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Universidade Paulista – Campus Limeira
Rua Miguel Guidotti, 405 - Egisto Ragazzo - Limeira - SP
CEP 13485-342 - Tel.: (19) 3701-7000
ALTERAÇÕES FETAIS CAUSADAS EM USUÁRIOS DE DROGAS DE ABUSO.
Nome: Wesley Vieira Gomes RA: B0328a1
ALTERAÇÕES FETAIS CAUSADAS EM USUÁRIOS DE DROGAS DE ABUSO.
O QUE É...DROGA DE ABUSO?
 Droga de abuso é qualquer substância ou preparação, com pouco uso médico usada primariamente pelos seus efeitos prazerosos, exóticos ou estimulantes. Dentre elas temos: o tabaco e o álcool, que são drogas sociais por excelência; os inalantes, a maconha, a cocaína, o LSD, a mescalina e extratos de cogumelos que são drogas ilícitas, substâncias que só devem ser usadas sob receita médica, como moderadores do apetite, estimulantes, calmantes, entre outras que também passam a ser drogas de abuso, quando utilizada para outros fins ou em excesso.
O abuso de drogas ocorre quando um indivíduo usa repetidamente uma droga, apesar de saber do problema social, de trabalho ou de saúde gerado pelo uso da droga. O uso frequente de drogas em situações perigosas, como dirigir ou operar máquinas quando intoxicado também caracteriza abuso de drogas. A tolerância refere-se à redução dos efeitos das drogas pelo seu uso repetido e à necessidade do aumento da dose para obter os mesmos efeitos.
DEPENDÊNCIA
A dependência é caracterizada pelas alterações fisiológicas ou comportamentais após a descontinuação do uso da droga, efeitos que são reversíveis com a retomada da administração da droga. A dependência fisiológica é caracterizada por intenso desejo e comportamento compulsivo de procura pela droga. Frequentemente, as substâncias de abuso tem efeito reforçado, acompanhado pela euforia intensa e sentimento de bem-estar que favorecem o seu uso continuado, exemplo: cocaína e anfetamina.
QUAIS SÃO OS SINAIS DE DEPENDÊNCIA?
Depois da primeira dose a pessoa sente vontade de repetir, mesmo quando prometeu só usar "um pouquinho".
Gasta muito do seu tempo para conseguir, usar ou se recuperar do uso da droga.
Se apresenta intoxicado (sob efeito da droga) ou com sinais de "falta" da droga nos horários em que deveria estar produzindo (exemplo: falta ao trabalho porque usou a droga ou porque precisa procurar a droga para se sentir "bem").
Se afasta da família, do trabalho ou dos divertimentos para ficar usando a droga sozinho ou com outros usuários da droga.
A pessoa não pára de usar a droga mesmo quando sabe que esta está lhe fazendo algum mal (saúde, psicológico ou social) porque usa há muito tempo ou em quantidades muito altas.
Ocorre tolerância, ou seja, a pessoa precisa usar maior quantidade da droga para sentir o mesmo efeito das primeiras vezes.
Se a pessoa parar de usar ou diminuir a quantidade da droga aparecem sintomas de abstinência, ou seja, o organismo "sente falta" da droga.
A pessoa usa a droga para não apresentar ou para diminuir os sintomas da abstinência.
PRINCIPAIS DROGAS DE ABUSO.
Drogas de Abuso na Gestação
A exposição da gestante a drogas de abuso tem sido motivo de preocupação mundial com relação à saúde do binômio mãe-filho. Inúmeras pesquisas, nos últimos anos, têm alertado para o aumento progressivo e alarmante no consumo de álcool, fumo, maconha e outras drogas durante a gestação, não se observando mudanças significativas no comportamento das gestantes, tanto no Brasil como em alguns outros países. O consumo de cigarros e bebidas alcoólicas na gestação e as repercussões indesejáveis sobre o feto e o recém-nascido (RN) têm sido alvo de estudos e pesquisas. Com relação aos efeitos deletérios do fumo sobre o feto, há convincente documentação de sua realidade, sendo o número de gestações mal sucedidas duas vezes maior nas gestantes fumantes do que nas não fumantes. Observa-se também a diminuição da produção de leite de mães tabagistas, bem como a passagem de produtos do tabaco através do leite. O uso do fumo está associado a problemas na reprodução, há um risco maior de placenta prévia e de síndrome de morte súbita. Malloy et al. observaram que o fumo materno está associado a um risco aumentado em relação a todas as causas de morte no primeiro ano de vida, exceto para as malformações congênitas. Sabe-se que 20% dos nascimentos com baixo peso poderiam ser evitados se as gestantes não fumassem durante a gravidez. O fumo materno mostra-se, em vários estudos, como um fator importante relacionado ao aumento do risco de mortalidade fetal e neonatal, especialmente pós-natal, embora seja repetitivamente identificado como um dos fatores de risco mais plausíveis de suspensão e redução dos efeitos sobre o feto e o RN. Levantamento realizado nos Estados Unidos em 1994, demonstrou que aproximadamente 23 milhões de mulheres fumavam, correspondendo a cerca de 23,1% das mulheres e 14,6% das gestantes. O tabagismo materno induz a hipoxia fetal através da difusão de monóxido de carbono e nicotina pela placenta: o monóxido de carbono liga-se à hemoglobina fetal, diminuindo sua capacidade de transporte, e a nicotina leva à vasoconstrição além da redução da síntese de prostaciclinas, com aumento final da resistência vascular. A placenta de mães fumantes apresentam várias características que sugerem hipoperfusão com papel importante no processo hipóxico, como necrose decidual marginal, endarterite obliterativa e microinfartos. Estas alterações induzidas pelo fumo levam ao retardo de crescimento intra-uterino (RCIU) e predispõe ao descolamento prematuro da placenta, além do aumento da incidência de rotura prematura de membranas.
O uso materno de álcool durante a gestação pode causar graves lesões nos fetos, com manisfestação máxima denominada síndrome fetal alcoólica. A descrição inicial desta síndrome foi feita em1973 por Jones e Smith e os achados clínicos incluem retardo de crescimento pré e pós-natal, disfunção do sistema nervoso central, anormalidades faciais e outras malformações, como alterações oculares e baixa acuidade visual. O retardo de crescimento, microcefalia persistente e as deficiências cognitivas ainda permanecem como sintomas cardinais na adolescência,sendo o déficit de crescimento atribuído à alteração da secreção do hormônio de crescimento. A exata
informação da quantidade de álcool ingerida é difícil de ser obtida e, provavelmente, muitas mulheres descrevem uma ingestão menor do que a real. É estimado que 30 a
50% das mulheres que utilizam álcool durante a gestação tenham filhos que apresentam alterações clínicas variáveis durante o seu desenvolvimento.
A maconha, cocaína, crack e outras drogas de abuso são também consideradas deletérias à gestante e ao feto, embora a causa-efeito seja difícil de ser estabelecida. Muitos autores concordam que a utilização de drogas tem papel importante no aborto, prematuridade, descolamento de placenta, RCIU baixo peso ao nascer (RNBP) e diminuição do perímetro cefálico. Portanto, sérios agravos à saúde física e ao bem-estar psicossocial do binômio mãe-filho. A maconha é provavelmente a droga ilícita mais comumente usada pelas gestantes. Estudos de seguimento mostraram alterações da memória e problemas na fala em crianças, cujas mães a utilizaram na gestação. Estudos in vitro demonstraram que a maconha é mutagênica e inibe a biossíntese de macromoléculas28. Em animais o delta-9- tetrahydrocannabinol (THC) mostrou ser tóxico levando ao desenvolvimento de sintomas comportamentais, além de alterar várias fases da função reprodutiva intra-útero. A longo prazo são descritos quadros de leucemia não linfoblástica em crianças, cujas mães fizeram uso desta droga na gestação.
Na avaliação dos programas de assistência ao pré-natal tem-se concluído que muitos aspectos importantes para a saúde da gestante e do feto não são sistematicamente avaliados. A orientação no pré-natal sobre o uso de drogas de abuso, principalmente, no nosso meio, ainda é insuficiente. O diagnóstico ante-natal e a intervenção no sentido de diminuir o abuso de drogas é a situação ideal, porém não tem sido a prática diária dos serviços de atendimentoà gestante no nosso meio.
Existem poucos dados nacionais referentes a gestantes usuárias de drogas, apesar do interesse em se saber das consequências clínicas e sociais sobre o binômio mãe filho
com a utilização dessas substâncias. No Brasil, como em outros países, provavelmente as características regionais, os aspectos sociais, culturais e o nível sócio econômico, assim como o acesso aos serviços de saúde, devem influenciar no consumo de drogas pela população. O número de internações hospitalares por dependência de drogas tem aumentado consideravelmente. As idades que têm predominado estão entre 18 e 30 anos e, quando se avalia o sexo feminino, está justamente acometendo as mulheres na fase fértil da vida, chamando atenção para a necessidade de intervenção governamental para esse grave problema.
Os meios de comunicação têm divulgado enfaticamente os malefícios advindos do uso de drogas, inclusive acrescentando dados de países europeus e da América do Norte. Todavia, é necessário, no caso das gestantes, que ocorra implementação do pré-natal com orientação e tratamento das mulheres dependentes de drogas com o objetivo de evitar todas as consequências decorrentes da sua utilização.
Referencias bibliográficas
	Artigo Drogas de Abuso na gestação disponível em: http://pediatriasaopaulo.usp.br/upload/pdf/389.pdf
	Brody - Farmacologia Humana - 4ª Ed. - Theodore M. Brody, Kenneth P. Minneman – Editora Elsevier - 2006
	http://psicoativas.ufcspa.edu.br/droga.html

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