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ALUNA: Sirlei Terezinha S. da Silva – MATRÍCUlA: 201501164694
DIREITO CIVIL I - CCJ0006 Título - SEMANA 11 
Caso concreto 
Maria Sofia Silva, analfabeta, recebeu, pelo IDHAB, um imóvel situado na quadra 46, conjunto I, lote 24, do Novo Assentamento, Brazilândia, Distrito Federal. Ainda sem planos para o imóvel, Maria Sofia aceitou proposta de Cecílio Monteiro, que trabalha com corretagem de imóveis e pretendia alugar dela um cômodo que se localizava na parte posterior do lote, à frente do cômodo onde morava Maria Sofia, com o objetivo de transferir para aquele cômodo, um bar que tinha nas proximidades. Cecílio, então, providenciou os documentos e entregou o contrato já redigido a Maria Sofia, que, por não saber ler, apenas assinou o seu nome.
Poucos meses depois, uma terceira pessoa, Celita Ribeiro foi até o lote de Maria Sofia a fim de comprá-lo, pois havia recebido proposta de Cecílio. Maria Sofia afirmou, com espanto, que o imóvel era seu e que não estava à venda, e que, além do mais, estava alugado para Cecílio. 
 Celita, advogada, conversou novamente com Cecílio e pediu para ver o título de propriedade do imóvel, ocasião em que descobriu que, na realidade, Maria Sofia havia assinado um contrato de cessão de direitos e uma procuração, transferindo para Cecílio todos os direitos sobre o referido imóvel.
 Diante desta situação e, com base no Código Civil, analise JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE a possibilidade de anulação do negócio celebrado entre Maria Sofia e Cecílio.
Trata-se de hipótese de dolo praticada por Cecílio (art. 145, CC). O aluno deve identificar que Maria Sofia foi induzida ardilosamente a erro por Cecílio e, por isso, a vontade encontra-se viciada. Deve ainda identificar que o analfabetismo não é hipótese de incapacidade, de maneira que o analfabetismo em si não anula o ato. O negócio, porém, pode ser anulado por conta do dolo.
 Questão de múltipla escolha 01
(Procurador Autárquico - MANAUSPREV/2015) O negócio jurídico praticado sob coação:
a) é nulo, podendo ser invalidado, a pedido da parte prejudicada, no prazo decadencial de 4 anos, contado da celebração do negócio.
b) deve ser interpretado tendo em conta o que, na mesma circunstância, teria feito o homem médio.
c) é anulável, convalidando-se com o decurso do tempo e podendo ser confirmado pela vontade das partes.
d) é nulo, não se convalidando com o decurso do tempo nem podendo ser confirmado pela vontade das partes.
e) equipara-se aos praticados sob temor reverencial. 
 Questão de múltipla escola 02
Sobre o erro, assinale a alternativa correta conforme o Código Civil:
a) O negócio jurídico eivado de erro substancial é nulo de pleno direito.
b) O erro de direito não pode ser considerado erro substancial porquanto o conhecimento pleno da legislação é acessível a pequena parcela da população.
c) O falso motivo também vicia a declaração de vontade em qualquer hipótese.
d) A transmissão errônea da vontade por meios interpostos é anulável nos mesmos casos em que o é a declaração direta. e) O erro de cálculo é erro substancial.

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