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Literatura inglesa I- Resumo sobre a Era Vitoriana

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS – UNEAL
CAMPUS I
CURSO DE LETRAS
LITERATURA INGLESA
A ERA VITORIANA
ARAPIRACA – AL
2013
A ERA VITORIANA
	
	Sabe-se que a Era Vitoriana foi o período no qual a Rainha Vitória reinou sobre a Inglaterra, durante o século XIX, período que durou 63 anos, entre de junho de 1837 a janeiro de 1901.
	Quando seu Guilherme VI morreu sem deixar herdeiros, sua sobrinha Vitória, subiu ao trono sendo coroada ainda muito jovem, aos 18 anos.
	Durante seu reinado, Vitória deu início a uma prolongada etapa de pacificação, conhecida como “Pax Britannica”, a qual foi sustentada pelos ganhos obtidos com a difusão do empreendimento colonial da Inglaterra Imperialista no exterior, e pelo ápice da Revolução Industrial. Os avanços deste período impulsionaram o desenvolvimento de uma camada social média e ilustrada daquela sociedade. Portanto, foi no auge da industrialização e da política colonial que a Inglaterra se transformou na mais importante potência mundial, sendo o centro das produções industriais.
	Caracterizada principalmente pela rigidez dos princípios moralistas e solidez política, pode-se dizer que o enriquecimento da classe burguesa nesse período também possui sua carga de importância, pois devido a isso, a classe trabalhadora foi grandemente explorada sendo a ela negada as vantagens desta fartura econômica, neste momento, a má distribuição de renda fica evidente.
	O reinado de Vitoria foi determinado, na arquitetura, pelo confronto entre os conceitos góticos e clássicos. Na literatura destacaram-se a prosa de George Eliot, Charles Dickens, Sir Arthur Conan Doyle, das Irmãs Brontë, de Oscar Wilde, Lewis Carroll, Robert Louis Stevenson, entre outros; e a poesia de Tennyson, Dante Gabriel Rossetti, Swimburne, W. B. Yeats, Robert Browning, entre outros. A partir de 1890 os ingleses ensaiam a prática dos conceitos simbolistas importados da França.
	No teatro, ficaram em evidencia os trabalhos de Mary Shelley, particularmente do clássico Frankenstein, e do novo estilo de obras que têm como tema os míticos vampiros. Sobressaem também o gênero dramático de Oscar Wilde e as polêmicas peças de Ibsen, James Joyce e George Bernard Shaw.
	LITERATURA E REALIDADE
	O livro Oliver Twist de Charles Dickens é talvez o melhor reflexo do trabalho infantil na Era Vitoriana. Foi publicado em 1838 e caiu como uma luva à realidade da época. Fazendo uma crítca mordaz à hipocrisia social das classes abastadas, às instituições e à justiça devido aos estragos que causaram e por terem levado a fome, o trabalho e a mortalidade às crianças. O próprio Charles Dickens começou a trabalhar aos 12 anos numa empresa que produzia graxa de sapatos quando a sua família se encontrava detida numa prisão civil.
	Mesmo em face da rigorosa moral vitoriana, muitas eram as práticas não tão morais como a cultura do ópio, cujo relato mais significativo foi o de Thomas de Quincey em seu livro auto-biográfico Confessions of an English Opium-Eater, o qual foi amplamente difundido e traduzido em várias línguas. 
	Quincey consumia ópio em forma de láudano para tratar uma nevralgia dental e ficou viciado. Tal não é muito estranho, uma vez que o ópio era distribuído livremente na corte real e até a própria rainha Vitória o consumia misturado com cocaína na forma de pastilhas na companhia de um jovem Winston Churchill e, na ficção, Sherlock Holmes (injetava cocaína frequentemente, uma vez que esta droga era receitada a pessoas que pensavam demais e eram muito nervosas. O ópio era consumido como uma “droga social” e, apenas com o tempo a sua concepção mudou e passou a ser consumido nos mesmos locais onde se praticava a prostituição. 
	O ópio era de tal forma aceite pela sociedade que os grandes autores da era vitoriana, como Charles Dickens, Oscar Wilde e Sir Arthur Conan Doyle fazem referências à droga em muitas das suas obras. 
	A Era Vitoriana foi pobre na literatura.. sendo o romance o gênero mais importante neste periodo. 
	Charles Dickens (1812-1870) dominou a primeira metade do reino de Vitória: o seu primeiro romance, Pickwick Papers, foi publicado em 1836 e o seu último, Our Mutual Friends, entre 1864 e 1865. O famoso romance Vanity Fair de William Thackeray (1811-1863) foi publicado em 1848 e as três irmãs Brontë, Charlotte (1816-55), Emily (1818-48) e Anne (1820-49) também publicaram obras importantes na década de 1840. Mais tarde, em 1872, surgiu o romance Middlemarch de George Eliot (1819-80) e o maior romancista dos últimos anos do reinado de Vitória foi Thomas Hardy (1840-1928) que publicou o seu primeiro romance, Under the Greenwood Tree, em 1872 e o seu último, Jude the Obscure, em 1895. 
	As obras vitorianos são, em geral, retratos idealizados de vidas difíceis nas quais o trabalho duro, a perseverança, o amor e a sorte vencem no final. A virtude é recompensada e os vilões são punidos. No decorrer do romance, as personagens melhoram, no geral, o seu caráter e há uma lição moral. Ainda que esta fórmula tenha sido a base de muitos dos primeiros romances da era vitoriana, as situações foram-se tornando mais complexas à medida que o século progredia. 
 
	REFERENCIAS
OLIVEIRA, Marco. Rainha Vitória: Breve biografia e excertos da epístola revelada por Bahá’u’lláh. Disponivel em <http://bahai-library.com/?file=oliveira_vitoria_biografia_epistola > Acesso em 04-10-2013
SANTANA, Ana Lúcia. ERA VITORIANA. Disponível em: <http://www.infoescola.com/historia/era-vitoriana/> Acesso em 07-10-2013
VÁRIOS AUTORES. ERA VITORIANA, Disponível em <http://pt.wikipedia.org/wiki/Era_vitoriana> Acesso em 06-10-2013.

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