Buscar

154465091415 OABXVIII PROCDOTRABALHO AULA07 PARTII

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

www.cers.com.br 
 
OAB XVIII 1ª FASE 
Processo do Trabalho 
Aryanna Manfredini 
 
1 
RECURSO DE REVISTA 
 
 
 
Súmula 126, TST. Incabível o recurso de 
revista ou de embargos (CLT, artigos 896 e 
894, “b”, CLT) para reexame de fatos e 
provas. 
 
O recurso de revista é cabível apenas em 
DISSÍDIOS INDIVIDUAIS DO TRABALHO. 
 
2 . HIPÓTESES DE CABIMENTO 
 
São duas: 
Hipótese 1: de decisão definitiva ou 
terminativa do TRT em RO (art. 896, caput e 
alíneas “a”, “b”e “c”), formando a seguinte 
linha do tempo. 
 
 
 
Hipótese 2: das decisões definitivas ou 
terminativas dos TRT`s em agravo de petição, 
formando a seguinte linha do tempo: 
 
 
3. HIPÓTESES ESPECÍFICAS DE 
CABIMENTO DO RECURSO DE REVISTA 
HIPÓTESES ESPECÍFICAS DE 
CABIMENTO DO RECURSO DE 
REVISTA
 
 
HIPÓTESES ESPECÍFICAS DE 
CABIMENTO DO RECURSO DE REVISTA 
NA EXECUÇÃO 
 
 
 
I – PROCEDIMENTO SUMÁRIO 
 
O procedimento sumário é de única instância. 
Assim, de uma sentença neste procedimento 
não cabe recurso ordinário, recurso de revista 
ou embargos ao TST. Da sentença proferida 
neste procedimento é cabível recurso apenas 
se houver violação à Constituição Federal 
(art. 2º, § 4º, Lei nº 5.584/70). 
 
II – PROCEDIMENTO SUMÁRÍSSIMO 
 
No procedimento sumaríssimo, o recurso de 
revista é oportuno quando o acórdão do TRT 
contrariar a Constituição Federal, súmula do 
TST, ou súmula vinculante do STF (art. 896, § 
9º, CLT). Não é hipótese de cabimento de 
recurso de revista neste procedimento a 
contrariedade à orientação jurisprudencial 
(Súmula nº 442, TST). 
 
III – EXECUÇÃO 
 
Recurso de revista na execução é cabível 
apenas quando houver ofensa literal e direta 
à Constituição da República (art. 896, § 2°, 
CLT e Súmula nº 266, TST). 
Entretanto, nas EXECUÇÕES FISCAIS e nas 
controvérsias da fase de execução que 
envolvam a CERTIDÃO NEGATIVA DE 
DÉBITOS TRABALHISTA (CNDT) cabe 
recurso de revista por violação à lei federal, 
divergência jurisprudencial e ofensa à 
Constituição Federal (art. 896, § 10º, CLT). 
 
IV – PROCEDIMENTO ORDINÁRIO – art. 
896, “a”e “c”, CLT 
 
No procedimento ordinário, nos termos do art. 
896 "a" e "c", da CLT, o recurso de revista é 
cabível nos seguintes casos: 
 
 
 
 
 
 
 
www.cers.com.br 
 
OAB XVIII 1ª FASE 
Processo do Trabalho 
Aryanna Manfredini 
 
2 
a) violação literal e direta à Constituição 
Federal; 
b) violação à lei federal; 
c) contrariedade à súmula do TST; 
d) contrariedade à orientação jurisprudencial 
do TST (OJ 219, SDI-1, do TST); 
e) contrariedade à súmula vinculante do STF; 
f) quando, na interpretação de lei federal, a 
decisão recorrida contrariar outro TRT (Pleno 
ou Turma) e 
g) quando o acórdão recorrido divergir, na 
interpretação de lei federal, de decisão da 
Seção de Dissídios Individuais do TST. 
 
Art. 896, CLT. Cabe recurso de revista para 
Turma do Tribunal Superior do Trabalho das 
decisões proferidas em grau de recurso 
ordinário, em dissídio individual, pelos 
Tribunais Regionais do Trabalho, quando: 
 
a) derem ao mesmo dispositivo de lei federal 
interpretação diversa da que lhe houver dado 
outro Tribunal Regional do Trabalho, no seu 
Pleno ou Turma, ou a Seção de Dissídios 
Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, 
ou contrariarem súmula de jurisprudência 
uniforme dessa Corte ou SÚMULA 
VINCULANTE do Supremo Tribunal Federal; 
 
IV. 1 – Exemplo de Divergência 
Jurisprudencial 
 
A divergência jurisprudencial ocorre, por 
exemplo, quando: o TRT da 9ª região julga 
um caso hipotético, estabelecendo que não 
basta que as verbas rescisórias tenham sido 
depositadas no prazo previsto no art. 477, § 
6º, da CLT, para afastar a incidência da multa 
do art. 477, § 8º, da CLT, 
devendo a homologação da rescisão ocorrer 
também no prazo. Por outro lado, o TRT 4ª 
região julga que basta que o depósito das 
verbas rescisórias seja realizado no prazo 
para que a multa do 477, §8º, da CLT não 
tenha cabimento. Há, neste caso, uma 
divergência, uma vez que os tribunais 
interpretam o art. 477, §8º, da CLT de forma 
diversa. 
 
IV. 2 - A Divergência entre TRTS. 
a) quando o acórdão do TRT recorrido 
contrariar súmula de outro TRT ou tese 
jurídica prevalecente no âmbito deste tribunal, 
que não contrarie súmula, orientação 
jurisprudencial do TST ou súmula do STF. 
 
1) ACÓRDÃO DO TRT X SÚMULA DO 
TRT OU TESE JURÍDICA PREVALECENTE 
NO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 
b) se não houver súmula de outro TRT ou 
tese jurídica prevalecente no âmbito deste 
tribunal, caberá recurso de revista quando o 
acórdão recorrido contrariar acórdão de outro 
TRT, desde que esta não esteja ultrapassada 
por súmula, orientação jurisprudencial do TST 
ou súmula do STF. 
 
2) ACÓRDÃO DO TRT X ACÓRDÃO DE 
OUTRO TRT – CASO NÃO EXISTA SÚMULA 
OU TESE JURÍDICA PREVALECENTE NO 
TRIBUNAL REGIONAL 
 
IV. 3 – Uniformização da Jurisprudência nos 
TRTS 
Observe que havendo divergência no âmbito 
de um mesmo TRT, este deverá 
obrigatoriamente uniformizar seu 
entendimento, criando as súmulas regionais 
ou fixando a tese jurídica prevalecente no 
âmbito daquele tribunal a respeito do tema 
objeto da discussão, 
através dos incidentes de uniformização de 
jurisprudência (CLT, art. 896, § 4º). 
 
IV. 4. Súmula X Tese Jurídica Prevalecente 
O quorum para o julgamento do referido 
incidente é definido pelo regimento interno do 
tribunal. Caso o incidente seja julgado por 
voto da maioria absoluta dos seus membros, 
será editada súmula a respeito da matéria 
objeto da votação (art. 479, CPC). Caso, 
entretanto, 
a votação ocorra por maioria simples será 
fixada a tese jurídica prevalecente para o 
caso concreto, mas esta não será objeto de 
súmula. 
 
IV. 5. Pessoas que Podem Determinar ao 
TRT A Uniformização De Jurisprudência 
 
A) PRESIDENTE DO TRT 
 
Ao receber o recurso de revista para o 
primeiro juízo de admissibilidade, se o 
Presidente do Tribunal Regional constatar a 
 
 
 
 
 
 
 
www.cers.com.br 
 
OAB XVIII 1ª FASE 
Processo do Trabalho 
Aryanna Manfredini 
 
3 
divergência de entendimento no âmbito do 
mesmo TRT, determinará que se proceda a 
uniformização de sua jurisprudência, através 
do incidente de unformização de 
jurisprudência, 
mediante decisão irrecorrível, para que este 
TRT crie uma súmula regional a respeito da 
matéria objeto do recurso de revista ou fixe 
tese jurídica prevalecente a respeito da 
referida martéria (art. 896, §§ 4º e 5º, CLT). 
 
B) RELATOR 
 
Depois de interposto o recurso de revista, se 
o presidente do TRT não determinar ao 
Tribunal a uniformização da jurisprudência, o 
relator, no TST, poderá fazê-lo se constatar a 
divergência interna no âmbito do TRT 
recorrido (art. 896, §§ 4º e 5º, CLT). 
 
C) TURMA 
 
Caso o relator não verifique a divergência (ou 
seja, a existência de decisões atuais e 
conflitantes no âmbito do mesmo Tribunal 
Regional do Trabalho sobre o tema objeto de 
recurso de revista) e, assim, não determine a 
uniformização de jurisprudência, a turma do 
TST 
poderá fazê-lo, determinando o retorno dos 
autos à Corte de origem, a fim de que 
proceda à uniformização da jurisprudência 
(art. 896, § 4º, CLT). 
Art. 896, § 4o, CLT. Ao constatar, de ofício ou 
mediante provocação de qualquer das partes 
ou do Ministério Público do Trabalho, a 
existência de decisões atuais e conflitantes no 
âmbito do mesmo Tribunal Regional do 
Trabalho sobre o tema objeto de recurso de 
revista, o Tribunal Superior do Trabalho 
determinará o retorno dos autos à Corte de 
origem, a fim de que proceda à uniformização 
da jurisprudência. 
Art. 896, § 5º, CLT. A providência a que se 
refere o § 4o deverá ser determinada pelo 
Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, 
ao emitir juízo de admissibilidade sobre o 
recursode revista, ou pelo Ministro Relator, 
mediante decisões irrecorríveis. 
IV. 6. Incidente de Uniformização de 
Jurisprudência – Procedimento 
 
A – Hipóteses: 
 
Art. 476, CPC. Compete a qualquer juiz, ao 
dar o voto na turma, câmara, ou grupo de 
câmaras, solicitar o pronunciamento prévio do 
tribunal acerca da interpretação do direito 
quando: 
I - verificar que, a seu respeito, ocorre 
divergência; 
II - no julgamento recorrido a interpretação for 
diversa da que Ihe haja dado outra turma, 
câmara, grupo de câmaras ou câmaras cíveis 
reunidas. 
Parágrafo único. A parte poderá, ao arrazoar 
o recurso ou em petição avulsa, requerer, 
fundamentadamente, que o julgamento 
obedeça ao disposto neste artigo. 
 
B - Processamento – arts. 477 e 478, cpc 
 
• reconhecida a divergência = 
• será lavrado o acordão = 
• remetidos os autos ao presidente do tribunal 
para designar a sessão de julgamento 
• cada juiz emitirá o seu voto; 
• será ouvido o chefe do Ministério Público 
 
Art. 477, CPC. Reconhecida a divergência, 
será lavrado o acórdão, indo os autos ao 
presidente do tribunal para designar a sessão 
de julgamento. A secretaria distribuirá a todos 
os juízes cópia do acórdão. 
Art. 478, CPC. O tribunal, reconhecendo a 
divergência, dará a interpretação a ser 
observada, cabendo a cada juiz emitir o seu 
voto em exposição fundamentada. 
Parágrafo único. Em qualquer caso, será 
ouvido o chefe do Ministério Público que 
funciona perante o tribunal. 
 
C – Súmula 
 
• o julgamento será pela maioria absoluta dos 
membros do tribunal; 
• Será objeto de súmula deste tribunal; 
• constituirá precedente na uniformização da 
jurisprudência; 
 
Art. 479, CPC. O julgamento, tomado pelo 
voto da maioria absoluta dos membros que 
integram o tribunal, será objeto de súmula e 
constituirá precedente na uniformização da 
jurisprudência. 
 
 
 
 
 
 
 
www.cers.com.br 
 
OAB XVIII 1ª FASE 
Processo do Trabalho 
Aryanna Manfredini 
 
4 
Parágrafo único. Os regimentos internos 
disporão sobre a publicação no órgão oficial 
das súmulas de jurisprudência predominante. 
VI. 7. E Depois de Julgado o Incidente de 
Uniformização? 
A grande questão é: e depois de julgado o 
incidente de uniformização de jurisprudência, 
o que ocorrerá com o recurso ordinário já 
julgado se a decisão conflitar com súmula 
regional ou com a tese jurídica prevalecente 
no Tribunal Regional do Trabalho? 
Observe que o art. 894, § 4º, da CLT 
determina, no caso de divergência, o retorno 
dos autos à Corte de origem. Assim, após o 
julgamento do incidente a causa volta ao 
órgão julgador originário para novo 
julgamento. O TRT fica vinculado à decisão 
do incidente. A solução incorpora-se no 
julgamento do recurso ou da causa, como 
premissa inafastável". 
MOREIRA, José Carlos. Comentários ao 
Código de Processo Civil. 12 ed. Rio de 
Janeiro: Forense, 2005. v. 5, p. 48 
No mesmo sentido é o art. 3º, do Ato 491 da 
Presidência do TST, referendado pelo Órgão 
Especial do TST, que fixa os parâmetros 
procedimentais para dar efetividade à lei 
13.015/14, que institui nova sistemática 
recursal no âmbito da JT. Observe-se: 
Art. 3º Para efeito de aplicação dos §§ 4º e 5º 
do artigo 896 da CLT, persistindo decisão 
conflitante com a jurisprudência já 
uniformizada do Tribunal Regional do 
Trabalho de origem, deverão os autos 
retornar à instância a quo para sua 
adequação à súmula regional ou à tese 
jurídica prevalecente no Tribunal Regional do 
Trabalho, 
desde que não conflitante com súmula ou 
orientação jurisprudencial do Tribunal 
Superior do Trabalho. 
Caberá recurso de revista caso a nova 
decisão (agora em conformidade com a 
solução do conflito de competência) 
permaneça contrária à súmula de outro TRT 
ou, se não houver, seja contrária à tese 
jurídica prevalecente no âmbito deste outro 
tribunal ou, caso inexistentes qualquer das 
anteriores, seja divergente de acórdão de 
outro TRT ou, ainda: 
 
a) se contrariar súmula do TST; 
b) ou súmula vinculante do STF; 
c) ou orientação jurisprudencial do TST ou d) 
ou acórdão da Seção de Dissídios Individuais 
do TST. Caberá, portanto, novo recurso de 
revista, como explica o ministro Barros 
Levenhagem. 
https://consultortrabalhista.com/noticias/tst-
presidente-explica-alteracoes-recursais-
trazidas-pela-lei-n-13-01514/#ixzz3JPpg49N9 
 
TRANSCENDÊNCIA 
 
Embora prevista no artigo 896-A da CLT, 
atualmente a transcendência não é um 
pressuposto de admissibilidade do recurso de 
revista, posto que ainda não está 
regulamentada. 
 
EMBARGOS AO TST 
 
1. HIPÓTESES DE CABIMENTO: 
1.1. HIPÓTESES DE CABIMENTO DO 
EMBARGOS DIVERGENTES: 
 
 Só há uma hipótese em que cabem 
embargos divergentes: das decisões de 
Turmas do TST. 
 
 
 
 As hipóteses específicas de cabimento dos 
embargos divergentes, previstas no art. 894, 
II da CLT: 
Art. 894, CLT. No Tribunal Superior do 
Trabalho cabem embargos, no prazo de 8 
dias: 
 
II. das DECISÕES DAS TURMAS que 
DIVERGIREM ENTRE SI, ou das DECISÕES 
PROFERIDAS PELA SEÇÃO DE DISSÍDIOS 
INDIVIDUAIS, ou contrárias a SÚMULA ou 
ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL do 
Tribunal Superior do Trabalho ou SÚMULA 
VINCULANTE do Supremo Tribunal Federal. 
III. Divergência 
Art. 894, § 2o A divergência apta a ensejar os 
embargos deve ser atual, não se 
considerando tal a ultrapassada por súmula 
 
 
 
 
 
 
 
www.cers.com.br 
 
OAB XVIII 1ª FASE 
Processo do Trabalho 
Aryanna Manfredini 
 
5 
do Tribunal Superior do Trabalho ou do 
Supremo Tribunal Federal, ou superada por 
iterativa e notória jurisprudência do Tribunal 
Superior do Trabalho. 
 O relator poderá denegar seguimento 
aos embargos 
Art. 894, § 3o O Ministro Relator denegará 
seguimento aos embargos: 
I - se a decisão recorrida estiver em 
consonância com súmula da jurisprudência do 
Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo 
Tribunal Federal, ou com iterativa, notória e 
atual jurisprudência do 
Tribunal Superior do Trabalho, cumprindo-lhe 
indicá-la; 
II - nas hipóteses de intempestividade, 
deserção, irregularidade de representação ou 
de ausência de qualquer outro pressuposto 
extrínseco de admissibilidade. 
§ 4o Da decisão denegatória dos embargos 
caberá agravo, no prazo de 8 (oito) dias.” 
 
3. HIPÓTESE DE CABIMENTO DOS 
EMBARGOS INFRINGENTES: 
 
Cabe recurso de embargos ao TST das 
decisões NÃO UNÂNIMES do TST em 
dissídio coletivo de sua competência 
originária (que excedam a competência 
territorial dos Tribunais Regionais do 
Trabalho), que objetivem criar normas, 
estender ou rever as sentenças normativas do 
TST (Art. 894, I, CLT). 
Art. 894, CLT. No Tribunal Superior do 
Trabalho cabem embargos, no prazo de 8 
dias: 
I.de decisão não unânime de julgamento que: 
 
a) conciliar, julgar ou homologar conciliação 
em dissídios coletivos que excedam a 
competência territorial dos Tribunais 
Regionais do Trabalho e estender ou rever as 
sentenças normativas do Tribunal Superior do 
Trabalho, nos casos previstos em lei; e 
b) (vetado) 
 
AGRAVO DE INSTRUMENTO 
1. PROCESAMENTO E RETRATAÇÃO 
 
 O agravo de instrumento será dirigido 
ao juiz prolator do despacho, no prazo de oito 
dias. O agravo de instrumento admite juízo de 
retratação, logo o juízo que denegou 
seguimento ao recurso poderá reconsiderar 
sua decisão. 
 Caso o juiz mantenha a decisão 
agravada, a outra parte será intimada para 
apresentar a contra minuta ao agravo de 
instrumento, bem como as contrarrazões ao 
recurso principal, no prazo de 8 dias [Art. 897, 
§ 6º, CLT]. 
 
 Peças obrigatórias: cópias da decisão 
agravada, da certidão da respectiva 
intimação, das procurações outorgadas aos 
advogados do agravante e do agravado, da 
petição inicial, da contestação, da decisão 
originária, do depósito recursaldo recurso 
que se pretende destrancar, da comprovação 
do recolhimento das custas e do depósito 
recursal a que se refere o § 7° do art. 899 da 
Consolidação. (art. 897, §5°, CLT). 
 
 Peças facultativas: outras peças que o 
agravante reputar úteis ao deslinde da 
matéria de mérito controvertida. 
 
2. JULGAMENTO 
 
 O agravo será julgado pelo Tribunal 
que seria competente para conhecer o 
recurso cuja interposição foi denegada. [Art. 
897, § 4º, CLT] 
 Art. 899, § 8o , CLT. Quando o agravo 
de instrumento tem a finalidade de destrancar 
recurso de revista que se insurge contra 
decisão que contraria a jurisprudência 
uniforme do Tribunal Superior do Trabalho, 
consubstanciada nas suas súmulas ou em 
orientação jurisprudencial, não haverá 
obrigatoriedade de se efetuar o depósito 
referido no § 7o deste artigo.”

Continue navegando