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RESUMÃO PARA A PROVA responsabilidade civil

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SEMANA 1
O ato ilícito irá gerar o dever de indenizar, porém, há situações que a lei não irá considerar o ato praticado como ilícito. São os casos expressamente mencionados no art. 188 do CC: estrito cumprimento do dever legal, legítima defesa e estado de necessidade. Significa dizer: os casos de excludentes de ilicitude. Quando o dano é causado em tais condições o dever de reparação será afastado porque o ato que originalmente nasceu ilícito, por determinação legal torna-se lícito. Essa é a regra. Porém, quando a pessoa que agiu acobertado por uma das excludentes de ilicitude atinge um terceiro, que nada tem a ver com a situação, mesmo o ato sendo considerado lícito pela lei, o dever de indenizar irá persistir porque os artigos 929 e 930 do CC permitem tal possibilidade. É o que se chama de indenização pela prática de ato lícito.
SEMANA 2
Em sua essência a culpa significa a violação de um dever de cuidado, mas pode se apresentar de maneiras diversas.
Espécies de Culpa
Culpa grave, leve e levíssima
Será grave quando o agente atuar com grosseira falta de cautela, com descuido injustificável ao homem- médio. Há previsibilidade do resultado, apesar de não desejá-lo (culpa consciente).
Será leve quando o ato puder ser evitado por atuação ordinária e será levíssima, quando a atuação for extraordinária, faltando habilidade especial ou conhecimento singular para evitar o dano.
Culpa in elegendo, in vigilando e in custodiando:
Culpa in elegendo ocorre na péssima escolha do patrão de seus prepostos ou empregados. Aplica-se a regra da Súmula 341 do STF: É presumida a culpa do patrão ou comitente pelo ato culposo do empregado ou preposto.
Culpa in vigilando decorre da falta de atenção ou cuidado com o agir de outrem que estava sob sua guarda ou vigilância.
Culpa in custodiando decorre da falta de atenção em relação à animal ou coisa que estavam sob os cuidados do agente.
Tais análises no Código de 1916 deveriam ser provadas, sendo superada pela regra do atual Código Civil de 2002, que objetivamente atribui a responsabilidade dos agentes, na forma do art. 933.
Culpa presumida e Culpa contra a legalidade
Entende-se por culpa presumida a aferição de simples prova da ocorrência do fato, ou seja, não há que se adentrar no fundamento da responsabilidade do agente, eis que presumidamente o ato praticado já o faz responder. É o que a doutrina consagra como culpa in re ipsa.
Culpa contra a ilegalidade é aquela em que o agente viola texto de lei, que é regulamentador e fator determinante da responsabilidade. Prepondera o princípio da confiança, em que a vítima de tal violação não espera tal atitude por seguir regras pré-determinadas pela lei (exemplo infrações de trânsito).
Culpa concorrente
Conduta do agente e da vítima são culposas e são preponderantes para a ocorrência do dano.
Semana 3 
Nexo
O conceito de nexo causal que, nas lições do professor Sérgio Cavalieri Filho é o vínculo, a ligação ou relação de causa e efeito entre a conduta e o resultado; é a imputação objetiva do dano à conduta de alguém, enquanto a culpabilidade é imputação subjetiva.
A teoria da causalidade adequada (causa direta e imediata, causa eficiente, causa necessária) esclarecendo que causa adequada será aquela que, de acordo com o curso normal das coisas e a experiência comum da vida, se revelar a mais idônea para gerar o evento.
Uma vez verificado uma das excludentes de nexo causal no caso concreto, o dever de indenizar será afastado. 
Distinção entre o fortuito interno (gera o dever de indenizar) e o fortuito externo (afasta o dever de indenizar).
Semana 4 
Dano
1. Conceito de dano
Subtração ou diminuição de um bem jurídico, qualquer que seja a sua natureza, quer se trate de um bem patrimonial, quer se trate de um bem integrante da própria personalidade da vítima, como a sua honra, a imagem, a liberdade etc. É lesão de um bem jurídico, tanto patrimonial como moral, vindo daí a conhecida divisão do dano em patrimonial e moral.
2. Dano patrimonial 
Integra os bens patrimoniais da vítima, desde que possuam cunho econômico (dinheiro). Pode atingir não só os bens presentes, como os futuros perceptíveis.
2.1. Dano emergente 
Aquilo que a vítima efetivamente perdeu (art. 402 do CC/02). Para sua satisfação, basta ser indenizado no valor efetivamente perdido.
2.2. Lucro cessante
É perda do ganho esperável, com frustração da expectativa de lucro. (art. 402 in fine do CC/02).
3. Perda de uma chance (perte d’une chance)
Em virtude da conduta do agente desaparece a probabilidade de um evento que possibilitaria um benefício futuro para a vítima.
É uma probabilidade e uma certeza. Chance séria e real, que proporcione à vítima efetivas condições pessoais de concorrer à situação futura esperada. 
RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. PERDA DE UMA CHANCE. DESCUMPRIMENTO DE CONTRATO DE COLETA DE CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS DO CORDÃO UMBILICAL DO RECÉM NASCIDO. NÃO COMPARECIMENTO AO HOSPITAL. LEGITIMIDADE DA CRIANÇA PREJUDICADA. DANO EXTRAPATRIMONIAL CARACTERIZADO.
1. Demanda indenizatória movida contra empresa especializada Em coleta e armazenagem de células tronco embrionárias, em face Da falha na prestação de serviço caracterizada pela ausência de prepostos no momento do parto. 2. Legitimidade do recém nascido, pois "as crianças, mesmo da mais tenra idade, fazem jus à proteção irrestrita dos direitos da personalidade, entre os quais se inclui o direito à integralidade mental, assegurada a indenização pelo dano moral decorrente de sua violação" (REsp. 1.037.759/RJ, Rel. Min. Nancy Andrighi, TERCEIRA TURMA, julgado em 23/02/2010, DJe 05/03/2010). 3. A teoria da perda de uma chance aplica-se quando o evento danoso acarreta para alguém a frustração da chance de obter um proveito determinado ou de evitar uma perda. 4. Não se exige a comprovação da existência do dano final, bastando prova da certeza da chance perdida, pois esta é o objeto de reparação. 5. Caracterização de dano extrapatrimonial para criança que tem frustrada a chance de ter suas células embrionárias colhidas e armazenadas para, se for preciso, no futuro, fazer uso em tratamento de saúde. 6. Arbitramento de indenização pelo dano extrapatrimonial sofrido pela criança prejudicada. 7. Doutrina e jurisprudência acerca do tema. 8. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. (REsp 1291247 / RJ Rel. Min Paulo de Tarso Sanseverino)
4. Dano Moral
A consagração, que tende a universalizar-se, do ressarcimento por dano moral, vem completar em definitivo, a tutela privada dos Direitos da Personalidade” (...) que são: I) Direito à integridade física: 1) direito à vida e aos alimentos;  2) direito sobre o próprio corpo, vivo;  3) direito sobre o próprio corpo, morto; 4) direito sobre o corpo alheio, vivo; 5) direito sobre o corpo alheio, morto; 6) direito sobre as partes separadas do corpo, vivo; 7) direito sobre partes separadas do corpo, morto.  II) Direito à integridade intelectual: 1) direito à liberdade de pensamento;  2) direito pessoal da Autora científico;  3) direito pessoal da Autora artístico;  4) direito pessoal do inventor.  III) Direito à integridade moral:  1) direito à liberdade civil, política e religiosa;  2) direito à honra;  3) direito à honorificiência;  4) direito ao recato;  5) direito ao segredo pessoal, doméstico e profissional;  6) direito à imagem;  7) direito à identidade pessoal, familiar e social
4.1. Prova do dano moral
Por se tratar de ofensa a direitos da personalidade, não se prova a dor, a angústia, o sofrimento.
Assim, considera-se o dano in re ipsa, ou seja, está implícito na própria ofensa, que uma vez demonstrada, aparece o dano moral.
4.2. Arbitramento do dano moral
Uma indenização exorbitante, sem o parâmetro necessário representaria, para o autor, a inversão dos valores morais e sociais, uma vez que, mais vantajoso seria manter seu veículo parado do que exercer sua atividade laboral.
Caio Mário da Silva Pereira, eminente professor, já destacava em sua obra atenção em situações análogas.[1: Silva Pereira, Caio Mário.Responsabilidade Civil. Editora Forense. 6a Edição. p.317/318]
À determinação do ‘prejuízo de afeição’ cumpre ter em vista o limite razoável, a fim de que não se enverede pelo rumo das pretensões absurdas.
E prossegue o renomado autor:
Pois se é certo, como visto acima, que a indenização, em termos gerais, não pode ter o objetivo de provocar o enriquecimento ou proporcionar ao ofendido um avantajamento, por mais forte razão deve ser eqüitativa a reparação do dano moral para que não se converta o sofrimento em móvel de captação de lucro (de lucro capiendo)
Finalmente, em escorreita lição sobre o princípio da razoabilidade, esgota de forma única a matéria o professor Sérgio Cavalieri Filho:
Razoável é aquilo que é sensato, comedido, moderado; que guarda uma certa proporcionalidade. importa dizer que o juiz, ao valorar o dano moral deve arbitrar uma quantia que, de acordo com o seu prudente arbítrio, seja compatível com a reprovabilidade da conduta ilícita, a intensidade e duração do sofrimento experimentado pela vítima, a capacidade econômica do causador do dano, as condições sociais do ofendido, e outras circunstâncias mais que se fizerem presentes.
Quanto à fixação dos valores indenizatórios no campo de dano moral, a Jurisprudência é uníssona acerca dos critérios usados para arbitrar o quantum, buscando não transformar a prestação jurisdicional em fomento para “indústria do dano moral” tão veemente combatida pela melhor doutrina jurisprudência nacional, como se colaciona (grifos nossos).
Dano Moral – Quantum Indenizatório – Critérios – Necessidade de prudência do Magistrado na fixação. A REPARAÇÃO POR DANO MORAL DEVE SIGNIFICAR UMA COMPENSAÇÃO EQUITATIVA DA PERDA OCASIONADA PELO RÉU. NÃO PODE, EVIDENTEMENTE, DAR CAUSA A UM ENRIQUECIMENTO ILÍCITO. O QUE SE PERCEBE ATUALMENTE É QUE OS EXAGEROS ESTÃO DESMORALIZANDO O INSTITUTO. É NECESSÁRIO TER-SE MAIS PRUDÊNCIA NA FIXAÇÃO DOS DANOS MORAIS, PARA QUE O JUDICIÁRIO NÃO SIRVA COMO INSTRUMENTO DE ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA. OS JUÍZES PRECISAM ESTAR ATENTOS AOS EXAGEROS E DEVEM AGIR COM CUIDADO NA FIXAÇÃO DO QUANTUM. (TJ – BA, ac. un. de 17 de março de 1999, 4ª Câmara Cível, Ap. 49658-4, Rel. Des. Paulo Furtado). 
...
Dano Moral – Critério. O ARBITRAMENTO DA INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL DEVE SER MODERADO E EQUITATIVO, ATENTO ÀS CIRCUNSTÂNCIAS DE CADA CASO, EVITANDO QUE SE CONVERTA A DOR EM INSTRUMENTO DE CAPTAÇÃO DE VANTAGEM (DE LUCRO CAPIENDO), MERECENDO REPRIMENDA A CHAMADA “INDÚSTRIA DA INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL.( Apelação Cível nº 4980298, 4ª Câmara Cível do Distrito Federal – Rel. Des. Mario Machado). 
...
Dano Moral – Reparação – Critério. A reparação de danos morais, diferentemente dos danos patrimoniais, não se dirige apenas à recomposição do patrimônio do ofendido, como restabelecimento puro e simples do status quo ante. Visa, acima de tudo, compensar, de alguma forma, as aflições da alma humana, nas dores provocadas pelas mágoas produzidas em decorrência das lesões íntimas. CONSOANTE TEM PRECONIZADO O C. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, A REPARAÇÃO POR DANO MORAL DEVE SER MODERADAMENTE ARBITRADA, COM A FINALIDADE DE EVITAR PERSPECTIVAS DE LUCRO FÁCIL E GENEROSO, ENFIM, DE LOCUPLETAMENTO INDEVIDO . (TJ-DF, ac. un. da 2ª Cam. Civ. julg. em 1.4.98, Embs. na Ap. 42.246/97, Rel. Des. Adelith de Carvalho Lopes).
Assim, necessário o seguimento do binômio razoabilidade-proporcionalidade, para eventual arbitramento.
SEMANA 5 
DANO MORAL
1. Dano moral da pessoa jurídica
Inicialmente, deve-se ter em mente que quando se fala em dano moral da pessoa jurídica sua ligação é com o bom nome, a imagem, a reputação e o sigilo de correspondência , basta observar o que determina o art. 52 do CC e o Enunciado da Súmula 227 do Superior Tribunal de Justiça. Já no que diz respeito ao direito à imagem discute-se a possibilidade de a pessoa jurídica possuir tal direito e, o entendimento pacífico é pela possibilidade de indenização porque existe a honra objetiva da empresa que é atingida nesses casos.
2. Legitimação para pleitear o dano moral
Muito embora seja aberta a norma quanto á definição da legitimidade, deve-se usar a razoabilidade na análise da legitimidade.
O Direito Comparado, mais precisamente o art. 496, n.º 2 do Código Civil Português afirma ter legitimidade para o dano extrapatrimonial cabe, em conjunto, ao cônjuge e aos descendentes da vítima; na fala destes aos pais ou outros ascendentes, e por último aos irmãos ou sobrinhos que o representam.
O art. 984, inciso II do CC/02 indica quem tem legitimidade para demandar sobre dano material, mas que por força de lacuna na lei é utilizado para legitimar o autor da ação.
Assim, liga-se pela dependência econômica.
3. Transmissibilidade do dano moral
Parte da doutrina entende pela ausência de direito hereditário, bem como afirma que deve ser objeto somente a repercussão econômica já decidida, ou seja, o de cujus já deveria ter ingressado com ação e já ter condenação.
Outra corrente afirma que o que se extingue é a personalidade, mas a ofensa persiste. Seria um prêmio ao causador do dano a morte da vítima.
Esse é o espírito do art. 943 do CC/02.
4. Dano à imagem da pessoa falecida 
Há também a possibilidade de indenização pelo dano à imagem da pessoa falecida, conforme determina o art. 20, parágrafo único do CC. 
Cuida-se da memória e manutenção de seu legado e bom nome.
5. Liberdade de informação versus inviolabilidade da vida privada 
Aspecto relevante é quando ocorrer o conflito entre direitos fundamentais e, nesse caso, qual deles deverá prevalecer? Havendo um conflito entre a liberdade de informação e a inviolabilidade da vida privada o que deve ser feito?
Deve-se recorrer ao conceito de vida exterior e vida interior, trazidos pelo professor Sérgio Cavalieri Filho. O primeiro está ligado a pessoa nas relações sociais a nas atividades públicas que podem ser objeto de divulgações e pesquisas. O segundo está relacionado à pessoa com ela mesma, os membros da família, os amigos.
Assim, tais direitos, somente os ligados à vida interior é que estão amparados no conceito de vida privada trazidos na Constituição.
6. Dano estético
Agora, quando se fala no dano estético também deve ser analisado porque o STJ tem decido que tal direito seria uma terceira espécie de dano ao lado do dano material e moral. Mas há na doutrina quem defenda que o dano estético está inserido no dano moral vez que é direito ligado à personalidade. 
7. Liquidação do dano
Aqui se aplica o princípio do restitutio in integrum.
O art. 944 do CC/02 positiva tal regra analisando que o dano será medida por sua extensão.
SEMANA 6 
RESPONSABILIDADE OBJETIVA – A TEORIA DO RISCO
O CC/02 consolidou a regra da responsabilidade objetiva, bastando a vítima provar a ocorrência do dano, independente da culpa do agente.
Tal construção deveu-se à evolução do estudo do risco, que é perigo, probabilidade de dano, importando, isso, dizer que aquele que exerce uma atividade perigosa deve-lhe assumir os riscos e reparar os danos.
Modalidades de risco
Risco-proveito – aquele que tira proveito da atividade danosa, com base no princípio de que, onde está o ganho, aí reside o encargo. Fica restrito aos comerciantes e industriais, que se aproveitam da situação.
Risco profissional – O dever de indenizar tem lugar sempre que o fato prejudicial é uma decorrência da atividade ou profissão do lesado. Base das ações acidentárias.
Risco excepcional – A reparação é devida sempre que o dano é consequência de um risco excepcional, que escapa à atividade comum da vítima, ainda que estranho ao trabalho que normalmente exerça (atividades perigosas e insalubres).
Risco criado -

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