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TEORIA E PRÁTICA DA SISTEMÁTICA FILOGENÉTICA – BCA506 PROF. ANDERSON ALVARENGA PEREIRA EDIÇÃO DE SEQUENCIAS UTILIZANDO O BIOEDIT Resumo: Devido à natureza heurística do alinhamento múltiplo, ou seja, não há garantias de encontrar o melhor alinhamento para um determinado conjunto de dados, há uma necessidade de averiguar o resultado final do alinhamento para verificar se ocorreu algum problema durante a análise. Além disso, como os produtos de sequenciamento geralmente são parciais de um gene ou região sequenciada, muito provavelmente quando alinhamos contra um conjunto de dados de referência, possivelmente as sequências de referência são do gene completo ou da região completa analisada. Para evitar análise de regiões que não foram sequenciadas (quando comparadas com as referências os programas de alinhamento irão inserir gaps nas regiões não sequenciadas, o que significaria uma deleção nos programas de reconstrução filogenética) na edição podemos remover essas regiões com gaps e analisar somente as regiões sequenciadas. Para esta tarefa diversos programas foram desenvolvidos, como o GenDoc e o Bioedit. Para esta prática nós utilizaremos o Bioedit. Para iniciar o programa clique 2 vezes no ícone: Para iniciar a edição vá em FILE, depois em OPEN. Uma janela irá se abrir, onde irá navegar até o arquivo com seu alinhamento em formato FASTA. Após carregar o arquivo o programa irá mostrar o alinhamento em sua tela. O programa estará travado para edição. Para permitir a edição vá na seção MODE (onde está a discreta seta vermelha)e coloque a opção EDIT. Para começar, iremos remover os gaps representando as regiões não amplificadas no PCR e sequenciamento. Para isso vá na parte de cima do seu alinhamento e clique para selecionar a primeira coluna (indicado acima pela discreta seta azul). Após fazer isso, a coluna aparecerá selecionada. Na parte inferior da janela terá uma barra de rolagem para que possamos “caminhar” sobre o alinhamento. Utilizando a barra, vá até o sítio em que começam as sequências. Pressionando a tecla SHIFT clique novamente na parte de cima do alinhamento no ultimo gap antes do inicio das sequências. Devemos remover a parte das sequência que não nos interessa. Após selecionar, simplesmente clique em delete para apagar essa região selecionada. Com isso garantimos que vamos analisar apenas a região que representa nas referências a região que nós sequenciamos, evitando introdução de informação errada na análise filogenética. Além dessas análises, o Bioedit permite observar apenas os sítios variáveis. Para isso clique na seção indicada pela discreta seta vermelha: A visualização apenas dos sítios variáveis(bastante informativo quando é comparado à uma sequência de referência) permite a identificação de perfis de subtipos e mutações fixadas. O BioEdit também permite a visualização da proteína que essa região irá produzir (caso seja uma região codificante). Ele realiza a tradução conceitual baseado no primeiro quadro aberto de leitura. Para realizar a tradução de todas as sequências basta clicar Ctrl+A e em seguida Ctrl+G. O programa irá traduzir todas as sequências. Para voltar na sequência de nucleotídeos basta clicar Ctrl+G novamente. O programa é bastante popular devido à sua diversidade em ferramentas. Explore o programa e identifique as diversas ferramentas como o DotPlot e os alinhamentos par a par, que são úteis para desenho e mapeamento de primers. Uma das funções amplamente utilizadas é a geração de mapas de restrição. Nele é possível fazer um mapa de enzimas de restrições. Basta clicar em uma sequência e depois ir em SEQUENCE, seguindo para NUCLEIC ACID e depois em RESTRICTION MAP. Uma janela irá abrir, onde é possível modificar os parâmetros e depois vá em GENERATE MAP. O programa irá mostrar as diversas enzimas que cortam essa sequência e as posições dos sítios. Explore o programa e identifique aplicações que auxiliam no dia a dia laboratorial.
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