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metodologia científica resumo

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Aula 1
O Conhecimento Científico
Conhecimento como processo inacabado e em constante transformação.
O homem transforma o mundo da mesma forma que é transformado.
A ciência é uma das formas de conhecimento.
 Epistemologia: vem de episteme = termo grego que designa ciência; logia/logos = estudo. Também conhecida como Filosofia da Ciência, a área se ocupa da fundamentação da ciência.
Metodologia cientifica aplicada: A Metodologia Científica está destinada à pesquisa e à elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos.
Senso comum ou conhecimento empirico: Aquilo que assimilamos por tradição. Ideias que nos ajudam a interpretar a vida e a julgar certas situações.
Conhecimento cientifico: - Saber racional  que obedece a regras, leis, princípios e se contrapõe ao saber ilusório, às emoções e às crenças;
O conhecimento teológico ou religioso: passa necessariamente por representações abstratas que influenciam as ações no mundo da vida, bem como conferem sentido às angústias e inquietações da consciência.
Conhecimento filosófico: O conhecimento filosófico pode ser rigoroso, pois o filósofo deve dispor de um método a fim de proceder com rigor na investigação.
Aula 2
O que é o Método Científico? 
“Trata-se de um conjunto de procedimentos por intermédio dos quais se propõe problemas científicos e colocam-se à prova as hipóteses científicas.”
No sentido literal, a Metodologia representa o estudo dos métodos e, especialmente, do método da ciência, que se supõe universal. 
Por que o método é tão importante? 
 Veja, então, a sua utilidade:
• Ajuda a compreender o processo de investigação;
• Possibilita a demonstração;
• Disciplina suas ações;
• Ajuda a perceber erros;
• Auxilia as decisões do cientista.
O método é, então, um plano de ação, em que a técnica utilizada é o modo ou a maneira de realizar a atividade pretendida, permitindo que o procedimento escolhido ocorra de maneira hábil e, se possível, perfeita.
Método dedutivo: O cão estava desolado, o seu sofrimento por amor estava lhe consumindo. Não havia reciprocidade de sentimentos. A cadela nem sabia da sua existência e vivia no seu mundo paralelo. Tudo era triste até o momento em que o cão escutou algo que mudou a sua vida...
Método indutivo: Durante a manutenção de um poste de energia, o eletricista, ainda novo no ramo, notou que existia uma instalação irregular, feita com cobre, zinco e cobalto e pensou...
Diferenças dos métodos: 
	DEDUTIVO
	INDUTIVO
	Se todas as premissas forem verdadeiras, a conclusão será verdadeira.
	Se todas as premissas forem verdadeiras, a conclusão será provável.
	Toda a informação contida na conclusão já estava presente nas premissas.
	A conclusão apresenta informação que não estava presente nas premissas.
Método hipotético-dedutivo: Karl Popper (1922-1996) criticou o método indutivo e lançou as bases do método chamado hipotético-dedutivo que consiste na construção de hipóteses, cujas predições devem se submeter ao critério da falseabilidade. Popper dizia que qualquer enunciado que só tenha termos observacionais poderia dizer mais do que se pode ver.
Aula 3
Pesquisa é: uma atividade voltada para a solução de problemas por meio dos processos do método científico. Segundo Eva Maria Lakatos (1992, p. 43), a pesquisa pode ser considerada um procedimento formal com método de pensamento reflexivo que requer um tratamento científico e se constitui no caminho para se conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais. Significa muito mais do que apenas procurar a verdade: é encontrar respostas para questões propostas, utilizando métodos científicos.
Podemos, assim, indicar três elementos que caracterizam a pesquisa:
• o levantamento de algum problema;
• a solução à qual se chega; 
• os meios escolhidos para chegar a essa solução, como os instrumentos científicos e os procedimentos adequados.
E quanto ao termo pesquisa científica, do que se trata? 
Se trata do tipo de pesquisa que objetiva contribuir para o desenvolvimento do conhecimento humano em todas as áreas, sendo sistematicamente planejada e executada segundo critérios rigorosos de processamento das informações. Uma pesquisa será considerada científica, se for objeto de investigação planejada, desenvolvida e redigida conforme as normas metodológicas consagradas pela ciência.
Enquanto que o pesquisador: É importante destacar que a possibilidade de êxito na tarefa de pesquisa depende das razões e motivações do pesquisador.Curiosidade, criatividade, integridade intelectual, atitude autocorretiva, sensibilidade social, imaginação disciplinada, perseverança, paciência e confiança na experiência são ações e atitudes que devem ser incorporadas à pessoa que for ou estiver no papel de pesquisador.  
Classificação da pesquisa:
Pesquisa pura: Conhecida também por básica ou teórica, a Pesquisa Pura objetiva gerar novos conhecimentos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais. É motivada basicamente pela curiosidade intelectual do pesquisador. Exemplo: A origem do universo.
Pesquisa aplicada: É aquela que objetiva gerar conhecimentos para a aplicação prática, dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais. Exemplo:  A busca de uma vacina contra a AIDS.
Abordagem da pesquisa:
	Qualitativa
	Quantitativa
	Neste enfoque não há medição numérica, como nas descrições. 
 
Seu propósito está em reconsiderar ou reconstruir a realidade observada. Assim, considera a existência de uma relação dinâmica entre mundo real e o sujeito. 
 
É descritiva e utiliza o método indutivo. 
O processo é o foco principal.
	Neste tipo de pesquisa temos a coleta e a análise de dados para dar conta das questões que envolvem a pesquisa. 
 
Ela utiliza métodos estatísticos e traduz em números opiniões e informações para classificá-los e organizá-los.
Objetivo da pesquisa:
Descritiva: A pesquisa descritiva tem como objetivo principal descrever as características de algum fenômeno observado, descobrir a frequência com que ocorre, sua relação e sua conexão com outros fenômenos.  Esta modalidade é típica das ciências humanas e sociais. Neste tipo de pesquisa, o estudante deve observar, registrar, analisar e correlacionar fatos ou fenômenos variáveis, sem manipulá-los.
Veja alguns exemplos: 
 • características de um grupo social; 
• nível de atendimento de determinada empresa prestadora de serviço;
• levantamento de opiniões, atitudes e crenças de um segmento da sociedade; 
• pesquisas eleitorais que apontam a preferência político-partidária de determinados grupos etc.
Exploratória: A pesquisa exploratória é considerada o passo inicial de qualquer pesquisa. Trata-se de uma observação, ou seja, consiste em recolher e registrar os fatos da realidade, com o objetivo de proporcionar maior familiaridade com o problema para torná-lo mais explícito ou viabilizar a construção de uma hipótese. Neste modelo temos a possibilidade do aprimoramento de ideias. Geralmente, neste tipo de pesquisa, há o levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas que experimentaram situações que estejam sendo pesquisadas e análise de exemplos. A pesquisa bibliográfica e o estudo de caso são exemplos de pesquisas exploratórias.
Explicativa: Aqui o objeto é identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Neste modelo temos um efetivo aprofundamento de conhecimentos, porque se busca entender ou explicar as razões das coisas ― fato que amplia o entendimento. Nada impede que uma pesquisa explicativa seja a continuação de uma pesquisa descritiva ou exploratória.  Nas ciências naturais, por exemplo, utiliza-se o método experimental. Nas ciências sociais utilizam-se outros métodos, tais como o fenomenológico e dialético, além de exigir elevado grau de controle.
Procedimentos da pesquisa:
Pesquisa bibliográfica: É uma etapa fundamental em todo trabalho científico que influenciará toda pesquisa, na medida em que dá o alicerce teórico que serviráde base ao trabalho.  Consiste no levantamento, seleção, fichamento e arquivamento de informações relacionadas à pesquisa.
Pesquisa documental: Trata-se de uma pesquisa realizada através de certos documentos como: documentos pessoais, cartas, diários, jornais, balancetes, microfilmes, fotografias, memorandos, ofícios, vídeos, documentos estatísticos etc. Para Antônio Carlos Gil (1991), a pesquisa documental assemelha-se muito à pesquisa bibliográfica, mas possui uma diferença:“A diferença está no fato de a bibliográfica utilizar fundamentalmente as contribuições dos diversos autores sobre determinado assunto. A documental utiliza materiais que não receberam o tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados.”
Pesquisa de campo: É a investigação empírica, isto é baseada na experiência, realizada no local onde ocorre ou ocorreu um fenômeno. Pode incluir entrevistas, aplicação de questionamentos, testes e observações. Segundo Antônio Joaquim Severino, na pesquisa de campo “o objeto é abordado em seu próprio meio. A coleta de dados é feita nas condições naturais em que os fenômenos ocorrem, sendo assim diretamente observados.”
Pesquisa histórica: Detalhes como vestuário, comportamento, linguajar, arquitetura, papel de cada personagem etc. são detalhes levantados por meio da pesquisa histórica, pois é ela que descreve o que já aconteceu, sob a forma de investigação, registro, análise e interpretação de fatos ocorridos no passado, para poder compreender o presente.
Pesquisa comparada: A pesquisa comparada procura estabelecer semelhanças e diferenças entre situações, fenômenos e coisas, por meio de relações entre os elementos que são comparados. Um bom exemplo de pesquisa comparativa está nos levantamentos sobre os aparelhos tipo smartphones, sempre realizados quando há lançamentos de novos modelos e tecnologias.
Estudo de caso: É o estudo restrito a uma ou poucas unidades entendidas, como uma pessoa, uma família, um produto, uma empresa, um órgão, uma comunidade ou um país. O Estudo de Caso constitui-se em uma metodologia de ensino participativa, voltada para o envolvimento do aluno. Há Estudos de Casos, por exemplo, que apresentam situações em que empresas e pessoas reais precisam tomar decisões sobre um determinado dilema. A condução do método envolve um processo de discussão, em que alunos devem se colocar no lugar do tomador de decisão, gerar e avaliar alternativas para o problema, e propor um curso de ação.
Aula 4
Vamos ver um passo a passo de como escolher um livro:
Título: Observe o título e o subtítulo, se houver. Na maioria das vezes, ele indica o assunto e, às vezes, até a intenção do autor.
Orelha:Se o livro apresentar “orelhas”, faça a leitura da informação trazida nelas. Na que acompanha a capa,  geralmente encontramos uma apreciação da obra feita por alguém de prestígio.
Ficha Catalográfica: Em seguida, leia a ficha catalográfica e verifique as qualificações da obra e do autor. Atente-se para a data da publicação e certifique-se de que é a versão mais atualizada.
Sumário: Verifique o sumário. Nesta parte você encontrará uma divisão em tópicos de como o livro foi organizado.Muitas vezes é ele que nos dá a dica de que o livro traz exatamente o assunto que estamos pesquisando.
Prefácio: Se possível, leia a introdução ou o prefácio, se houver. Neste, o autor apresenta a metodologia usada e os objetivos do trabalho realizado ou até mesmo um resumo do livro.
Orelha: Na “orelha” que acompanha a contracapa é comum encontramos informações sobre o autor do livro e suas obras publicadas.
Contracapa: A contracapa ajuda muito na nossa escolha. Ela costuma conter um texto de apresentação, a sinopse, ou mesmo um trecho do livro, dando uma espécie de amostra do que vamos encontrar nele.
Técnicas de estudo: 
Fichamento: O fichamento é uma prática de redação que ajuda organizar estudos e pesquisas de forma mais efetiva. Agrega em suas características o resumo do documento ou texto consultado, sua referência, sua localização física e metodologia de arquivamento para posterior recuperação de todas estas informações. O fichamento é um meio de desenvolver as técnicas de redação como resumo e resenha dependendo de sua finalidade. Auxilia a treinar a elaboração de referências, redação científica (resumo e resenha), identificação de assuntos, pesquisa em centros de informação e bibliotecas e práticas de arquivamento.
Elaboração do texto:
Identificado o tipo de fichamento e os assuntos da ficha é inserida a referência bibliográfica. As regras para elaboração de referências se encontram na norma NBR/ABNT 6023 (2002). Basicamente os itens que compõem a referência bibliográfica são: 
• Autor
• Título
• Local da edição
• Editora
• Data e número de páginas
Segundo Medeiros (2000) de três formas é realizado o fichamento de transcrição que são os seguintes:
• Fichamento de transcrição sem cortes
• Fichamento de transcrição com corte intermediário de algumas palavras (utiliza reticências "..." para indicar a omissão das palavras);
• Fichamento de transcrição com corte de parágrafo intermediário (utiliza um traço contínuo, ou pontilhados para indicar a omissão dos parágrafos)
**O fichamento de leitura ajuda na construção de análises textuais como os resumos e resenhas.
Resenha 
Segundo apontam Lakatos e Marconi (1996, p. 211), a resenha apresenta um conteúdo crítico sobre determinada obra. Sua importância está em desenvolver a capacidade de proferir juízos críticos sobre a leitura: Resenha (...) é a apresentação do conteúdo de uma obra. Consiste na leitura, no resumo e na crítica, formulando, o resenhista, um conceito sobre o valor do livro. (...) a resenha em geral é feita por cientistas que, além do conhecimento sobre o assunto, têm capacidade de juízo crítico. Também pode ser feita por estudantes; neste caso, como um exercício de compreensão e crítica. Para iniciar-se nesse tipo de trabalho, a maneira mais prática seria começar por resenhas de capítulos.
Etapas para elaborar uma resenha:
 •Situar as ideias do autor no contexto geral de seu próprio pensamento;
•Situar o autor em um contexto mais amplo, mostrando o sentido de sua perspectiva e destacando os pontos importantes ou originais de seu pensamento;
•Desvelar os pressupostos  que aparecem e que justificam a posição assumida pelo autor;
•Comparar as ideias do texto com ideias afins;
•Crítica: formular um juízo crítico, uma avaliação, uma tomada de posição.
Resumo:
Resumo é uma síntese sob forma de redação do fichamento de leitura, buscando compreender o sentido do texto. Uma apresentação sucinta e ordenada das ideias centrais do texto lido, sem a utilização de citação (SANTOS; MOLINA; DIAS, 2007, p. 105).
Dentro do campo científico, a técnica de resumo pode ser:
Parte de um trabalho técnico cientifico: Produção seguida de palavras-chaves, que faz parte dos elementos pré-textuais de trabalho técnico científico e que deve estar em língua vernácula e língua estrangeira.
Um trabalho acadêmico: Não tem número definido de palavras, deve apresentar um cabeçalho (nome da IES, curso, período, turma, disciplina, professor, aluno) e constar a referência completa da obra estudada.
Quando elaboramos um resumo, produzimos uma análise temática do texto lido. É o momento da compreensão do texto, entendendo as ideias do autor.
 Segundo Severino (2007), ao elaborar um resumo, o leitor deve fazer as seguintes perguntas:
 • Qual é o tema?  
• Qual a perspectiva da abordagem? 
• Como o assunto foi problematizado?
• Como o autor responde ao problema? 
• Que posição assume? 
• Que ideia defende? 
• O que quer demonstrar? 
• Como o autor comprova sua tese?
Aula 5 
Por onde começar um trabalho acadêmico: A primeira fase de qualquer trabalho de pesquisa é a definição do que será estudado. 
 Se o tema da pesquisa não for estabelecido pelo professor, você terá liberdade para fazê-lo. Porém, você deve ter cautela ao escolher o assunto que pretende investigar, porque essa flexibilidadepode te colocar em uma enrascada.Pensamos logo em escolher um tema de nosso interesse pelo nosso gosto, não é mesmo? Algo sobre o qual queremos saber mais e achamos atraente. Mas isso pode não ser nada produtivo.
Ao escolher um tema, devemos levar em consideração, por exemplo, se há uma bibliografia considerável sobre o assunto, se esta é fácil de ser encontrada, se estamos seguros para desenvolver os argumentos etc.
Não podemos escolher algo sobre o qual não conseguiremos falar, não é verdade? Isso, sem dúvida, comprometerá o desenvolvimento do trabalho.
Antes de iniciar uma pesquisa você deverá seguir os seguintes passos:
1. Escolha do tema 
 O que vou pesquisar? 
A inspiração para o tema pode vir de um aspecto ou uma área de interesse de um assunto que se deseja provar ou desenvolver. 
A vivência diária, as questões polêmicas, reflexão, leituras, debates, discussões também nos servem como fontes de assuntos.
2. Originalidade
 Precisa ser original? 
Originalidade não é pré-requisito. Você pode pesquisar um tema mesmo que este não seja inédito
3. Revisão de Literatura
Se o tema não é inédito, quem já pesquisou algo semelhante? 
É importante saber quem já pesquisou o assunto escolhido e que contribuição deu para o seu desenvolvimento/conclusão.
Para isso, procure trabalhos semelhantes ou idênticos e pesquise publicações na área. 
Depois liste os argumentos e veja quais textos você poderá utilizar para apoiar suas ideias. Essa revisão da literatura o ajudará até mesmo a organizar a estrutura do trabalho.
4. Justificativa
 • Por que estudar esse tema? 
• Que vantagens e benefícios a pesquisa proporcionará? 
• Qual a importância profissional e cultural da pesquisa? 
As respostas dessas questões são as razões que o levarão a estudar o tema escolhido.
5. Formulação do problema: levantamento das questões norteadoras 
Que questões estou disposto a responder? 
Deve-se definir claramente o problema, apresentá-lo no formato de perguntas e delimitá-lo em termos de tempo e espaço.
6. Determinação de objetivos
 O que pretendo alcançar com a pesquisa? 
É importante formular um único objetivo geral que apresente o propósito da pesquisa. 
Os objetivos específicos representam a divisão do objetivo geral em outros menores.
**Planejar e pesquisar são o lema
Por que elaborar problemas científicos? Depois de escolhido o tema, deve-se pensar no problema a ser estudado. O problema é científico e significa assunto controverso, isto é, refletir sobre um assunto que ainda não foi satisfatoriamente respondido, em qualquer campo de conhecimento.
Dos problemas às hipóteses: Ao seguirmos a ordem das razões, podemos afirmar que a formulação de uma hipótese de pesquisa decorre da problematização. As hipóteses são as possíveis respostas encontradas para o problema formulado. 
A problematização requer possibilidades de respostas, que compõem alternativas que devem ser consideradas e examinadas.
Relatório: O Relatório é a parte final de uma pesquisa. Seu objetivo consiste em dar ao leitor o resultado completo do estudo, apresentando fatos, dados, procedimentos utilizados, resultados obtidos, chegando a certas conclusões e recomendações (RAMPAZZO, 2005).
Comunicação Científica ou Paper: Segundo  a ABNT (1989), paper é um pequeno artigo científico elaborado sobre determinado tema ou resultados de um projeto de pesquisa. É utilizado nas comunicações em congressos e reuniões científicas, sujeitos à sua aceitação por julgamento.
Seminário: É um procedimento didático que consiste em levar o aluno a pesquisar a respeito de um tema, a fim de apresentá-lo e discuti-lo cientificamente. 
  
Anteprojeto de Pesquisa: Trata-se de um documento temático que apresenta de maneira concisa o conteúdo de um projeto de pesquisa. É um estudo preparatório, esboço ou conjunto dos estudos preliminares, que irá constituir, depois das necessárias alterações, as diretrizes básicas do projeto definitivo.
Projeto de Pesquisa: O projeto de pesquisa apresenta os pontos principais que revelam a definição de um problema, a revisão sucinta da bibliografia e a metodologia.
Artigo Científico: É um pequeno estudo que trata de uma questão científica e destina-se a publicações em revistas ou periódicos. Difere-se da monografia pela sua reduzida dimensão e conteúdo (RAMPAZZO, 2005).
Monografia: Segundo Geller (2011), monografia, no sentido etimológico, significa “dissertação a respeito de um assunto único”, pois monos (mono) significa “um só” e graphein (grafia) significa “escrever”. A monografia é um trabalho científico que se caracteriza pela especificação, ou seja, a redução da abordagem a um só assunto, a um só problema.
Aula 6
A famosa ABNT: Fundada em 1940, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro.
No que ela interfere no meu trabalho acadêmico? Algumas normas da ABNT servem de padrão para as instituições de ensino no que diz respeito à apresentação de trabalhos acadêmicos e científicos. Por isso, quando não houver especificação por parte da instituição quanto à normatização de um trabalho científico, adote as normas da ABNT.
Estrutura: Muitos dos trabalhos acadêmicos são compostos pelos chamados elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais que nos ajudam a organizar o conteúdo.
Elementos textuais: introdução, desenvolvimento, metodologia, embasamento teórico e conclusão.
Elementos pre- textuais: capa, folha de rosto, dedicatória, agradecimentos, folha de aprovação, resumo e sumario.
Elementos pos-textuais: referencias, anexos, apêndices, índices etc...
Obrigatórios: • Capa• Folha de rosto• Folha de aprovação• Resumo na língua vernácula• Resumo na língua estrangeira • Sumário
Opcionais: • Lombada• Ficha catalográfica• Errata• Agradecimento• Dedicatória• Epígrafe• Lista de Ilustrações• Lista de tabelas• Lista de abreviaturas e siglas• Lista de símbolos
O que é Formatação?
Entende-se por formatação a ação de dar forma, de organizar a disposição dos elementos visuais em um arquivo gráfico ou de texto.É a formatação, portanto, que nos ajudará a dar a forma mais apropriada, segundo a ABNT, aos nossos trabalhos acadêmicos e projetos. Ela nos auxiliará a adaptar o conjunto de características visuais próprias do texto ― como o itálico, o sublinhado, o negrito, o tamanho de fonte, o espaço de linhas etc. ― ao padrão estabelecido.
Formatação de trabalhos acadêmicos e científicos:
Fonte: Recomenda-se utilizar em  todo o trabalho a fonte Arial ou Times New  Roman, normal, tamanho 12.  A utilização do itálico é feita apenas nas palavras em outro idioma. Nas  legendas das tabelas, figuras, ilustrações, citações longas e nos textos das notas de rodapé o tamanho da fonte a ser utilizada é 11.
Espaço: O espaçamento a ser adotado é o de 1,5 cm nas entrelinhas, com recuo de primeira linha do parágrafo (1,25 cm – corresponde a 1 tab.) e texto justificado.
Margem: Segundo as normas da ABNT o papel deve ser branco, com formato A4 (21,0 cm x 29,7cm). As páginas devem apresentar margem esquerda e superior de 3,0 cm, direita e inferior de 2,0 cm.
Capa: A capa é elemento obrigatório em alguns tipos de trabalho acadêmico, apresenta uma formatação específica e deve conter os elementos essenciais para identificação do autor do trabalho (ABNT, NBR 14724). A ABNT normatiza que seja usada a fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 14, e o espaço entre as linhas deve ser simples. Sua capa deverá conter as seguintes informações na ordem sugerida:
 
 1º - Identificação da Instituição de Ensino Superior - IES (caixa alta);
 2º - Identificação do curso (caixa alta);
 3º -  Tipo de trabalho (caixa alta);
 4º -  Nome do acadêmico (caixa alta);
 5º -  Título do projeto (caixa alta);
 6º -  Cidade, ano (caixa alta).
Folha de rosto: A folha de rosto é um complemento da capa e deve apresentar a identificação da disciplina em que o trabalho será apresentado,bem como o curso, a instituição de ensino, o aluno e o professor orientador. Na hipótese de dissertações de mestrado e teses de doutorado, no verso da folha de rosto, deve constar a ficha catalográfica.
Citações: Entende-se por citação a menção de uma informação extraída de outra fonte. A citação pode ser direta ou indireta.
Referência bibliográfica: Referência é o “[...] conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual” (ABNT, 2002, p. 2) no todo ou em parte, impressos ou registrados em diversos tipos de suporte.
Aula 7
Qual é o propósito de um texto científico? 
Segundo Azevedo (1997, p. 109), “o propósito de um texto científico é comunicar os resultados e as ideias a que se chegou, após a coleta e análise dos dados”. 
 Porém, é muito comum recorrer às palavras dos próprios autores quando queremos escrever sobre nossas pesquisas. 
Mas o que significa citar? Como devo organizar uma citação?
As citações são trechos transcritos ou informações extraídas de publicações consultadas e devem ser inseridas em um texto com a finalidade de esclarecer ou complementar as ideias. ATENÇÂO: Em todas as hipóteses, a fonte deve ser mencionada.
 
Segundo ABNT, citação é a “menção a uma informação extraída de outra fonte”.
Elas estão divididas em três tipos:
Citação direta: As citações diretas são aquelas que copiamos, sem mudar nada, do texto original que consultamos. 
Citação indireta: As citações indiretas apresentam formatação diferente por tratar-se de textos baseados na obra de um autor consultado e não uma cópia de suas palavras. Nesta hipótese, então, não é necessário o emprego das aspas duplas, porque a citação indireta mantém a ideia original do texto lido, mas é reescrita por quem está elaborando o trabalho. A citação indireta é também denominada paráfrase e, segundo a ABNT (NBR 10520:2002), configura uma transcrição livre do texto do autor.
Citação da citação:  Alguns autores denominam a citação da citação como citação dependente, porque o autor escolhido para citação não foi lido diretamente, mas tomado por empréstimo de outro autor. Não abuse deste recurso. Ele é apenas uma solução emergencial. Devemos sempre que possível recorrer à obra original.
Existem algumas regras para compor citações diretas e notas. Veja:
Acréscimos ou interpolações: Significa a inserção de expressões que não constam do original ― entre colchetes. Pode ocorrer a necessidade de se acrescentar uma palavra ao texto citado, para torná-lo mais compreensível.
Supressões: Não devemos citar frases ou parágrafos longos demais. O importante é apresentar o que realmente interessa ao desenvolvimento da argumentação ou à apresentação das ideias.  Para suprimir as partes que não são importantes, devemos substituí-la pelas reticências entre colchetes/parênteses: (...) ou [...]. **A supressão de um ou mais parágrafos intermediários é indicada por uma linha pontilhada.
Incorreções: Na hipótese do texto citado apresentar um erro, uma expressão politicamente incorreta ou equívoco gramatical, entre outros problemas, chame a atenção, pelo uso, ao lado da palavra, do vocábulo sic (assim, em latim) entre colchetes e em itálico.
 As citações devem ser indicadas no texto por um sistema numérico ou autor-data.
Sistema numérico: No sistema numérico, a fonte da citação utilizada deve aparecer em nota de rodapé. Neste caso, a numeração das fontes deve ser única e consecutiva, em algarismos arábicos;
 
Sistema Autor-data: Autor-data: consiste em indicar o sobrenome do autor ou instituição responsável, seguido pelo ano da publicação da obra e páginas referenciadas, separados por vírgula e entre parênteses.
Aula 8
Referencias: conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento
Bibliografia: relação de obras consultadas ou citadas por um autor na criação de determinado texto, ou seção em que se listam livros e outras publicações.
A Referência é dividida em:
 Elementos essenciais: São aqueles indispensáveis na identificação do documento, tais como: autor(es), título, edição, local, editora e data da publicação.
Elementos complementares: São opcionais e podem ser acrescentados para uma melhor identificação do documento, tais como: coleção, série, número do ISBN, número de páginas (como o "06 p." do exemplo), se edição exclusiva para assinantes, se inclui algum brinde etc. 
Autores: Na lista de referências, o autor é indicado pelo último sobrenome, escrito em caixa alta, seguido do nome, por extenso ou abreviado. O sobrenome é separado do nome por vírgula. Exemplo:
GOMES, L. F.
GARCIA, Othon M.
Mais de um autor: LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. 
 Mais de 3: ALVES, João et al.
Títulos: Os títulos devem ser escritos na forma em que se apresentam nos documentos, sendo apenas a primeira palavra iniciada com letra maiúscula e destacados com negrito. Exemplo: RUCH, Gastão. História geral da civilização: da antiguidade ao século XX.
Edição: Quando houver a indicação da edição, esta deve ser inserida na sua referência, utilizando-se abreviaturas dos numerais ordinais e da palavra edição.4ª edição = 4. Ed / 5ª edição = 5. ed. Exemplo: PATACO, Vera Lúcia P.; VENTURA, Magda Maria; RESENDE, Érica dos Santos. Metodologia para trabalhos acadêmicos e normas de apresentação gráfica. 4. ed. [...]
Cidade: O nome da cidade deve ser grafado como aparece na obra, e não “traduzido”, nos casos de obras estrangeiras. Em alguns casos, principalmente nas obras de outros países, é preciso especificar também o Estado ou País a que a cidade pertence.Exemplo: PATACO, Vera Lúcia P.; VENTURA, Magda Maria; RESENDE, Érica dos Santos. Metodologia para trabalhos acadêmicos e normas de apresentação gráfica. 4. ed. Rio de Janeiro: [...]
Editora: O nome da editora é indicado conforme aparece na publicação, seguido de vírgula, eliminando-se as palavras que identificam sua natureza comercial ou jurídica como: S/A, Ltda, Editora, Livraria etc.Quando houver duas editoras, ambas devem ser indicadas com seus respectivos locais, seguidas de dois pontos e separadas por ponto e vírgula. Se tiver mais que duas editoras, indica-se somente a primeira ou a que estiver em destaque na publicação. Exemplo: Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP, 1997.
Ano de Publicação: O ano de publicação do documento deve ser indicado em algarismos arábicos (1,2,3..), mesmo que nele apareça em algarismos romanos. Exemplo: LEITE, C. B. O século do desempenho. São Paulo: LTr, 1994.
Volume: Nas referências com vários volumes, o número de volumes da obra deve ser indicado após a data e o ponto final, com a palavra volume abreviada. Exemplo: RUCH, Gastão. História geral da civilização: da Antiguidade ao século XX. Rio de Janeiro: F. Briguiet, 1940. 4 v.
Páginas: 
Autoria dos capítulos: Quando a autoria do capítulo é diferente da autoria do livro:SOBRENOME, Prenome (autor do capítulo). Título. In:  SOBRENOME, Prenome (autor da obra). Título: subtítulo. Local: Editora, ano. Página inicial e final. Exemplo: ROMANO, Giovani. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; SCHMIDT, J. (Org.). História dos jovens 2: a época contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-16.
Autoria da obra: Quando a autoria do capítulo é igual à autoria da obra: SOBRENOME, Prenome (autor do capítulo). Título (do capítulo). In: ______.  Título: subtítulo. Local: Editora, ano. Número do capítulo (se houver), página inicial e final. Exemplo:SANTOS, F. R. dos. A colonização da terra do Tucujús. In: ______. História do Amapá, 1º grau. 2. ed. Macapá: Valcan, 1994. cap. 3. p. 15-24.
A referencia correta é : ABREU JR., Laerthe. Conhecimento transdisciplinar: o cenário epistemológico da complexidade. 1. ed. Piracicaba: Unimep, 1996.
Autor. + Título da Obra: + Subtítulo da Obra. + Edição. + Cidade: + Editora, Ano.
E quando a fonte foi publicada em meio eletrônico?
As referências em meios eletrônicos seguem o modelo de referências bibliográficas, acrescentando-seinformações relativas à descrição física do meio ou suporte.
 
Para as obras consultadas online são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre <brackets>, precedido da expressão: “Disponível em:”
Exemplo: SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo. Cidade: Editora, ano. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês ano.
Aula 9 
Você sabe o significado da palavra “Universidade”? Essa palavra provém do latim universitate e significa universalidade, totalidade, conjunto, corpo, companhia, corporação e comunidade.Porém, seu significado se expandiu e também serve para indicar o lugar de construção do conhecimento e da cultura.
Como surgiram as Universidades? O surgimento da Universidade marcou um momento de transição na história da humanidade. Com o começo da vida urbana, do pensamento racional e da busca de novos paradigmas foi necessário criar espaços destinados à reflexão.Levando esse fato em consideração podemos afirmar que a Universidade encontra suas raízes na Europa medieval, por volta do século XII e XIII, tornando-se o lugar de debates e polêmicas, sofrendo intervenções reais e eclesiásticas.
O surgimento da Universidade e alguns dos seus modelos:
Estados Unidos: Os Estados  Unidos constituíram um sistema universitário competitivo, seletivo e completamente voltado para o mercado de trabalho.
Brasil: O Brasil trabalha com um sistema universitário mais autônomo, desde o fim da Ditadura Militar.Aqui se tem um sistema normatizado e politizado, com uma gestão de múltiplos conselhos. Existem modelos de Universidades Públicas e Privadas e ambos respondem ao governo, mas as regras internas, inclusive a dos currículos, são particulares.
Europa: A partir do final do século XII, começaram a surgir em diversas cidades europeias as primeiras Universidades que eram controladas diretamente pela Igreja Católica, destacando-se a de Paris, Oxford, Salamanca e Boloña.Essas primeiras universidades eram frequentadas somente por pessoas que possuíam condições econômicas, além, é claro, da forte influência católica que essas pessoas tinham. As universidades surgiram na EUROPA.
Japão: A universidade Japonesa é oriunda do modelo capitalista de Meiji que contribuiu para o fim do Xogunato.Cada grupo específico da população teria a sua universidade, embora não houvesse fortes diferenças sociais entre esses grupos.Quem controla a parte de pesquisa dessas universidades atualmente é o próprio governo do Japão.
Mas que função especial a Universidade desempenha na vida das pessoas?
Sua função primordial é educar pessoas para trabalhar com o saber, fornecendo as condições para que estas pessoas sejam capazes de utilizar o conhecimento em um mundo complexo que não raras vezes é pensado de maneira simplificada ou ingênua. É nesse aspecto que podemos afirmar que o debate entre estudantes e as pesquisas realizadas e apresentadas em espaços acadêmicos fortalecem a sua razão de ser.
O que podemos entender por uma construção crítica do conhecimento?
Trata-se de um ensino cuja preocupação deve focalizar o pensamento crítico do estudante.Isso implica o compromisso com o pensamento autônomo e deve estimular uma conduta proativa e criativa. 
 
Mas o que podemos entender por produção científica?
Podemos entender como o conjunto de atividades acadêmicas desenvolvidas por docentes e discentes nas instituições de ensino superior. Tais atividades são divulgadas através de publicações especializadas e/ou fóruns para debate público que apresentam à sociedade o resultado de pesquisas que apontam informações, alternativas, caminhos para solução de problemas em diversas áreas de saber.
A produção científica estimulada nas universidades tem como objetivo o exercício da nossa capacidade de pensar e discernir, direcionados para análises de ambientes, dados e situações diversas. O que exige procedimentos intelectuais e técnicos (Gil, 1991).
Agências de Fomento: As agências de fomento  CAPES e CNPq, bem como as fundações  de amparo à pesquisa, assumem função importante nesse processo de incentivo à produção científica.  A CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), por exemplo, foi criada em 1951, pelo Decreto nº 29.741, com o objetivo de “assegurar a existência de pessoal especializado em quantidade e qualidade suficientes para atender às necessidades dos empreendimentos públicos e privados que visam ao desenvolvimento do país”. Assim, oferecem bolsas de estudos para iniciação científica, Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado. Além de auxílios à pesquisa, à participação em reuniões científicas, à editoração, entre outros.
A Plataforma Lattes: A Plataforma Lattes  é um sistema de informação curricular desenvolvido pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), que integra dados de currículos e instituições com o objetivo de avaliar a competência de candidatos à obtenção de bolsas e auxílios, selecionar consultores e membros de comitês e de grupos assessores e subsidiar a avaliação da pesquisa e da pós-graduação brasileira.Esse sistema é utilizado por várias instituições de ensino superior e também pela comunidade científica brasileira, a qual envolve pesquisadores, estudantes, gestores e profissionais. A plataforma registra as atividades acadêmicas realizadas pelos pesquisadores sendo, hoje, elemento essencial à análise de mérito e competência por ocasião em que apresentam projetos de pesquisa às Agências de Fomento.Para isso, os bolsistas de pesquisa, em diferentes níveis — Mestrado, Doutorado e Iniciação Científica —, os orientadores e outros membros da comunidade devem estar cadastrados na Plataforma Lattes.
Qual é o principal objetivo das agências de fomento, como CAPES e CNPq?
As agências de fomento, bem como as fundações de amparo a pesquisa, têm como principal objetivo incentivar a produção científica. Esse incentivo muitas vezes vem através da concessão de financiamento de capital fixo e de giro associado a projetos.
Concluindo... Podemos dizer que falar de pesquisa é, na verdade, refletir sobre o papel da Universidade e seu compromisso com a sociedade, com o conhecimento e desenvolvimento da cultura, porque as ações realizadas no interior das instituições de ensino podem gerar mudanças sociais significativas.
Aula 10
O que significa a palavra projeto?
Projeto vem do latim projectu, particípio passado do verbo projecere, que significa lançar para diante ou, conforme coloca Moacir Gadotti (2001), lançar-se para frente, denotando o sentido de movimento ou mudança.O PPP(projeto politico pedagógico) nada mais é do que a organização das práticas pedagógicas, considerando todos os agentes envolvidos: alunos, professores, coordenadores, comunidade etc.
E no Ensino Superior, qual é o papel do Projeto Pedagógico?
Na Universidade cada curso expressa a sua leitura de mundo e deve contribuir, em seu conjunto, para uma discussão sobre os rumos da sociedade.É preciso, então, pensar a construção do conhecimento a fim de elaborar um saber sobre a prática que realiza. E essa é a função de um Projeto Pedagógico.
Mas o que são padrões referenciais?
Padrões referenciais são aqueles que expressam a visão de sociedade, da instituição, bem como a determinação e análise das necessidades e problemas prioritários da área de estudo no país. Quando se pensa em padrões conceituais, focaliza-se no perfil baseado nas competências do profissional a ser formado.
No que consiste um perfil baseado em competências?
Segundo o INEP, “competências são as modalidades estruturais da inteligência, ou melhor, ações e operações que utilizamos para estabelecer relações com e entre objetos, situações, fenômenos e pessoas que desejamos conhecer”. A essa modalidade estrutural dá-se  o nome de CHA, que significa Conhecimento(informação){ Saber o que e porque fazer}, Habilidades(tecnica) {Saber fazer}e Atitudes(interesse) {querer fazer}, isso tudo é a competência que forma as Modalidades estruturais da inteligência.., O currículo de um cursorepresenta a síntese dos conhecimentos e valores que caracterizam determinada área de saber.  
O Projeto Pedagógico compreende, portanto, a forma como a Universidade pretende realizar seu ideal pedagógico e, assim, configura o material básico que direciona a ação de todas as unidades acadêmicas, orientando suas práticas pedagógicas, em especial os projetos pedagógicos dos cursos que a integram, pensando sempre na construção do conhecimento, habilidades e atitudes que constituem a competência do aluno em formação.

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