Operações unitarias EXTRAÇÃO

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Universidade Estadual De Goiás
Unu: Jatai
2°ano Tecnologia em alimentos
Orientador: Sergio
Acadêmicos: Cleide Passos,Glauciene Dutra, Jordana Matos, Laressa Santana 
Extração
Definição
 É uma operação unitária pela qual um componente do alimento é separado ou eliminado mediante o contanto com outro material ou fase que tem maior afinidade com ele.
Extração
A extração requer três passos sucessivos:
A mistura da matéria-prima com o solvente; 
A separação das duas fases depois do contato; 
A eliminação do soluto contido no solvente.
 
 A eficácia da recuperação do solvente, sendo seu custo elevado, determinará a viabilidade econômica da operação.
 As fases da extração pode ser:
Um sólido e um líquido
Dois líquidos imiscíveis ou
Um sólido ou um líquido e um gás.
Fases da extração
 Nessa extração, o componente solúvel contido no sólido separa-se mediante um solvente em estado líquido.
 O produto de interesse pode ser o soluto separado, denominando-se, então Lixiviação; por exemplo, na extração de óleo vegetais ou do açúcar de beterraba. 
 
Extração sólido-líquido
(Lixiviação lavagem)
Extração direta por solvente (hexano), processo utilizado, por exemplo, para a soja, que apresenta teor de óleo abaixo de 20%;
Extração com pré-prensagem seguida de extração por solvente, como é o caso típico da canola;
Extração por prensagem, utilizada para frutos úmidos, como a palma e oliva;
Extração por prensagem para materiais de baixa umidade como amêndoas com alto teor de óleo.
 
O processo de extração de óleos em escala industrial é realizado por:
A extração de óleos com etanol já foi objeto de muitos estudos, mas não tem aplicações como processo industrial, devido ao menor rendimento quando comparado a extração com hexana, problemas de hidratação do etanol ao longo do processo e gasto energético na sua recuperação. O óleo obtido por este processo é um extrato que pode apresentar composição distinta do óleo obtido por outros processos, devido à polaridade do etanol e sua capacidade de extração de compostos polares, quando comparado com a extração com hexana.
Na lavagem, é necessário eliminar o solvente residual que permanece nos poros do produto, normalmente por evaporação. Exemplo: a descafeinação do café. 
Processo de Descafeinação por Solvente Orgânico 
Grãos de café embebidos na água
Grãos de café
+ 
solvente
Cafeína
Grão de café descafeinados secos
Legenda: 
(1) – Circulação do solvente orgânico em volta dos grãos de café 
(2) – Separação dos grãos de café da mistura de solvente com cafeína 
(3) – Evaporação da umidade dos grãos de café 
(1) 
(2) 
(3) 
 Solventes utilizados neste método de extração são:
 Dicloreto de metano 
 Etanoato de etilo (acetato de etilo)
O dicloreto de metano é um líquido incolor com um agradável odor adocicado cuja temperatura de ebulição é de 40 ºC. O seu vapor não é inflamável e quando misturado com o ar não é explosivo. Até aos meados dos anos 70, este líquido era considerado o melhor solvente para extração de cafeína. 
O etanoato de etilo é um éster que se apresenta sobre a forma de um líquido claro, volátil e inflamável comum odor frutado característico e um sabor agradável quando diluído. Este é um componente natural detectado no aroma do café e em algumas frutas como as maçãs, pêras e bananas. Também pode ser produzido sinteticamente através do petróleo
 Esse tipo de extração é essencialmente idêntico à lixiviação, com a diferença de que o solvente e o soluto encontram em estado líquido no alimento.
 
Extração líquido-líquido
 A eliminação de componentes aromáticos de baixo peso molecular contidos no óleo de peixe para obtenção de óleos refinados utilizando água quente nessa aplicação
Exemplo:
A extração com vapor d’ água aplica-se tanto a amostra sólidas como líquidas para a eliminação completa de materiais voláteis.
O tipo mais comum é a destilação com vapor d’ água.
Extração com fase de vapor
Os óleos vegetais são substâncias obtidas através da extração de sementes, realizada por uma etapa de extração mecânica (esmagamento de sementes), que tem por finalidade quebrar as estruturas das sementes e facilitar a difusão do solvente, e por uma etapa de extração com solventes orgânicos. O solvente mais utilizado nesta etapa é o hexano, um derivado de petróleo que possibilita a extração da quase totalidade do óleo, separando-o do farelo. 
Extração o óleo de canola
Extração do óleo de canola
Pré-prensagem seguida de extração por solvente;
 
 hexano
O óleo de canola normalmente passa por um processo de refinamento cáustico, descoloração, remoção de fibras e desodorização – porque óleos processados apresentam naturalmente um terrível cheiro de ranço, logo precisam ser desodorizados para que alguém possa comprá-los
Extração o óleo de canola
GOMES, Diana.,PORTUGAL, Daniela.,PINHEIRO, Georgina.,RIBEIRO, Inês., PIRES, Rahul., ALMEIDA, Rui. Produção de Café Descafeinado. Porto, 21/10/2010. Acesso em: 16/06/2013. Disponível em: http://paginas.fe.up.pt/~projfeup/cd_2010_11/files/QUI604_relatorio.pdf
ANTONIASSI, Rosemar. Extração de óleos. Ageitec- Agência Embrapa de informação tecnológica. Brasil, DF. Acesso em: 16/06/2013. Disponível em: http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/tecnologia_de_alimentos/arvore/CONT000gc8yujq302wx5ok01dx9lczjlf98w.html
PEREDA, Juan A. Ordóñez. Tecnologia de Alimentos V1.Componentes dos Alimentos e Processos. Porto alegre: Artemed 2007.
Referências