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PRÁTICA FORENSE EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
Direito Processual Civil – Aula 01 
André Mota 
1 
Princípios: 
 1 - (FGV – 2015) Princípios administrativos são 
os postulados fundamentais que conduzem todo 
o modo de agir da Administração Pública como 
um todo. 
O art. 37, caput, da Constituição da República 
elencou os chamados princípios administrativos 
expressos a serem observados por todas as 
pessoas administrativas de qualquer dos entes 
federativos, como por exemplo, os princípios da: 
 
A) impessoalidade, eficiência e moralidade; 
B) igualdade, legalidade e improbidade; 
C) legalidade, disponibilidade e proporcionalidade; 
D) eficácia, isonomia e economicidade; 
E) igualdade, pessoalidade e razoabilidade. 
 
2 - (FGV – 2015) A administração pública inter-
pretou uma determinada lei, reconhecen-
do que determinado grupo de pessoas não d
soas não deve ser tributado. Posteriormen-
te alterou essa interpretação e quer co-
brar o tributo dessas pessoas de forma retroativ
a. Tal atitude é ve-
dada pelo nosso ordenamento jurídico. 
 
Assinale a alternativa que indica o princípio que 
possui ligação direta e imediata com essa ve-
dação. 
 
A) Indisponibilidade do interesse público. 
B) Segurança jurídica. 
C) Impessoalidade. 
D) Supremacia do interesse público. 
E) Autotutela. 
 
3 - (FGV – 2013) "Princípios administrativos são 
os postulados fundamentais que inspiram todo 
o modo de agir da administração pública. Rep-
resentam cânones pré-normativos, norteando a 
conduta do Estado quando no exercício de ati-
vidades administrativas." 
 (Carvalho Filho, J . S., 2012). 
Tendo em conta a existência de princípios ex-
pressos e também dos chamados princípios 
implícitos ou reconhecidos, assinale a alternati-
va que apresenta somente princípios implícitos 
ou reconhecidos. 
 
A) Razoabilidade, publicidade e autotutela. 
B) Continuidade do serviço público, supremacia do 
interesse público e segurança jurídica. 
C) Eficiência, indisponibilidade do interesse público 
e segurança jurídica. 
D) Moralidade, proporcionalidade e indisponibilidade 
do interesse público. 
E) Publicidade, autotutela e proporcionalidade. 
 
Atos administrativos 
 
4 - (FGV – 2015) Dentre os elementos do ato ad-
ministrativo, destaca-se a competência, que é o 
círculo definido por lei dentro do qual podem os 
agentes públicos exercer legitimamente sua 
atividade. Como característica da competência, 
destaca-se a: 
 
A) derrogabilidade, segundo a qual a competência 
de um órgão pode, em regra, se transferir a outro 
por acordo entre as partes, ou por assentimento 
do agente da Administração, ou seja, apesar de 
fixada em norma expressa, a competência pode ser 
alterada; 
B) indelegabilidade, segundo a qual a competência 
de um agente ou órgão não pode, em qualquer 
hipótese, ser delegada a outro, ainda que haja nor-
ma posterior autorizativa, em respeito ao poder hi-
erárquico e ao princípio da estabilidade das 
relações jurídicas; 
C) improrrogabilidade, segundo a qual a incom-
petência, em regra, não se transmuda em com-
petência, ou seja, se um órgão não tem competên-
cia para certa função, não poderá vir a tê-la super-
venientemente, a menos que a antiga norma 
definidora seja alterada; 
D) vedação de avocação, segundo a qual a com-
petência de um agente ou órgão não pode ser trans-
ferida à autoridade hierarquicamente superior para 
atrair para sua esfera decisória a prática de ato da 
competência natural de agente com menor hierar-
quia; 
E) discricionariedade, segundo a qual a competên-
cia para a prática de determinado ato administrativo 
pode ser definida e alterada, caso a caso, de acordo 
com critérios de oportunidade e conveniência do 
chefe administrativo da repartição, mediante 
decisão fundamentada. 
 
5 - (FGV – 2016) O Ministro de Estado da Justiça 
editou portaria determinando a expulsão de es-
trangeiro do território nacional, em razão de sua 
condenação em processo criminal à pena priva-
tiva de liberdade de oito anos. 
Inconformado, o estrangeiro ajuizou a ação judi-
cial cabível e comprovou que o ato expulsório 
baseou-se unicamente em pressuposto de fato 
equivocado, uma vez que, na verdade, foi ab-
solvido naquela ação penal, por força do pro-
vimento de sua apelação criminal pelo Tribunal. 
Dessa forma, o estrangeiro obteve judicialmente 
a declaração da nulidade da portaria de sua ex-
pulsão, porque a validade do ato administrativo, 
ainda que discricionário, vincula-se aos motivos 
apresentados pela administração, ou seja, o 
motivo do ato administrativo deve sempre guar-
 
 
 
 
 
 
 
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PRÁTICA FORENSE EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
Direito Processual Civil – Aula 01 
André Mota 
2 
dar compatibilidade com a situação de fato que 
gerou a manifestação da vontade. 
Com base na doutrina de Direito Administrativo, 
no caso em tela houve a aplicação: 
 
A) da teoria dos motivos determinantes; 
B) da teoria da vinculação da expulsão; 
C) do princípio administrativo da autotutela; 
D) do princípio da reciprocidade administrativa; 
E) do princípio da motivação ministerial. 
 
6 - (FGV – 2015) Marcela, servidora pública es-
tadual, foi removida da Capital do Estado para 
outro órgão estadual da mesma Secretaria no 
interior do Estado. A autoridade que determinou 
a remoção era a competente para o ato, mas não 
o motivou de forma específica. 
Marcela ajuizou ação judicial pleiteando a nu-
lidade do ato de remoção, alegando e com-
provando que a remoção, em verdade, ocorreu 
por retaliação, já que a autoridade que praticou 
o ato é seu antigo desafeto. No caso em tela, a 
pretensão de Marcela: 
 
A) merece prosperar, porque a remoção é ato ad-
ministrativo vinculado e a autoridade competente 
não motivou o ato de forma específica, dando causa 
a vício de legalidade que leva à nulidade absoluta 
do ato; 
B) merece prosperar, porque, apesar de a remoção 
ser ato administrativo discricionário, ocorreu abuso 
de poder por desvio de poder, afastando-se a au-
toridade da finalidade pública do ato; 
C) merece prosperar, porque, apesar de a remoção 
ser ato administrativo vinculado, ocorreu abuso de 
poder por excesso de poder, uma vez que a autori-
dade não motivou corretamente o ato; 
D) não merece prosperar, porque a remoção é ato 
administrativo vinculado e a autoridade competente 
não precisa motivar de forma específica o ato, que 
já traz implícita a cláusula geral de cometimento 
para atender ao interesse público; 
E) não merece prosperar, porque a remoção é ato 
administrativo discricionário e, por tal razão, a au-
toridade competente não precisa expor motivação 
específica para o ato, tendo liberdade para decidir 
de acordo com critérios de oportunidade e conven-
iência. 
 
7 - (FGV – 2015) Os atos administrativos ema-
nam de agentes dotados de parcela do poder 
público e estão revestidos de certas carac-
terísticas que os distinguem dos atos privados 
em geral, a fim de que possam alcançar a finali-
dade que atenda ao interesse público. Dentre 
tais características ou atributos, destaca-se a 
autoexecutoriedade, segundo a qual o ato ad-
ministrativo: 
A) traz em si, quando editado, a presunção de legit-
imidade, ou seja, a presunção de que nasceu em 
conformidade com as devidas normas legais; 
B) pode ser, tão logo praticado, em regra, imedi-
atamente executado e seu objeto imediatamente 
alcançado, sem prévia intervenção do Poder Ju-
diciário; 
C) é cogente, obrigando a todos quantos se encon-
trem em seu círculo de incidência, ainda que o ob-
jetivo a ser por ele alcançado contrarie interesses 
privados; 
D) é executado pela autoridade administrativa por 
motivos de conveniência e oportunidade, observado 
o devido procedimento legal; 
E) é de observância e execução obrigatória a todosos administrados, tão logo haja a intimação pessoal 
daqueles que tiverem sua esfera jurídica afetada 
pelo ato. 
 
8 - (FGV – 2015) Com base na doutrina de Direito 
Administrativo, o controle de mérito da atividade 
administrativa é feito: 
 
A) pela própria Administração Pública, por razões 
de conveniência e oportunidade, e, em regra, não 
se submete à sindicabilidade pelo Poder Judiciário; 
B) pela própria Administração Pública e pelo Poder 
Judiciário, por razões de conveniência e oportuni-
dade, com base nos princípios da autotutela e aces-
so à Justiça; 
C) mediante controle interno exercido pelo Tribunal 
de Contas e por meio de controle externo do Poder 
Judiciário; 
D) somente mediante controle interno exercido pelo 
Tribunal de Contas, em respeito ao princípio con-
stitucional da separação dos poderes; 
E) pelos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, 
pela prerrogativa da discricionariedade, com base 
no sistema constitucional de freios e contrapesos. 
 
9 - (FGV – 2015) De acordo com os ensinamen-
tos doutrinários sobre a invalidação e revogação 
do ato administrativo discricionário, é correto 
afirmar que: 
 
A) a própria Administração Pública pode revê-lo 
(seja revogando-o, caso inoportuno ou inconven-
iente, seja invalidando-o, caso ilegal), e o Poder 
Judiciário, em regra, somente pode invalidá-lo por 
vício de legalidade, mas não revogá-lo por questão 
de mérito administrativo; 
b) os Poderes Judiciário e Legislativo podem in-
validá-lo (por vício de legalidade) e revogá-lo (por 
questão de mérito administrativo, caso o ato seja 
considerado inoportuno ou inconveniente ao inter-
esse público), pelo sistema constitucional de freios e 
contrapesos; 
 
 
 
 
 
 
 
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PRÁTICA FORENSE EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
Direito Processual Civil – Aula 01 
André Mota 
3 
C) a própria Administração Pública pode revê-lo 
apenas mediante a invalidação, caso haja algum 
vício de legalidade, e o Poder Judiciário pode, em 
regra, revogar o ato, caso o considere inoportuno ou 
inconveniente ao interesse público, pelo princípio da 
inafastabilidade da jurisdição; 
D) tanto a própria Administração Pública quanto o 
Poder Judiciário podem, em regra, revê-lo, seja 
mediante a revogação, quando o ato for consider-
ado inoportuno ou inconveniente, seja pela invali-
dação, caso seja considerado ilegal; 
E) somente a própria Administração Pública pode, 
em regra, revê-lo, seja mediante a revogação, 
quando o ato for considerado inoportuno ou incon-
veniente, seja pela invalidação, caso seja consider-
ado ilegal, e os Poderes Judiciário e Legislativo não 
podem se imiscuir na matéria, pelo princípio da 
separação de poderes. 
 
10 - (FGV – 2015) De acordo com a doutrina de 
Direito Administrativo, a convalidação do ato 
administrativo é o processo de que se vale a 
Administração Pública para: 
 
A) anular atos administrativos praticados com vício 
de legalidade, com base na prerrogativa da au-
totutela, que possibilita ao agente público rever seus 
próprios atos, para atender ao ordenamento jurídi-
co; 
B) revogar atos administrativos praticados com vício 
em seu mérito, por questões de oportunidade e 
conveniência, com base na prerrogativa da discri-
cionariedade, que possibilita ao agente público rever 
seus próprios atos; 
C) retificar atos administrativos que, embora prat-
icados sem quaisquer vícios, devem ser modifica-
dos para melhor atender aos fins públicos a que se 
destinam, com base no princípio da eficiência; 
D) aperfeiçoar atos administrativos com qualquer 
tipo de vício, de forma a ratificá-los em sua totali-
dade, com efeitos ex nunc, isto é, contados a partir 
do momento da ratificação; 
E) aproveitar atos administrativos com vícios 
superáveis, de forma a confirmá-los no todo ou em 
parte, com efeitos ex tunc, ou seja, retroage ao 
momento em que foi praticado o ato originário. 
 
11 - (FGV – 2015) De acordo com a doutrina de 
Direito Administrativo, em matéria de classifi-
cação dos atos administrativos quanto ao crité-
rio da liberdade de ação, quando o agente públi-
co pode valorar os fatores constitutivos do mo-
tivo e do objeto do ato, apreciando a conveniên-
cia e a oportunidade de sua prática, está-se di-
ante de um ato: 
 
A) de império; 
B) de gestão; 
C) discricionário; 
D) arbitrário; 
E) vinculado. 
 
12 - (FGV – 2015) Nos casos dos chamados car-
gos em comissão, a autoridade competente se 
vale de um ato administrativo discricionário para 
promover a nomeação e exoneração de seus 
ocupantes. Nesse contexto, em matéria de clas-
sificação do ato administrativo, quanto ao crité-
rio da liberdade da ação, de acordo com a 
doutrina de Direito Administrativo, nos atos dis-
cricionários, o agente público: 
 
A) atua de forma vinculada e pratica o ato reproduz-
indo os elementos que a lei previamente es-
tabeleceu, sem liberdade de apreciação da conduta; 
B) pratica o ato com o objetivo de alterar uma 
relação jurídica, criando, modificando ou extinguindo 
direitos, com efeitos para a Administração e para os 
administrados; 
C) declara uma situação jurídica preexistente, por 
meio de um ato que deve ser publicado na imprensa 
oficial para ter validade; 
D) constitui uma vontade administrativa, cuja carac-
terística é indicar um juízo de valor, dependendo de 
outros atos de caráter decisório; 
E) age com critérios de oportunidade e conveniência 
para prática do ato, visando à finalidade que atenda 
ao interesse público. 
 
13 - (FGV – 2015) Advogado de determinada em-
presa pública estadual, a pedido de um diretor 
da empresa, emite parecer sobre a viabilidade 
jurídica da celebração de um contrato na área de 
fomento à indústria criativa. De acordo com a 
doutrina de Direito Administrativo, em especial 
em matéria de classificação do ato administrati-
vo quanto ao critério dos efeitos, o parecer sub-
scrito pelo advogado tem natureza de ato admin-
istrativo: 
 
A) constitutivo, que se caracteriza por alterar uma 
relação jurídica, criando, modificando ou extinguindo 
direitos; 
B) enunciativo, que se caracteriza por um juízo de 
valor, dependendo, ainda, de outros atos de caráter 
decisório; 
C) declaratório, que se caracteriza por alterar uma 
relação jurídica, declarando, modificando ou extin-
guindo direitos; 
D) revogável, que se caracteriza por poder ser 
revogado apenas pela autoridade solicitante, caso 
não concorde com seu conteúdo; 
E) não autoexecutório, que se caracteriza por não 
poder ser executado enquanto não aprovado pela 
maioria dos integrantes da diretoria-geral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Direito Processual Civil – Aula 01 
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GABARITO: 
 
1. A 
2. B 
3. B 
4. C 
5. A 
6. B 
7. B 
8. A 
9. A 
10. E 
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