura teve como referência o ponto médio entre a crista ilíaca e o rebordo costal inferior (FIGURA 6), conforme proposto pela I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica, onde os indivíduos foram colocados em posição ortostática (PO), com o abdômen relaxado, no final do movimento expiratório. Uilizou-se uma fita métrica flexível e inextensível, da marca CARDIOMED, com precisão de 0,1 cm, no plano horizontal. A fita foi posicionada com firmeza em torno do local do corpo a ser medido, sem esticar excessivamente, evitando-se assim a compressão do tecido subcutâneo. Este ponto foi escolhido por ser considerado o sítio que reflete com mais acurácia o tecido adiposo visceral.
A leitura foi feita no centímetro mais próximo, onde a fita cruzava o ponto zero. Foi solicitado ao indivíduo que afastasse levemente os braços, com os pés juntos e que levantasse a camisa até a altura do diafragma. Onde adotou-se como parâmetro de medição, ≤ 88 cm para mulheres, acima desta valor, o individuo é considerado uma portadora de obesidade abdominal.
 Foto 6: Posicionamento da fita métrica
3.5.7- Aferição da Pressão Arterial
O protocolo para se aferir a pressão arterial (PA), foi utilizado com figmomanômetro
aneróide (0- 300 mmhg) da marca Solidor, considerando-se a braço esquerdo da paciente (FIGURA 7), explicando o procedimento para o mesmo, após cinco minutos de repouso, mantendo as pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado, removendo roupas do braço no qual foi colocado o manguito (FIGURA 8). O estetoscópio Rappaport Premium da marca Glicomed foi usado para aferir a pressão arterial (PA) sendo posicionado na artéria braquial no membro superior ipsilateral ao da aferição, que auscultou o 1º som de Korotcoff com a pressão arterial sistólica (PAS) e o 5º som como pressão arterial diastólica (PAD). Posicionou-se o braço do manguito na altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou 4º espaço intercostal), apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido, solicitando para que o individoe não falasse durante a aferição. Selecionou-se o manguito adequado ao tamanho do braço, colocando o mesmo sem deixar folgas a cima da fossa cubital cerca de 2 a 3 cm, centralizando a parte compressiva do manguito na artéria braquial. A análise considerou-se o valor inicial PAS e valor final da PAD, sendo que apenas uma avaliadora realizou esta tarefa. Os valores segundo a V Diretriz Brasileira de Hipertensão estão abaixo,(TABELA 2).

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