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projeto semáforo digital, trabalho integrador Uninove quarto semestre

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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE 
Departamento de Ciências Exatas 
Projeto Integrador de Engenharia – 4º Semestre 
2016/01 
 
 
 
 
 
 
Digital Traffic Controller 
Controlador de Tráfego Digital 
 
 
 
 
 
 
 
 
Francinaldo Guedes da Silva RA: 314202979 
Jose Novais Junior. RA: 314202593 
William Carlos Olanda. RA: 314203675 
 
 
 
 
 
 
 São Paulo 
 2016 
2 
 
Francinaldo Guedes da Silva RA: 314202979 
Jose Novais Junior. RA: 314202593 
William Carlos Olanda. RA: 314203675 
 
 
 
 
 
 
Digital Traffic Controller 
Controlador de Tráfego Digital 
 
 
 
 
 
Projeto Integrador de Engenharia, para 
compor a nota AV3 das disciplinas do quarto 
semestre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 São Paulo 
 2016 
Orientador: ROGÉRIO PULEGIO 
3 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradecemos o apoio de nossas (os) cônjuges (os) filhos (as), pais e a todos de 
nossa família que nos auxiliaram neste caminho. A todos os educadores que tivemos 
o prazer do convívio, especialmente ao professor ROGÉRIO PULEGIO. Pela sua 
orientação, nossa sincera gratidão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Dedicamos este trabalho à nossa família pelo apoio e compreensão em todos 
os momentos, especialmente nas situações mais difíceis vividas ao longo dos dias 
deste primeiro semestre de 2016. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
RESUMO 
 
O projeto foi realizado por alunos do quarto semestre de Engenharia Elétrica na 
disciplina “CIRCUITOS DIGITAIS I”, seguindo as normas da ABNT (Associação 
Brasileira de Normas Técnicas). Professor: ROGÉRIO PULEGIO. 
 
Neste projeto o tema desenvolvido é “Projeto e confecção de um conjunto de 
dois semáforos digitais para controle de tráfego de veículos em um cruzamento de 
vias”. 
 
O semáforo digital é um dispositivo eletrônico de sinalização urbana, rodoviária 
e ferroviária; utilizado para o controle de tráfego de veículos em um cruzamento de 
vias. Seu princípio de funcionamento é baseado em sinalização luminosa por meio de 
três cores: vermelha, amarela e verde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
ABSTRACT 
 
The project was carried out by students of fourth semester of Electrical 
Engineering discipline " CIRCUITS DIGITAL I " following the ABNT (Brazilian 
Association of Technical Standards). Teacher: ROGÉRIO PULEGIO. 
 
In this project the developed theme is "Design and manufacture of a set of two 
digital traffic lights for vehicle traffic control in a way crossing ". 
 
The digital signal is an electronic device of urban, road and railway signaling; 
used for vehicle traffic control in a way crossing. Its working principle is based on light-
signaling through three colors: red, yellow and green. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
Figura 1: Etapa 1 ................................................................................................ 19 
Figura 2: Etapa 2 ................................................................................................ 19 
Figura 3: Visão interna do CI 555......................................................................... 20 
Figura 4: Funcionamento do CI 555..................................................................... 21 
Figura 5: Compatibilidade do CI 555.................................................................... 22 
Figura 6: Níveis alto e baixo ................................................................................ 23 
Figura 7: Fórmula ................................................................................................ 23 
Figura 8: Sinal retangular do circuito.................................................................... 24 
Figura 9: Cálculo do resistor/capacitor ................................................................ 24 
Figura 10: Potenciômetro.................................................................................... 25 
Figura 11: Potenciômetro.................................................................................... 25 
Figura 12: Símbolos Potenciômetro.................................................................... 25 
Figura 13: Contador de décadas ......................................................................... 26 
Figura 14: CI 4017............................................................................................... 26 
Figura 15: Saídas e níveis CI 4017...................................................................... 27 
Figura 16: Wakerly, 2006..................................................................................... 32 
Figura 17: Movimento veicular............................................................................. 33 
Figura 18: Movimento veicular............................................................................. 33 
Figura 19: Movimento veicular............................................................................. 34 
Figura 20: Simulação........................................................................................... 35 
Figura 20: Simulação - Ampliada......................................................................... 36 
Figura 21: Sem bateria para uso no ARES........................................................... 37 
Figura 22: Simulação de circuito; ISIS ARES ...................................................... 37 
8 
 
Figura 23: Simulação de circuito; ISIS ARES 3D ................................................ 37 
Figura 24: Simulação de circuito; ISIS ARES 3D ................................................ 38 
Figura 25: Fonte de alimentação ........................................................................ 39 
Figura 26: Diagrama de blocos ........................................................................... 39 
Figura 27: Esquema elétrico da fonte de alimentação.......................................... 40 
Figura 28: Simulação da fonte 5 V; ISIS PROTEUS............................................ 40 
Figura 29: Simulação da fonte 5 V; ISIS ARES................................................... 41 
Figura 30: Simulação da fonte 5 V; ISIS ARES 3D............................................. 41 
Figura 31: Simulação da fonte 5 V; ISIS ARES 3D............................................. 41 
Figura 32: Transformador.................................................................................... 42 
Figura 33: Simulação Protoboard........................................................................ 43 
Figura 34: Simulação Protoboard........................................................................ 44 
Figura 35: Simulação Protoboard........................................................................ 44 
Figura 36: Simulação Protoboard........................................................................ 45 
Figura 37: Placa Fenolite..................................................................................... 45 
Figura 38: Transferência de imagem por calor.................................................... 46 
Figura 39: Transferência de imagem por calor.................................................... 46 
Figura 40: Processo de descolamento................................................................ 46 
Figura 41: Processo de descolamento................................................................46 
Figura 42: Processo de descolamento................................................................ 46 
Figura 43: Processo de descolamento................................................................ 46 
Figura 44: Transferência de imagem por calor.................................................... 47 
Figura 45: Limpeza da peça................................................................................. 47 
Figura 46: Placa com falhas ................................................................................ 48 
Figura 47: Falha nas trilhas ................................................................................. 48 
Figura 48: Falha nas trilhas ................................................................................. 48 
9 
 
Figura 49: Placa aprovada ................................................................................. 49 
Figura 50: Furação.............................................................................................. 49 
Figura 51: Furação............................................................................................... 49 
Figura 52: Corrosão............................................................................................. 50 
Figura 53: Corrosão............................................................................................. 50 
Figura 54: Soldagem........................................................................................... 50 
Figura 55: Soldagem........................................................................................... 50 
Figura 56: Soldagem........................................................................................... 50 
Figura 57: Montagem........................................................................................... 51 
Figura 58: Montagem........................................................................................... 51 
Figura 59: Montagem........................................................................................... 51 
Figura 60: Montagem........................................................................................... 51 
Figura 61: Montagem........................................................................................... 51 
Figura 62: Maquete.............................................................................................. 52 
Figura 63: Maquete.............................................................................................. 52 
Figura 64: Maquete.............................................................................................. 52 
Figura 65: Maquete.............................................................................................. 52 
Figura 66: Maquete.............................................................................................. 52 
 
 
 
 
 
 
10 
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1: Construção da Tabela-Verdade ......................................................... 28 
Tabela 2: Matriz de correlação das vias - Semáforo .......................................... 28 
Tabela 3: Mapa de Karnaugh.............................................................................. 29 
Tabela 4: Mapa de Karnaugh e expressão boolena – Luz Verde . ..................... 30 
Tabela 5: Mapa de Karnaugh e expressão boolena – Luz Vermelha . ............... 30 
Tabela 6: Mapa de Karnaugh e expressão boolena – Luz Amarela . ................. 31 
Tabela 7: Tabela macro de custos . ................................................................... 53 
Tabela 8: Tabela de custos do projeto . ............................................................. 54 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
SUMÁRIO 
 
 
AGRADECIMENTOS...................................................................................................3 
RESUMO ................................................................................................................... 5 
ABSTRACT ................................................................................................................ 6 
INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 12 
Metodologia ............................................................................................................. 12 
1 OBJETIVO ..................................................................................................... 14 
2 SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA ....................................................................... 16 
2.1 Evolução da tecnologia semafórica e uso da atuação no Brasil .................. 17 
3 CONCEITO CONTROLADOR DE TRÁFEGO DIGITAL ................................. 19 
3.1 Etapa 1: Análise e Modelagem.................................................................... 20 
3.2 Etapa 2: Validação por simulação ................................................................. 32 
4 TABELA DE CUSTOS .................................................................................... 53 
4.1 Tabela de Custos Oficial do Projeto ............................................................ 54 
5 DISCUSSÃO .................................................................................................. 55 
6. CONCLUSÃO ................................................................................................ 57 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................... 58 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
INTRODUÇÃO 
 
A proposta desse trabalho é desenvolver dois semáforos digitais que atuem de acordo 
com as condições de tráfego no cruzamento de vias, possibilitando ao aluno o 
aprimoramento em projetar e conceber a construção de um protótipo que possa 
explicar a funcionalidade de um controlador de tráfego de veículos, baseado em 
sinalização semafórica. 
Muitas ideias surgiram, teorias, práticas e projetos foram desenvolvidos e assim 
selecionamos aquela que mais acrescentou às experiências vivenciadas pelo grupo 
para atendimento aos requisitos estipulados. 
Durante a construção desse trabalho e execução dos protótipos, nós pegamos 
refletindo sobre a necessidade de sinalização semafórica e a sua evolução ao longo 
da história, tendo em vista o grande crescimento da população, veículos e 
mecanismos diversos de transportes, portanto, deixamos descrito no capítulo 2 um 
pouco desse contexto de regulamentação de vias com a finalidade de organizar, 
controlar e preservar tanto veículos diversos como garantir a proteção ao pedestre. 
Para desenvolvimento desse trabalho seguimos a metodologia proposta pela 
UNINOVE, conforme segue abaixo: 
 
Metodologia 
 
Circuito impresso: 
 Duas entradas digitais ou binárias onde: uma entrada digital é utilizada 
para ligar (nível lógico “1” ou “Verdadeiro”) ou desligar (nível lógico “0” ou 
“Falso”) o conjunto de semáforos, e a segunda entrada digital é utilizada 
para simular uma entrada de falha dos dois semáforos simultaneamente; 
 Dois leds vermelhos, dois leds verdes e dois leds amarelos para 
sinalização dos dois semáforos; 
 Uma borneira de alimentação em tensão alternada (Vca). Também 
deverá ser entregue: 
 A simulação do circuito eletrônico confeccionado em ambiente 
PROTEUS-ISIS; 
13 
 
 Um protótipo de um cruzamento de vias e sistema semafórico para 
sinalização e controle de tráfego de veículos; 
 Um vídeo com registro da montagem e funcionamento; 
 Um manual de funcionamento; 
 Um artigo científico ou tecnológico de modo a explicar suas aplicações 
práticas e seu princípio de funcionamento.A metodologia utilizada será baseada em duas etapas, sendo a primeira Análise e 
Modelagem e a segunda etapa Validação por Simulação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
1. OBJETIVO 
 
 
O Projeto Integrador tem o objetivo de oferecer aos estudantes dos cursos de 
engenharia Elétrica da Universidade Nove de Julho a oportunidade de conhecer, 
aplicar e aprimorar a metodologia do trabalho científico. 
Através do acompanhamento, o professor tutor propiciará aos alunos a oportunidade 
de desenvolver, projetar e conceber a construção de um protótipo que possa explicar 
a funcionalidade de um controlador de tráfego de veículos em um cruzamento de vias, 
baseado em sinalização semafórica. 
Este processo, juntamente com a confecção do simulador e do protótipo, propiciará a 
ampliação de conhecimentos, competências e habilidades referentes às disciplinas 
estudadas nos semestres anteriores e do semestre letivo, além de incentivar a 
pesquisa de novos conhecimentos. Assim, será possível reconhecer a inter-relação 
das disciplinas que compõem a grade curricular do curso e promover a integração 
entre alunos, professores e coordenadores, além de inserir os alunos em atividades 
comuns à prática acadêmica: planejamento, pesquisa e execução de projetos. 
 
Descrição do Projeto 
O projeto proposto deve seguir os seguintes requisitos: 
 O grupo, composto de 3 até 7 (sete) integrantes da mesma turma, deverá 
projetar e montar o circuito eletrônico do semáforo digital, bem como, 
confeccionar o manual, vídeo e o artigo cientifico; 
 Projeto e simulação do Circuito Eletrônico 
 Desenvolvimento e montagem do protótipo. 
 
Observações: 
 O circuito do projeto deve ser apresentado em forma de protótipo; 
 Conter um botão liga/desliga dos dois semáforos simultaneamente; 
 Conter 2 LEDs indicativos das cores vermelha, amarela e verde. 1 LED para 
cada semáforo do cruzamento de vias. 
 Conter um botão liga/desliga para simular falha simultânea dos dois semáforos. 
Quando o botão estiver desligado (nível lógico “0”) os dois semáforos 
15 
 
funcionam normalmente. Caso contrário, ou seja, quando o botão estiver ligado 
(nível lógico “1”) somente as lâmpadas amarelas dos dois semáforos e que 
piscam com frequência de 1Hz. 
 Conter o Logotipo da Uninove; 
 Indicação do grupo e turma; 
 Deve funcionar com bateria e/ou com alimentação 110/220V; 
 Proibido uso de placa universal e/ou protoboard na apresentação final. 
Criar um vídeo que demonstre a montagem do projeto, testes e destaque para a 
apresentação do funcionamento do circuito. 
Este vídeo deve contemplar o tempo de gravação entre 1 e 5 minutos e o formato 
deve ser reconhecível para os decoders do Windows Media Player. Este vídeo deverá 
ser entregue em mídia digital (CD ou DVD). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
2. SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA 
 
 
 Os semáforos modernos foram desenvolvidos a partir de equipamentos manuais de 
operação de tráfego utilizados em Londres no ano de 1868. Em 1913, James Hoge 
inventou o primeiro semáforo elétrico como hoje é conhecido (aplicado em Cleveland 
em 1914). Esta invenção aparece como sendo a origem do semáforo a três cores, o 
qual se propagou nos Estados Unidos no começo da década de 20. Semáforos 
interligados começaram a ser utilizados na cidade de Salt Lake City em 1917. Um 
sistema progressivo foi proposto em 1922. Os primeiros semáforos atuados foram 
instalados em New Haven, East Norwalk e Baltimore em 1928 (HOMBURGUER et al., 
1992). A evolução dos equipamentos de controle semafórico permitiu maior 
flexibilidade da filosofia de controle, gerando a possibilidade de desenvolver 
estratégias mais sofisticadas, que buscaram maior eficiência na administração do 
tráfego (de forma geral, através da maior sensibilidade às variações das condições de 
operação). O controle atuado pelo tráfego veicular é aquele no qual o tempo de verde 
de uma aproximação é influenciado pela detecção imediata de veículos, onde cada 
aproximação está sujeita aos tempos mínimo e máximo de verde e alguns estágios 
podem ser ignorados, se não houver demanda em seu detector (TRB-HCM, 1997)1 . 
A atuação pode ser total (em todas as correntes de tráfego) ou parcial (como na semi-
atuação, em que apenas as correntes secundárias são atuadas). Das estratégias de 
resposta às condições de tráfego, deve ser diferenciado o controle dos semáforos por 
atuação do controle adaptativo como lógica descentralizada alternativa. O controle 
adaptativo é aquele no qual um esquema de horizonte móvel é utilizado para prever 
as condições de tráfego existentes (normalmente projetadas 15 minutos adiante) e 
calcular o plano semafórico. Em contrapartida, no controle atuado total, essas 
intensidades dos fluxos de tráfego são absorvidas pelas variações dos períodos de 
verde em cada instante, de acordo com os eventos detectados (BONETTI, 2001). 
Portanto, a lógica da atuação tradicional permite a eliminação da folga na 
programação semafórica necessária para acomodar flutuações nas condições de 
tráfego em vista da possibilidade de ajustar os tempos de verde a cada ciclo, através 
da alocação de um tempo de verde igual ao necessário para escoar as filas (condição 
de máxima produtividade), dentro de uma faixa de mínimo e máximo verde definida. 
17 
 
2.1 Evolução da tecnologia semafórica e uso da atuação no Brasil 
 
Como visão preliminar, pode-se identificar duas linhas diferentes de evolução na 
informatização ou automação do controle semafórico. Por um lado, pode-se destacar 
a concepção e implantação de sistemas de controle computadorizado centralizados 
(que pode ser relacionada com a tradição inglesa, em particular), que são aqueles nos 
quais o computador comanda diretamente a programação dos semáforos, informando 
a cada instante qual a situação luminosa que deve acontecer (ZSASZ, 1997). De 
outro, pode-se destacar também a sofisticação das ferramentas de automação dos 
semáforos com base em informação imediata e local, que corresponde ao controle 
atuado pelo tráfego (que pode ser relacionada com a tradição norte-americana), em 
que se medindo o fluxo através de detectores, é possível melhorar o desempenho e 
manter a programação ótima, acompanhando a flutuação aleatória e microscópica do 
tráfego, ciclo a ciclo (ZSASZ, 1997). A evolução do controle semafórico no Brasil 
desenvolveu-se na década de 70 por linhas definidas pelas experiências de outros 
países e foi liderada pelas iniciativas tomadas pela CET/SP - Companhia de 
Engenharia de Tráfego do Município de São Paulo. No primeiro passo, quando aqui 
ainda imperavam os equipamentos eletromecânicos, ocorreu a introdução de 
controladores multiplanos, de tempo fixo (de origem norte-americana, em 1976). O 
segundo passo incluiu a implantação da centralização de equipamentos com 
programações a tempos fixos (com o projeto SEMCO em São Paulo, em 1980), 
utilizando controladores eletrônicos importados (da Plessey, fabricante inglesa). A 
iniciativa de desenvolver e testar um controlador atuado nacional (realizado em 
conjunto pela CET/SP e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas - IPT) foi um esforço 
paralelo que teve uma significação menor (BONETTI, 2001). O controle semafórico 
atuado pelo tráfego como alternativa intermediária entre os sistemas em tempo real e 
o controle em modo off-line não foi empregado no Brasil. Por exemplo, na cidade de 
São Paulo, após a implantação do controle em modo coordenado off-line, o controle 
semafórico em modo atuado foi cogitado posteriormente,mas foi implantado em cerca 
de 30 interseções (contra os mais de 400 semáforos centralizados). Dessa época aos 
dias de hoje, o controle semafórico em modo atuado não tem sido utilizado em larga 
escala no Brasil, exceto para estágios específicos de travessia de pedestres 
18 
 
acionados por botoeira, talvez pela ausência de recursos mais avançados nos 
equipamentos nacionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
3. CONCEITO CONTROLADOR DE TRÁFEGO DIGITAL 
 
O desenvolvimento deste projeto deverá cumprir duas etapas: 
 
 Etapa 1: Análise e modelagem 
Esta fase corresponde ao processo de análise e compreensão do problema, 
construção da Tabela-Verdade, seguida pela criação do mapa de Karnaugh e 
obtenção da expressão booleana, conforme figura 1. 
 
 Etapa 2: Validação por simulação 
Nesta fase deve ser apresentada a elaboração do circuito esquemático, 
utilizando ISIS-PROTEUS baseada na expressão booleana e realização da 
simulação do circuito, conforme figura 2. 
 
 
Fig.1 – Etapa 1 
 
 
Fig. 2 – Etapa 2 
20 
 
3.1 Etapa 1: Análise e Modelagem 
 
3.1.1 Análise e compreensão do problema 
 
Problema a ser solucionado: projeto e confecção de um conjunto de dois semáforos 
digitais para controle de tráfego de veículos em um cruzamento de vias. 
O problema de implementação de um semáforo pode à primeira vista parecer básico 
devido à aparente simplicidade e a regularidade com que se apresenta este 
dispositivo, basicamente o que ele faz é alternar entre as luzes verde, amarelo e 
vermelha respeitando tempos pré-programados para cada um dos estados. Porém, 
quando se faz uma análise mais técnica observa-se que se faz necessário empregar 
certo nível de perícia para se obter o comportamento mais trivial para essa classe de 
dispositivos. 
Aqui visamos detalhar a criação de dois semáforos em um cruzamento com quatro 
vias, para duas entradas e duas saídas, sendo que os semáforos têm que se 
comportar em perfeito síncrono e segurança para que não haja acidentes com os 
veículos, e também com o intuito de alertar e chamar a atenção caso exista falha no 
circuito semafórico de trafego. 
Para isso precisamos de um circuito que tenha uma perfeita sincronização, igual a um 
relógio que com seu tic tac, percebe-se que tem um circuito integrado 555, que devido 
à resistência emite um pulso sincronizado e no tempo que se deseja. Visão interna do 
CI 555 na figura 3. 
 
 
 
Fig. 3 – Visão interna do CI 555 
21 
 
Um dos circuitos integrados mais versáteis até hoje fabricado e também mais utilizado 
não só em nossos projetos, mas nos de todas as grandes revistas de eletrônica do 
mundo é o timer 555. Projetado para reunir funções muito usadas de maneira muito 
simples, o circuito integrado 555 é a solução ideal para projetos que exigem 
temporizações de até uma hora ou a produção de sinais até uns 100 kHz ou pouco 
mais. Observe como funciona o circuito integrado 555 e como empregá-lo com 
segurança, aproveitando o máximo de seu potencial, figura 4. 
 
 
Fig. 4 – Funcionamento do CI 555 
Para o usuário do 555 é importante saber que ele pode funcionar com tensões de 5 a 
18 volts e que sua saída pode fornecer ou drenar correntes de até 200 mA. Se bem 
que esta corrente permite o acionamento direto de relés e outros tipos de cargas, é 
costume utilizar uma etapa isoladora-amplificadora (buffer) quando a carga é indutiva 
(relés e solenoides), com maior estabilidade para o componente. 
Quando a saída do 555 está no nível alto, o componente drena uma corrente de 
aproximadamente 10 mA. No entanto, no estado de repouso (com saída baixa) a 
corrente drenada pela 555 é de apenas 1 mA. 
Observe que a faixa de tensões de alimentação permite que o 555 seja usado com 
total compatibilidade em aplicações conjuntas com circuitos integrados TTL e CMOS. 
Exemplo figura 5. 
22 
 
 
Fig. 5 – Compatibilidade CI 555 
 
Nesta configuração, os pinos 6 e 7 que correspondem ao sensor de nível e terminal 
de descarga do capacitor são interligados e ligados a uma rede RC, ou seja, um 
capacitor e um resistor externo que vão determinar o tempo de acionamento do 
circuito. 
A entrada de disparo, que corresponde ao pino 2, deve ser mantida sob uma tensão 
maior que 2/3 da tensão de alimentação (valor dado pelos três resistores internos). 
Nas condições indicadas, a saída do circuito (pino 3) se mantém no nível de 0 V, ou 
seja, sem tensão. 
Os pinos 4 e 8 que correspondem à reciclagem e alimentação devem ser mantidos 
com a tensão de alimentação e o pino 1 aterrado. 
Quando, por um instante, o pino 2 é aterrado (ou sua tensão cai para menos de 1/3 
da tensão de alimentação, disparando assim os comparadores), o circuito muda de 
estado e sua saída vai ao nível alto. No pino 3 passamos a ter uma tensão positiva. 
O circuito não se mantém indefinidamente neste estado. A saída será mantida no nível 
alto por um tempo que dependerá justamente de R e de C dado pela fórmula mostrada 
na figura 7 e na figura 6 o seu nível alto e baixo. 
 
23 
 
 
Fig. 6 – Níveis alto e baixo 
 
 
 
 
 
Fig. 7 - Fórmula 
 
 
Nesta versão, o circuito tem sua saída alternando estados entre o nível alto e baixo 
de modo a produzir um sinal retangular cuja forma de onda é mostrada na figura 8. 
 
24 
 
 
Fig. 8 – Sinal retangular do circuito 
 
 
O pulso do sinal de alerta, tem que ser de 1HZ, então os cálculos entre os resistores 
e o capacitor tem que ter em sua saída um pulso de choque de 5V em 1HZ cumprindo 
assim o objetivo estipulado para este projeto na figura 9 e logo abaixo seu respectivo 
cálculo. 
 
 
Fig. 9 – Cálculo do resistor/capacitor 
 
 1.4 . 
(R1+2*R2)*C1 
 
 1.4 . 
(1.000+2*33.000)*0.000 022 
 
0,979HZ 
 
1HZ 
25 
 
No semáforo será colocado um potenciômetro para que seja regulado o seu ciclo de 
acordo o movimento de carros nas vias. O Potenciômetro é um componente eletrônico 
usada para variar a resistência, pode-se defini-lo como um tipo especial de Resistor. 
Ou seja, ele é uma resistência elétrica variável (resistor variável). Pode ser utilizando 
para medir posição, direção, corrente, tensão, etc. O Potenciômetro também serve 
para ajustar os valores de tensão e corrente de um circuito e dessa forma controlar o 
valor de entrada, amplificação ou atenuação. Conforme for a aplicação tem resistores 
de diferentes características, essas se devem a aspectos construtivos, sistema 
mecânico e as propriedades elétricas dos materiais utilizados na construção do seu 
elemento resistivo. 
 
 Fig. 10 Fig. 11 
 
O potenciômetro é uma resistência que pode ser ajustada por intermédio de um 
cursor, figuras 10 e 11 o qual está em contato com uma resistência ligada a dois 
terminais. O cursor ou contato móvel tem sua saída ligada ao Terminal Cursor. O 
Contato móvel do Potenciômetro se desloca do valor zero (ou resistência mínima) ao 
valor máximo. 
Os símbolos do Potenciômetro são apresentados na figura 12 (a) e (b): 
 
Fig. 12 – Símbolos do Potenciômetro 
26 
 
Depois de muita pesquisa e análise, vimos que teríamos que ter um distribuidor 
destes pulsos para os semáforos, fazendo suas distribuições para cada um e seu 
objetivo em síncrono de duas vias. 
 
 
 
Fig. 13 – Contador de décadas 
 
Um contador de década (fig. 13) é um circuito digital que evolui seus estadossob 
o comando de um clock de forma que esses estados reproduzam uma sequência pré-
determinada. Contadores digitais são utilizados principalmente para: 
(i) contagens 
(ii) divisão de frequências 
(iii) medição de frequências e tempo 
 
É o circuito que efetua a contagem, em números binários, de zero a nove (10 
algarismos), ou código BCD. Isso significa seguir uma sequência binária 8421 de 0000 
a 1001. 
 
 
Fig. 14 – CI 4017 
 
27 
 
Um contador de década disponível na tecnologia CMOS é o circuito integrado (CI) 
4017 na figura 14. 
Este CI possui uma entrada para clock e 10 saídas. 1.3 CI 4017 
Partindo de uma situação inicial em que nenhum pulso é aplicado à entrada (zero) a 
primeira saída estará em nível alto (high), enquanto que as demais saídas estarão em 
nível baixo (low). 
A cada pulso aplicado, a saída correspondente irá a nível alto enquanto que a anterior 
voltará a zero. 
Temos então uma operação sequencial de 0 a 10. 
Os CIs 4017 possuem 10 saídas separadas que vão para nível alto em ordem, 
conforme mostrado abaixo (fig. 15): 
 
 
Fig. 15 – Saídas e níveis CI 4017 
 
Fonte: Circuitos Lógicos Combinacionais: Simulação utilizando o Proteus - Prof. Reinaldo Squillante Jr – Uninove - Universidade 
Nove de Julho 
 
Apenas uma das saídas individuais é alta por vez. Como pode ser visto, a saída 10 é 
ALTO para contagens de 0 a 4 e BAIXO para contagens de 5 a 9. 
 
 
 
 
28 
 
3.1.2 Construção da Tabela-Verdade 
 
A tabela verdade é um instrumento usado para determinar os valores lógicos das 
proposições compostas, a partir de atribuições de todos os possíveis valores lógicos 
das proposições simples componentes. A tabela 1 e 2 apresenta a tabela verdade do 
ciclo de dois semáforos. 
 
 
Tabela 1: Construção da tabela-verdade 
 
 Tabela 2: Matriz de correlação de vias 
29 
 
3.1.3 Simplificação utilizando Karnaugh 
 
Mapa de Karnaugh é um método de simplificação gráfico criado por Edward 
Veitch (1952) e aperfeiçoado pelo engenheiro de telecomunicações Maurice 
Karnaugh. Chamamos esse diagrama de mapa, visto este ser um mapeamento 
biunívoco a partir de uma tabela verdade da função que está a ser analisada. 
 
Ele é utilizado para simplificar uma equação lógica ou para converter uma tabela 
verdade no seu circuito lógico correspondente. Possibilitando a compreensão de qual 
tipo de porta logica que deveríamos usa, para melhor eficiência. 
 
Abaixo nas tabelas 3, 4, 5 e 6 seguem os mapas de Karnaugh e as expressões 
booleana envolvidas no projeto: 
 
 
Tabela 3: Mapa de Karnaugh 
1 1 1 2 2 2
VD AM VM VD AM VM
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0
2 0 0 1 0 1 1 0 0 0 1 0
3 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 1
4 0 1 0 0 1 1 0 0 0 0 1
5 0 1 0 1 1 1 0 0 0 0 1
6 0 1 1 0 1 0 1 0 0 0 0
7 0 1 1 1 1 0 1 0 0 0 1
8 1 0 0 0 1 0 0 1 1 0 0
9 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0
10 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0 0
11 1 0 1 1 1 0 0 1 1 0 0
12 1 1 0 0 1 0 0 1 1 0 0
13 1 1 0 1 1 X X X X X X
14 1 1 1 0 1 X X X X X X
15 1 1 1 1 1 X X X X X X
N A B C D S
30 
 
3.1.4 Expressão booleana 
 
 
 
Tabela 4: Mapa de Karnaugh e expressão booleana – Luz Verde 
 
 
 
Tabela 5: Mapa de Karnaugh e expressão booleana – Luz Vermelha 
 
CD CD CD CD CD CD CD CD
AB 0 1 1 1 AB 0 0 0 0
AB 1 1 0 0 AB 0 0 0 0
AB 0 0 0 0 AB 1 0 0 0
AB 0 0 0 0 AB 1 1 1 1
 
S= A C D + A B
A (C D B)
S= A B C + A C D + A B C
A C (B D) + A B C
1
VD
2
VD
CD CD CD CD CD CD CD CD
AB 0 0 0 0 AB 0 0 1 0
AB 0 0 0 0 AB 1 1 1 1
AB 1 0 0 0 AB 0 0 0 0
AB 1 1 1 1 AB 0 0 0 0
 
A (C D B) A (C D B)
1 2
VM VM
A C D + A B A C D + A B
31 
 
 
 
Tabela 6: Mapa de Karnaugh e Expressão booleana – Luz Amarela 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CD CD CD CD CD CD CD CD
AB 0 0 0 0 AB 0 1 1 0
AB 0 0 1 1 AB 0 0 0 0
AB 0 0 0 0 AB 0 0 0 0
AB 0 0 0 0 AB 0 0 0 0
 
1 2
AM AM
A B C A B D
32 
 
3.2 Etapa 2: Validação por simulação 
 
3.2.1 Projeto-exemplo de um circuito sequencial síncrono 
 
Um circuito sequencial síncrono pode ser projetado seguindo uma metodologia 
sistemática conforme descrito em (Wakerly, 2006). Por exemplo, as luzes de um 
semáforo seguem o diagrama de transição de estados ilustrado na figura condições 
do problema: 
 
Fig. 16 - Wakerly, 2006 
 
A) Quando permanece aberto o sinal (verde) na rua B, os carros transitarão para a 
saída β/α. 
B) Quando permanece aberto o sinal (verde) na rua A, os carros transitarão para a saída α/β. 
C) Quando permanece em alerta o sinal (amarelo) na rua A e B simultaneamente os 
carros deverão reduzir a velocidade e transitar para o seu destino com segurança. 
Seguindo paras as ruas β/α.e α/β. 
 
As Figuras abaixo representam o cruzamento de duas avenidas de mão única e quatro 
movimentos possíveis. Os movimentos α e β, assim como os movimentos Sβ/α e 
Sα/β, possuem a mesma origem, porém destinos diferentes. Na figura 16 vemos o 
movimento veicular possível em um primeiro sentido. A figura 17 mostra o movimento 
veicular possível em um primeiro sentindo. Nas figuras 18 e 19 observamos o 
movimento veicular possível em um segundo sentindo. 
33 
 
 
Fig. 17 – Movimento veicular 
 
 
 
Fig. 18 – Movimento veicular 
 
 
34 
 
 
Fig. 19 – Movimento veicular 
 
3.2.2 Elaboração do circuito esquemático utilizando ISIS-PROTEUS, com base 
na expressão booleana 
 
Segue abaixo a descrição da elaboração do circuito esquemático desenvolvido para 
obtenção dos resultados esperados na confecção desse projeto: 
 O CI 555 alimentado pela fonte de 5 V e regulado pelo potenciômetro, envia 
simultaneamente um clock para dois CI 4017 (um para cada semáforo), sendo 
que eles em cada clock recebido muda a sua porta lógica; 
 O CI 4017 do primeiro semáforo obedece a seguinte sequência lógica: Q0 ao 
Q3 acende o led verde, o Q4 acende o amarelo e do Q5 ao Q9 acende o led 
vermelho; 
 O CI 4017 do segundo semáforo obedece a seguinte sequência lógica: da 
saída do Q0 ao Q4 corresponde ao acendimento da luz vermelha, já do Q5 ao 
Q8 acenderão a verde e o Q9 acenderá a luz amarela; 
 O potenciômetro controla a quantidade de clocks a serem emitidos pelo CI 555, 
ou seja, a frequência mais rápida ou mais lenta que vai definir o ciclo de cada 
semáforo (tempo de acendimento de cada led); 
 Nas saídas dos CIs têm um diodo para que não haja retorno em outra porta, 
evitando assim o curto circuito; 
 No sinal alto (S1) a porta lógica liga e quando há o sinal baixo (S0) a porta 
lógica se desliga; 
35 
 
 O botão “liga/desliga” que aciona os semáforos recebe auxílio do potenciômetro 
para regular a frequência (tempo) do ciclo do cada um; 
 No botão de manutenção (alerta) não há utilização de potenciômetro, pois 
emite pulsos de 1 Hz (resultado obtido após o cálculo de resistor e capacitor) 
fazendo com que o CI 4017 possibilite aos dois semáforos piscar 
simultaneamente o led amarelo; 
 O terceiro botão permite o “liga/desliga” controla a energia geral. 
 
 
 
 
Fig. 20 – Simulação 
36 
 
 
Figura 20 - Simulação (Ampliada) 
 
37 
 
 
Fig. 21 – Sem bateria para uso no Ares 
 
 
 
Fig. 22 – Simulação de circuito; ISIS ARES 
38 
 
 
Fig. 23 – Simulação de circuito; ISIS ARES 3D 
 
 
Fig. 24 – Simulação de circuito; ISIS ARES 3D 
 
 
39 
 
3.2.3 Fonte de alimentação 
 
 
Fig. 25 – Fonte de alimentação 
 
 
Fig. 26 – Diagramade blocos 
 
40 
 
 
Fig. 27 – Esquema elétrico da fonte de alimentação 
 
 
 
 
Fig. 28 – Simulação da fonte 5 V; ISIS-PROTEUS 
 
41 
 
 
Fig. 29 – Simulação da fonte 5 V; ISIS ARES 
 
 
Fig. 30 – Simulação da fonte 5 V; ISIS ARES 3D 
 
 
 
Fig. 31 – Simulação da fonte 5 V; ISIS ARES 3D 
 
42 
 
3.2.4 Transformador 
 
A rede elétrica fornece um valor fixo de tensão eficaz, o aumento ou a redução desse 
valor para adequá-lo às necessidades de um projeto é feito por intermédio de um 
transformador, conforme exibido na figura abaixo: 
 
Fig. 32 – Transformador 
 
A figura mostra a configuração mais simples do transformador, de onde podemos tirar 
as principais grandezas elétricas envolvidas: 
 
 V1 = tensão eficaz de alimentação 
 V2 = tensão eficaz desejada 
 N1 = número de espiras do primário 
 N2 = número de espiras do secundário 
 I1 = corrente eficaz do primário 
 I2 = corrente eficaz do secundário 
 P1 = potência do primário 
 P2 = potência do secundário 
 
O princípio de funcionamento é relativamente simples. Ao aplicar ao primário do 
transformador uma tensão variável no tempo, ela produz também uma corrente 
variável e fluxo magnético variável. Esse fluxo induz uma tensão no secundário, cuja 
amplitude pode ser maior, menor ou igual à amplitude da tensão do primário, 
dependendo unicamente da relação de espiras (para o caso do transformador ideal). 
43 
 
O transformador ideal é aquele cuja potência transferida para o secundário é igual à 
potência desenvolvida no primário, ou seja, P1 = P2. Esse transformador obedece às 
seguintes leis: 
 
 
 
 
 
3.2.5 Simulação do circuito 
 
Simulação no protoboard em suas fases, nas figuras 33, 34, 35 e 36. 
 
Fig. 33 – Simulação Protoboard 
V1 = I1 = N1 
V2 I2 N2 
 
P1 = V1.I1 P2 = V2.I2 
44 
 
 
Fig. 34 - Simulação Protoboard 
 
 
 
Fig. 35 - Simulação Protoboard 
 
45 
 
 
Fig. 36 - Simulação Protoboard 
 
3.2.6 Confecção impressa na Placa de Fenolite. 
 
 
Fig. 37 – Placa fenolite 
46 
 
3.2.7 Testes na Placa de Fenolite. 
 
Nas figuras 38 e 39 vemos o processo de transferência da imagem para a placa de 
cobre, através de aquecimento. Nas figuras de 40 a 43 observamos o processo de 
descolamento do papel para a liberação adequada da imagem. 
 
 
 Fig. 38 Fig. 39 Fig. 40 
 
 Fig. 41 Fig. 42 Fig. 43 
47 
 
Na figura 44 foi utilizado ferro industrial para obter uma qualidade melhor durante a 
transferência da imagem e a preservação das trilhas. Foi observado através de várias 
tentativas que a aplicação do calor deveria ser aumentada gradualmente, evitando a 
aplicação direta de alta temperatura para se adquirir o resultado esperado. 
A figura 45 apresenta o processo de limpeza da placa para remoção dos resíduos de 
papel. 
 
 
 Fig. 44 Fig. 45 
 
Na figura 46 visualizamos a placa pronta após a realização dos procedimentos 
anteriores, porém, nota-se nas figuras 47 e 48 que as trilhas delineadas ficaram muito 
próximas, provocando assim interferência entre elas, como o curto circuito. 
Devido ao problema com as trilhas como citado acima, foi necessário refazer todos os 
processos anteriores para confecção de nova placa. Na figura 49 já podemos ver a 
placa aprovada, dentro dos requisitos técnicos necessários para continuidade do 
projeto. 
48 
 
 
Fig. 46 
 
 
 
Fig. 47 Fig. 48 
 
 
 
 
 
49 
 
 
Fig. 49 – Placa aprovada 
 
3.2.8 Confecção, furação e corrosão na Placa de Fenolite. 
 
Utilizando os recursos disponibilizados pela UNINOVE seguem nas figuras 50 e 51 o 
processo de furação. 
 
 
Fig. 50 - Furação Fig. 51 - Furação 
 
 
 
50 
 
Nas figuras 52 e 53 vemos a realização da corrosão da placa com o Percloreto de 
Ferro. 
 
 
 Fig. 52 Fig. 53 
 
3.2.7 Soldagem dos componentes eletrônico Placa de Fenolite. 
 
 
 Fig. 54 Fig. 55 Fig. 56 
 
51 
 
Durante a soldagem foi utilizado um suporte para auxiliar na movimentação da placa, 
conforme mostram as figuras de 54, 55 e 56. 
Nas figuras de 57 a 61 constatamos a montagem dos dispositivos na placa. 
 
 
Fig. 57 Fig. 58 Fig. 59 
 
 
 
 Fig. 60 Fig. 61 
 
 
 
 
 
 
 
52 
 
3.2.8 Maquete do projeto finalizado 
 
 
 Fig. 62 Fig. 63 
 
 Fig. 64 Fig. 65 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 66 
53 
 
4. TABELA DE CUSTOS 
 
Abaixo segue a tabela macro de custos para a realização de todo o projeto, incluindo 
os protótipos e testes que não atingiram satisfatoriamente os requisitos estabelecidos. 
 
Descrição Quantidade Unidade Valor Individual 
R$ 
Valor Total 
R$ 
Diodo 1N4007 60 Peças 0,05 3,00 
Percloreto de Ferro 01 Litro 17,00 17,00 
Placa de Fenolite 03 Peça 4,00 12,00 
Chave Tripolar 02 Peça 3,40 6,80 
Led 5mm Vermelho 02 Peça 0,15 0,30 
Led 5mm Amarelo 02 Peça 0,15 0,30 
Led 5mm Verde 02 Peça 0,15 0,30 
Led 10mm Vermelho 02 Peça 0,35 0,70 
Led 10mm Amarelo 02 Peça 0,35 0,70 
Led 10mm Verde 02 Peça 0,35 0,70 
Transformador 110/220 Volts 
para 12 Volts 200 mA 
01 Peça 18,00 18,00 
Resistor 1K 24 Peça 0,05 1,20 
Resistor 2K 04 Peça 0,10 0,40 
Resistor 39 K 04 Peça 0,10 0,40 
Resistor 33 K 04 Peça 0,10 0,40 
Caixa Patola 35X55 02 Peça 2,40 4,80 
Potenciômetro 50 K 02 Peça 1,20 2,40 
Capacitar 2200Uf/25 Volt 02 Peça 0,25 0,25 
Capacitor 2,2uF/ 16V 02 Peça 1,20 2,40 
Capacitor 47uF/ 25 V 02 Peça 1,50 3,00 
Capacitor de Cerâmica 100nF 04 Peça 0,33 1,32 
Circuito Integrado 4017 08 Peça 1,40 11,20 
Circuito Integrado 555 07 Peça 8,40 8,04 
Fio para os contatos 02 Metro 10,00 20,00 
Circuito Integrado 7805 02 Peça 0,90 1,80 
Porta Fusível 01 Peça 1,50 1,50 
Fusível de Vidro 1 Amp. 05 Peça 0,25 1,25 
Papel Fotográfico A4 01 Pacote 15,80 15,80 
Caixa Patola PB 119 01 Peça 48,00 48,00 
Suporte para Placa 01 Peça 20,00 20,00 
Placa Protoboard 01 Peça 70,00 70,00 
 
TOTAL R$ 273,96 
Tabela 7: Tabela macro de custos 
 
 
 
 
54 
 
4.1 Tabela de Custos Oficial do Projeto 
 
A tabela de custos abaixo consta o valor real do projeto final. 
 
Descrição Quantidade Unidade Valor Individual 
R$ 
Valor Total 
R$ 
Diodo 1N4007 33 Peças 0,05 1,65 
Percloreto de Ferro 01 Litro 17,00 17,00 
Placa de Fenolite 01 Peça 4,00 12,00 
Led 10mm Vermelho 02 Peça 0,35 0,70 
Led 10mm Amarelo 02 Peça 0,35 0,70 
Led 10mm Verde 02 Peça 0,35 0,70 
Transformador 110/220 Volts 
para 12 Volts 200 mA 
01 Peça 18,00 18,00 
Resistor 1K 2 Peça 0,05 0,10 
Resistor 33 K 01 Peça 0,10 0,10 
Caixa Patola 35X55 mm 02 Peça 2,40 4,80 
Potenciômetro 50 K 01 Peça 1,20 1,20 
Capacitar 2200 Uf/25 Volt 02 Peça 0,25 0,50 
Capacitor 2,2uF/ 16V 01 Peça 1,20 1,20 
Capacitor 47uF/ 25 V 01 Peça 1,50 1,50 
Capacitor de Cerâmica 100nF 01 Peça 0,33 0,33 
Circuito Integrado 4017 03 Peça 1,40 4,20 
Circuito Integrado 555 02 Peça 8,40 16,80 
Circuito Integrado 7805 01 Peça 0,90 1,80 
Papel Fotográfico A4 01 Pacote 15,80 15,80 
Caixa Patola PB 119 01 Peça 48,00 48,00 
Suporte para Placa 01 Peça 20,00 20,00 
Fio paraos contatos 02 Metro 10,00 20,00 
 
TOTAL R$ 187,08 
Tabela 8: Tabela de custos do projeto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
55 
 
5. DISCUSSÃO 
 
 
No desenvolvimento do projeto, durante a simulação inicial no ISIS-PROTEUS 
todas as práticas inseridas trouxeram resultados satisfatórios, porém, durante a 
evolução dos testes enfrentamos algumas dificuldades na montagem do circuito no 
Protoboard. Executamos a montagem do circuito idêntico ao simulado no software 
ISIS-Proteus e detectamos alguns problemas que não se apresentaram inicialmente, 
sendo eles: 
 Falha na sincronia dos led’s para o semáforo eletrônico, porém o problema foi 
solucionado com a remontagem do circuito e detecção de mau contato nas 
trilhas do protoboard; 
 Problema de voltagem da fonte de alimentação, pois no início estávamos 
utilizando uma fonte de 12 Volts que atendeu a maioria dos testes em bancada, 
mas gerou um defeito no circuito de emergência, apresentando falha no 
intervalo do ciclo, pois o capacitor não conseguia tempo para descarregar com 
o clock do ci 555 e realizar um novo ciclo. Esse problema foi solucionado após 
a implementação da fonte de alimentação de 5 Volts para estabilização do 
circuito. 
 Falta de prática da equipe com os componentes para montagem do projeto e 
instrumentos de medição, já que não possuíamos habilidades para manuseio 
dos mesmos. Para sanarmos essa deficiência foi necessário muito estudo 
complementar, pesquisas e materiais de apoio. 
 O protoboard apresentou falhas em duas trilhas provando curto circuito no ci 
4017. Para correção foi necessário trocar o ci e recolocar em outras trilhas. 
 Houve retorno de energia dos ciclos de alerta para os ciclos normais de 
transição. Para correção foi acrescentando dois diodos na saída do pulso de 
alerta; 
 Dificuldade para transferência da imagem impressa para a placa de cobre. 
Situação resolvida durante as experiências realizadas com diferentes modos, 
métodos e temperaturas; 
56 
 
 Curto circuito por falha na impressão das trilhas que estavam muito próximas. 
Foi sanado após refazer os desenhos das trilhas com linhas mais finas e 
espaçamento maior entre elas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
57 
 
6. CONCLUSÃO 
 
 
O desenvolvimento desse projeto foi uma experiência bastante enriquecedora ao 
grupo, pois entre erros e acertos obtivemos os resultados esperados. 
Tivemos a oportunidade de desenvolver, projetar e conceber a construção do protótipo 
proposto para explicar a funcionalidade de um controlador de tráfego de veículos em 
um cruzamento de vias, baseado em sinalização semafórica. Portanto, propiciou a 
ampliação de conhecimentos, competências e habilidades referentes às disciplinas 
estudadas nos semestres anteriores e do semestre letivo, além de nos incentivar a 
pesquisa de novos conhecimentos, prática essa executada com bastante com 
frequência para superação dos conhecimentos adquiridos ao longo da vida 
acadêmica. 
Todos os requisitos estabelecidos para realização do trabalho e projeto foram 
realizados satisfatoriamente, sendo eles: 
 
 Apresentação escrita; 
 Projeto e simulação do Circuito Eletrônico; 
 Desenvolvimento e montagem do protótipo; 
 O circuito do projeto apresentado em forma de protótipo; 
 Conter um botão liga/desliga dos dois semáforos simultaneamente; 
 Conter 2 LEDs indicativos das cores vermelha, amarela e verde. 1 LED para 
cada semáforo do cruzamento de vias; 
 Conter um botão liga/desliga para simular falha simultânea dos dois semáforos. 
Quando o botão estiver desligado (nível lógico “0”) os dois semáforos 
funcionam normalmente. Caso contrário, ou seja, quando o botão estiver ligado 
(nível lógico “1”) somente as lâmpadas amarelas dos dois semáforos e que 
piscam com frequência de 1Hz. 
 Deve funcionar com bateria e/ou com alimentação 110/220V; 
 Apresentação final em placa fenolite; 
 Demonstração em vídeo de 1 a 5 minutos da montagem do projeto, testes e 
destaque para a apresentação do funcionamento do circuito. 
 
58 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 (GASPAR, Alberto. Física - Volume Único. Editora Ática. / 
http://www.infoescola.com/fisica/calorimetria/) 
 http://www.sofisica.com.br/conteudos/FormulasEDicas/formulas7.php 
 http://www.coladaweb.com/fisica/termologia/calorimetria 
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