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DEPÓSITOS DE NIQUEL LATERÍTICO Distribuição global dos depósitos de Ni-Lateritos, classificados segundo os principais tipos de depósitos, no mapa morfoclimático de Budel (1982 e Freyssinet et al., 2005). Controles na formação de depósitos de Ni laterítico Ações do Intemperismo na formação de depósitos de Ni lateritico Duas fases de alteração são desenvolvidas nesses depósitos 1- Serpentinização – Hidratação dos minerais ferromagnesianos das rochas ultramáficas sob condições metamórficas e/ou hidrotermais. Ocorre em temperatura entre 200 e 500oC É condicionada à permeabilidade e a existência de um fluxo constante de soluções aquosas através das rochas ultramáficas 2- Oxidação 2Fe2SiO4 + O2 » 2Fe2O3 + 2SiO2 Faialita Hematita 3Fe2SiO4 + O2 » 2Fe3O4 + 3SiO2 Magnetita Três ambientes de formação das serpentinas: - Complexos ofiolíticos em que a serpentinização está relacionada ao metamorfismo de fundo oceânico – Na porção superior do manto superior -Na crosta durante a formação de faixas orogênicas ou colisionais Sua formação envolve a participação de fluidos percolantes ricos em H2O e CO2, segundo as reações: Mg2SiO4 + MgSiO3 + 2H2O » Mg3Si2O5(OH)4 2Mg2SiO4 + 2H2O +CO2 » Mg3Si2O5 (OH)4 + MgCO3 Forsterita Serpentina É hipógena e não concentra o Ni, mas serve para facilitar a alteração superficial posterior. Mg3Si2O5(OH)4 + Ni2+ (Mg, Ni)2Si2O5(OH)4 + Mg2+ Serpentina garnierita 5. Complexo Ofiolítico Litoestratigrafia dos Complexos Ofiolíticos Ofiolito de Oman Perfil Laterítico em Jazidas de Ni residual Zona 1-Superior – Zona de laterita ferruginosa, cor parda, amarela e vermelha, com blocos de canga e pisólitos de espessura entre 1 e 20m; Zona 2-Intermediária – Zona do saprólito e/ou peridotito serpentinizado rico em garnierita, bem decomposto, com destruição da textura original, mineralizado em Ni com zonas silicosas intercaldas. A espessura dos níveis silicosos varia entre centimetros a metros e da zona mineralizada pode ir até 25m. O minério é composto por garnierita e similares como revdinskita e nepuita, asbolano (nódulos escuros de Mn ricos em Co, com pouco Al, Si e Fe, e calcedônia e magnesita; Zona 3 –Inferior- Peridotito fresco Complexos Mafico-Ultramáficos Acamadados de Goiás Complexo Niquelândia FIG. 4. A. The relationship between Serpentinite-I (Serp I) and Serpentinite-II (Serp II) phase. B. The sharp contact between Serp I and Serp II. Serp II contains pinkish magnesite and contains fragments of Serp I. Also note the presence of Serp II in fractures in Serp I. C. Vugs in Serp II probably developed after the dissolution of magnesite. D. Serpentinite from beneath the weathering profile with hematite veins. E. Serp I crosscut by quartz vein. F. Randomly oriented quartz (Qtz) veins on an outcrop. G. Photomicrograph of Serp I showing randomly oriented serpentine + quartz veinlets crosscutting each other but with no displacement. H. Coarse magnetite grains stand out against a recessive serpentine matrix Perfil Laterítico para jazidas de Ni residual Perfil mostrando variações laterais em laterita niquelífera na região caribenha, Loma Caribe, Dominican Republic. Cortesia da Falconbridge Dominicana. Depósitos de laterita de Cuba Locações de Ni laterítico – Nova Caledonia Depósito de Niquel lateritico de Nova Caledônia Depósitos de Ni laterítico no Bloco Yilgarn (Austrália Cava teste de Pinat, Bulong Mina Triada, Euboea, Grécia AS LATERITAS NIQUELÍFERAS E A REGIÃO DA PROVÍNCIA CARAJÁS (PA): •• Depósito de Ni do Vermelho (Canaã dos Carajás, PA). • Depósito do Onça-Puma (município de Ourilândia do Norte, no sudeste do PA).
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