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RESUMO CONTABILIDADE E MERCADO DE TRABALHO

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RESUMO CONTABILIDADE E MERCADO DE TRABALHO
MERADO DE TRABALHO: sistema de mercado onde aqueles que procuram emprego e aqueles que oferecem emprego negociam para determinar os preços e a quantidade de um bem, nesse caso o trabalho.
Mundo contemporâneo
Dentre os temas que são importantes para a compreensão do mundo contemporâneo e para aperfeiçoar a visão sobre esse mundo, destaca-se: educação, diversidade cultural, ética, responsabilidade socioambiental e espiritualidade.
EDUCAÇÃO
Segundo a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), é necessária que a educação esteja fundamentada em quatro pilares: 
Aprender a CONHECER
Aprender a FAZER
Aprender a SER
Aprender a CONVIVER
DIVERSIDADE CULTURAL
Adotaremos o significado da Declaração Universal de Diversidade Cultural da UNESCO, que apresenta uma visão mais ampla e valoriza aspectos como a maneira de ser e as tradições, como componentes essenciais para a compreensão da cultura de um povo. 
ÉTICA
“teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade” (Vásques, 2002, p.23).
ESPIRITUALIZADA
“Conduta das pessoas no caminho do bem e da prosperidade com ética, e da ajuda mútua independente de crenças”. (Huppes e Oliveira. 2008)
RESPONSABILIDADE SOCIO AMBIENTAL
Ser responsável socialmente significa respeitar as pessoas e tudo o que vive, em sua diversidade. Aceitando-os e doando-se. Atendendo,colaborando, equilibrando interesses pessoais e coletivos. 
Características atuais
 
Avanço Tecnológico
Ameaça ao trabalhador braçal;
Necessidade de mão de obra especializada;
Melhoria na qualidade de vida;
A dependência do homem à máquina.
Desenvolvimento dos Serviços
Terceirização de mão de obra;
Consultorias especializadas;
Softwares.
Globalização
Abertura comercial; 
Expansão de grandes marcas mundiais;
Instalação de fábricas em qualquer lugar do mundo;
Competitividade.
Rápida Expansão da Informação 
Tempo de deslocamento;
Correspondências.
Busca pelo Conhecimento
Cursos extracurriculares;
Pesquisas;
Cursos de especialização;
idiomas.
O perfil do profissional desejado:
Agregador;
Criativo;
Inovador;
Multifuncional;
Competência = Conhecimento + Habilidade 
Habilidade = Saber fazer
Conhecimento é a relação que se estabelece entre o sujeito que conhece ou deseja conhecer e o objeto a ser conhecido ou que se dá a conhecer
Habilidades: Associadas ao saber fazer: ação física ou mental que indica a capacidade adquirida.
ALGUMAS COMPETÊNCIAS/HABILIDADES
 Respeitar as identidades e as diferenças;
 Inter-relacionar pensamentos, idéias e conceitos;
 Desenvolver o pensamento crítico e flexível;
 Desenvolver a criatividade;
 Saber conviver em grupo;
 Aprender a aprender
EMPREGABILIDADE: É a capacidade do indivíduo de conseguir novas oportunidades de emprego, manter-se empregado e conseguir promoções.
É a busca constante do desenvolvimento das habilidades e competências agregadas por meio do conhecimento específico e pela multifuncionalidade.
OPORTUNIDADES NO MERCADO DE TRABALHO 
Recrutamento e Seleção
RECRUTAMENTO: É um conjunto de técnicas e procedimentos que visa atrair candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos dentro da organização. O resultado esperado para o recrutamento é o recebimento do currículo.
Estar “antenado” aos veículos de comunicação é o primeiro passo.
Principais fontes de recrutamento:
Anuncios em jornais
Internet
Pedidos de indicação dos próprios funcionários
Agencias de emprego e consultoria
Divulgação em instituição de ensino
Placas ou cartazes em locais publicos
SELEÇÃO: São técnicas aplicadas pelo RH aos profissionais que responderam ao recrutamento, no intuito de escolher e decidir qual candidato ocupará o cargo disponível.
É um processo de “duas mãos”, ou seja, a empresa escolhe e é escolhida.
Principais técnicas de seleção visam:
Avaliar se o candidato possui as competências necessárias ao desempenho da função; 
Analisar se os valores, objetivos e expectativas do candidato são coerentes com os da empresa; 
Buscar pessoas que satisfaçam as necessidades da empresa e que também tenham suas necessidades satisfeitas. 
Boa parte dos processos seletivos já pode ser realizada virtualmente, por e-mail, testes online e videoconferência ou ainda, outros recursos inovadores como o Second Life. 
A contabilidade é a linguagem dos negócios. 
Mede os resultados das empresas, avalia o desempenho dos negócios, dando diretrizes para tomadas de decisões.
Antes: buscava-se apenas atender às exigências fiscais, baseando as decisões apenas na experiência e no feeling do administrador.
Hoje: exige-se um elenco de informações reais, contidas em relatórios contábeis para nortear as decisões.
As informações apuradas pela contabilidade não se restringe apenas aos limites da empresa, ela compõe o processo decisório também de outros segmentos, sejam estes:
 Investidores;
 Fornecedores de bens e serviços;
 Governo;
 Funcionários;
O profissional contábil precisa ser visto como um comunicador de informações essenciais a tomada de decisões, pois a habilidade em avaliar fatos passados, perceber os presentes e predizer eventos futuros pode ser compreendido como fator predominante ao sucesso empresarial. 
O impacto das novas tecnologias na organização contábil das empresas e no trabalho do contabilistas é extraordinário. A utilização de novas ferramentas e programas de informática permite:
Maior capacidade de armazenamento dos dados;
Simplificar os procedimentos de organização da contabilidade;
Realizar, de forma rápida, todos os lançamentos contábeis;
Facilitar a elaboração das Demonstrações Contábeis;
 Apurar em tempo real dados contábeis relevantes em termos de gestão das entidades e respectiva saúde financeira;
Permite a articulação da informação contábeis com a fiscalização e preenchimento parcial das declarações fiscais.
Contador é o profissional que lida com a área financeira de uma empresa. É responsável pela elaboração das demonstrações contábeis e pelo estudo dos elementos que compõem o patrimônio monetário das entidades. 
Interpretar corretamente os dados coletados, para assim adotar os procedimentos necessários para o crescimento da empresa ou instituição.
A função básica do contador é produzir informações úteis aos usuários da Contabilidade para a tomada de decisões.
O objetivo principal da Contabilidade, conforme a Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade, é o de permitir a cada grupo principal de usuários a avaliação da situação econômica e financeira do patrimônio da entidade, num sentido estático, expressos por relatórios, planilhas e outros meios, bem como fazer inferências sobre suas tendências futuras.
Informação de natureza econômica – deve ser considerado o resultado líquido dos exercícios, diante do confronto das receitas, custos e despesas apuradas.
Informação de natureza financeira - deve ser considerada após se levantar, qualitativa e quantitativamente, todos os bens, direitos e obrigações. 
A contabilidade surgiu da necessidade dos donos de patrimônio de mensurar, acompanhar a variação e controlar as suas riquezas.
Cenários Contábeis Primitivos 
Caracterizados pelas seguintes paisagens: 
Desenvolvimento embrionário das entidades comerciais e industriais, como hoje as conhecemos; 
O proprietário como a figura central da ação empresarial;
Relativas estabilidades de preços em mercados delimitados;
Lentas mudanças tecnológicas na qualidade e nas características dos produtos. 
Cenários Contábeis Modernos
Caracterizados pelas seguintes paisagens: 
Grande desenvolvimento de entidades, em porte, influência geográfica e variedade;
A entidade em si, como figura central da ação empresarial;
relativa instabilidade de preços em mercados tremendamente ampliados; 
rápidas e, às vezes, velocíssimas mudanças na tecnologia, na qualidade e nas características operacionais dos produtos.
AContabilidade é uma ciência social, pois influencia e sofre influências do meio em que opera e deve ser adaptada ao contexto das mudanças sociais, políticas e econômicas, sem prejudicar sua essência que é a de atender bem através do fornecimento da informação contábil a todos os vários usuários.
O estudante que optou por um curso superior de Contabilidade terá inúmeras alternativas, entre as quais citaremos as seguintes:
Contador 
	*Contabilidade Financeira
	*Contabilidade de Custos
	*Contabilidade Gerencial (controller)
Auditor – Auditoria é o exame, a verificação da exatidão dos procedimentos contábeis.
	*Auditor Independente
 	*Auditor Interno
Analista Financeiro – Analisa a situação econômico-financeira da empresa por meio dos relatórios fornecidos pela contabilidade para diversos fins: medida de desempenho, concessão de crédito, investimentos, etc. 
Perito Contábil - O perito contador, contratado pelas partes ou indicado pelo juiz para fazer laudos sobre um determinado caso, é essencial para a solução de litígios na justiça.
Consultor Contábil – Não se restringe especificamente a parte contábil e financeira, mas também à fiscal, de exportação, etc.
Professor de Contabilidade – Exerce o magistério de 2o grau ou de faculdade, não só na área contábil, como também em cursos de Ciências Econômicas, Administração, Direito, etc.
Ludícibus (2000) descreve que a Contabilidade é tão antiga como a origem do homem pensante. 
A origem da contabilidade está relacionada à necessidade de registros do comércio, pois à medida que o homem começava a possuir maior quantidade de seus bens e valores, precisava saber quanto isso poderia render e quais as formas para aumentar a sua situação patrimonial.
A Contabilidade vai atingir sua maturidade entre os séculos XIII e XVI (comércio com as Índias, burguesia, mercantilismo, etc.)
Em 1494, Luca Paccioli, frade franciscano, publicou um tratado de matemática no qual incluía 36 capítulos sobre contabilidade, denominado de "Tratado Particular de Conta e Escrituração". 
O Brasil foi um dos primeiros países a ter um estabelecimento de ensino superior de contabilidade, a Escola de Comércio Álvares Penteado - SP, criada em 1902.
Pode-se dizer que em um primeiro instante, a nossa contabilidade foi baseada no método italiano e posteriormente migrou-se para o método norte-americano, na qual persiste até os dias atuais. 
Razões Científicas da Contabilidade
Conhecimento empírico – é o que é obtido só pela observação e se fundamenta no hábito de que as coisas aconteçam como da última vez sucederam.
Conhecimento científico – exige universalidade, ou seja, o saber explicar sob que condições e como as coisas acontecem em qualquer lugar, a qualquer hora, sempre da mesma forma.
Tecnologia do conhecimento contábil
Várias são as aplicações da teoria da Contabilidade no campo prático, tecnológico, ou seja, de utilização do conhecimento.
Entre tais aplicações da Contabilidade, as comuns são as da:
Escrituração geral e financeira;
Escrituração de custos;
Fluxografia;
Análise geral e financeira;
Análise de custos;
Auditoria;
Perícia;
Orçamento. 
É uma Ciência que estuda, registra e controla o patrimônio, com a finalidade de fornecer informações aos interessados na gestão da entidade ou a terceiros sobre a situação econômico-financeira dessa entidade, seja ela com ou sem fins lucrativos. 
Tem por objetivo controlar e evidenciar a situação patrimonial da entidade e a sua evolução. 
Campo de aplicação da Contabilidade
a) Azienda - Entidade econômico-administrativa, assim chamada, aquela que, para atingir seu objetivo, seja ele econômico ou social, utilizam bens patrimoniais e necessita de administração. 
b) Entidades - Pessoas Físicas, Jurídicas Públicas, Jurídicas Privadas ou Mistas. 
Objeto de estudo
O Patrimônio é o meio que leva o homem à satisfação de suas necessidades primárias e até supérfluas, que muitas vezes, não há limites para os desejos de acumular riquezas. 
Finalidade da Contabilidade
Controlar e fornecer informações úteis aos usuários Internos, utilizando a contabilidade com a finalidade de gestão (controle, planejamento e decisão), e Externos que utilizam as informações contidas nos demonstrativos contábeis para avaliação e decisões de investimentos.
ENFOQUES DA CONTABILIDADE
Enfoque Fiscal: Legislação Fiscal no desenvolvimento de conceitos contábeis. 
Enfoque Legal: A lei (Constituição, Código Civil, Penal, etc.) como fator conflitante em questões relativas ao pensamento contábil. 
Enfoque Ético: Conceitos de justiça; subjetividade 
Enfoque Econômico: Conseqüências econômicas nos níveis Macroeconômico, Microeconômico e Contabilidade social-empresarial 
Enfoque Comportamental: A influência das informações contábeis no processo decisório do usuário (visão da Psicologia e Sociologia). 
Enfoque Estrutural: Estrutura do Sistema Contábil (transações, processos, tecnologia). 
CONTAS: é o nome que representa um elemento patrimonial (bem, direito, obrigação, patrimônio líquido); conta representa também uma variação patrimonial: receita e despesa.
PLANO DE CONTAS: é o conjunto de contas criado pelo contador, para atender às necessidades de registro dos fatos administrativos, de forma a possibilitar a construção dos principais relatórios contábeis e atender a todos os usuários da informação contábil. 
Principais observações a seguir na estruturação do plano de contas:
deve atender primeiramente às necessidades específicas de cada empresa;
o ponto de partida das necessidades informacionais são as informações contábeis requeridas pelos dirigentes;
a classificação deve partir do geral para o particular;
a classificação deve partir do detalhamento adequado ao Balanço Patrimonial;
os títulos das contas devem refletir imediatamente os elementos patrimoniais que representam - devem ser claros e sucintos; 
deve ter flexibilidade ( margem para ampliação ) e operacionalidade.
>>> Teoria Materialista
Contas integrais: bens, direitos e obrigações.
Contas diferenciais: PL e suas variações (receitas e despesas)
>>> Teoria Personalística
As contas são ligadas às pessoas.
Contas dos Agentes Correspondentes: direitos e obrigações
Contas dos Agentes Consignatários: bens
Contas dos Agentes Proprietários: PL e suas variações (receitas e despesas)
>>> Teoria Patrimonialista
Contas patrimoniais: bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido (PL).
Contas de resultado: despesas e receitas.
Contas Patrimoniais: Representam os bens, direitos, obrigações e a situação líquida da entidade.
Contas de Resultado: Indicam as variações, positivas e negativas, ocorridas no patrimônio, decorrente das atividades da empresa. 
 
“As demonstrações contábeis são uma representação monetária estruturada da posição patrimonial e financeira em determinada data e das transações realizadas por uma entidade no período findo nessa data.
O objetivo das demonstrações contábeis de uso geral é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o resultado e o fluxo financeiro de uma entidade, que são úteis para uma ampla variedade de usuários na tomada de decisões. As demonstrações contábeis também mostram os resultados do gerenciamento, pela Administração, dos recursos que lhe são confiados.” IBRACON (NPC 27).
O artigo 176 da Lei 6.404/76 estabelece que, ao final de cada Exercício Social, a diretoria da empresa deve elaborar, com base na Escrituração mercantil, as seguintes Demonstrações Financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do Patrimônio da empresa e as mutações ocorridas no Exercício:
Balanço Patrimonial;
 Demonstração do Resultado do Exercício;
 Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados;
 Demonstração do Fluxo de Caixa; 
 Demonstração do Valor Adicionado.
Considerações sobre o posicionamento das entidades frente as Demonstrações: 
Todas as Demonstrações Financeiras elaboradas pela empresa deverão ser transcritas no Livro Diário;
As Sociedades Anônimasde Capital Aberto são obrigadas a publicar seus Resultados anualmente, nos jornais de maior circulação do país; 
As Demonstrações Financeiras devem, ainda, ser complementadas por Notas Explicativas e por outros quadros analíticos necessários ao bom esclarecimento da situação patrimonial e do resultado do exercício;
Nas Demonstrações é vedada a utilização de designações genéricas.
BALANÇO PATRIMONIAL
É uma demonstração contábil que tem por objetivo mostrar a situação financeira e patrimonial de uma entidade numa determinada data, representando portanto, uma posição estática da mesma. O Balanço apresenta os Ativos (bens e direitos), Passivos (exigibilidades e obrigações) e o Patrimônio Líquido, que é resultante da diferença entre o total de ativos e passivos.
ATIVO 
Graficamente apresenta-se do lado esquerdo do BP. Para que uma conta seja evidenciada no ativo é necessário preencher suas quatro características simultaneamente:
 Bens ou direitos;
 Propriedade;
 Mensurável em dinheiro;
 Benefícios presentes ou futuros.
Composição dos Grupos (art. 178 da Lei 6.404/76)
Ativo Circulante 
Ativo Não Circulante (RLP, Investimentos, Imobilizado e Intangível).
Todas as contas estarão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez.
PASSIVO 
Graficamente apresenta-se do lado direito do BP. Contempla todas as dívidas, as obrigações da empresa.
Composição dos Grupos (art. 178 da Lei 6.404/76)
 Passivo Circulante ou Exigível; 
 Passivo Não Circulante (ELP e Receitas Diferidas ou REF);
 Patrimônio Líquido.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO - PL 
Graficamente apresenta-se do lado direito do BP, compondo o Passivo. Evidencia os recursos dos proprietários aplicados no negócio. A aplicação inicial dos proprietários denomina-se Capital.
A subdivisão compõe pelas contas (art. 178 da Lei 6.404/76)
 Capital Social; 
 Reservas (Capital, Lucros);
 Ajustes de Avaliação Patrimonial;
Lucros ou Prejuízos Acumulados. 
Situação Líquida Patrimonial
A > PE → SL > 0 → Favorável ou Superavitária
A < PE → SL < 0 → Desfavorável ou Passivo a Descoberto
 A = PE → SL = 0 → Nula 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)
É a demonstração contábil que tem por objetivo evidenciar a situação econômica da entidade, isto é, apuração do lucro ou prejuízo diante do confronto das receitas, custos e despesas apuradas segundo o regime de competência, a DRE oferece uma síntese econômica dos resultados operacionais de uma empresa em certo período. Embora sejam elaboradas anualmente para fins de divulgação, em geral são feitas mensalmente pela administração e trimestralmente para fins fiscais. A DRE, pode ser utilizada como indicadores de auxílio a decisões financeiras.
MODELO DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 
RECEITA OPERACIONAL BRUTA
Vendas de Produtos, mercadorias , Prestação de Serviços
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA 
Devoluções de Vendas 
Abatimentos 
Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas
= RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
(-) CUSTOS DAS VENDAS
CPV [PRODUTO], CMV [MERCADORIA], CSP [SERVIÇO]
= RESULTADO OPERACIONAL BRUTO
(-) DESPESAS OPERACIONAIS 
Despesas Com Vendas 
Despesas Administrativas
Despesas Financeiras
(+) Receitas Financeiras
(-)Variações Cambiais Passivas
 Variações Cambiais Ativas
(+/-) RECEITAS E DESPESAS NÃO OPERACIONAIS
Resultado da Equivalência Patrimonial
Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
(-) Custo da Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
= RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IR E DA CSLL
(-) Provisão para Imposto de Renda
(-) Contribuição Social Sobre o Lucro
= LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES
(-) Debêntures, Empregados, Participações de Administradores, etc.
(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS E PREJUÍZOS ACUMULADOS (DLPA) 
Tem por objetivo demonstrar a movimentação e distribuição ocorrida no saldo da conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados. Evidenciando as alterações ocorridas no Patrimônio Líquido.
COMPOSIÇÃO
1. o saldo do início do período e os ajustes de exercícios anteriores;
2. as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício; e
3. as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do período.
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC)
O fluxo de caixa apresenta-se como uma ferramenta de aferição e interpretação das variações dos saldos do Disponível da empresa. É o produto final da integração do Contas a Receber com o Contas a Pagar, de tal forma que, quando se comparam as contas recebidas com as contas pagas tem-se o fluxo de caixa realizado, e quando se comparam as contas a receber com as contas a pagar, tem-se o fluxo de caixa projetado. (Sá, 1998:03)
Contas
a
Receber
Contas
a
Pagar
Fluxo
de
Caixa
Caixa
Bancos
Aplicações
Figura 1- O fluxo de caixa é o produto final da integração do Contas a
Receber com o Contas a Pagar
O objetivo principal do fluxo de caixa é informar como se comporta o fluxo de entradas e saídas de recursos financeiros em determinado período. 
É um retrato fiel da composição da situação financeira da empresa. É imediato e pode ser atualizado diariamente, proporcionando ao gestor uma radiografia permanente das entradas e saídas de recursos financeiros da empresa. 
Fluxo de caixa projetado
Além de identificar os possíveis excessos ou escassez de recursos, visa também obter outras informações importantes, tais como:
 verificar a capacidade da empresa de gerar os recursos necessários para custear suas operações;
 determinar o capital em giro no período;
 determinar o Índice de Eficiência Financeira da empresa. (IEF = capital em giro / capital de giro da empresa);
 determinar o grau de dependência de capitais de terceiros; etc. [QUANTO A EMPRESA VAI PRECISAR LÁ FORA, NO MERCADO, PARA PODER CUSTIAR SUAS DESPESAS] 
Fluxo de caixa realizado
O estudo cuidadoso do fluxo de caixa realizado, além de propiciar análise de tendência, serve de base para o planejamento do fluxo projetado. pode ser apresentado por meio de duas formas: o método direto e o método indireto.
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA)
DVA é o informe contábil que tem por objetivo evidenciar, de forma sintética, os valores correspondentes à formação da riqueza gerada pela empresa em determinado período e sua respectiva distribuição. E, ainda, a efetiva contribuição da empresa, dentro de uma visão global de desempenho, para a geração de riqueza da economia na qual está inserida, sendo resultado do esforço conjugado de todos os seus fatores de produção. 
É obrigatória somente para as Sociedades Anônimas de capital aberto.
A utilização do DVA como ferramenta gerencial pode ser resumida da seguinte forma: 
1) como índice de avaliação do desempenho na geração da riqueza, ao medir a eficiência da empresa na utilização dos fatores de produção, comparando o valor das saídas com o valor das entradas, e
 
2) como índice de avaliação do desempenho social à medida que demonstra, na distribuição da riqueza gerada, a participação dos empregados, do Governo, dos Agentes Financiadores e dos Acionistas.
As empresas, de um modo geral, divulgam informações contábeis e financeiras aos interessados pelo seu desempenho econômico. 
O principal grupo ao qual se destinam as informações contábeis são os acionistas, investidores e credores. 
Esses dados podem ser divulgados através das demonstrações financeiras, (também chamadas demonstrações contábeis ou relatórios contábeis) e dados complementares (notas explicativas).
RELATÓRIO CONTÁBIL é a exposição, apresentada periodicamente aos interessados, de forma resumida e ordenada dos dados colhidos pela Contabilidade. 
Estes podem ser:
·Obrigatórios
·Não obrigatórios
Relatórios Contábeis Obrigatórios 
São aqueles exigidos pela Lei das Sociedades por Ações (Lei 6.404/76) e pela Lei 11.638/07, sendo conhecidos como “demonstrações financeiras” ou “demonstrações contábeis”. 
São exigidos na totalidade para as sociedades anônimas e, parte deles,estendida a outros tipos societários, através do Imposto de Renda. 
Relatórios Contábeis Não Obrigatórios
Evidentemente, são aqueles não exigidos por lei. Não fazem parte da estrutura básica das Demonstrações Financeiras que devem ser elaboradas para efeito de divulgação, o que não significa que sejam menos importantes. Há relatórios não obrigatórios imprescindíveis para a administração interna da empresa.
No Brasil, as sociedades anônimas de capital aberto, na Bolsa de Valores, são obrigadas a publicar seus relatórios contábeis, também conhecidos como demonstrações financeiras, até o dia trinta de abril de cada ano e são fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM e serão obrigatoriamente auditadas por auditores independentes, registrados na mesma comissão (Parecer de Auditoria).
A CVM [Comissão de Valores Mobiliários] é uma autarquia federal, criada com o objetivo de fiscalizar, regulamentar e desenvolver o mercado de valores mobiliários, visando ao seu fortalecimento.
Há dois tipos principais: as sociedades anônimas (S.A) e as sociedades por quotas de responsabilidade limitada Ltda.). 
 
S.A. de Capital Aberto - são as empresas que emitem títulos (ações) a serem negociados em Bolsa de Valores ou em Mercado de Balcão (corretoras, instituições financeiras), que possuem registro na CVM e ainda contem com uma instituição financeira que realize a intermediação.
S.A. de Capital Fechado - são as empresas cujas ações estão normalmente divididas entre poucos acionistas. A pessoa física que quiser comprar essas ações, terá de convencer um dos atuais acionistas a vendê-las e irá precisar fazer uma escrituração da transferência da propriedade das ações no livro de transferência de ações nominativas da companhia. 
Sociedade Limitada (Ltda.) – são as empresas constituídas por duas ou mais pessoas, formando uma sociedade, através de um contrato social, onde esse, por sua vez, será dividido em cotas de capital, o que indica que a responsabilidade pelo pagamento das obrigações da empresa, é limitada à participação dos sócios ou quotistas. 
Sociedades Limitadas
 Não precisa publicar em jornal;
 Deverá apresentar as Demonstrações 
Financeiras com o Imposto de Renda ou para atender ao Código Civil.
Sociedades Anônimas ou Grandes Limitadas
 Deverá publicar as Demonstrações Financeiras no Diário Oficial e em outro jornal de grande circulação;
 Publicação semestral; 
 As Demonstrações Financeiras de cada exercício devem ser publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior. [OBJ DOS USUARIOS FAZER COMPARAÇÃO DE COMO A EMPRESA EVOLUIU OU RETRAIU]
COMPLEMENTAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
 Notas explicativas 
Devem complementar, juntamente com outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis, as demonstrações financeiras, servindo para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício.
 Parecer dos auditores
– As empresas auditadas apresentam parecer do auditor, onde ele expressa ter feito um exame nas Demonstrações Financeiras, efetuado de acordo com os padrões de auditoria geralmente aceitos;
– O Auditor emite sua opinião informando se as Demonstrações Financeiras representam adequadamente a Situação Patrimonial e a Posição Financeira na data do exame. Informa se as Demonstrações Financeiras foram levantadas de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade e se há uniformidade em relação ao exercício anterior.
Origem dos Recursos
CAPITAL DE TERCEIROS: Representam recursos originários de terceiros utilizados para a aquisição de ativos de propriedade da entidade. Corresponde ao passivo exigível. [ obrigações de terceiros, todo recurso financeiro que buscou fora do ambito da empresa, buscado no mercado]
 
CAPITAL PRÓPRIO: São os recursos originários dos sócios ou acionistas da entidade ou decorrentes de suas operações sociais. Corresponde ao patrimônio líquido.
CAPITAL TOTAL À DISPOSIÇÃO DA EMPRESA: corresponde à soma do capital próprio com o capital de terceiros. É também igual ao total do ativo da entidade. 
Passivo
Significa as obrigações exigíveis da empresa, ou seja, as dívidas que serão cobradas, reclamadas A partir da data do seu vencimento. É denominado também Passivo Exigível, para dar mais ênfase ao aspecto de exigibilidade.
O Passivo Exigível é conhecido no mercado financeiros como dívida com terceiros ou capital de terceiros. A palavra terceiros abrange o conjunto de pessoas físicas e jurídicas com quem a empresa tem dívidas.
O Passivo Exigível evidencia o endividamento da empresa; seu crescimento de forma desmedida pode levar a empresa à concordata ou até à falência.
Patrimônio Líquido
Representa o total das aplicações dos proprietários na empresa. 
São os proprietários que concedem a quantia inicial de recursos que uma empresa necessita para efetuar suas primeiras aquisições. A essa quantia chamamos de Capital Inicial, que poderá ser aumentado a qualquer momento.
Os proprietários não tem direito de reclamar seu dinheiro aplicado na empresa, enquanto esta estiver em processo de continuidade, no mercado financeiro, o patrimônio líquido é denominado Capital próprio, recursos que pertencem à empresa até a sua extinção.
A principal origem de recursos para as empresas
é o lucro obtido no negócio.
O lucro obtido não pertence à empresa e sim aos seus proprietários, pois são eles que correm o risco do negócio. Portanto, todo lucro é adicionado à conta do proprietário, ou seja, ao PL. A partir de então, faz-se a distribuição aos proprietários (remuneração ao capital próprio) através dos dividendos, e o lucro retido se acumula no PL, aumentando, portanto, o investimento para a expansão do próprio negócio.
A empresa na verdade, só pode aplicar aquilo que tem origem. Evidentemente, fica bastante simples entender por que o Ativo será sempre igual ao Passivo + PL.
REQUISITOS E IMPORTANCIA DOS DEMONSTRATIVOS
BALANÇO PATRIMONIAL
Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade.
 
No balanço patrimonial, as contas deverão ser classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da empresa.
Constituição
 
 - Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos.
 - Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação.
  - Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo.
Agrupamento 
Os elementos da mesma natureza e os saldos de reduzido valor quando agrupados, e desde que seja indicada a sua natureza e nunca devem ultrapassar, no total, um décimo do valor do respectivo grupo de contas, sendo vedada a utilização de títulos genéricos como "diversas contas" ou "contas correntes".
Procedimentos para elaboração do balanço 
 
Ao término do exercício, como se faz em todos os meses, procede-se ao levantamento do balancete de verificação, com o objetivo de conhecer os saldos das contas do razão e conferir sua exatidão.
 No balancete são relacionadas todas as contas utilizadas pela empresa, quer patrimoniais quer de resultado, demonstrando seus débitos, créditos e saldos.
 As contas do balancete, no fim do exercício, sejam patrimoniais ou de resultado, nem sempre representam, entretanto, os valores reais do patrimônio, naquela data, nem as variações patrimoniais do exercício, porque os registros contábeis não acompanham a dinâmica patrimonial no mesmo ritmo em que ela se desenvolve. 
Desta forma, muitos dos componentes patrimoniais aumentam ou diminuem de valor, sem que a contabilidaderegistre tais variações, bem como muitas das receitas e despesas, recebidas ou pagas durante o exercício, não correspondem realmente aos ingressos e ao custo do período.
 Daí a necessidade de se proceder ao ajuste das contas patrimoniais e de resultado, na data do levantamento do balanço, para que elas representem, em realidade, os componentes do patrimônio nessa data, bem como suas variações no exercício.
Ajustes e reclassificações patrimoniais
 Para elaboração do balanço devem ser efetuados vários ajustes e reclassificações nas contas patrimoniais, como estoques, empréstimos, etc.
 
Cálculo das participações no resultado
Algumas empresas destinam parte de seus lucros aos empregados, aos administradores, aos detentores de partes beneficiárias. Tais valores devem ser contabilizados no encerramento do exercício.
Provisão do imposto de renda e contribuição social sobre o lucro
Calcula-se a provisão para o Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, de acordo com as normas tributárias vigentes, fazendo-se a respectiva contabilização.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Também denominada Demonstração da Dinâmica Patrimonial, a Demonstração do Resultado do Exercício evidencia, de uma forma estruturada, os componentes que provocaram a alteração na situação líquida patrimonial em determinado período.
Demonstração do Resultado do Exercício é, tão somente, a estruturação, ordenação da movimentação desta conta que transitoriamente recebe todas as receitas custos/despesas.
A Demonstração do Resultado do Exercício fornece um resumo financeiro dos resultados das operações financeiras da empresa durante um período específico. Normalmente, a demonstração do resultado (DRE) cobre o período de um ano encerrado em uma data específica, em geral 31 de dezembro do ano calendário.
Na determinação da apuração do resultado do exercício serão computados em obediência ao princípio da competência:
as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente de sua realização em moeda, e; 
os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos.
É uma demonstração obrigatória, conforme determina o art. 175 da Lei n.º 6.404/76.
A Lei atual define o conteúdo da Demonstração do Resultado do Exercício, que deverá ser apresentado na forma dedutiva, com os detalhes necessários das receitas, despesas, ganhos e perdas e definindo claramente o lucro ou prejuízo líquido do exercício, e por ação, sem confundir-se com a conta de Lucros Acumulados, onde é feita a distribuição ou alocação do resultado
DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS E PREJUÍZOS ACUMULADOS
De acordo com o artigo 186, § 2º da Lei nº 6.404/76, a companhia poderá, à sua opção, incluir a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados nas demonstrações das mutações do patrimônio líquido. 
A DLPA é obrigatória para as sociedades limitadas e outros tipos de empresas, conforme a legislação do Imposto de Renda (art. 274 do RIR/99).
Nota: pela Lei 6.404/1976 (art. 178, § 2, III), todos os lucros acumulados das sociedades por ações devem ser evidamente destinados. Portanto, o saldo desta conta deverá, a partir dos exercícios encerrados em 2008, ser zero, as referidas companhias, salvo se houverem prejuízos acumulados não absorvidos pelas demais reservas.
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
Dados que possibilitem aos credores e acionistas prever a capacidade da empresa gerar caixa futuro para pagamentos são cruciais. Os usuários da informação de fluxo de caixa necessitariam de informações sobre:
 Fluxos de caixa gerado pelas operações correntes da empresa;
 Fluxos de caixa não relacionados com as atividades correntes da empresa;
 Fluxos de caixas necessários para manutenção e ampliação dos níveis de estoques e capacidade instalada da empresa;
 Fluxos de caixa originados da alienação de itens do imobilizado da empresa e que por algum motivo não mais serão utilizados para operações futuras; 
 Fluxos de caixa obtidos a partir dos financiadores da empresa (acionistas e credores), também como os fluxos de caixa distribuídos aos mesmos por esses financiamentos; e 
 Fluxos de caixa destinados a pagamento de juros e dividendos a investidores preferências. 
A demonstração de fluxo de caixa histórico pode ser preparada a partir das outras demonstrações já elaboradas e divulgadas pela empresa, permitindo a análise das causas de modificação do caixa da empresa e um estudo do seu comportamento financeiro ao longo do tempo. É um adequado instrumento.
O fluxo de caixa histórico pode ser apresentado de duas formas:
Método Direto
Por este método, a DFC evidencia todos os pagamentos e recebimentos decorrentes das atividades operacionais da empresa, devendo apresentar os componentes do fluxo por seus valores brutos ao menos para os itens significativos de recebimentos e pagamentos.
Método Indireto
A DFC elaborada pelo método indireto apresenta no grupo das atividades operacionais primeiro o lucro líquido, proveniente da Demonstração do Resultado do Exercício, para em seguida adicionar os valores que não representam desembolso de caixa que tenham sido deduzidos do lucro na DRE.
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADCIONADO
A DVA por se tratar de um demonstrativo contábil, suas informações devem ser extraídas da escrituração, com base nas Normas Contábeis vigentes e tendo como base o Princípio Contábil da Competência.
 O valor adicionado representa a remuneração dos esforços desenvolvidos para a criação da riqueza da companhia.
 
 A CVM já vinha incentivando e apoiando a divulgação voluntária da DVA. Atualmente essa demonstração é obrigatória para as companhias abertas, segundo o art. 176, V, da Lei 6.404/76, incluído pela Lei 11.638/07, que modificou também o artigo 188 da Lei das S.A. O artigo 188, II, reza hoje que a DVA indicará, no mínimo, o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída. 
Contabilista responsável
A escrituração contábil e a emissão de relatórios (demonstrações contábeis, etc.) são de atribuição e responsabilidade exclusivas de Contabilista legalmente habilitado.
O contabilista deverá assinar junto com os representantes legais da entidade ou titular da empresa individual, as demonstrações financeiras obrigatórias, com a indicação do seu número de registro no Conselho Regional de Contabilidade (art. 268 do RIR/99 e § 4º do art. 177 da Lei nº 6.404/76). 
DECLARAÇÃO DE HABILITAÇÃO PROFISSIONAL - DHP
 
Deverá ser anexado nas demonstrações contábeis a Declaração de Habilitação Profissional, comprovando a regularidade do contabilista, conforme exigência contida no artigo 1º da Resolução CFC 871/2000.
A IMPORTÂNCIA DOS RELATÓRIOS CONTÁBEIS
TÉCNICA DA ESCRITURAÇÃO
Escrituração é o nome que a legislação escolheu para expressar o ato de se efetuarem os lançamentos em contas, geralmente para fins contábeis, posteriormente compilados em livros e fichas. 
A Escrituração completa é composta pelos lançamentos contábeis e pelas demonstrações financeiras elaboradas no encerramento de cada exercício social.
Sistemas legislativos do Exercício Social e das Demonstrações Contábeis 
Tanto as sociedades empresárias como os empresários individuais estão obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou eletrônico com, base na escrituração uniforme de seus livros em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente balanço patrimonial e o resultado econômico. 
A entidade sem um sistema que demonstre o exercício social e as demonstrações contábeis é uma entidade sem memória, sem identidade e sem as mínimas condições de sobrevivência ou de planejar seu crescimento
O sistema francês é o adotado pelo Brasil. A Lei impõe o número de livros obrigatórios, a denominação e as regras de escrituração.
LIVROS CONTÁBEIS
Analisandoas espécies de livros a partir dos manuais de contabilidade chegamos à conclusão que eles estão divididos em livros contábeis, livros fiscais, livros sociais e por necessidades administrativas.
Segundo os manuais de Contabilidade, os principais livros contábeis são os livros Diário e Razão.
Assim, a base de toda contabilidade de um empresário ou de uma sociedade é o Livro Diário que representa 
o registro histórico de todos os acontecimentos de ordem empresarial, na atividade empresarial.
LIVROS FISCAIS 
São os Livros que se encarregam de armazenar todos os fatos relacionados com as atividades fiscais do empresário e da sociedade. É através deles que as informações são extraídas, destinando-se principalmente ao Estado, pois, é através destas informações que ele exerce sua atividade de policiar parte do grandioso vulto econômico gerado pelas entidades econômicas. 
Sendo este o próprio instituidor dos livros, no intuito de acompanhar no dia-a-dia todas as transações realizadas pelas empresas.
É através dos livros fiscais que o fisco verifica todas as transações dos empresários e das sociedades, conferindo todos os registros efetuados pela empresa, retificando-os ou ratificando-os conforme constatações.
Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ
São contribuintes do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ): 
I – as pessoas jurídicas;
II – as empresas individuais.
As empresas públicas e as sociedades de economia mista, bem como suas subsidiárias, são contribuintes nas mesmas condições das demais pessoas jurídicas (Constituição Federal, art. 173 § 1º).
Formas de tributação das pessoas jurídicas
As Pessoas Jurídicas, por opção ou por determinação legal, são tributadas por uma das seguintes formas:
a) Lucro Real.
	b) Lucro Presumido.
		c) Lucro Arbitrado.
			d) Lucro Simples.
A base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de ocorrência do fato gerador, é o lucro real, presumido ou arbitrado, correspondente ao período de apuração. 
Integram a base de cálculo todos os ganhos e rendimentos de capital, decorrente de ato ou negócio que tenha os mesmos efeitos do previsto na norma específica de incidência do imposto.
LUCRO REAL
A sistemática de tributalçai sob o lucro real é disciplinada pelos artigos 246 a 515 do regulamento de imposto de rende [decreto 3000/99]
Como é calculado o imposto de renda?
Com base no lucro registrado no balanço
O que é necessario saber?
É necessario que a empresa verifique se a tributação por esse regime será benéfica, utilizando para isso a apuração do resultado contábil, e logo em seguida deve ser procedido os ajustes: adição e exclusão prevista em lei.
O que é importante?
Outra questão importante refere-se a contribuição para o PIS/PASEP, e a CONFINS. Estas constituem despesas que o fisco não aceita para fins de apuração do IRPJ e da CSLL.
LUCRO PRESUMIDO
É regime de tributação onde a base de ccálculo é obtida por meio de aplicação de percentural definido em lei, sobre a receira bruta, sendo permitido a empresa calcular o imposto com base em uma estimativa de lucro. Como o proprio nome diz, trata-se de uma presunção de lucro.
Esta modalidade pode ser vantasoja para empresas com margens de lucrativdade superior a presumida.
LUCRO ARBITRADO
É um método alternativo para apuração da base do calculo do imposto de renda, para a quantificação da renda tributável para as pessoas jurídicas, plicando apenas nos casos previstos pela legislação do imposto de renda.
O arbitramento do lucro é utilizado pela autoridade tributária quando a pessoa jurídica deixar de cumprir as obrigações acessórias, tais como uma escrituração contábil, conforme a legislação fiscal ou comercial, relativas a determinação do lucro real ou presumido.
SIMPLES NACIONAL
É o imposto calculado com sabe no faturameto da empresa, o percentual de imposto a ser pago é calculado de acordo com as faixas de faturamento, definidas em lei.
EFEITOS DA INFLAÇÃO NOS DEMONSTRATIVOS
A inflação caracteriza-se pela perda da capacidade aquisitiva da moeda. Nos países em que a inflação se apresenta elevada, a contabilidade, que tem o custo histórico por princípio, sempre enfrentou dificuldades para elaborar e diculgar as demonstrações contábeis da empresa.
A instabilidade causada pela finlação altera os relatórios contábeis, preparados de acodo com os métodos tradicionais de ciência con´tabil.
CORREÇÃO MONETÁRIA
Como surgiu?
Inicialente desenvolvida na alemanha, por mahlberg e schmalenbach, no período entre as guerras. Posteriormente, esta metodologia teve grandes avanços nos países latinos-americanos, que convivem com graves problemas flacionários como brasil, mexico, argentina, etc.
Objetivo
Atenuar os efeitos da inflação nas demonstrações contábeis, elaboradas com base no custo histórico.
O método consiste na atualização de determinados valores apresentados nestas demonstrações por um indice geral de preços.
Consequencias
A falta de atualização monnetária das balanças complica a avaliação de ações cotadas nas bolsas, também os balanços não refletem a realidade patrimonial das empresas alem de que o resultado distorcido pode gerar inseguranças para os investidores.
Podemos concluir que a contabilidade, enquanto nao visualizar os efeitos inflacionários nas demonstrações contábeis mesmo para fins gerenciais, não estará demonstrando da melhor forma o valor das entidades.
NOVO CÓDIGO CIVIL, LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA E SOCIETARIA
O contador no desempenho da sua funão deve possuir conhecimento de varias leis, normas e regulamentos que exercem influência direta sobre a prática contábil.
A lei 10406/02 introduziu mudanças significativas para as sociedades limitadas, que passam a ter que cumprir diversasexigencias prevista, anteriormente, comente para as sociedades anonimas.
Ao tratar das sociedades limitadas o novo código estabelece:
Quando a matéria não estver regulada no capitulo específico, fica sujeita a disciplina das sociedades simples.
Assembléia geral [ reunião para deliberar sobre a empresa] deve ser realizada ao menos uma vez por ano, nos quatro meses seguintes ao termino do exercício social.
No entanto, a lei 10406/02 estabelece que tanto a reunião quanto a assembléia poderão ser dispensadas, quando todos socios decidirem, por escrito, sobre a matéria que seria objeto delas.
A sociedade deve colocar a disposição dos sócios, até 30 dias antes da data marcada para a assembléia geral:
As contas dos adminsitradores
O balançço patrimonial
O balanço do resultado econômico
O novo código civil, que entrou em vigor em 2003, revogou a lei n° 3017/1916 e a parte primeira do código comercial de 1850, trouxe alterações significativas para a empresa.
Legislação tributária: se refere as leis quanto a definição de tributos, atribuição de responsabilidade tributária e á cobrança de tributos no país, incluindo a fiscalização e as penalidades para o caso de deascumprimento da lei.
É importante que voce conheça os principais tributos contidos na tributação brasileira. Segundo o código tributário nacional, tributo é toda prestação pecuniaria compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de at ílicito, insituida em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
Imposto de Renda (IR)
Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) incide no Brasil sobre todas as entidades jurídicas diferentes da Pessoa Física: as pessoas jurídicas e as empresas individuais. As disposições tributárias do IR aplicam-se a todas as firmas e sociedades, registradas ou não. 
As entidades submetidas aos regimes de liquidação extrajudicial e de falência sujeitam-se às normas de incidência do imposto aplicáveis às pessoas jurídicas, em relação às operações praticadas durante o período em que perdurarem os procedimentos para a realização de seu ativo e o pagamento do passivo (Lei 9.430/96, art. 60). As empresas públicas e as sociedades de economia mista, bem comosuas subsidiárias, são contribuintes nas mesmas condições das demais pessoas jurídicas (Constituição Federal, art. 173 § 1º).
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
É um imposto federal, ou seja, somente a União tem competência para instituí-lo (Art.153, IV, da Constituição Federal ). Suas disposições estão regulamentadas através do Decreto 7212 de 15 de junho de 2010, que institui a cobrança, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre Produtos Industrializados nacionais e estrangeiros. 
Os contribuintes do imposto podem ser o importador, o industrial, o comerciante ou o arrematador, ou a quem a lei os equiparar, a depender do caso. 
O IPI pode ocorrer em um dos seguintes momentos: com o desembaraço aduaneiro do produto importado, com a saída do produto industrializado do estabelecimento do importador, do industrial, do comerciante ou do arrematador, com a arrematação do produto apreendido ou abandonado, quando este é levado a leilão.
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
	Instituída pela Lei nº 7.689/1988, é destinada ao financiamento da Seguridade Social, e incide sobre as pessoas jurídicas e entes equiparados pela legislação do Imposto de Renda.
Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICM)
Trata-se de imposto estadual e incide sobre a circulação de mercadorias e sobre dois tipos de serviços: transporte (interestadual ou intermunicipal) e comunicações.
Imposto sobre Serviços (ISS)
É um imposto municipal, com exceção do Distrito Federal. Os contribuintes do imposto são as empresas ou profissionais autônomos que prestam o serviço tributável, mas os municípios e o Distrito Federal podem atribuir às empresas ou indivíduos que tomam os serviços a responsabilidade pelo recolhimento do imposto.
LEGISLAÇÃO SOCIETARIA 
A legislação societaria possui duas leis que se destacam por tratarem das sociedades anônimas: a lei n° 6.404/76 e a lei n° 11.638/07
LEI N°6.404/76
Criada em 15 de dezembro de 1976, a Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/1976) é a lei que rege contabilmente as Sociedades Anônimas. 
Até  1976, os aspectos de ordem contábil, para elaboração  das demonstrações contábeis das empresas, eram regidos pelo decreto-lei nº 2.627, de 26 de setembro de 1.940.
Redigida por José Luiz Bulhões Pedreira e Alfredo Lamy Filho, a pedido do então ministro da fazenda, Mário Henrique Simonsen - A Lei das Sociedades por Ações , foi promulgada pelo presidente Ernesto Geisel, e é considerada por muitos uma cópia do Model Business Corporation Act (MBCA), o modelo federal de legislação societária dos Estados Unidos.
O texto original da Lei nº 6.404/76, foi alterado 5 de maio de 1997 pela Lei nº 9.457,  no que dispõe sobre as sociedades por ações e pela Lei nº 10.303 de 31 de outubro de 2001, principalmente no que tange aos dispositivos de matéria societária e do direito dos acionistas.
O advento da Lei nº 6.404/76, à época e até fins de 2007, representou um avanço na técnica de elaboração das demonstrações contábeis e na forma de avaliação dos elementos  componentes do patrimônio contábil  das empresas.
LEI 11.638/07
Publicada no Diário Oficial da União de 28 de dezembro de 2007, vigorando para as demonstrações contábeis do exercício social iniciado somente a partir de 1º de janeiro de 2008, foi promulgada a Lei nº 11.638, que altera e revoga a Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/76). 
A promulgação da referida Lei constituiu um grande marco na história brasileira e para os mercados de capital e financeiro, uma vez que direcionou as práticas contábeis adotadas no Brasil para uma maior modernização e harmonização com relação às normas contábeis internacionais, permitindo a inserção das empresas brasileiras no processo de convergência contábil  internacional e contribuindo para agregar maior grau de transparência às demonstrações contábeis em geral.
De acordo com a Lei 6.404/76, as demonstrações contábeis previstas no Art. 176 são: balanço patrimonial, a demonstração de resultado do exercício, a demonstração das origens e aplicação dos recursos, a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados, a demonstração de fluxo de caixa e a demonstração de valor adicionado (DVA).
Aula 10
NORMAS DA CVM, BACEN E DO CPC E INTERNACIONALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS
O que é CVM?
A Comissão de Valores Mobiliários é uma autarquia administrativa, ou seja, um orgão oficial gorvenamental. 
Qual sua função primordial?
Sua função primordial, juntamente com a Lei das Sociedades por Ações (Lei 6.404/76) concentra-se na fiscalização das operações de mercado de valores mobiliários e da atuação de seus protagonistas: as companhias abertas, os intermediários financeiros e os investidores, além de outros cuja a atividade gira em torno desse universo principal.
Objetivos que esta comissão visa atingir:
 assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão;
 proteger os titulares de valores mobiliários contra emissões irregulares e atos ilegais de administradores e acionistas controladores de companhias ou de administradores de carteira de valores mobiliários; 
 evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar condições artificiais de demanda, oferta ou preço de valores mobiliários negociados no mercado; 
 assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e as companhias que os tenham emitido;
assegurar a observância de práticas comerciais eqüitativas no mercado de valores mobiliários; 
 estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários; 
 promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações e estimular as aplicações permanentes em ações do capital social das companhias abertas.
Cabe à CVM, dentre outras atribuições, atuar sobre as seguintes matérias:
registro de companhias abertas;
 registro de distribuições de valores mobiliários; 
 credenciamento de auditores independentes e administradores de carteiras de valores mobiliários; 
 organização, funcionamento e operações das bolsas de valores; 
negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários;
 administração de carteiras e a custódia de valores mobiliários;
 suspensão ou cancelamento de registros, credenciamentos ou autorizações; 
 suspensão de emissão, distribuição ou negociação de determinado valor mobiliário ou decretar recesso de bolsa de valores.
A CVM tem o poder de emitir normativos complementares às Leis e Resoluções que o norteiam. Esses normativos chamam-se intruções, deliberações, pareceres e notas explicativas. A definição formal para esses atos está contida na deliberação n°1.
A Lei atribui à CVM competência para apurar, julgar e punir irregularidades eventualmente cometidas no mercado. Diante de qualquer suspeita a CVM pode iniciar um inquérito administrativo, através do qual, recolhe informações, toma depoimentos e reúne provas com vistas a identificar claramente o responsável por práticas ilegais, oferecendo-lhe, a partir da acusação, amplo direito de defesa.
Os valores mobiliários mais negociados no Brasil são ações, debêntures e quotas de fundos de investimento.
Ação: Representa uma unidade de títulos emitidos por sociedades anônimas.
Debênture: É um título de crédito representativo de empréstimo que uma companhia faz junto a terceiros e que assegura a seus detentores direito contra a emissora, nas condições constantes da escritura de emissão.
Fundo de investimento: É uma aplicação financeira, formada pela união de vários investidores na realização de um investimento financeiro, organizada sob a forma de pessoa jurídica, visando um determinado objetivo ou retorno esperado, dividindo as receitas geradas e as despesas necessárias para o empreendimento. 
BACEN [BANCO CENTRAL]
O Banco central é uma entidade autárquica com adminsitração própria, porém, legalmente ainda é dependente e subordinado ao Conselho Monatário Nacional e subsequentemente vinculado ao Ministério da Fazenda.A escolha dos direitos do BC está condicionada ao presidente da Republica.
Assim como os outros bancos centrais do mundo, o brasileiro é a autoridade monetária principal do país, tendo recebido esta competência de três instituições diferentes:
A Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC), o Banco do Brasil (BB) e o Tesouro Nacional.
PRINCIPAL FUNÇÃO
Responsável diretamente pelas politicas monetárias do país, sua função então é de gerir a politica econômica, através da garantia da estabilidade e do poder de compra da moeda de cada país, e do sistema financeiro como um todo, detre outros fatores.
Para deempenhar de forma eficiente seu papel, o Banco Central dispõe de uma série de instumentos conhecidos pela politica monetária, entre eles: taxa de juros, depósitos compulsórios, e taxa de redesconto. Dependendo da forma como essas ferramentas são utilizadas, é que o dia a dia das pessoas será cotruído, pois elas podem provocar diferentes impactos sobre a atividade econômica do país.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS [CPC]
O QUE É CPC?
É uma entidade autônoma criada pela resolução CFC n° 1.055/05
QUAIS OS OBJETIVOS DA CPC?
O CPC tem como objetivos “os estudos, o preparo e a emissão de pronunciamentos técnicos sobre procedimentos de contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando a centralização e a uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da contabilidade brasileira aos padrões internacionais.
O CPC foi concebido a partir da união de esforços e de objetivos comuns de varias entidades. Conheça as necessidades que influenciaram a criação do CPC:
- convergência internacional das normas contábeis (redução de custo de elaboração de relatórios contábeis, redução de riscos e custo nas análises e decisões, redução de custo de capital);
- centralização na emissão de normas dessa natureza (no Brasil, diversas entidades o fazem);
- representação e processo democráticos na produção dessas informações (produtores da informação contábil, auditor, usuário, intermediário, academia, governo).
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS 
 O CPC é totalmente autônomo das entidades representadas, deliberando por 2/3 de seus membros;
 O Conselho Federal de Contabilidade fornece a estrutura necessária;
 As seis entidades compõem o CPC, mas outras poderão vir a ser convidadas futuramente;
 Os membros do CPC, dois por entidade, na maioria Contadores, não auferem remuneração. 
 Além dos 12 membros atuais, serão sempre convidados a participar representantes dos seguintes órgãos:
CVM – Comissão de Valores Mobiliários; BACEN – Banco Central do Brasil; 
SUSEP– Superintend. dos Seguros Privados; SRF– Secr. da Receita Federal.
INTERNACIONALIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS
As Normas Internacionais de Contabilidade (International Accounting Standard - IAS em inglês), atualmente conhecidas como normas IFRS (International Financial Reporting Standard) são um conjunto de pronunciamentos de contabilidade internacionais publicados e revisados pelo IASB (International Accounting Standards Board). 
 
As normas IFRS foram adotadas pelos países da União Européia a partir do 31 de dezembro de 2005 com o objetivo de harmonizar as demonstrações financeiras consolidadas publicadas pelas empresas
abertas européias.
As normas internacionais são compostas por um conjunto de 5 tipos de pronunciamentos técnicos publicados pelo IASB em lingua inglesa.
Qual órgão é responsável pela fiscalização das operações na Bolsa de Valores? R: Comissão de Valores Mobiliários 
Quem é responsável pela política monetária e cambial do país? R: Banco Central 
Qual órgão foi criado com o objetivando a convergência internacional das normas contábeis? R:  Comitê de Pronunciamentos Contábeis

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