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Atualidade_e_Arte_3

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A Arte
tualidade
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No início do século XX, a reprodução técnica tinha atingido um tal nível que começara a tornar seu objeto não só a totalidade das obras de arte provenientes de épocas anteriores e a submeter os seus efeitos às modificações mais profundas, como também a conquistar o seu próprio lugar entre os procedimentos artísticos.
(Benjamin)
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“A controvérsia travada no decurso do século XIX, entre a pintura e a fotografia relativamente ao valor artístico dos seus produtos, parece hoje dúbia e confusa.Mas isto não invalida o seu significado, podendo mesmo sublinhá-lo. 
De fato, essa controvérsia foi expressão de uma transformação na história mundial, de que nenhum dos intervenientes teve consciência. Na medida em que a era da reprodutibilidade técnica da arte desligou esta última de seus fundamentos de culto, extinguiu para sempre a aparência de sua autonomia. Mas a alteração da função da arte, que com isso se verificou, deixou de existir na perspectiva do século. O mesmo sucedeu no século XX, que assistiu a evolução do cinema. 
Já se tinha dedicado muita reflexão vã à questão de saber se a fotografia seria uma arte – sem se ter questionado o fato de, através da invenção da fotografia, se ter alterado o caráter global da arte (...)” (Benjamin).
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Mas poucas décadas após a invenção da litografia, as artes gráficas foram ultrapassadas pela fotografia. 
Pela primeira vez, com a fotografia, a mão liberta-se das mais importantes obrigações artísticas no processo de reprodução de imagens, as quais, a partir de então, passam a caber unicamente ao olho que espreita por uma objetiva. 
(Benjamin). 
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Pode resumir-se essa falta no conceito de aura e dizer: o que murcha na era da reprodutibilidade da obra de arte é a sua aura. 
O processo é sintomático, o seu significado ultrapassa o domínio da arte. 
Poderia caracterizar-se a técnica de reprodução dizendo que liberta o objeto reproduzido do domínio da tradição. Ao multiplicar o reproduzido, coloca no lugar de ocorrência única a ocorrência em massa (...). 
O seu significado social também é imaginável, na sua forma mais positiva, e justamente nela, mas não sem o seu aspecto destrutivo e catártico: a liquidação do valor da tradição na herança cultural.
 (Benjamin). 
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Realismo século XVII
A arte imita a vida. O olho segue a mão 
Vermeer
Rembrandt, 1632 
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Arte ou Fotoreportagem?
Rugendas
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Foto de estúdio e de reportagem
Cenas da Guerra Secessão Estados Unidos 1861-1865
Toro Sentado e Búfalo Bill 
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Início da foto-reportagem
Roger Fenton e o laboratório móvel:	 negativos revelados em 10 minutos
Enc. Universalis
Guerra da Criméia 1854 por R. Fenton
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Retrato
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Autorretrato - Chagall, 1911 
Vicente López y Portaña (1772-1850) 
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http://pt.wahooart.com/A55A04/w.nsf/Timeline
Linha do Tempo
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Manifestos
Inspiradores 1909-1945
Futurista 1909
Vorticista 1914
Dada 1916
De Stijl 1918
Surrealista 1924
Arte Concreta
Manifesto da Pintura Mural 1933
Manifesto: Towards a Free Revolutionary Art 1938
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Manifestos
Pós-guerra 1946-1959
White Manifesto 1946
Refus global 1948
Manifesto of Eaismo 1948
Sculptors' First Manifesto 1949
Mystical Manifesto 1951
Manifesto pittura nucleare 1951
Les Spatialistes Manifesto 1952
Un Art Autre 1952
Gutai Manifesto 1956
Auto-Destructive Art Manifesto 1959
Neo-Concrete Manifesto 1959
Manifesto of Industrial Painting 1959
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Manifestos
 Contracultura 1960-1971
Manifesto Situationista 1960
Manifesto The Chelsea Hotel 1961
I Am For An Art... Manifesto, 1961
Manifesto Fluxus 1963
Manifesto S.C.U.M. 1967
Maintenance Art Manifesto 1969
AfriCobra Manifesto 1970
WAR Manifestos early 1970s
Women's Art: A Manifesto 1972
Collectif d'Art Sociologique manifesto 1974
Body Art Manifesto 1975
A Manifesto on Lyrical Conceptualism 1975
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Pergunta:
Uma mulher azul?
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René Magritte
Resposta:
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Impressionismo
	Tentativa de captar a luz (a "impressão" visual) e o tempo, independentemente da identidade do objeto que a reflete. Para além da identidade das formas, é preciso retratar os momentos de luz. 
Claude Monet, Impresión: soleil levant, 1872–1873
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Ernst Ludwig Kirchner, Nollendorfplatz, 1912 
Van Gogh, A Igreja de Auvers-sur-Oise ,1890
O Grito, Edvard Munch, 1893 
distorcer a realidade para inspirar o espectador a uma resposta emocional 
Expressionismo
Projeção de uma subjetividade que tende a 
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Surrealismo
"Automatismo psíquico puro, pelo qual se propõe expressar […] o funcionamento real do pensamento. Ditado do pensamento, na ausência de qualquer controle exercido pela razão, fora de toda preocupação estética ou moral [...] O Surrealismo se baseia na crença da realidade superior de certas formas de associações anteriormente negligenciadas até ele [automatismos, sonhos, inconsciente], na onipotência do sonho, no jogo desinteressado do pensamento. Ele definitivamente tende a arruinar todos os outros mecanismos psíquicos e substituí-los na resolução dos principais problemas da vida.
André Breton, Manifesto do Surrealismo, 1924. 
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salvador dali
O sonho...
O inconsciente
A sobre-realidade
Portas da percepção 
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Futurismo
A literatura exaltou até hoje a imobilidade pensativa, o êxtase, o sono. Nós queremos exaltar o movimento agressivo, a insónia febril, o passo de corrida, o salto mortal, o bofetão e o soco. 
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Futurismo
Felippo Marinetti 
Homem em Movimento, Boccioni 
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Futurismo
Nós cantaremos as grandes multidões excitadas pelo trabalho, pelo prazer, e pelo tumulto;
La calle entra en casa. Boccioni, 1911 
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Futurismo
nós cantaremos a canção das marés de revolução, multicoloridas e polifónicas nas modernas capitais 
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Futurismo
Museus: cemitérios!... Idênticos, na verdade, pela sinistra promiscuidade de tantos corpos que não se conhecem. Museus: dormitórios públicos em que se descansa para sempre junto a seres odiados ou desconhecidos! Museus: absurdos matadouros de pintores e escultores, que se vão trucidando ferozmente a golpes de cores e linhas, ao longo das paredes disputadas!
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Futurismo
Nós queremos destruir os museus, as bibliotecas, as academia de toda natureza, e combater o moralismo, o feminismo e toda vileza oportunista e utilitária. 
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Futurismo
como se vai ao Cemitério no dia de finados... Passe. Que uma vez por ano se deponha uma homenagem de flores diante da Gioconda 
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E o que mais se pode ver, num velho quadro, senão a fatigante contorção do artista que se esforçou para infrigir as insuperáveis barreiras opostas ao desejo de exprimir inteiramente seu sonho?... 
Admirar um quadro antigo equivale a despejar nossa sensibilidade numa urna funerária, ao invés de projetá-la longe, em violentos jatos de criação e de ação.
Vocês querem, pois, desperdiçar todas as suas melhores forças nesta eterna e inútil admiração do passado, da qual vocês só podem sair fatalmente exaustos, diminuídos e pisados? 
Futurismo
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Nós afirmamos que a magnificência do mundo enriqueceu-se de uma beleza nova: a beleza da velocidade. 
Nós estamos no promontório extremo dos séculos!... Por que haveríamos de olhar para trás, se queremos arrombar as misteriosas portas do Impossível? O Tempo e o Espaço morreram ontem. Nós já estamos vivendo no absoluto, pois já criamos a eterna velocidade onipresente. 
Futurismo
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Umberto Boccioni Dinamismo de um jogador de futebol, 1913 
Futurismo
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Guernica, Picasso
Cubismo
Cubismo
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 Picasso 
Cubismo
Os rastros dos olhos 
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Modigliane, por Picasso
Cubismo
Cubismo
Cubismo
Multiplos planos
e perspectivas*
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Paul Cézanne: Mont Sainte-Victoire, 1904
 Picasso 
Cubismo
Cubismo
Cubismo
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Se o passado não mais se impõe ao presente,
Se a tradição não serve de modelo para a criação, 
Se a criação exige o novo e se impõe como força viva, movente, atuante,
Qual seria a relação da arte moderna com a arte clássica? Que destino o presente reserva a esta última? 
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