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Resumo de filosofia antiga/grega

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Resumo não tão resumido de Filosofia
Principais disciplinas filosóficas ou campos de estudo:
Metafísica (ontologia) – Significa "o que está para além da física". É uma doutrina que busca o conhecimento da essência das coisas. Quando estuda o ser em particular, dedica-se ao estudo racional da alma, do mundo (cosmologia) ou de Deus (teodiceia).
Lógica – Estuda as regras do bom raciocínio. A correspondência entre o raciocínio e a realidade. Modernamente desenvolveram-se a lógica dialética e a lógica matemática.
 Cosmologia – Ciência que trata das leis gerais que regem o universo, refletindo sobre a natureza do mundo físico (sua origem, constituição, o que é tempo e espaço, etc).
Moral – Reflete sobre o que é o bem e o mal, sobre o fim da conduta humana, sobre o modo como os homens se comportam e sobre os pressupostos necessários à ocorrência de um ato moral (liberdade, consciência e norma).
Mito e filosofia:
Mito: É uma narrativa sobre a origem de alguma coisa (origem dos astros, da Terra, dos homens, das plantas...). Para os gregos, mito é um discurso pronunciado ou proferido, para ouvintes que recebem a narrativa como verdadeira porque confiam naquele que narra: é uma narrativa feita em público, baseada, portanto, na autoridade e confiabilidade da pessoa do narrador. 
Filosofia: Na história do pensamento ocidental, a filosofia nasce na Grécia entre os séculos VI e VII a. C. promovendo a passagem do saber mítico para o pensamento racional. Essa passagem ocorreu, no entanto, durante longo processo histórico, sem um rompimento brusco e imediato com as formas de conhecimentos utilizadas no passado.
De fato, durante muito tempo os primeiros filósofos gregos compartilharam de crenças míticas, enquanto desenvolviam o conhecimento racional que caracterizaria a filosofia. A força da mensagem dos mitos reside, portanto, na capacidade que eles têm de sensibilizar estruturas profundas, inconscientes, do psiquismo humano.
É o estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem. Ao abordar esses problemas, a filosofia se distingue da mitologia e da religião por sua ênfase em argumentos racionais; por outro lado, diferencia-se das pesquisas científicas por geralmente não recorrer a procedimentos empíricos em suas investigações.
Filósofos pré-socráticos: 
Os primeiros pensadores centraram sua atenção na natureza e elaboram diversas concepções de cosmologia, procurando a racionalidade constitutiva do universo. 
	Cosmologia: Busca pelo principio natural, eterno, imperecível e imortal, gerador de todos os seres. Em outras palavras, a cosmologia não admite a criação do mundo a partir do nada, mas afirma a geração de todas as coisas por um principio natural de onde tudo vem e para onde tudo retorna.
Os nomes mais importantes deste período são:
Tales de Mileto (623-546 a.C): “TUDO É ÁGUA” Considerava a água como sendo a origem de todas as coisas, e seus seguidores, embora discordassem quanto à “substância primordial” (que constituía a essência do universo), concordavam com ele no que dizia respeito à existência de um “princípio único" e primordial.
Anaxímandro de Mileto (610-547 a.C): “NEM ÁGUA NEM ALGUM DOS ELEMENTOS, MAS ALGUMA SUBSTÂNCIA DIFERENTE, ILIMITADA, E QUE DELA NASCEM OS CÉUS E OS MUNDOS NELES CONTIDOS”. Ele diz que o mundo é constituído de contrários, que se auto-excluem o tempo todo. A existência é um combate eterno entre os elementos. Acreditava ser possível eleger uma única substância material como o princípio primordial de todos os seres, a arché. Por isso denominou-o ápeiron, termo grego que significa “indeterminado”, o “infinito”, a “massa geradora” dos seres contendo todos os elementos contrários.	Comment by Eduardo: Arché significa a fonte, a origem e a raiz de todas as coisas da physis, de onde as coisas vêm e para onde vão.
Anaxímenes de Mileto (588 – 524 a.C.) – “E ASSIM COMO A NOSSA ALMA, QUE É AR, NOS MANTÉM UNIDOS, DA MESMA MANEIRA O VENTO ENVOLVE TODO O MUNDO”. Admitia que a origem de todas as coisas é indeterminada. Mas recusava-as a atribuir-lhe o caráter oculto de elemento situado fora dos limites da observação sensível. Acreditava ser o ar o princípio de todas as coisas: a força vital, a divindade que “anima” o mundo.
Pitágoras de Samos (570-490 a. C.) – “TODAS AS COISAS SÃO NÚMEROS”. Para Pitágoras, a essência de todas as coisas reside nos números, os quais representam a ordem e a harmonia. Assim, a essência dos seres, a arché, teria uma estrutura matemática da qual derivariam problemas como: finito e infinito, par e ímpar, unidade e multiplicidade, reta e curva, círculo e quadrado etc.
Heráclito de Éféso (544-484 a.C): “TUDO FLUI, NADA PERSISTE, NEM PERMANECE O MESMO. O SER NÃO É MAIS QUE O VIR-A-SER”. Segundo este pensador, tudo flui, todas as coisas mudam sem cessar, e o que temos diante de nós em dado momento é diferente do que foi há pouco e do que será depois: “Nunca nos banhamos duas vezes no mesmo rio”, pois na segunda vez não somos os mesmos, e também o rio mudou. Ele é considerado o primeiro representante do pensamento dialético. 
Parmênides de Eléia (510-470 a.C.)- “O ENTE É; POIS É SER E NADA NÃO É”. Parmênides tornou-se célebre por ter feito oposição a Heráclito. Parmênides defendia a existência de dois caminhos para a compreensão da realidade. O primeiro é o da filosofia, da reflexão, da razão, da essência. O segundo é o da crendice, da opinião pessoal, da aparência enganosa. Segundo Parmênides, o caminho da essência nos leva a concluir que na realidade existe o ser, e não é concebível sua não existência. O ser é; o não-ser não é. Parmênides é o primeiro filósofo a formular os princípios lógicos de identidade e de não-contradição, desenvolvidos depois por Aristóteles.
Empédocles de Agrigento (490-430 a. C.) “POIS DESTES (OS ELEMENTOS) TODOS SE CONSTITUÍRAM HARMONIZADOS, E POR ESTES É QUE PENSAM, SENTEM PRAZER E DOR”. Defendia a existência de quatro elementos primordiais que constituem as raízes de todas as coisas percebidas: o fogo, a água, a terra e o ar. Esses elementos são movidos e misturados de diferentes maneiras em função de dois princípios universais opostos: amor, responsável pela força de atração e união, harmonizando as coisas e ódio, responsável pela força de repulsão e desagregação e pelo movimento de decadência e separação das coisas.
Demócrito de Abdera (460-370 a.C.) – “O HOMEM É UM MICROCOSMO”. Responsável pelo desenvolvimento do atomismo, Demócrito afirmava que todas as coisas que formam a realidade são constituídas por partículas invisíveis e indivisíveis. Essas partículas foram chamadas átomos, termo grego que significa “não-divisível”. Para Demócrito, é o acaso ou a necessidade que promove a aglomeração de certos átomos e a repulsão de outros. O acaso é o encadeamento imprevisível das coisas. A necessidade é o encadeamento previsível e determinado entre as causas.
Sofistas: Mestres da arte de argumentar 
Os sofistas sucederam aos pensadores preocupados com a questão de buscar um princípio primordial (arché) de tudo o que existe. A reflexão agora se caracteriza pelo interesse pelo próprio homem e suas relações políticas e sociais.
Afirmavam que a verdade não existe; segundo eles, existem tantas verdades quantas foram as mentes humanas. A verdade é relativa a quem a defende. Fundamentavam tal tese no fato de cada povo ter crenças e costumes próprios. Como consequência deste relativismo do conhecimento, não reconheciam o valor da lei escrita como garantia de justiça. 
Intitulavam-se “mestres da arte de fazer política”, pois ensinavam aos jovens gregos a “arte política”. Eram professores, portanto, e cobravam pelo ensino que davam. 
Protágoras de Abdera ( 480-410)– “O HOMEM É A MEDIDA DE TODAS AS COISAS”. Ensinava em Atenas que tudo é relativo ao que o homem pensa, ou seja, o mundo é o que o homem constrói e destrói. Não existem para Protágoras, verdades imutáveis. A consequência disto é tornar a filosofia algo de grande subjetividade, pois qualquer coisa pode ser tanto falsa ou verdadeira dependendo do ponto de vista de cada um.
Górgias de Leontini (487-380) – “O BOM ORADOR É CAPAZ DE CONVENCER QUALQUER PESSOA SOBRE QUALQUER COISA”. Este pensador ensinava o ceticismo absoluto, através do qual afirmava que nada existe e se existisse não poderia ser conhecido. E se algo fosse conhecido, não poderia ser comunicado a ninguém. Sabia que as palavras tem o poder de enfeitiçar. Não porque sejam verdadeiras ou levem à verdade, mas porque há pessoas que se deixam enganar. Consciente do poder das palavras, Górgias dizia que seria capaz de convencer qualquer um sobre o que quer que fosse.
Sócrates:
SÓCRATES (469 – 399 a. C. ) – “ELE SUPÕE SABER ALGUMA COISA E NÃO SABE, ENQUANTO EU, SE NÃO SEI, TAMPOUCO SUPONHO SABER. PARECE QUE SOU UM POUCO MAIS SÁBIO QUE ELE EXATAMENTE POR NÃO SUPOR QUE SAIBA O QUE NÃO SEI”. Sócrates voltou sua preocupação filosófica para a questão do homem. A filosofia socrática foi determinada pela convicção de que o homem traz em si a capacidade de conseguir a verdade. Deste modo, as verdades que o homem poderia conhecer não seriam aquelas que dizem respeito à natureza física do mundo, mas as de ordem metafísica, ou seja, aqueles conhecimentos que estão além da realidade sensível (o bem, as virtudes, os valores, etc).
Para Sócrates existiam verdades universais, válidas para toda a humanidade em qualquer espaço e tempo. Para encontrá-las era necessário refletir sobre elas, descobrir suas razões. Nesse sentido, essas são possíveis de serem descobertas e conhecidas se o ser humano se dispuser a fazê-lo sem arrogância.
A humildade é o pressuposto fundamental de acesso à verdade, utilizando-se o método do diálogo. 
O método socrático de ensino, segundo ele mesmo, seria semelhante ao processo de um parto. Sócrates via a sua missão como a de uma parteira que, ao invés de fazer nascer um bebê, parteja ideias que já estão em gestação na consciência do ser humano.
O método socrático, então, divide-se em dois grandes momentos:
1. IRONIA (interrogação) –a ironia socrática consistia numa forma de dialogar onde a arrogância inicial do interlocutor que julgava já conhecer certo assunto suficientemente, era demolida. Através de perguntas sutis e logicamente encadeadas, ele levava o interlocutor à contradição. Assim, destruía a arrogância dos preconceitos e da falsa ciência. Para começar a caminhar rumo à verdade, era necessário antes que o discípulo assumisse uma postura de humildade reconhecendo a própria ignorância, até chegar a perceber com o próprio Sócrates que “só sei que nada sei”.
2. MAIÊUTICA (partejar) – tendo removido as resistências do discípulo pela ironia, este poderia a seguir, iniciar o caminho para descobrir o conhecimento das verdades que já possui dentro de si mesmo. Sócrates não ensinava verdades acabadas, mas através do diálogo, e utilizando uma série de perguntas, levava o seu interlocutor a trazer à luz (parto) as ideias já existentes em seu espírito.
Platão:
PLATÃO (427-347 a. C.) – “OS MALES NÃO CESSARÃO PARA OS HOMENS ANTES QUE A RAÇA DOS PUROS E AUTÊNTICOS FILÓSOFOS CHEGUE AO PODER”.
O conceito mais importante de seu pensamento consiste na Teoria das Ideias. Por meio dela ensinava que o mundo visível, sensível, terreno, com tudo o que existe, são cópias imperfeitas de um mundo eterno e perfeito, denominado Mundo das Ideias ou Hiperurânio. Nesse mundo ideal habitam eternamente as ideias reais e perfeitas de tudo o que existe, além da ideia suprema do Bem.
Para Platão, o mundo físico surgiu da atividade criadora do Demiurgo, um ser superior que contemplando o mundo das ideias, moldou tudo o que existe de acordo com as formas eternas. Assim, este mundo seria uma simples cópia da realidade celeste. Por isso, o mundo sensível é aparente, imperfeito, mera sombra da realidade do mundo superior.
Desse modo, o conhecimento, para Platão, acontece por meio do processo de passagem do mundo das sombras, enganoso, para o mundo das ideias, o mundo real das essências.
O verdadeiro conhecimento, assim, deve ir além do plano das impressões e dos sentidos, ou seja, da opinião (doxa). É necessário passar para a dimensão racional da sabedoria, o verdadeiro amor ao saber (filosofia). Assim temos:
Opinião = doxa. Percepção da aparência e diversidade das coisas. A maioria dos homens permanece nesse plano.
Conhecimento = Sofia. É elaborado quando se alcança a ideia, deixando as aparências e ilusões.
O método, o caminho proposto por Platão para se alcançar este conhecimento (epistéme) é a dialética. Esta, por sua vez, é um debate no qual há ideias diferentes, em que um posicionamento é defendido e contradito logo depois. Para os gregos, dialética era separar fatos, dividir as ideias para poder debatê-las com mais clareza.	Comment by Eduardo: Palavra grega para "conhecimento". Sofia é mais ligada a “saber”. 
A dialética será o processo de submeter uma opinião à crítica que dela podemos fazer. Desse modo, a afirmação de uma tese qualquer pode ser provada por meio de discussão que negue a validade da tese, livrando-a assim, de erros e enganos, até a busca da verdade. A dialética seria, pois, um lento processo de superação da alma que, pouco a pouco, vai se libertando das influências das imagens do mundo terreno fornecidas pelos sentidos, até o ponto de atingir o mundo das ideias.
Para Platão, a alma humana é imortal, mas está unida ao corpo como que para cumprir uma pena por alguma culpa. Assim, o corpo seria a fonte de todos os males do ser humano, tais como: doenças, angústias, tristeza, limitações de todo tipo, frustrações, influxo das paixões etc. Esse aprisionamento da alma no corpo impede que ela possa ter acesso ao mundo das ideias, onde estão as realidades eternas.
Os sentidos humanos seriam imperfeitos porque dão imagens diferenciadas, e a sensibilidade não é igual em todas as pessoas; aquilo que é verdade para um, não é verdade para outro. Com isso, o que Platão chamou de conhecimento científico, somente pode ser superado por aquele que, num esforço intelectual, (theoría) chegou à ideia suprema do Bem. Este é o filósofo.
Aristóteles: 
ARISTÓTELES (384-322 a. C.) – “TODA ARTE E TODA A INDAGAÇÃO, ASSIM COMO TODA AÇÃO E TODO PROPÓSITO, VISAM A ALGUM BEM”. 
Diferentemente de Platão, Aristóteles afirmava que todo conhecimento começa pelos sentidos. Para ele, os dados fornecidos pelos sentidos são trabalhados pela razão e brota daí, o conhecimento verdadeiro. Discordando de seu mestre, acreditava que não precisa do processo dialético para ter conhecimento. Para Aristóteles, é necessário determinar a essência das coisas.
Aristóteles entendia que este mundo é plenamente real, ensinando que o intelecto humano é capaz de formular conceitos seguros e verdadeiros a partir das informações dos sentidos.
Na retórica, o ethos é um dos modos de persuasão ou componentes de um argumento, caracterizados por Aristóteles. O ethos é a componente moral, o caráter ou autoridade do orador para influenciar o público. As outras componentes são o logos (uso do raciocínio, da razão) e o pathos (uso da emoção).
METAFÍSICA
Ele colocou algumas questões fundamentais sobre o ser: Por que existe o ser? O que é o ser? O que é a substância?
À pergunta por que existe o ser? Aristóteles respondeu elaborando a teoria das quatro causas. Cada uma delas é causadora do que é possível saber do ser como ele se nos apresenta. As causas são as seguintes:
Causa formal – é a forma ou a ideia das coisas, determinadas estruturas para diferentes coisas. Refere-se à forma ou configuração de uma coisa. Ex: uma estátua em forma de homem ou mulher, ou cavalo.
Causa material – é aquilo de que é feita alguma coisa. Refere-se, pois, à matéria de que é feita uma coisa.Ex: o mármore que um escultor utiliza para esculpir uma estátua.
Causa eficiente – é aquilo que causa o movimento e a mudança das coisas. Ex: os pais em relação aos filhos ou o trabalho do escultor que, com seus instrumentos, talha o mármore. É o agente que produziu a coisa.
Causa final – é o fim das coisas e das ações; é aquilo para que uma coisa é produzida ou existe: é o bem de cada coisa. Ex: a manutenção da espécie ou, no caso da estátua, a intenção do escultor, exaltar a figura de alguém etc.
OS SIGNIFICADOS DO SER	Comment by Eduardo: Quem entender de verdade, me explica também!
Aristóteles vai propor a pergunta: o que é o ser? Ele quis foi afirmar que somos capazes de dizer o ser das coisas, não de uma única forma, apenas, mas de vários modos. Assim, para ele, o ser pode ser dito de vários modos, dependendo da perspectiva a partir da qual seja considerado. Assim, temos:
O ser se diz no sentido acidental. Ex. Quando dizemos que “o rio é limpo”.
 O ser se diz no sentido essencial. Indica o que o ser é em si. É a ideia substancial que fazemos de algo. Considera-se aquilo que o ser necessariamente deve ser.
 O ser se diz como verdadeiro, ao contrário do não-ser, falso. É o ser “lógico”. Ex: se digo que uma casa branca é preta, a “casa preta” é um não-ser, é falso.
 O ser se diz como potência e como ato. Ex: dizemos que vê, seja quem pode ver (potência) como quem vê de fato (ato).
Filosofias Helenistas: 
Nesse período, o pensamento filosófico passou a ter características determinadas:
Declínio da participação do cidadão nos destinos da cidade, com enfraquecimento da reflexão política.
Substituição da vida pública pela vida privada.
Preocupações coletivas cedem lugar às preocupações individuais.
As principais correntes filosóficas vão tratar mais da intimidade, da vida interior do homem.
EPICURISMO
Epicurismo é um sistema filosófico, que prega a procura dos prazeres moderados para atingir um estado de tranquilidade e de libertação do medo, com a ausência de sofrimento corporal pelo conhecimento do funcionamento do mundo e da limitação dos desejos.
No entanto, quando os desejos são exacerbados podem ser fonte de perturbações constantes, dificultando o encontro da felicidade que é manter a saúde do corpo e a serenidade do espírito.
 ESTOICISMO
É um movimento que preza a fidelidade ao conhecimento, desprezando todos os tipos de sentimentos externos, como a paixão, a luxúria e demais emoções. 
Para o ser humano alcançar a verdadeira felicidade, deveria depender apenas de suas “virtudes” (ou seja, o conhecimento, de acordo com os ensinamentos de Sócrates), abdicando totalmente o “vício”, que é considerado para os estoicos um mal absoluto.
Para a filosofia estoica, a paixão é considerada sempre má, e as emoções um vício da alma, seja o ódio, o amor ou a piedade. Os sentimentos externos tornariam o homem um ser irracional e não imparcial.
CINISMO
Do grego Kynos, que significa “cão”, designa a corrente dos filósofos que se propuseram a viver como os cães da cidade, sem qualquer propriedade ou conforto. Levavam ao extremo a filosofia de Sócrates, segundo a qual o homem deve procurar conhecer a si mesmo e desprezar todos os bens materiais. Por esta razão, Diógenes, o pensador mais destacado desta escola, é conhecido como o “Sócrates demente”, pois questionava os valores e convenções sociais e procurava viver estritamente conforme princípios que considerava corretos.

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