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Anotações Manual Técnico de Alvenaria

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693.1 (075) 
A849m 
1 PAREDES 
 
1.1 Funções 
Resistir às cargas de ventos e/ou outros efeitos (alvenaria estrutural), às solicitações das 
tentativas de intrusão, sem que a segurança de seus ocupantes seja prejudicada. Resistir a 
impactos sem manifestar sinais de ruínas. Resistir à ação do fogo, n]ao contribuir para o início 
de incêndio nem para a propagação da chama nem para a produção de gases tóxicos. Isolar 
acusticamente os ambientes. Contribuir para a manutenção do conforto térmico no inverno e 
no verão. Impedir a entrada de ar e de chuva no interior dos ambientes. Há ainda funções 
estéticas de economia e durabilidade. 
 
1.2 Padrões de assentamento 
De acordo com o tipo de bloco utilizado, sua cor, textura, dimensões etc., diversos arranjos são 
possíveis ao arquiteto para obter efeitos variados em paredes com blocos ou tijolos aparentes. 
Componentes assentados com juntas em amarração produzem alvenaria com resistência 
significativamente superior àquelas onde os componentes são assentados com juntas verticais 
aprumadas. Entretanto, podem-se adotar reforços especiais na alvenaria com junta a prumo 
para equalizar sua resistência em relação à junta amarrada. 
 
2 ABERTURAS EM PAREDES 
 
2.1 Definição 
Costumamos chamar uma parede que não tenha abertura de "parede cega". As aberturas 
executadas em paredes com blocos industrializados devem ser preenchidas de tal modo que 
evitem cortes nos blocos ou enchimentos para complementação de modulação. Os blocos de 
concreto celular autoclavado podem ser cortados para se adaptar aos vãos de aberturas. 
 
2.2 Vergas e contravergas 
A alvenaria de vedação e estrutural armada ou não armada necessita de reforços em 
determinados locais. As vergas são reforços horizontais colocados na parte superior das 
aberturas para resistir aos esforços de tração na flexão, redistribuindo para a parede as cargas 
verticais. 
As contravergas são colocadas na parte inferior das aberturas e têm a função de distribuir os 
esforços concentrados que aí surgem. Nesse processo utilizam-se os blocos-canaleta, armados 
e preenchidos com argamassa forte. Para pequenos vãos, empregam-se duas barras de 8mm. 
As vergas e contravergas devem avançar no mínimo um bloco e meio na parede para blocos de 
comprimento até 40 cm. Para blocos de comprimentos superior, devem avanças no mínimo 25 
cm (o apoio das vergas é função do vão da abertura). 
 
3 REVESTIMENTO 
 
3.1 Definição 
Os blocos industrializados, quer seja de concreto ou cerâmico, quer seja de concreto celular 
autoclavado, apresentam como característica fundamental as tolerâncias dimensionais dentro 
dos padrões de norma a que estão submetidos, da ordem de +- 2 e +- 3 mm conforme o 
material, e por serem variações bem pequenas contribuem para o trabalho do pedreiro ao 
assentar os blocos para levantar uma parede. Esta contribuição se dá pela facilidade de 
alinhamento, nivelamento e prumo em ambas as faces da parede. 
Ora, isto é impossível quando do assentamento de tijolos e blocos irregulares quanto às 
dimensões, exigindo consequentemente uma regularização da parede através do chapisco e 
emboço (massa grossa), antes do revestimento final com massa fina, massa corrida ou gesso. 
Está aí, uma grande simplificação proporcionada pelos blocos industrializados que dispensam o 
uso de camadas regularizadoras, permitindo que se aplique o revestimento final (gesso, massa 
fina etc.) diretamente sobre os blocos com os procedimentos de norma para revestimento 
interno. 
Para revestimento externo sugere-se sempre a aplicação de chapisco para melhor aderência 
do reboco ou massa única, sujeito que está às intempéries, como chuva, vento etc. 
Quando a alvenaria aparente é usada numa cfachada de uma edificação devemos protegê-la 
contra a uidade, caso a mesma não tenha proteção de um beiral do telhado (no caso de 
edificação térrea). 
 
 
4 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS 
 
4.1 Definição 
As instalações hidráulicas executadas nas alvenarias podem ser feitas de duas maneiras: 
embutidas ou externas às mesmas. Em ambos os casos é muito importante que o projeto 
dessas instalações seja orientado no sentido de se evitar ao máximo a interferência do 
encanador durante a elevação das alvenarias estruturais e das lajes, deixando que tais serviços 
possam ser feitos independentemente e a posteriori, o que facilitará em muito a 
racionalização. 
 
4.2 Instalações embutidas 
Para as paredes separas, separa-se um painel de parede em dois ou três painéis deixando um 
vazio em todo o pé-direito com a largura, modulada ou não, conveniente para colocação das 
prumadas e ramais de água, esgoto e gás, fechando-se esse vão posteriormente na mesma 
espessura da parede. 
Nas paredes com rebaixo, adota-se blocos com espessura inferior à parede original, o que 
proporciona uma diferença de níveis, normalmente de 5 cm, para acomodação de todos os 
encanamentos de água e gás, bem como dos tubos de menor calibre de esgotos. 
Com as vigas hidráulicas, usa-se o recurso de uma peça pré-fabricada com a tubulações 
horizontais de alimentação de água já acomodadas na sua posição definitiva dentro delas. Tal 
peça deve ser projetada para ser colocada, substituindo um trecho de uma fiada de alvenaria, 
já na posição conveniente de se fazerem as ligações para as peças hidráulicas. 
As técnicas de cortes em alvenaria dependem basicamente do tipo de material do bloco a ser 
cortado e também se esses cortes vão ser executados no bloco antes de serem assentados ou 
se serão efetuados na parede já pronta. 
Dentro do possível devemos optar por soluções de projeto que permitam a maior quantidade 
de cortes no bloco antes do assentamento, o que permitirá a instalação de uma bancada de 
trabalho específica proporcionando dessa forma, além da racionalização das atividades, um 
rendimento maior, reduzindo custos e melhorando a qualidade. 
Quando não for possível o corte do bloco fora da parede, tornando-se necessário o corte na 
parede pronta, devemos utilizar a ferramenta mais apropriada para cada serviço de maneira 
que tais cortes fiquem com as dimensões e posições mais convenientes no sentido de reduzir o 
volume de entulho a ser removido e simplificar os arremates posteriores de acabamento. 
Para os cortes dos blocos antes de serem assentados utilizamos uma serra circular de bancada 
com disco de fibra, sendo que para os blocos de material menos duro podemos utilizar até 
mesmo um serrote com dentes especiais. Para os cores dos blocos na parede já executada 
devemos utilizar serra manual leve com discos geralmente de diamante que cortam até os 
blocos de material mais duro. Devem ser evitados outros tipos de ferramentas, com exceção 
das talhadeiras que podem ser utilizadas, com cuidado, para pequenos cortes e raspadores 
manuais. 
 
4.3 Instalações externas 
O layout da cozinha e área de serviço deve ser orientado no sentido de posicionar as peças 
alinhadas em uma mesma parede, possibilitando, com um pequeno enchimento sob a pedra 
da pia que continua atrás do fogão como um pequeno sóculo de rodapé, acomodar as 
tubulações de água, esgoto e eventualmente gás, externas à parede principal. Uma pequena 
parede divisória entre o fogão e o tanque embutirá as prumadas de água, esgoto, ventilação e 
gás. Em banheiro, pode-se utilizar o forro falso sob o piso para esconder a tubulação de maior 
diâmetro dos esgotos sanitários e a alimentação de água. 
No caso de um lavatório de louça, a colocação de uma coluna, também de louça, esconde o 
cabo de alimentação que sobe e o cano de esgoto que desce direto sem sifão. Na ligação da 
bacia, caso ela seja do tipo com caixa acoplada, a ligação também poderá ser feita pelo piso 
sob a mesma. O cano de alimentação e o registro do chuveiro formam o único conjunto que 
deve ser protegido por revestimento. 
 
 
 
5 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
 
5.1 Instalações embutidas 
É obrigatória a colocaçãode caixinhas e conduítes durante a elevação das alvenarias e da 
montagem da laje, o que obrigará a presença do eletricista acompanhando todas as fases da 
execução da estrutura. As caixinhas dos pontos, via de regra, devem ser chumbadas aos blocos 
cortados na bancada especialmente para esse fim e colocadas à disposição do pedreiro junto 
ao ponto de colocação, com a orientação do eletricista. Depois de assentado o bloco com a 
caixinha na sua posição definitiva na parede, o eletricista fará a ligação, nessa caixinha, de um 
pedaço de conduíte flexível, já no comprimento certo até a próxima caixinha. No 
prosseguimento da elevação da alvenaria, o pedreiro tomará o cuidado de enfiar a ponta do 
conduíte através dos furos dos blocos. até alcançar a próxima caixinha, na qual repetirão as 
operações até o respaldo, onde o conduíte será ligado pela laje ao ponto de luz do teto. 
Além dos pontos de luz existentes em todos os cômodos, temos também caixas maiores para 
quadros de distribuição e a caixa de passagem, cujas dimensões obrigam a cortes nas alvenaria 
para sua perfeita acomodação. Esse procedimento de execução pode ser feito tanto em 
paredes estruturais como nas de vedação, sendo que nas paredes estruturais deverá ser 
verificada pelo projetista da estrutura se a abertura necessária para embutir os quadros 
maiores, com consequente redução da seção resistente da parede, não prejudicará a 
estabilidade da mesma, sendo executada como se fosse uma janela com verga e contraverga. 
 
5.2 Instalações externas 
São executadas sobrepostas às mesmas, com conduíte e caixas externas especiais com 
acabamento próprio, sem interferir nos detalhes de execução das paredes. 
 
6 LAJES DE PISO E COBERTURA 
 
 
 
 
 
 
6 ESCADAS 
 
6.1 Escada maciça moldada no local 
Deverá ser apoiada diretamente nas alvenarias. O lance inclinado deve se apoiar nos 
patamares horizontais, evitando dos cortes inclinados nos blocos. Os patamares intermediários 
se apoiarão nas paredes, nas fiadas intermediárias em níveis definidos pela geometria dos 
degraus, exigindo enchimentos de regularização de nível. 
 
 
 
6.2 Escada pré-moldada pesada 
Não pode ser transportada manualmente. Em função de cada caso será projetado o modelo 
mais conveniente. A escada pode ser apoiada sobre vigas pré-moldada que por sua vez se 
apóiam na alvenaria, eventualmente as vigas poderão ser executadas incorporadas à borda do 
patamar ou a escada com patamar incorporado, apoiado na alvenaria, e a outra extremidade 
apoiada diretamente na borda do patamar do andar (ou sobre uma viga). 
 
6.3 Escada pré-moldada leve 
Podem ser transportadas e colocadas manualmente sem necessidade de guindastes. Um dos 
tipos de escada mais utilizados é a conhecida como "jacaré" que é composta por elementos 
pequenos e leves que são fixados na alvenaria depois desta e das lajes de piso terem sido 
executadas. Ela é composta de três elementos: 
- o de fixação (jacaré) que é uma viga dentada parafusada rente à parede. 
- degrau típico, com rigidez própria por sua fora de cantoneira. 
- o primeiro espelho. 
 
6.4 Escada metálica 
Ainda pode ser pista de metal com concreto. Normalmente é fixada na alvenaria, após esta já 
estar executada, por meio de buchas e parafusos.

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