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Subsistemas básicos: Via Permanente eSubsistemas básicos: Via Permanente e Material Rodante 31 VIA FERROVIÁRIA OU VIA PERMANENTEVIA FERROVIÁRIA OU VIA PERMANENTE 32 BITOLABITOLA Distância entre as faces internas das duas filas de trilhosfilas de trilhos 33 34 Sistema de troca de truque em Uruguaiana 1,000 m e 1,435 m VANTAGENS DA BITOLA MÉTRICAVANTAGENS DA BITOLA MÉTRICA • curvas de menor raio;• curvas de menor raio; •menor largura da plataforma, terraplenos e obras de menor largura da plataforma, terraplenos e obras de arte; • economia de lastro, dormente e trilhos; • material rodante de menor custo; 35 DESVANTAGENS DA BITOLA MÉTRICADESVANTAGENS DA BITOLA MÉTRICA • menor capacidade de tráfego; l id d• menor velocidade. 36 BITOLASBITOLAS 37 BITOLASBITOLAS 38 COMPONENTES DA VIA FERROVIÁRIA I f t tInfraestrutura Superestrutura • 39 INFRAESTRUTURAINFRAESTRUTURA Objetivam construir o leito sobre o qual se assenta a superestrutura da via (via permanente) • Plataforma de terraplenagem;• Plataforma de terraplenagem; • Elementos de drenagem; • Obras de Arte Especiais (túneis, pontes, etc). 40 PLATAFORMA DE TERRAPLENAGEMPLATAFORMA DE TERRAPLENAGEM É o suporte da estrutura da via e que recebe, através do lastro, as pressões devidas a circulação dos trens., p ç Plataforma 41 SUPERESTRUTURASUPERESTRUTURA 42 SUPERESTRUTURASUPERESTRUTURA • 1. sublastro1. sublastro • 2. Lastro • 3. dormentes; • 4 trilhos;4. trilhos; • 5. aparelhos de mudança de via (AMV’s). 43 1. SUB‐LASTRO1. SUB LASTRO FUNÇÕES • aumentar a capacidade de suporte da plataforma, permitindo elevar a taxa de p , p trabalho no terreno • diminuir a altura necessária de lastro, uma vez que seu custo é menor;q ; 44 1. SUB‐LASTRO • aumentar a resistência do leito à erosão e a penetração da água, auxiliando no processo de drenagem da via; •permitir relativa elasticidade ao apoio do lastro, para que a via permanente não seja rígida. 45 1. SUB‐LASTRO 46 2. LASTRO FUNÇÕES • distribuir sobre a plataforma ou sobre o sublastro os esforços resultantes das cargas dos veículos, produzindo uma pressão adequada a sua capacidade; • formar um colchão até certo ponto elástico, atenuando as trepidações resultantes da passagem dos veículos;dos veículos; 47 2. LASTRO FUNÇÕES • formar uma superfície uniforme e contínua para os dormentes e trilhos, suprimindo as pequenas irregularidades na superfície da plataforma ou dog p p sublastro; • impedir o deslocamento dos dormentes quer no sentido• impedir o deslocamento dos dormentes, quer no sentido longitudinal, quer no sentido transversal; d d• promover a drenagem da superestrutura 48 2 LASTRO2. LASTRO LASTRO 49 2 LASTRO MATERIAIS2. LASTRO ‐MATERIAIS • Pedra Britada • Cascalho• Cascalho • Areia • Escória de Alto Forno 50 3. DORMENTES É o elemento da superestrutura ferroviária que tem por função receber e transmitir ao lastro os esforços produzidos pelas cargas dos veículos, servindo de suporte dos trilhos,g , p , permitindo a sua fixação e mantendo invariável a distância ( )entre eles (bitola). 51 3. DORMENTES 52 3. DORMENTES Dormente de MadeiraDormente de Madeira 53 3. DORMENTES Dormente de MadeiraDormente de Madeira Vida útil de 15 a 20 anos (tratada) Mais utilizada a madeira de leiMais utilizada a madeira de lei (ipê) TRATAMENTO DO DORMENTETRATAMENTO DO DORMENTE DE MADEIRA Impregnação ao dormente em A t Cl 54 Auto-Clave Dormente de ConcretoDormente de Concreto A id útil é d 40A vida útil é de 40 anos Manuseio é muito oneroso Custo muito alto de aquisição Dormente de AçoDormente de Aço Aliado ao meio ambiente Bem mais leve e fácil manuseio 55 Vida útil maior que o de madeira 4. TRILHOS fil áli d ã i l d i d• Perfil metálico de seção especial, destinado a formar a pista de rolamento dos veículos ferroviários. • Funcionam como vigas elásticas que servemg q como suportes diretos e guias das rodas; • O perfil fabricado no Brasil é denominadoO perfil fabricado no Brasil é denominado Vignole e é formado por patim, alma e boletoboleto. 56 PERFIL DOS TRILHOSPERFIL DOS TRILHOS Os trilhos são designados pelo peso que apresentam por metro-linear TR 37 37 kg em 1 57 apresentam por metro-linear – TR 37 – 37 kg em 1 metro de trilho ACESSÓRIOS DOS TRILHOSACESSÓRIOS DOS TRILHOS –TALAS DE JUNÇÃO – FIXAÇÕES –PLACAS DE APOIO–PLACAS DE APOIO 58 ACESSÓRIOS DOS TRILHOSACESSÓRIOS DOS TRILHOS FixaçõesFixações TALAS DE JUNÇÃO 59 ACESSÓRIOS DOS TRILHOSACESSÓRIOS DOS TRILHOS TALAS DE JUNÇÃO São elementos que atuam na emenda dos trilhos. A junta é feita com duasdos trilhos. A junta é feita com duas talas de junção justapostas Montadas na alma do trilho e apertadasMontadas na alma do trilho e apertadas com 4 a 6 parafusos de alta resistênciaresistência 60 ACESSÓRIOS DOS TRILHOS FIXAÇÕES São elementos que tem como São elementos que tem como função manter o trilho na posiçãofunção manter o trilho na posiçãofunção manter o trilho na posição função manter o trilho na posição correta e garantir a bitola da viacorreta e garantir a bitola da via Podem ser: rígidas e elásticasPodem ser: rígidas e elásticasPodem ser: rígidas e elásticasPodem ser: rígidas e elásticas 61 ACESSÓRIOS DOS TRILHOSACESSÓRIOS DOS TRILHOS PLACAS DE APOIO • Distribuem as tensões dos trilhos d taos dormentes 62 5 APARELHO DE MUDANÇA DE5. APARELHO DE MUDANÇA DE VIA ‐ AMV • Tem a função de desviar os veículos com segurança e velocidade compatível 63 segurança e velocidade compatível. Mudar o trem entre segmentos de via 5 APARELHO DE MUDANÇA DE5. APARELHO DE MUDANÇA DE VIA ‐ AMV 64 65 APARELHOAPARELHO DE MUDANÇAMUDANÇA DE VIA 66 Transposição de Via Férrea – Passagem em Nível 67 Transposição de Via Férrea – Passagem em Nível 68 NOMENCLATURA DAS FERROVIAS • Radiais: as que partem de Brasília, em qualquer ádireção para ligá‐la a capitais regionais ou a pontos periféricos importantes; • Longitudinais: as que se orientam na direção geral norte‐sul;geral norte sul; • Transversais: as que se orientam na direção• Transversais: as que se orientam na direção geral leste‐oeste; 69 NOMENCLATURA DAS FERROVIAS Di i i t di õ i• Diagonais: as que se orientam nas direções gerais nordeste‐sudoeste e noroeste‐sudeste; • Ligações: as que, em qualquer direção, não se enquadrando nas categorias anteriores, ligam entreenquadrando nas categorias anteriores, ligam entre si diferentes ferrovias ou pontos importantes ou se constituem em ramais coletores regionais 70 DESIGNAÇÃO DAS FERROVIAS EF X X XEF ‐ X X X P i i l iPrimeiro algarismo: • 0 para as radiais;p ; • 1 para as longitudinais • 2 para as transversais• 2 para as transversais • 3 para as diagonais • 4 para as ligações 71 DESIGNAÇÃO DAS FERROVIAS – ALGARISMOSDESIGNAÇÃO DAS FERROVIAS ALGARISMOS COMPLEMENTARES • radiais: de 00 a 99 pela porcentagem do ângulo medido a partir da parte norte do meridiano demedido a partir da parte norte do meridiano de Brasília, localizado no sentido horário, com a ferrovia considerada;; • longitudinais: interpolação entre 00 no extremo leste do país e 50 em Brasília e deste número a 99 no i l di â i dextremo oeste, proporcionalmente a distância da ferrovia ao meridiano de Brasília; • transversais: de 00 no extremo norte do país a 50 no• transversais: de 00 no extremo norte do país a 50 no paralelo de Brasília e deste valor a 99 no extremo sul; 72 DESIGNAÇÃO DAS FERROVIAS– ALGARISMOSDESIGNAÇÃO DAS FERROVIAS – ALGARISMOS COMPLEMENTARES • diagonais: a numeração complementar varia seguindo números pares de 00 no extremo NE a 50 em Brasílianúmeros pares de 00 no extremo NE a 50 em Brasília e deste valor a 98 no extremo SO. A numeração complementar varia seguindo números ímpares de p g p 01 no extremo NO a 51 em Brasília e deste valor a 99 no extremo SE. • ligações: de 00 a 50 se a ferrovia estiver ao norte do paralelo de Brasília e entre 50 e 99 se estiver ao sulparalelo de Brasília e entre 50 e 99 se estiver ao sul. 73 CLASSIFICAÇÃO DAS FERROVIASCLASSIFICAÇÃO DAS FERROVIAS A ‐ Quanto a bitola:A Quanto a bitola: • Larga: b > 1,435m; • Normal: b = 1 435m;• Normal: b = 1,435m; • Estreita: b < 1,435m. 74 CLASSIFICAÇÃO DAS FERROVIASCLASSIFICAÇÃO DAS FERROVIAS B ‐ Quanto a importância • Troncais • Secundárias • Ligações / RamaisLigações / Ramais 75 CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DECARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DE FERROVAS Obedecem as determinações dos manuais eObedecem as determinações dos manuais e normas técnicas estabelecidas pelo DNIT e di d d íprocedimentos adotados em outros países. 76 CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DECARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DE FERROVIAS Planta (Eixo) ( ) Perfil Longitudinal (Greide) S ã T l (Pl t f ) Seção Transversal (Plataforma). 77 CLASSIFICAÇÃO DOS TERRENOSCLASSIFICAÇÃO DOS TERRENOS 78 RAIO MÍNIMO DE CURVATURA HORIZONTAL (PLANTA) 79 RAMPAS MÁXIMAS (GREIDE)RAMPAS MÁXIMAS (GREIDE) 80 SEÇÃO TRANSVERSAL (plataforma de 7,80 metros) 81 CARGAS TÍPICAS DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO Õ GRÃOS – SOJA, TRIGO, MILHO • MINÉRIOS DE FERROMINÉRIOS DE FERRO • ADUBOS • FERTILIZANTES • COMBUSTÍVELCOMBUSTÍVEL • ETC. INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA ORÇAMENTAR OBRAS DE SUPERESTRUTURA FERROVIÁRIA Extensão da Linha Tipo de Fixação Ext.de Linha a Conserv. Perfil do Tr, no de furosp ç Tipo do Serviço Quantidade de Vias ã , Quant. Placas e Marcos Quant. Cortes de Tr Ti d D tExtensão Obras de Arte Altura do Lastro Quant e Tipo dos AMVs Tipo do Dormente Taxa de Dormentes / km Quant Furos de TrQuant. e Tipo dos AMVs Bitola da Via Quant. Furos de Tr. 8383 84 CUSTOS DE OBRAS FERROVIÁRIASCUSTOS DE OBRAS FERROVIÁRIAS TERRAPLENAGEM 7% 25% TERRAPLENAGEM DRENAGEM e O.A.C OBRAS-DE-ARTE 36% 2% 26% ESPECIAIS OBRAS COMPLEMENTARES SUPERESTRUTURA DA 36% 26% 3%1% VIA SINALIZAÇÃO E SISTEMAS DESAPROPRIAÇÃO 85 CUSTO DE MANUTENÇÃO DA LINHACUSTO DE MANUTENÇÃO DA LINHA FÉRREA E OBRAS DE ARTE CONSTRUÇÃOCONSTRUÇÃO RODOVIAS R$1.000.000,00 /KM (dupla) R$ 400 000 00 / KM ( i l )R$ 400.000,00 / KM (simples) FERROVIAS R$ 2.000.000,00 / KM DOBRO 86 CUSTO DE MANUTENÇÃO DA LINHACUSTO DE MANUTENÇÃO DA LINHA FÉRREA E OBRAS DE ARTE MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO RODOVIAS R$30.000,00 /KM/ ano (simples) FERROVIAS R$ 15 000 00 / KM/ METADEFERROVIAS R$ 15.000,00 / KM/ano METADE RESTAURAÇÃO 100.000,00 /KM – 5 em 5 anos (simples)( p ) 87 CARACTERÍSTICAS DO MODALCARACTERÍSTICAS DO MODAL FERROVIÁRIO • Realizado por trem, compostos de vagões puxados por locomotivas • Não é tão ágil quanto o rodoviário no acesso às cargas • Falta de flexibilidade ‐ são presos a caminhos únicosú cos • Recomendado para mercadorias de baixo valor agregado e grandes quantidadesagregado e grandes quantidades • Baixo frete 88 MODO FERROVIÁRIO • Vantagens –Menor custo de transporte e grande capacidade p g p (rodoviário) – Frete mais barato que o rodoviárioFrete mais barato que o rodoviário – Livre de congestionamento d id d d á i õ– Grande quantidade de carga com vários vagões MODO FERROVIÁRIO • Desvantagens –Modal mais lento que o rodoviárioq – Não tem flexibilidade no trajeto Problemas de bitola dentro e fora do país– Problemas de bitola ‐ dentro e fora do país – Exige transbordo constante de carga MODO FERROVIÁRIO • RODO X FERRO • Caminhões são capazes de manipular menor variedade de cargas devido principalmente asvariedade de cargas, devido principalmente as restrições que limitam tamanho e peso de carregamentoscarregamentos E t t t f t i á id• Entretanto, oferecem entrega mais rápida no caso de cargas pequenas, enquanto que o f iá i i l t tferroviário precisa lotar um trem. MODO FERROVIÁRIO RODO X FERRORODO X FERRO • Custo baixo do transporte ferroviário para longas distânciaslongas distâncias A ibilid d d t t d iá i• Acessibilidade do transporte rodoviário • Combinados permitem uma entrega na porta do cliente a um custo total menor - buscando um equilíbrio na relação preço/serviço Subsistemas básicos: Via Permanente eSubsistemas básicos: Via Permanente e Material Rodante 93 MATERIAL RODANTE • Veículos tratores: locomotivas (vapor, Veículos tratores: locomotivas (vapor, elétricas, diesel‐elétricas); • Veículos rebocados (carga): vagões.( g ) g 94 LOCOMOTIVA A VAPORLOCOMOTIVA A VAPOR 95 LOCOMOTIVA ELÉTRICA (transporte de cargas) 96 LOCOMOTIVA ELÉTRICA (transporte de passageiros) 97 LOCOMOTIVAS DIESEL ELÉTRICASLOCOMOTIVAS DIESEL ELÉTRICAS 98 TIPOS DE VAGÕES • VAGÃO FECHADO Granéis sólidos C lCarga geral VAGÃO HOPPER FECHADOVAGÃO HOPPER FECHADO 100 VAGÃO GAIOLA COM ESTRADOS Gado à ÉVAGÃO ISOTÉRMICO Produtos com controle de temperaturade temperatura VAGÃO SEM LATERAIS E CABECEIRAS ‐VAGÃO SEM LATERAIS E CABECEIRAS ‐ PLATAFORMA Madeira e grandes volumes VAGÃO PLATAFORMA ARTICULADOVAGÃO PLATAFORMA ARTICULADO Transporte de Containeres VAGÃO TANQUE Transporte de p líquidos VAGÃO SILOVAGÃO SILOVAGÃO SILOVAGÃO SILO Transporte de cimento a granel 106 VAGÃO GÔNDOLA Transporte de minérios 107 TRANSTRAILLER (carga geral) 108 Truque Ferroviário Truque Rodotrilhoq 109 VEÍCULO RODOFERROVIÁRIO (manutenção da via permanente) 110 VEÍCULO RODOFERROVIÁRIO (manutenção da via permanente) 111 CUSTOS DO MATERIAL RODANTE DA FERRONORTE • Locomotiva nova US$2,0 milhõesLocomotiva nova US$2,0 milhões • Locomotiva remanufaturada US$ 350 mil • Vagão hopper US$80.000,00(alumínio) • Vagão plataforma US$40 000 00Vagão plataforma US$40.000,00 112 DESVIO FERROVIÁRIODESVIO FERROVIÁRIO Linha adjacente à linha principal, ou a outro desvio, destinada aos cruzamentos, ultrapassagens e formação de trens. 113 PÁTIOS FERROVIÁRIOS • Grande área de terreno, mais ou menos nivelada. Áreas externas em torno das estações, oficinas, depósitos etc., onde se colocam desvioscolocam desvios. • Área de esplanada em que um conjunto de é fvias é preparado para formação de trens, manobras e estacionamento de veículos ferroviários e outros fins. 114 PÁTIOS FERROVIÁRIOS • Para a montagem de um trem é necessário uma i ã i l á id d õorganização racional e rápida dos vagões, condições que exigem grandes superfícies, equipamentos adequados e operação eficienteequipamentos adequados e operação eficiente. Essas áreas são denominadas de Pátios ou Estações de Triagem, Cruzamentos ou Terminais. ç g 115 PÁTIOS FERROVIÁRIOSPÁTIOS FERROVIÁRIOS 116Pátio de formação de trens unitários e diretos de carga a granel PÁTIO DE DESVIO RIBAS (Ponta Grossa/PR)PÁTIO DE DESVIO RIBAS (Ponta Grossa/PR) 117 PÁTIOS FERROVIÁRIOSPÁTIOS FERROVIÁRIOS 118 PÁTIOS FERROVIÁRIOSPÁTIOS FERROVIÁRIOS 119
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