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Termodinâmica Energia (Calor) Trabalho (movimento) Máquina à vapor Leis: 1ª Lei: Princípio da conservação da energia: A energia não pode ser criada nem destruída. Pode somente mudar a forma ou o local em que ela se apresenta 2ª Lei: Princípio da “desordem crescente” Nos processos espontâneos há uma tendência a aumentar o grau de desordem. o universo sempre tende para a desordem crescente: em todos os processos, naturais a entropia do universo aumenta. “Termodinâmica é o conjunto de princípios que regem as transformações de energia” DG= DH -T DS 1 Os dois componentes de DG Energia livre de Gibbs, G: Quantidade de energia associada a uma reação, capaz de realizar trabalho. Quando a reação libera energia a variação na energia livre de Gibbs tem sinal negativo DG<0 (exergônica) Quando a reação absorve energia a variação na energia livre de Gibbs tem sinal positivo DG>0 (Endergônica) Entalpia, H: É o conteúdo de calor de um sistema. Reflete o número e o tipo de ligações químicas nos reagentes e nos produtos Quando uma ligação libera calor DH tem, por convenção ,um sinal negativo. DH< 0 (Exotérmica) Quando uma ligação absorve calor DH tem, por convenção ,um sinal positivo DH>0 (Endotérmica) Entropia, S: É uma expressão do grau de desordem de um sistema. Quando os produtos de uma reação são menos complexos ou mais desordenados que os reagentes a reação ocorre com ganho de entropia DS>0 (Aumento da desordem) DS<0 (Diminuição da desordem) DG= DH -T DS A variação de energia livre (DG) depende da variação do conteúdo de calor (DH) e da variação no grau de desordem 2 Os dois componentes de DG DG= DH -T DS Entalpia Entropia (calor) m d e s o r d e Quanto mais calor for liberado mais favorável é a reação Quanto maior for o aumento na desordem, mais favorável é a reação 3 Variação da entropia na combustão da glicose Glicose (um sólido) O2 (um gás) 7 moléculas CO2 (um gás) H2O (um líquido) 12 moléculas gelo água vapor C6H12O6 6O2 6CO2 6H2O 4 Introdução ao Metabolismo Metabolismo – é o conjunto das reações bioquímicas que ocorrem em um organismo Metabolismo energético parte do metabolismo que diz respeito ao armazenamento e utilização de energia Metabolismo de lipídeos diz respeito a síntese e degradação de lipídeos Metabolismo de açúcares diz respeito a síntese e degradação açúcares A unidade do metabolismo é a via metabólica: Cada via metabólica tem uma função Para que serve na célula? Cada via metabólica tem sua regulação Como é ligada e desligada? Cada via metabólica tem suas conexões Com que outras vias se conecta? Mapa metabólico v v Existem alguns intermediários-chave no metabolismo energético Glicogênio Piruvato Acetil—CoA Ácido graxo Aminoácidos Observações: Seis delas se agrupam em pares Glicogênese (1) X glicogenólise (2) Glicólise (3) X Gliconeogênese (4) Síntese de ác. Graxo (8) X Ox. ác. Graxo (9) Duas são cíclicas: Ciclo de krebs (6) Ciclo da uréia (11) Vias do metabolismo energético Glicose Piruvato Ribose Acetil—CoA Ácido graxo glicólise gliconeogênese Via das pentoses Síntese de ác. graxo Oxidação de ác. graxo glicogênese glicogenólise Glicogênio Fosforilação oxidativa Ciclo da uréia Aminoácidos Oxidação de aác. 1 2 3 4 5 Ciclo de Krebs 6 7 8 9 10 11 NH3 (amônia) CO2 H v v v uréia O2 H2O ADP ATP Catabolismo X Anabolismo Catabolismo é a fase de degradação do metabolismo em que moléculas orgânicas de nutrientes (carboidratos, gorduras e proteínas) são convertidos em moléculas menores e mais simples produtos (como o ácido láctico, CO2, NH3). As vias Catabólicas liberam energia. Parte dessa energia é aprisionada: na molécula de ATP nos transportadores de elétrons (NADH, NADPH e FADH2), o restante é perdida como calor No anabolismo (biossintese) moléculas complexas (lipideos, polissacarídeos, proteínas, ácidos nucléicos) são produzidos à partir de precursores simples As reações anabólicas exigem uma entrada de energia, geralmente sob a forma : das ligações fosfoanidrido do ATP e do poder redutor do NADH, NADPH e FADH2 Macromoléculas Proteínas Polissacarídeos Lipídeos Ácidos nucléicos Anabolismo Catabolismo Nutrientes Carboidratos Gorduras Proteínas Energia química Produtos finais CO2 H2O NH3 Moléculas Precurssoras Aminoácidos Açúcares Ácidos graxos Bases nitrogenadas 7 ATP um carreador de grupamentos fosfato e de energia quimica Via glicolítica Fosforilação oxidativa Biossínteses Formação de gradientes (transporte) Movimentação celular Glicose Piruvato O2 + H+ + e- H2O ATP ADP + Pi Fosforilações Estrutura do Trifosfato de adenosina (ATP) P P Ribose Base P ATP Pensando simples Vias exergônicas (oxidações) Vias endergônicas 8 Como sistema ATP—ADP funciona Quantidade de Energia Contida na molécula P fosfato P P Ribose Base ADP a b P P Ribose Base P ATP g a b Quando o fosfato se liga ao ADP absorve grande quantidade de energia, que fica armazenada na forma de uma ligação de alta energia ( ) Quando a ligação é quebrada essa energia é liberada Energia As variações de energia são aditivas Soma: Cada reação, (1) e (2), tem sua constante de equilíbrio Como são reações seqüenciais B se cancela durante a soma A reação total A C tem sua própria variação de energia que é a soma das variações de energia das reações parciais Esse princípio explica como uma reação termodinamicamente desfavorável (endergônica) pode ser direcionada para a frente quando acoplada a uma reação altamente exergônica através de um intermediário em comum Ex: Soma: 10 Energias livres padrão de hidrólise de alguns compostosfosforiladose doacetil-CoA(umtioéster) Obs. DG’o (kJ/mol) (kcal/mol) Fosfoenolpiruvato Intermediário da glicólise -61.9 -14.8 1,3-bisfosfoglicerato (3-fosfoglicerato+Pi) Intermediário da glicólise -49.3 -11.8 Fosfocreatina -43.0 -10.3 ADP (AMP +Pi) fosfoanidrido -32.8 -7.8 ATP (ADP +Pi) fosfoanidrido -30.5 -7.3 ATP (AMP +PPi) fosfoanidrido -45.6 -10.9 PPi(2Pi) fosfoanidrido -19.2 -4.0 glicose 1-fosfato Intermediário da glicólise -20.9 -5.0 Frutose 6-fosfato Intermediário da glicólise -15.9 -3.8 Glicose-6-fosfato Intermediário da glicólise -13.8 -3.3 Glicerol 1-fosfato -9.2 -2.2 Acetil-CoA -31.4 -7.5 M-P + H2O M + Pi Posição intermediária 11 Compostos de alta e de baixa energia Identificando o estado redox dos átomos de carbono Totalmente oxidado Totalmente reduzido O H Função química - 3 Alcano 1 3 Alcool 1 1 (0) Aldeído (cetona) 2 1 Ácido carboxílico 2 - Gáscarbônico Quando examinamos uma molécula ou grupamento químico: Oxigênio é um indicador de oxidação Hidrogênio é um indicador de redução Muita energia Nenhuma energia 13 Moléculas importantes como combustíveis enegéticos Qual é mais reduzida e qual é mais oxidada? Qual vai liberar mai energia após sua oxidação total? Qual tem potencial para produzir mais ATP? 14 Um exemplo de reação redox Lactato (álcool) Piruvato (cetona) Lactato desidrogenase Oxidação do lactato a piruvato Desidrogenação: dois elétrons e dois íons de hidrogênio (o equivalente a dois átomos de hidrogênio) são removidos do C-2 de lactato, um álcool, para formar piruvato, uma cetona. Nas células a reação é catalisada pela enzima lactato desidrogenase e os elétrons são transferidos para um cofator chamado nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD+). 15 NADH e NADPH transportadores solúveis de elétrons No NADP este grupo hidroxila é esterificado com fosfato P P Ribose Base Base P Fórmula esquemática do NAD(P)+ + NAD+ (NAD oxidado) NADH (NAD reduzido) nicotinamida adenina Capacidade de se oxidar e se reduzir A nicotinamida é o grupamento funcional Incorpora um íon hidreto (H2-) Ribose 16 Funções do NAD e do NADP NAD oxidação de combustíveis NADP biossíntese Via glicolítica Ciclo de Krebs Oxidação de ácidos graxos Cadeia de transporte de elétrons NAD+ NADH O2 H2O Biossíntese de lipídeos Outras biossínteses Via das pentoses NADPH NADP+ Glicose (C6) Pentose (C5) Vias Anabólicas Vias Catabólicas Outras vias oxidativas 17 Deficiência em niacina causa a Pelagra Pelagra – do italiano “pele áspera” Sintomas (3 Ds) Dermatite Diarréia Demência Nos EUA entre 1912 e 1916, 100.000 pessoas foram afligidas pela pelagra, ocorreram 10.000 mortes Em 1920 Joseph Goldberguer mostrou que a pelagra era dívida à uma deficiência nutricional Em 1937 um grupo de pesquisadores identificou a niacina como agente curativo para essa doença O ácido nicotínico foi produzido pela primeira vez em laboratório à pratir da nicotina, daí seu nome. Mas a ingestão de nicotina não tem nenhum efeito curativo sobre a pelagra Niacina (ácido nicotínico) Nicotinamida Nicotina 18 FAD e FMN transportadores de elétrons associados à proteínas Isoaloxazina (flavina) FADH• (FMNH• ) (Semiquinona) FADH2 (FMNH2) (Totalmente reduzido) FMN FAD Flavina adenina dinucleotídeo (FAD) e mononucleótido de flavina (FMN) P P Ribose Ribose Base Base P Ribose Base Pensando simples FAD FMN Capacidade de oxirredução Flavina é o grupamento funcional Incorpora H2 19 Variações de nas reações químicas energia DG = variação G = energia livre de Gibbs Lê-se: variação na energia livre de Gibbs A B DG é usada como medida na variação de energia das reações DG serve como uma medida da espontaneidade da reação Qundo DG é negativo significa que a reação libera energia e portanto é espontânea A B DG negativo Quando DG é igual a zero significa que a reação se equilibra com concentrações iguais de reagentes e produtos A B DG = 0 Quando DG é positivo significa que a reação absorve energia. Isso significa que a reação inversa é espontânea A B DG positivo
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