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UENP - Universidade Estadual do Norte do Paraná CLM - Campus Luiz Meneghel / CCT - Centro de Ciências Tecnológicas Disciplina de Matemática Discreta Termos Semelhantes(redução) a) 2x+1 (não há termos semelhantes) b) x²+3x-5 (não há termos semelhantes) c) 2x+3x+4 => 5x+4 d) 5x + (3x – 4) - (2x – 9) 5x + 3x – 4 – 2x + 9 5x + 3x – 2x – 4 + 9 6x + 5 e) 8x – [ -2x + (10 + 3x – 7)] 8x – [ -2x + 10 +3x – 7] 8x +2x – 10 – 3x + 7 8x + 2x -3x - 10 +7 7x – 3 f) 2a² + { 3a – [ 6a – (3a² + a)]} 2a² + { 3a – [ 6a – 3a² – a]} 2a² + { 3a – 6a + 3a² + a} 2a² + 3a – 6a + 3a² + a 2a² + 3a² + 3a – 6a +a 5 a² -2a Propriedades de potenciação Sejam u e v números reais, variáveis ou expressões algébricas e m e n números inteiros. Todas as bases são consideradas diferentes de zero. Exemplo: a) u m u n n= um+ 5354= 57 ou x1 x2= x3 b) u m u n = u(m− n ) x 9 x 4 = x(9− 4)= x5 c) u 0= 1 80= 1 d) u − m= 1 u x − 3= 1 3 e) (uv)m= um vn (2x)5= 25 x5= 32x⁵ f) (um)n= um.n (x2)3= x2.3= x6 g) ( uv ) m = u m v m ( ab ) 7 = a 7 b 7 Exercícios de ixação IF Simplifique as expressões considerando que as variáveis dos denominadores sejam diferentes de zero. a) x 4 y 3 x 2 y 5 ⇒ x 2 .1 1. y 2 ⇒ x 2 y 2 b) (3x2)2 y4 3y 2 ⇒ 3 2(x4) y4 3y 2 ⇒ 9x 4 y 4 3y 2 ⇒3x 4 y 2 c) ( 4x2 ) 2 ⇒ (4)2 (x2)2 ⇒ 4 2 x 4 ⇒ 16 x 4 d) (x− 3 y2)− 4 ( y6 x− 4)− 2 ⇒ x 12 y − 8 y − 12 x 8 ⇒ x 4 y − 4 e) ( 4a 3 b a 2 b 3 )( 3b 2 2a 2 b 4 )⇒( 4ab2 )( 32a2 b2 )⇒ 12a2a2b4 ⇒ 6ab 4 Propriedades dos radicais Sejam u e v números reais, variáveis ou expressões algébricas e m e n números positivos inteiros maiores que 1. Vamos supor que todas as raízes seja números reais e todos os denominadores não sejam zero. Produtos Notáveis Sejam u e v números reais, variáveis ou expressões algébricas. a) Produto de uma soma de uma diferença (u + v)(u – v) = u² - v² b) Quadrado de uma soma de dois termos (u + v)² = u² + 2uv + v² c) Quadrado de uma diferença de dois termos (u - v)² = u² - 2uv + v² d) Cubo de uma soma de dois termos (u + v)³ = u³ + 3u²v + 3uv² + v³ e) Cubo de uma diferença de dois termos: (u – v)³ = u³ – 3u²v + 3uv² - v³ Expressões Algébricas Multiplicação de expressões algébricas: Para a multiplicação das expressões algébricas, deve-se multiplicar cada monômio da primeira expressão por cada monômio da segunda expressão. Prof. Luiz Fernando 1 UENP - Universidade Estadual do Norte do Paraná CLM - Campus Luiz Meneghel / CCT - Centro de Ciências Tecnológicas Disciplina de Matemática Discreta Exemplo: a) (3x+2)(5x+3)⇒ (3x+2) X (5x+3) 15x 2+10x + 9x+6 15x 2+19x+6 b) (x+5)( x− 3) Resposta: x2+2x− 15 c) (3x2− 2x+5)(2x+3) Resposta: 6x 3− 5x2+4x+15 d) (4x3+2x2− 3x+5)(3x2+2x+1) Resposta: 12x 5+14x4− x3+11x 2+7x+5 Divisão de expressões algébricas: Para a divisão, deve-se colocá-las na forma de fração e depois simplificar a expressão obtida. A simplificação ocorre assim como apresentado nos exercícios de fixação I. ou c) x2+3x+2 x+2 x2+3x +2 x+2 − x2− 2x 0+1x+2 x + 1 − 1x− 2 0 Conjunto Domínio / Imagem Definição de Domínio (D(f)): O conjunto Domínio são todos os valores possíveis para a variável X. Definição de Conjunto Imagem (Im(f)): O Conjunto Imagem são os valores de Y, ou seja, quando você substitui na função um valor de x e encontra o valor correspondente de Y. a) x+1 D(f): {x∈!} Im(f): {x∈!} Nesse caso não há restrições para o valor de x, isto é, para o Domínio da função, x poderá assumir qualquer número Real. Da mesma forma que o valor resultado obtido com essa operação, isto é x+1 poderá ser tanto positivo quanto negativo, incluindo o valor 0, logo a Imagem da função poderá ser também qualquer número Real. b) √ x D(f): {x∈!∣x>0} Im(f): {x∈! + } Para o Domínio, a raiz de x não poderá ser um valor negativo. Para a Imagem, o resultado somente poderá será um valor positivo. c) 1 x−3 D(f): {x∈!∣x≠3} Im(f): {x∈!} Para o Domínio, o resultado do quociente não poderá ser 0 (zero). Para a Imagem, o resultado poderá será um valor positivo ou negativo, decimal o inteiro. d) log2 x D(f): {x∈!∣x(1} Im(f): {x∈! + } Toda função definida pela lei de formação f(x)=logax, com a ≠ 1 e a>0 é denominada função logarítmica de base a. Nesse tipo de função o domínio é representado pelo conjunto dos números reais maiores que zero e o contradomínio ou imagem, é o conjunto dos reais. O mesmo é válido para logaritmo neperiano ou natural (ln). e) tg x D(f): Im(f): Sugestão: Não há tangente de 90 e 270 graus. f) √ x2−5x+6 D(f): Im(f): Sugestão: encontre as raízes através de Bháskara e em seguida faça uma análise 1) Resolva as seguintes equações lineares a) 2(2x− 3)+3(x+1)= 5x+2 Resposta: x= 2,5 b) 5y− 2 8 = 2+ y 4 Resposta: y =6 3) Efetue as seguintes divisões das expressões algébricas a) x2+7x+12 x+4 Resposta: x+3 b) x3− 5x2+7x− 3 x− 3 Resposta: x2− 2x+1 c) 3x 3+5x2+8x+7 3x+2 Resposta: (x2+ x+2)+(3) Quando houver resto, esse é somado junto a expressão. 2) Encontre o domínio de cada função: a) f (x )= √ x+3 Resposta: A expressão dentro do radical não pode ser negativa. Como devemos ter x+3≥ 0 , então x≥ − 3 . O domínio de f é o intervalo [ -3, +∞ ). Exercícios de ixação IF I 2Prof. Luiz Fernando b) f (x )= √ x x− 5 Resposta: A expressão dentro do radical não pode ser negativa; portanto, x≥ 0 . Também, o denominador de uma função não pode ser zero; portanto, x≠ 5 . O domínio de f é o intervalo [0, +∞ com o número 5 removido, o qual podemos) escrever como a união de dois intervalos, da seguinte maneira: [ 0, 5 ) e (5, + ∞ ). c) A(s )= √3 4 s² onde A(s) é a área de um triângulo equilátero com lados de comprimento s. Resposta: A expressão algébrica tem como domínio todos os números reais, mas pelo que a função representa (cálculo da área), s não pode ser negativo. O domínio de A é o intervalo [ 0, +∞). d) f (x )= x2+4 Resposta: Não há nenhuma restrição para essa expressão, logo o domínio de f são todos os números reais. e) f (x )= 3x− 1 (x+3)(x− 1) Resposta: Para essa expressão o denominador não poderá ser zero. Assim, (x + 3) ou (x – 1) não poderão ser zero. Logo o domínio de f são todos os números reais, exceto x≠ − 3 e x≠ 1 . Esses valores podem ser expressos em forma de intervalo, isto é: ( -∞ , -3 ) ∪( - )3, 1 ∪ ( 1, +∞ ) f) f (x )= 1 x + 5 x− 3 Resposta: Analogamente a questão anterior, os denominadores não poderão ser zero. Logo x≠ 0 e x≠ 3 . g) f (x )= √4− x 2 x− 3 Resposta: A expressão dentro do radical não poderá ser negativa, 4− x2≥ 0 , logo x≠ +2 e x≠ − 2 . Além disso, e para o denominador, o qual não pode ser zero. Então, x≠ +3 . O domínio de f é portanto, a união de x≠ +2 ∪ x≠ +2 ∪ x≠ +3 . h) f (x )= x x2− 5x Resposta: A expressão x2− 5x não poderá ser zero. Assim, se colocarmos o x em evidência teremos x (x− 5) . Dessa forma, x≠ 0 e x≠ 5 , sendo esses resultados o domínio de f. Inequações Quando comparamos dois números reais a e b, somente uma das três afirmações é verdadeira: a < b a = b a > bou ou . Se os números a e b forem distintos, então a < b ou a > b e dizemos que a e b são desiguais, isto é, existe entre eles uma desigualdade. Vejamos alguns exemplos de desigualdades, todas verdadeiras: • 4 é menor que 7(4 < 7) • 32 é maior que 11 (32 > 11) • -12 é menor que 0 (-12 < 0) • 7/2 é maior que 2/3 (7/2 > 2/3) Vejamos agora sentenças abertas representadas por desigualdades: • O dobro de um número é maior que 8 (2x > 8) • O consecutivo do triplo de um número é menor que menos 14 (3x +1 < -14) Essas sentenças abertas são denominadas .inequações Inequações é uma sentença aberta expressa por uma desigualdade entre duas expressões algébricas. A letra em cada uma das desigualdades é denominada incógnitax ou variável, e cada expressão algébrica são os membros da inequação. O membro à direita é o 1º membro e o da esquerda é o 2º membro da inequação. Para resolver uma inequação, o primeiro passo é isolar o , por exemplo:x 3x + 5 > 7 3x > 7 - 5 x > 2/3 Ou seja, para satisfazer a inequação, x deve ter valor maior do que 2/7. Outro exemplo: 4x – 4 20> 4x 20 + 4> x 24/4> x 6> Ou seja, para satisfazer a inequação, x deve ter valor maior ou igual a 6. Propriedades das Desigualdades 1ª Propriedade: Uma desigualdade não se altera quando adicionamos ou subtraímos um mesmo número a ambos de seus membros. 3 UENP - Universidade Estadual do Norte do Paraná CLM - Campus Luiz Meneghel / CCT - Centro de Ciências Tecnológicas Disciplina de Matemática Discreta Prof. Luiz Fernando + + + + + + - - - - - - UENP - Universidade Estadual do Norte do Paraná CLM - Campus Luiz Meneghel / CCT - Centro de Ciências Tecnológicas Disciplina de Matemática Discreta Resolvendo Inequações de 1º grau Passo 2 - Esboço do gráfico + + + + + + - - - - - - Passo 3 - Análise do Sinal (x + 2) 0> Se a raiz é -2 e a reta é crescente, então os valores possível para que a expressão (x+2) > 0 seja satisfeita, são todos os valores que -2, isto é, o intervalo está entre (-2, + ).maiores Podendo ser expresso também por: S={x R | x > -2} Passo 2 - Esboço do gráfico Passo 3 - Análise do Sinal 2x - 7 -1 ou 2x -6 0 Se a raiz é 3 e a reta é crescente, então os valores possível para que a expressão 2x-6 0 seja satisfeita, são todos os valores a 3, isto é, o intervalo está entre [3, + ).maiores ou igual Podendo ser expresso também por: S={x R | x 3} Exemplo 03 Passo 1 - Determinar a raiz -2x + 7 > 0 Dada a inequação -2x + 7 = 0 Iguala a zero x = 7/2 Encontra-se a raiz Passo 2 - Esboço do gráfico Passo 3 - Análise do Sinal -2x +7 0> Se a raiz é 7/2 e a reta é decrescente, então os valores possível para que a expressão -2x+7 > 0 seja satisfeita, são todos os valores 7/2, isto é, o intervalo está entre .menores (- ,7/2) Podendo ser expresso também por: S={x R | x < 7/2} Exemplo 04 Passo 1 - Determinar a raiz 3x - 12 < 0 Dada a inequação Iguala a zero3x - 12 = 0 x = 4 Encontra-se a raiz Passo 2 - Esboço do gráfico ≥ ≥ ≥ ≥ ≥ + + + + + + - - - - - - 2ª Propriedade: Uma desigualdade não se altera quando multiplicamos ou dividimos ambos de seus membros por um mesmo número positivo. 3ª Propriedade: Uma desigualdade muda de sentido quando multiplicamos ou dividimos ambos de seus membros por um mesmo número negativo. Exemplo: -2 < 3 se multiplicarmos ambos os membros por – 1 e não invertermos a desigualdade tem-se uma sentença falsa, isto é: *(-1) 2 < -3 (sentença falsa) *(-1) 2 > - 3 (sentença verdadeira) Pode-se resolver qualquer inequação do 1° grau por meio do estudo do sinal de uma função do 1° grau, com o seguinte procedimento: Passo 1 - Determinar a raiz. Passo 2 - Esboçar do gráfico; Passo 3 - Analisar do sinal. Exemplo 01 Passo 1 - Determinar a raiz (x - 2) > 0 Dada a inequação x+2 = 0 Iguala a zero x = -2 Encontra-se a raiz Exemplo 02 Passo 1 - Determinar a raiz 2x - 7 -1 Dada a inequação 2x-6 = 0 Iguala a zero x = 3 Encontra-se a raiz + + + + + + - - - - - - 4Prof. Luiz Fernando S ={ x R | – 7 / 3 < x < – 1 } Exemplo 2 Exemplo 3 Determine a solução da inequação –2x² – x + 1 Determine a solução da inequação x² – x4 ≤ 0. 0. S= { x R | -1 1/2 }x S= { x R | 0 4 }x ≥ ≥ ≥ ≥ Passo 3 - Análise do Sinal 3x -12 0< Se a raiz é 4 e a reta é crescente, então os valores possível para que a expressão 3x-12 < 0 seja satisfeita, são todos os valores menores que 4, isto é, o intervalo está entre (- ,4). Podendo ser expresso também por: S={x R | x < 4} Resolvendo Inequação do 2° grau De forma análoga, a inequação de 2° grau pode ser resolvida por meio do estudo do sinal de uma função do 2° grau, com os mesmos procedimentos: Passo 1 - Determinação das raízes. Passo 2 - Esboço do gráfico; Passo 3 - Análise do sinal. Exemplo 1 Vamos resolver a inequação 3x² + 10x + 7 < 0. x,= -1 x ,, = -7/3 Obtendo as raízes por Bháskara ou Soma e Produto Analisando o Sinal, temos: Se as raízes são; -7/3 e -1 e a parábola possui concavidade para cima, então os valores possíveis para seja3x² + 10x + 7 0< verdadeira devem ser estar no intervalo (-7/3, -1) Analisando o Sinal, temos: Se as raízes são; -1 e 1/2 e a parábola possui concavidade para baixo, então os valores possíveis para que seja–2x² – x + 1 0≤ verdadeira, devem ser estar no intervalo (- , -1 ] e [1/2, + ) Analisando o Sinal, temos: Se as raízes são; 0 e 4 e a parábola possui concavidade para cima, então os valores possíveis para que sejax² – x 04 verdadeira, devem ser estar no intervalo (0 , 4]. Logo, Obtendo as raízes por Obtendo as raízes por Bháskara ou Soma e Produto Bháskara ou Soma e Produto x,= -1 e x ,, = ½ 0 4x,= e x ,, = - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ≥ ≥ -7/3 0 -1 -1 4 1/2 UENP - Universidade Estadual do Norte do Paraná CLM - Campus Luiz Meneghel / CCT - Centro de Ciências Tecnológicas Disciplina de Matemática Discreta Exemplo 4 Determine a solução da inequação x² – x6 + 9 > 0. S= { x R | 3 > x > 3 } Analisando o Sinal, temos: Se as raízes são; 3 e 3 e a parábola possui concavidade para cima, então os valores possíveis para que sejax² – 6x + 9 0> verdadeira, devem ser estar no intervalo ( - ,3) e (3,+ ) Obtendo as raízes por Bháskara ou Soma e Produto 3 3x,= e x ,, = 3 Lista de Exercícios 01 1) Resolva as inequações e represente graficamente o conjunto solução graficamente na reta real. a) x− 4>2 Resposta: x > 6 b) x+3>5 Resposta: x > 2 c) 2x− 1)4x+3 Resposta: x(− 2 5Prof. Luiz Fernando UENP - Universidade Estadual do Norte do Paraná CLM - Campus Luiz Meneghel / CCT - Centro de Ciências Tecnológicas Disciplina de Matemática Discreta − x − 3x <5 +3 − 4x <2 − <x 2 4 − <x 1 2 Se x é negativo, então pela desigualdade, Exercício resolvido isso é (-1), * temos: Resposta: x 5 e) 5x +7 4 )− 3 ) − 19 d) 3x− 1(6x+8 Resposta: x)− 3 2) Resolva as seguintes desigualdades Resp. x>− 1 2 3− x < 5+ 3xa) 3ª Propriedade da c) 3x − 5< 3 4 x+ 1− x 3 S = { x∈!∣x <2 2 31 } d) 2 ≤ 5− 3x <11 S ={x ∈!∣1≥ x >− 2 } b) 5x + 2 > x − 6 S = {x ∈!∣ x > − 2 } e) − 1< 3− 7x 4 ≤6 S = {x∈ !∣1 < x ≤ − 3 } f) 1 x + 1 < 2 3x− 1 S = { x ∈!∣x <3 } 1 x g) 2 − ≤ 1 S = {x ∈!∣x ≤ − 1 } h) x 9 4 2 − >1 S = { x∈!∣x <5 } i) x 2 − 3x + 2 >0 S ={x ∈!∣1 ≥ x ≥ 2 } j) (x− 3)( x+5)≤ 0 S = { x ∈!∣− 5≥ x ≥ 3 } k) x 2 − 7x +6 ≤ 0 S = { x ∈!∣1 ≤ x ≤ 6 } l) x 2 − 3x − 4 > 0 S = { x ∈!∣− 1 < x > 4 } m) 3x 2 − 2x ≤ 0 S = { x ∈!∣0≤ x ≤ 2 3 } n) − x 2 + x +12 >0 S = { x ∈!∣− 3 < x < 4 } o) x 2 − 2x +1 < 0 S =∅ p) x 2 − 6x +9 ≤ 0 S = {3 } q) x 2 − x + 6 >0 S = ! S =∅r) − 3x 2 2 + x− 1 2 ≥ 0 6 3) Assinale a alternativa correta (Alfenas) Os valores de k para que a função f(x) = (k – 2)x + 1 seja estritamente decrescente são: a k ≤ –2 b) k≥ 2 c) k≥ –2 d) k < 2 e) k = 2 Resp. d) k <2 Função Linear - A equação de uma reta Intuitivamente é fácil perceber que dois pontos distintos definem uma única reta. Na geometria analítica podemos determinar a equaçãode uma reta que passa por dois pontos distintos do plano cartesiano. Para tal, consideremos a reta definida pelos pontos A = (x ; y ) e B = (x ; y ) da Figura 1.1 (a); um ponto qualquer0 0 1 1 P = (x; y) também estará sobre esta reta desde que A, B e P sejam colineares (estejam alinhados) - Figura 1.1(b). Figura 1.1: Definindo a equação de uma reta Prof. Luiz Fernando 7 UENP - Universidade Estadual do Norte do Paraná CLM - Campus Luiz Meneghel / CCT - Centro de Ciências Tecnológicas Disciplina de Matemática Discreta Figura 1.1: Definindo a equação de uma reta Tal condição de alinhamento é satisfeita se os triângulos ABM e APN forem semelhantes (neste caso uma semelhan ça do tipo ângulo-ângulo-ângulo); assim podemos escrever Simplicamos a equação (1.1) notando que a razão é constante1. Tal constante é chamada de coeficiente angular da reta e doravante vamos denotá-la pela letra a. É útil observar que o coeficiente angular de uma reta pode ser prontamente encontrado dividindo-se a variação y das ordenadas dos pontos pela variação x de suas as abcissas; assim Substituindo o valor do cofieciente angular dado em (1.2) na equação da reta (1.1) obtemos chamada equação da reta na forma ponto-cofieciente angular. Isolando y nesta equação obtemos ou, mais apropriadamente, onde notamos que -ax + y é uma constante, denominada0 0 coeficiente linear da reta e a qual denotaremos pela letra b. Podemos então reescrever a equação (1.4) como y ax b= + chamada equação da reta na forma reduzida. Exemplo Exemplo 1.1 (Reta por dois pontos dados) Determine a equação da reta pelos pontos (1; 3) e (2; 5), mostrada na Figura 1.2. Inicialmente calculamos seu coeciente angular a= Δ y Δ x = 5− 3 2− 1 = 2 A seguir, usando o ponto (1; 3), obtemos a equação da reta na forma ponto-coeficiente y− 3= 2 ( x− 1 ) Finalmente isolamos a variável y para obter sua forma reduzida y = 2x + 1 Então, esta reta tem coe ciente angular! a = 2 e coe!ciente linear b = 1. No exemplo anterior poderíamos obter a equação da reta usando o ponto (2; 5), ao invés do ponto (1; 3). Neste caso a equação da reta na forma ponto-coeficiente seria y - 5 = 2(x - 2); e a forma reduzida y = 2x + 1: Observamos que a equação da reta na forma ponto-coeficiente não é única: mudando-se o ponto usado muda-se a equação; por outro lado a forma reduzida é única, independente de qual ponto é usado para escrever sua equação. Δ Δ Determine os coeficientes angulares das seguintes retas. a) y= 5x− 1 Resposta: (coeficiente angular é o valor número que acompanha x), logo a resposta é 5. b) 2x− 5y= 9 Resposta: 2 5 c) y− 7= 5 4 (x− 1) Resposta: 5 4 Exercícios de ixação IF I I Prof. Luiz Fernando 8 1) Dados os seguintes pares ordenados da reta r, pede-se: i) função f(x); ii) esboço do gráfico; b) c) Resposta (a): Para essa questão é necessário escolher dois pares ordenados. Nesse caso, (2,1) e (3,4) foram os pares escolhidos aleatoriamente. O coeficiente angular através da fórmula a = y2 − y1 x2 − x1 Nesse caso, tem-se 4 − 1 3− 2 = 3 1 = 3 Como a fórmula geral da reta é y=ax+b , o valor do coeficiente angular da reta é a = .3 Logo, y=3x+b. Considerando ainda, que estamos trabalhando com uma reta contínua, podemos escolher qualquer outro par ordenado para a determinação do coeficiente linear. Nesse caso, foi novamente escolhido o par ordenado (3,4). Dessa forma, temos: 4=3.3+b → 4=9+b → 4-9=b → b=-5 x y -3 2 -2 0 -1 -2 0 -4 1 -6 2 -8 x y -3 -3 -2 -2 -1 -1 0 0 1 1 2 2 a) x y -1 -8 0 -5 1 -2 2 1 3 4 4 7 Logo, temos como coeficiente angular (a) o valor 3 e coeficiente linear (b) igual a -5. i) f(x) = 3x-5 ii) esboço do gráfico iii) Como a função constante ocorre quando qualquer valor que se substitua em x resulta sempre no mesmo resultado. O gráfico é linha reta sem ângulo. Nesse caso, não é constante. iv) O gráfico da função identidade é uma reta bissetriz do primeiro e terceiro quadrante (x=y), ou seja, a reta passa pela origem (0,0). Por essa mesma razão ele se parece com a função linear. Exercícios de ixaçãoF IV Resposta (b): i) f(x) = -2x - 4 ii) gráfico i) f(x) = x ii) gráfico Lista de Exercícios 02 1 os os gráficos) Dad seguintes , pede-se: i) ii) duas coordenadas cartesianas; Resposta (c): iii) raiz da função; classifique a função quanto a: crescente ou decrescente (caso ocorra); Função Crescente e Decrescente Função crescente: à medida que os valores de x aumentam, os valores correspondentes em y também aumentam. Função decrescente: à medida que os valores de x aumentam, os valores correspondentes de y diminuem. Função Crescente a > 0 Função Decrescente a < 0 UENP - Universidade Estadual do Norte do Paraná CLM - Campus Luiz Meneghel / CCT - Centro de Ciências Tecnológicas Disciplina de Matemática Discreta Prof. Luiz Fernando -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 -1,5 -1 -0,5 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 9 Questão ( )a Função constante é toda função f : R→R, tal que f(x)=k, em que k é uma constante real. Em uma função constante, todos os elementos do Domínio terão a mesma imagem, ou seja: Im = k O domínio pertence a todos os reais: D = R Outra característica importante é a ausência de raiz: Raiz = Seu intercepto y é: y = k Função Constante Função Identidade Questão (b) 5/3 5 Questão (c) Questão (d) Chama-se função identidade a toda função f: IR → IR definida por: f(x) = x Note que a função identidade é um caso particular da função afim f(x) = ax + b, pois neste caso temos a = 1 e b = 0. As principais características da função identidade são: :: Domínio: R :: Imagem: R f (x )= √64 2 i) gráfico (função constante) ii) coordenadas (0,4) e (1,4) iii) raiz: Não existe iv) Não há coeficiente angular, a função é uma constante. Exemplo: UENP - Universidade Estadual do Norte do Paraná CLM - Campus Luiz Meneghel / CCT - Centro de Ciências Tecnológicas Disciplina de Matemática Discreta Prof. Luiz Fernando UENP - Universidade Estadual do Norte do Paraná CLM - Campus Luiz Meneghel / CCT - Centro de Ciências Tecnológicas Disciplina de Matemática Discreta y -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 -2 -1 0 1 2 i. equação do grá co;fi ii. a(s) raiz(es) (se houver); iii. vértice (se houver); iv. conjunto Domínio f; v. conjunto Imagem I; vi. o valor do ângulo vii. classi cação (crescente/decrescentefi /constante/identidade ) Grá co Afi Grá co Bfi Grá co Cfi x y -2 -3 -1 -1 0 1 1 3 2 5 y -4 -2 0 2 4 6 8 10 -2 -1 0 1 2 -2 -1 1 2 -2 -1 1 2 x y x y -2 9 -1 6 0 3 1 0 2 -3 x y -2 -1136 -1 -564 0 8 1 580 2 1152 Grá co Dfi Grá co Efi Grá co Ffi -2 -1 1 2 -2 -1 1 2 x yx y -2 -2 -1 -1 0 0 1 1 2 2 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 -2 -1 0 1 2 x y -3 3 -2 3 -1 3 0 3 1 3 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 -2 -1 0 1 2 x y 1 -2 1 -1 1 0 1 1 1 2 1 3 Exercício 02 - Refaça os grá cos apresentados nessa lista,fi comparando os resultados obtidos através do recurso de «linha tendência - Excel ou Libre Of ce».fi 10 Lista de Exercícios 03 Prof. Luiz Fernando Determinação das raízes de uma função quadrática através de Bháskara − b± √(b 2− 4.a.c ) 2.a para f(x)= ax² + bx + c a) ( (x 2+5x+6)⇒ x, = 2 e x,, = -3 b) ( x 2− 9)⇒ x, = 3 e x,, = -3 c) d) ( x 2− 3x+1)⇒ x, = 2,61 e x,, = 0,38 x 2+2x− 1)⇒ x, = -0,41 e x,, = -2,41 Função quadrática Chama-se função quadrática, ou função polinomialdo 2º grau, qualquer função f de IR em IR dada por uma lei da forma f(x) = ax 2 + bx + c , onde a, b e c são números reais e a 0. Caso f(x) for igual a 0 pode ser utilizado a forma de báskara para achar as raízes. As raízes da função quadrática são os valores de x ou seja, r o "o gráfico corta eixo x"" Para: , a função terá duas raízes. , a equação terá uma raiz apenas , não terá raiz o vértice pode ser determinado pela fórmula: quando sua (valor de y) for igual aimagem 0, Vértice raízes -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 x y (0,-4) (0,1) Determinação da função quadrática pelo método de Soma e Produto Fórmula geral: x² – Sx + P onde: S é a Soma das raízes (x, e x,,) e P o produto entre essas mesmas raízes. Assim, é possível determinar a função (resumida) de uma função quadrática apenas observando suas raízes. No baixo. onde são:gráfico a as raízes x, = -4 e x,, = 1. Soma = -4 +1 = -3 Produto = -4 * +1 = -4 Logo, x² -(-3)x + (-4) => x² + 3x - 4 Atenção: É necessário observar o vértice do gráfico, uma vez que a regra não apresenta informações sobre a concavidade da parábola ., ou seja, se a > 0 ou a<0 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 x y -4 1 Em outro exemplo, para se obter as raízes da função f(x) = 3x² -3x -2 , é necessário encontrar primeiramente a função resumida. A Soma é portanto -b/a = -(-3)/3 = 1 e o Produto c/a = -6/3 = -2 Agora podemos testar os possíveis valores, começando pelo produto e considerando que esses sejam apenas valores inteiros, temos: 11 O quê ? * quê ? = -2 Possibilidades: ( 1 )* ( -2 ) ou ( -1 ) * ( 2 ) Testando os mesmos valores para a , a única possibilidadeSoma a ser considerada é ( -1 ) + ( 2 ) = 1 Portanto: x, = -2 e x,, = 1 Aplicando os valores obtidos a x² - x + , temosS P f(x)= x² -x -2 Note que f(x)=3x² -3x-6 é 3 vezes f(x)= x² -x -2 Exercício (Matemática Aplicada) Um fabricante produz caixas abertas de papelão retangular de 16 por 30 centímetros. Cortando pequenos quadrados, dos cantos e dobrando pra cima os lados. Figura 01. O Departamento de Pesquisa e de Desenvolvimento pede que você determine o tamanho do retângulo (material utilizado), o qual resulta numa caixa com o maior volume possível. UENP - Universidade Estadual do Norte do Paraná CLM - Campus Luiz Meneghel / CCT - Centro de Ciências Tecnológicas Disciplina de Matemática Discreta Prof. Luiz Fernando UENP - Universidade Estadual do Norte do Paraná CLM - Campus Luiz Meneghel / CCT - Centro de Ciências Tecnológicas Disciplina de Matemática Discreta a) Seja x o comprimento do lado do quadrado a ser cortado e seja V o volume da caixa resultante. Determine a função que representa esse volume. b) Caso haja alguma restrição quanto ao valor de x, pede-se que seja justificado. c) Faça um gráfico de V versus x em um intervalo apropriado e use o gráfico para estimar o valor de x que resulta no maior volume. d) Estime o maior volume. Trigonometria Para explicar a função Seno de um ângulo qualquer, é necessário familiarizar-se com o círculo trigonométrico e as posições de seno, cosseno, tangente, cotangente, secante e cossecante junto as retas x (abscissa) e y Seno: (ordenada) do plano cartesiano. Observando a Figura 1, o valor de seno é dado através de uma reta r que possui um ângulo o qual produz uma “sombra” sobre o eixo y . O valor de seno está portanto compreendido entre -1 a 1. Figura 1 – Seno e Cosseno Cosseno: Analogamente, o valor de cosseno é dado através de uma reta r que possui um ângulo o qual produz uma “sombra” sobre o eixo x . O valor de cosseno está compreendido entre -1 a 1. Tanto para seno quanto cosseno os valores são dados dentro do círculo trigonométrico. Tangente: Para a tangente, os valores obtidos são além do círculo trigonométrico. Uma reta paralela ao eixo y é utilizado como escala, observando que esta somente existe do lado direito do círculo trigonométrico. Figura 2. Figura 2 – Tangente e Cotangente 12Prof. Luiz Fernando 16cm 30 cm 30 -2x 16 -2x a) b) xx x x x x x x x UENP - Universidade Estadual do Norte do Paraná CLM - Campus Luiz Meneghel / CCT - Centro de Ciências Tecnológicas Disciplina de Matemática Discreta Cotangente: Nesse caso, para a cotangente, uma reta paralela ao eixo de x é utilizado como escala. Analogamente, a reta da cotangente somente existe do lado de cima ao círculo trigonométrico. Figura 2. Secante: Para a secante, os valores estão localizados além do círculo trigonométrico. É o eixo y a escala utilizada para a determinação da secante. Observe a Figura 3, onde a partir da reta (r), onde essa toca o círculo trigonométrico é construída uma segunda reta (l), a qual é perpendicular a reta (r). O prolongamento da reta (l) ao tocar no eixo y, permite determinar o valor da secante. Figura 3 – secante e cossecante Cossecante: Analogamente a secante, a cossecante é dada como o prolongamento da reta(l) sobre o eixo x. Figura 3. Gráficos abertos das funções trigonométricas Identidades Fundamentais csc θ= 1 sen θ tan θ= sen θ cos θ sen 2 θ+ cos 2 θ= 1 sec θ= 1 cosθ cot θ= cos θ sen θ 1 + tg 2 θ= sec 2 θ cot θ= 1 tan θ 1 + cot 2 θ= csc 2 θ Prof. Luiz Fernando 13
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