Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 FORMULÁRIO DE PROJETO DE TRABALHO ProBIC, PIBIC, Artigo 170 1. TÍTULO DO PROJETO DE TRABALHO: Gestão Ambiental Universitária: Um estudo sobre a Eco-eficiência do Campus I da UNIVALI 2. ÁREA DE CONHECIMENTO (Conforme CNPq - por extenso) 2.1 Área de conhecimento (Conforme CNPq - por extenso) Área: Ciências Sociais Aplicadas (6.00.00.00-7) Sub-Área: Administração de setores específicos (6.02.03.00-5) 2.2 Grupo de Pesquisa e respectiva área: GAS – Gestão Ambiental e Social 3. RESUMO: O presente projeto tem por objetivo geral avaliar a eco-eficiência da UNIVALI-Campus I, visando identificar oportunidades de melhoria para reduções dos custos de manutenção e operação, relacionados ao consumo de água, energia e de outros insumos. Assim como outras organizações, as universidades não podem ficar à margem das ações de melhoria de desempenho ambiental. Sendo assim, pretende também: i) mapear os principais processos do Campus I da UNIVALI, identificando as entradas de insumos e matéria-prima e as saídas de produtos, resíduos, efluentes e emissões em cada processo operacional; ii) analisar a viabilidade econômico-financeira das oportunidades de melhorias identificadas a partir do mapeamento; iii) elaborar um conjunto de propostas de ações para melhoria do desempenho (programa de gestão), a partir da análise de viabilidade; e, iv) elaborar uma proposta de sistema de monitoramento e medição por indicadores. Trata-se de uma pesquisa aplicada, quali-quantitativa, que será feita através de um estudo de caso. O projeto busca dar continuidade às ações de ensino, pesquisa e extensão realizadas pela equipe de pesquisa do Laboratório de Sistemas de Gestão Ambiental do Curso de Engenharia Ambiental da UNIVALI, que desde 2001 vem desenvolvendo iniciativas voltadas à melhoria do desempenho ambiental da própria Instituição. Acredita-se que os resultados deste projeto possam auxiliar na melhoria da eco-eficiência da gestão do Campus I da UNIVALI, através do fornecimento de importantes informações. 2 Palavras-chaves: 1: Viabilidade econômica 2: Eco-eficiência 3: Gestão Ambiental em Universidades 4. INTRODUÇÃO: Segundo Shigunov Neto, Campos e Shigunov (2009), o termo gestão ambiental é bastante abrangente, e é freqüentemente usado para designar ações ambientais em determinados espaços geográficos como, por exemplo: gestão ambiental de bacias hidrográficas, gestão ambiental de parques e reservas florestais, gestão de áreas de proteção ambiental, gestão ambiental de reservas de biosfera e outras tantas modalidades de gestão que incluam aspectos ambientais, como por exemplo, a gestão ambiental universitária. De acordo com estes mesmos autores, gestão ambiental é o conjunto de atividades da função gerencial que determinam a política ambiental, os objetivos, as responsabilidades e os colocam em prática por intermédio do sistema ambiental, do planejamento ambiental, do controle ambiental e da melhoria do gerenciamento ambiental. Dessa forma, a gestão ambiental é o gerenciamento eficaz do relacionamento entre a organização e o meio ambiente (SHIGUNOV NETO; CAMPOS; SHIGUNOV, 2009). O interesse pelo tema da gestão ambiental universitária vem crescendo nos últimos anos. Autores como Ennes (1993) e Coelho (2001) argumentam em seus estudos que no atual cenário, onde vários segmentos da sociedade vêm se preocupando com a questão ambiental, as universidades não podem mais sustentar a cômoda posição de ignorar seus impactos ambientais, mesmo porque esta atitude fere frontalmente o papel que a própria universidade desempenha quando avalia o impacto causado por outras organizações produtivas. Mas apenas identificar os impactos que suas atividades causam ao meio ambiente não é mais suficiente, as Universidades precisam também agir, ou seja, melhorar a sua eco- eficiência e assim melhorar a sua gestão ambiental. 5. PROBLEMA: A avaliação da eco-eficiência pressupõe, além de identificar os impactos que as atividades da Universidade causam ao meio ambiente, mensurá-lo, para que em seguida possam ser elencadas possibilidades de redução ou mitigação destes impactos. Uma das formas de se avaliar se estas possibilidades são ou não factíveis, e assim contribuir também para a avaliação da eco-eficiência, é a análise de viabilidade econômico-financeira. Segundo Debastini (2008), para a realização do estudo de viabilidade econômico- financeira é necessário identificar três valores básicos envolvidos: os custos de implantação, 3 custo de manutenção e as entradas de caixa que esse investimento inicial irá gerar ao longo do tempo determinado. Sendo assim, o problema ou pergunta de pesquisa deste projeto é: quais são, baseando- se numa análise de viabilidade econômico-financeira, as ações que poderiam ser realizadas pela UNIVALI para melhorar a eco-eficiência do Campus I. 6. OBJETIVOS: 6.1. Objetivos gerais: Avaliar a eco-eficiência da UNIVALI-Campus I, visando identificar oportunidades de melhoria para reduções dos custos de manutenção e operação, relacionados ao consumo de água, energia e de outros insumos. 6.2. Objetivos específicos: � Mapear os principais processos do Campus I da UNIVALI, identificando as entradas de insumos e matéria-prima e as saídas de produtos, resíduos, efluentes e emissões em cada processo operacional; � Analisar a viabilidade econômico-financeira das oportunidades de melhorias identificadas a partir do mapeamento; � Elaborar um conjunto de propostas de ações para melhoria do desempenho (programa de gestão), a partir da análise de viabilidade; � Elaborar uma proposta de sistema de monitoramento e medição por indicadores. 7. JUSTIFICATIVA: Os acadêmicos do curso de Engenharia Ambiental da UNIVALI realizaram, em 2001, uma pesquisa orientados pelos professores do Laboratório de Sistemas de Gestão Ambiental. Esta pesquisa coletou dados importantes a respeito da geração de resíduos sólidos pelo Campus I, o consumo de água e o consumo de energia. Segundo esta pesquisa (LERIPIO, 2001a), a UNIVALI gera cerca de 574.277,82 Kg de resíduos por ano, sendo estes classificados como biológicos, resíduos sólidos perfuro cortantes, recicláveis, compostáveis e resíduos sólidos químicos perigosos. Em relação à energia elétrica, os dados coletados em 2001 mostram que a UNIVALI consome anualmente cerca de 4.763.301 kWh, que representa um gasto aproximado de R$ 1.700.000,00 por ano (LERIPIO, 2001a). O consumo anual de água é de 94.976m³, gerando uma despesa de R$ 314.702,98 anuais (LERIPIO, 2001a). Se for considerada uma comunidade universitária de 28.409 pessoas (dados no ano de 2001), entre alunos, professores e funcionários, a geração de resíduos corresponde a 4 20kg/pessoa/ano, o consumo per capita de água é de 3,3432 m³/ano e o de energia 167,67 kWh/ano. Com estes resultados, observa-se que a Univali não pode ser ainda considerada um exemplo de eco-eficiência e o fato de ainda não possuir um sistema de gerenciamento ambiental, agrava a situação, pois o desperdício de recursos financeiros e naturais não é controlado. Com intuito de mudar esta situação, a equipe de pesquisa do Laboratório de Sistemas de Gestão Ambiental do curso de Engenharia Ambiental vêm desenvolvendo, desde 2001, alguns projetos de pesquisa nesta área de gestão ambiental universitária. A última iniciativa realizada foi o Projeto “Lição de Casa: a UNIVALI aprendendo um pouco do que ensina sobre eco-eficiência”, desenvolvido durante o período de 2005 a 2007, o qual subsidia fortemente o presente projeto, ao propor iniciativas voltadas à melhoria do desempenho ambiental do Campus I da UNIVALI.Além do caráter de continuidade das pesquisas iniciadas no ano de 2001, o presente projeto caracteriza-se como um instrumento didático importante e até então inexistente, para disciplinas de cursos de graduação (Engenharia Ambiental e Biotecnologia), Especialização (Gestão Ambiental) e Programas Stricto Sensu (Mestrados e Doutorados em Ciência e Tecnologia Ambiental e Administração), ou seja, avaliar o desempenho da própria instituição de ensino. Tal projeto encontra-se em perfeita sintonia com o Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Ambiental, que enfatiza a Gestão Ambiental como instrumento de sustentabilidade das organizações, relacionado de forma coerente com a natureza dos cursos do Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar e, sobretudo, em acordo com a Missão de nossa Instituição - Produzir e socializar o conhecimento pelo ensino, pesquisa e extensão, estabelecendo parcerias solidárias com a comunidade, em busca de soluções coletivas para problemas locais e globais, visando à formação do cidadão crítico e ético. Esta proposta, então, se justifica pela aplicação de métodos que venham a reduzir e solucionar os impactos negativos causados ao meio ambiente, pelas organizações produtivas em geral e, no caso específico estudado, de uma universidade. Projetos como esse são escassos e ao mesmo tempo importantes no sentido de se mitigar uma carência existente na gestão ambiental das Universidades. 8. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA/FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Uma das lacunas existentes na literatura diz respeito à gestão ambiental em instituições de ensino. Estuda-se a gestão ambiental em empresas e residências, mas deixa-se de lado justamente as instituições que são as responsáveis pela produção de conhecimento e 5 formadoras de opinião. Porém, dizer que nada está sendo feito não seria correto, uma vez que algumas instituições de ensino superior têm demonstrado atitudes pró-ativas, apesar de isoladas, em relação à questão do manejo de resíduos. E é nesse sentido que as instituições de ensino tem um papel fundamental no processo de redução de resíduos. Segundo Coelho (2001) é dessas instituições a responsabilidade pelo fornecimento das ferramentas adequadas para que os futuros profissionais possam desempenhar, de maneira responsável e ambientalmente correta as suas atribuições. Ennes (1993) ressalta que nas instituições de ensino mais sofisticadas, onde a área construída por aluno alcança de 25 a 30 m2 – valores surpreendentes para um país de Terceiro Mundo – ocorrem problemas sanitários e ambientais muito sérios. Talvez o principal deles, prenda-se ao estranho fato de que os docentes da área ambiental, nas referidas instituições, raramente são convocados, ou se apresentam espontaneamente, a fim de participar do planejamento das respectivas infra-estruturas de seus campi. Ainda segundo o autor, os problemas sanitários e ambientais nos campi são examinados de forma setorial, perdendo-se a visão do conjunto de sistemas. Kinlaw (1997) ressalta que a pressão social e a consciência dessa nova e crescente classe consumidora tem promovido uma mudança de postura, com consumidores que valorizam produtos e serviços ambientalmente corretos, que não agridam a natureza ou que promovam a sua conservação. A sociedade mundial tem cobrado novas posturas organizacionais, exigindo comportamento ético para a vida sustentável, e adotando ações pró- ativas em defesa do desenvolvimento sustentado. De acordo com Donaire (1999), as preocupações com as questões ambientais atingiram o mercado, mudando inclusive o comportamento do consumidor, exigindo produtos menos agressivos ao ambiente e tornando-se tão temíveis quanto os órgãos de controle. Leripio (2001b) ressalta que as questões globais, como a exaustão dos recursos naturais, a emissão de gases poluentes na atmosfera e o crescimento populacional descontrolado, aliados às exigências cada vez maiores dos clientes em busca de produtos que agridam menos o meio ambiente e as restrições legais mais rigorosas, levam a sociedade a pressionar as empresas a incorporarem a variável ambiental em seu planejamento estratégico. Para Shigunov Neto, Campos e Shigunov (2009) o objetivo maior da gestão ambiental deve ser a busca permanente da melhoria contínua da qualidade ambiental dos serviços, produtos e ambiente de trabalho de qualquer organização pública ou privada, de qualquer porte. Assim, a utilização de recursos naturais e a produção sem desperdícios são fatores de competitividade para as empresas, aumentando a necessidade de um eficaz gerenciamento na 6 utilização racional das matérias-primas, dos insumos e dos demais recursos associados ao produto final. Surge então uma nova preocupação no campo da gestão ambiental: a eco- eficiência. O Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável WBCSD (2000) cita alguns elementos da eco-eficiência como: a) Redução do consumo de materiais com bens e serviços; b) Redução do consumo de energia com bens e serviços; c) Redução da dispersão de substâncias tóxicas; d) Intensificação da reciclagem de materiais; e) Maximização do uso sustentável de recursos renováveis; f) Prolongamento da durabilidade dos produtos; g) Agregação de valor aos bens e serviços. Este mesmo conselho cita também as vantagens da eco-eficiência para as organizações: • Redução nos custos devido à otimização do uso de recursos e do capital destinados à infra-estrutura; • Minimização do dano ambiental e conseqüentemente dos riscos e das responsabilidades derivadas; • Aumento do valor de produto e serviços, no sentido de fornecer mais benefícios mediante ampliação da funcionalidade; • Maior eficiência e competitividade, favorecendo a inovação de produtos e processos; • Melhoria da imagem e aumento da confiança das partes interessadas; • Melhor relacionamento com os órgãos ambientais, comunidade do entorno e mídia; Para Harrington (1993), a avaliação de desempenho empresarial é o processo de confrontação de resultados obtidos na medição do seu desempenho com padrões, parâmetros ou referencias estabelecidas previamente, a partir das informações obtidas sobre os processos de empresas similares, visando atuar corretivamente nos desvios encontrados para a busca da melhoria da organização em todos os seus níveis hierárquicos, com o objetivo de obtenção da excelência empresarial. Pacheco (2001) ressalta que a medição do desempenho empresarial, realizada de forma continua, é um instrumento para a identificação dos desvios de performance no momento em que eles começam a desenvolver, e para o fornecimento de informações que subsidiam a avaliação periódica da promoção de mudanças. Os principais usos para os indicadores de eco-eficiência como ferramenta de gerenciamento ambiental, comunicação e de tomada de decisão são: a) Medir performance ambiental; b) Integrar preocupações ambientais em políticas setoriais; c) Integrar ambiente e 7 economia de forma ampla na tomada de decisão; e d) Informar os consumidores sobre a performance ambiental da organização. Conforme exposto, as empresas estão em um processo de adequação de suas práticas e procedimentos, procurando assim, atender à pressão do mercado que está à procura de produtos e serviços que causem menor impacto ambiental e diminuam o consumo de matéria- prima e as perdas durante a realização de seus processos. Mas, para se medir a eficiência dos processos e a própria eficácia de iniciativas voltadas à melhoria do desempenho ambiental, tornam-se imprescindíveis os Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTEs). Para Bezerra da Silva (1995), o Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE) é um instrumentoextremamente útil para apoiar novas idéias, empreendedores e micro e pequenas empresas, sendo utilizado para avaliar a viabilidade da implantação dos empreendimentos. Debastini (2008, p. 30) define o estudo da viabilidade como: “... instrumento que visa estruturar as principais concepções e alternativas para uma análise correta de viabilidade do negócio pretendido, proporcionando uma avaliação antes de colocar em prática a nova idéia, reduzindo assim, as possibilidades de se desperdiçarem recursos e esforços em um negócio inviável. Também é utilizado para a solicitação de empréstimos e financiamento junto a instituições financeiras, bem como, para expansão de sua empresa”. Segundo Castro (2005), um projeto de Viabilidade Técnico e Econômico é elaborado através da analise de 4 aspectos: a) Administrativos e institucionais; b) Econômicos; c) Técnicos; e d) Financeiros. O principal objetivo do EVTE é reduzir os riscos dos investimentos a serem feitos nas fases posteriores à do estudo. Lembrando que o risco do investimento em pesquisa e desenvolvimento é inerente ao processo de inovação. A realização do EVTE tende a minimizar os fracassos futuros de idéias sem potencial técnico ou econômico. As características dos EVTEs podem variar de acordo com as demandas de cada cliente específico. 9. METODOLOGIA: A presente pesquisa possui 3 grandes Fases: i) Levantamento de Dados; ii) Análise de Viabilidade Econômico-financeira; e iii) Propostas de Ações para Melhoria do Desempenho, as quais serão descritas de forma mais detalhada a seguir. Fase 1 – Mapeamento dos Processos: identificando as entradas de insumos e matéria-prima e as saídas de produtos, resíduos, efluentes e emissões em cada processo operacional. 8 a) Identificação dos problemas ambientais mais relevantes da UNIVALI/Campus I, bem como suas causas e potenciais conseqüências. Como Fazer: Esta etapa será realizada através de entrevistas, e visitas (in loco) nas diferentes unidades da Univali situadas no Campus I, buscando identificar as fontes de problemas ambientais sob a ótica da comunidade universitária. Para tanto será desenvolvido um instrumento (check list) para coleta dos dados. Duração Prevista: 1,5 meses b) Identificação do nível de consumo dos principais centros/blocos. Como Fazer: A Etapa constitui-se da coleta e sistematização de dados quali-quantitativos de consumo, sendo enfatizados os seguintes insumos: Água, Energia e Insumos Diversos. Duração Prevista: 1,5 meses c) Definição dos indicadores de desempenho ambiental para resíduos, efluentes e emissões gerados pela UNIVALI/Campus I, bem como suas origens, destinos e impactos associados. Como Fazer: Esta etapa será realizada através de levantamentos bibliográficos e visitas in loco nas diferentes unidades da Univali situadas no Campus I, buscando identificar as fontes de impactos ambientais (normalmente resíduos sólidos, efluentes líquidos e emissões atmosféricas oriundas das atividades realizadas), que são também consideradas como recursos potenciais desperdiçados. Duração Prevista: 1,5 meses Fase 2 – Análise de Viabilidade Econômico-financeira: a) Identificação de Investimentos Necessários Como Fazer: Para cada proposta de melhoria de desempenho, serão identificados os investimentos necessários, de acordo com as seguintes categorias: Obras Civis, Instalações, Equipamentos e Outros; Duração Prevista: 1,5 meses b) Identificação dos custos fixos atuais e futuros Como Fazer: Definir custos fixos envolvidos com cada melhoria de desempenho proposta, calculando os custos antes da intervenção e estimando custos após intervenção, de forma a subsidiar a etapa seguinte, o cálculo do tempo de retorno dos investimentos. Duração Prevista: 1 mês c) Cálculo do Tempo de Retorno Como Fazer: Calcular o tempo de retorno dos investimentos, com base nas economias geradas por período e nos investimentos realizados, bem como nos custos de capital ou custos de oportunidade. 9 Duração Prevista: 1 mês d) Classificação das Propostas de Melhoria de Desempenho Como Fazer: Classificar as iniciativas de acordo com a viabilidade técnica e econômica. Duração Prevista: 1 mês. Fase 3 – Propostas de Ações para Melhoria do Desempenho: a) Elaboração do Programa de Gestão Como Fazer: Considerando o mapeamento (Fase 1) e a análise de viabilidade (Fase 2), o Programa de Gestão proposto será focalizado nas seguintes abordagens: Insumos e Resíduos Sólidos; Água e Efluentes Líquidos e Eficiência Energética. Duração Prevista: 2 meses b) Elaboração do Sistema de Monitoramento e Medição por Indicadores Como Fazer: Serão elaboradas planilhas para acompanhamento periódico dos indicadores de eco-eficiência propostos, bem como uma sistemática para a realização de auditorias de desempenho com foco em eco-eficiência nas instalações e atividades do Campus I da UNIVALI. Duração Prevista: 1 mês 10. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DE PESQUISA 10.1 Cronograma físico da pesquisa Atividades 08/09 09/09 10/09 11/09 12/09 01/10 02/10 03/10 04/10 05/10 06/10 07/10 Fase 1 – Mapeamento dos Processos a) Identificação dos maiores problemas ambientais X X b) Identificação do nível de consumo dos principais centros/blocos X X c) Identificação dos resíduos, efluentes e emissões gerados pela UNIVALI/Campus I X X Fase 2 – Análise de Viabilidade Econômica a) Identificação dos Investimentos Necessários X X b) Identificação dos custos fixos atuais e futuros X c) Cálculo do Tempo de Retorno X d) Classificação das Propostas de Melhoria de Desempenho X Fase 3 - Propostas de Ações para Melhoria do Desempenho a) Elaboração do Programa de Gestão X X 10 b) Elaboração do sistema de monitoramento e medições por indicadores X Elaboração do Relatório Final X 11. REFERÊNCIAS BEZERRA DA SILVA, Mozart. Planejamento Financeiro para o Setor da Construção Civil. Texto Técnico 11 (TT/PCC/11). São Paulo: EPUSP, 1995. CASTRO, M. C. G. Projeto de viabilidade econômica para mineração. Anápolis – GO, 2002. COELHO, F. A. S. Segurança química nas instituições de ensino superior. Revista Ciência Hoje, v. 29, n. 169, p. 63-65, mar, 2001. DEBASTIANI, R. Estudo de viabilidade técnica e econômica de propostas para a melhoria do desempenho ambiental na UNIVALI - Campus Penha: Calculando investimentos e vantagens da eco-eficiência. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Universidade do Vale do Itajaí, 2008. DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. 2.ed. São Paulo, Atlas, 1999. ENNES, Y. M. A tecnologia apropriada nas infra-estruturas dos campi universitário. Revista Bio. Ano V, n.º 4, p. 64-72, jul/ago, 1993. HARRINGTON, H. J. Gerenciamento total da melhoria continua: a nova geração da melhoria do desempenho. São Paulo: McGraw Hill, 1997. KINLAW, D. C. Empresa competitiva e ecológica: desempenho sustentado na era ambiental. São Paulo: MAKRON Books, 1997. LERIPIO, A de A. Diagnostico preliminar de resíduos, efluentes e emissões gerados no Campus I da UNIVALI-Itajaí. Relatório técnico, 2001a. LERIPIO, A. de A. GAIA – Um método para o Gerenciamento de Aspectos e Impactos Ambientais de Organizações Produtivas em busca da Sustentabilidade. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2001b. PACHECO, J. M. J. A inserção de indicadores de medição do desempenho para o sistema de gestão ambiental. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção). Universidade Federal de SantaCatarina, Florianópolis, 2001. SHIGUNOV NETO, A.; CAMPOS, L. M. de S.; SHIGUNOV, T. Fundamentos da Gestão Ambiental. Ed. Ciência Moderna, 2009. WDCSD - World Business Council for Sustainable Development. Exploring Sustainable Development – Global Scenarios 2000-2005. Summary brochure, 2000.
Compartilhar