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Cinesiologia Ombro cinta escapular e coluna vertebral

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Introdução
Os movimentos osteocinemáticos são os movimentos fisiológicos ou clássicos da diáfise óssea. Estes movimentos podem ser realizados voluntariamente pelo paciente de acordo com os planos cardeais do corpo e seus eixos. Os eixos unem as partes que os planos separam.
Plano Sagital ou Mediano / Eixo Frontal: Divide o corpo em lados direito e esquerdo. Os movimentos realizados neste plano são os de flexão e extensão.
Plano Frontal / Eixo Sagital: Divide o corpo em partes anterior(ventral) e posterior(dorsal). Os movimentos realizados neste plano são os de abdução e adução.
Plano Transversal / Eixo Longitudinal: Divide o corpo em partes superior  e inferior. Os movimentos que ocorrem neste plano são as rotações interna e externa.
 
MOVIMENTOS ARTROCINEMÁTICOS
Os movimentos artrocinemáticos são os movimentos que ocorrem no interior da articulação e, eles descrevem a distensibilidade na cápsula articular permitindo que os movimentos fisiológicos ocorram ao longo da amplitude de movimento sem lesar as estruturas articulares. Estes movimentos não podem ser realizados ativamente pelo paciente, geralmente são muito utilizados para restaurar a biomecânica articular normal diminuindo a dor , alongando ou liberando com menos trauma determinadas estruturas.
São cinco os movimentos artrocinemáticos: giro, rolamento, tração, compressão e deslizamento.
Rolamento: Durante o rolamento um osso rola sobre o outro com a seguintes características :
– As superfícies são incongruentes.
– Novos pontos de uma superfície encontram novos pontos na superfície oposta.
– Nas articulações com a biomecânica normal o rolamento só ocorre em combinação com os movimentos de deslizamentos e giro, porém quando o rolamento ocorre sozinho causa compressão nas superfícies do lado que o osso esta se movendo, o que pode provocar uma lesão articular, e uma separação no outro lado.
– A superfície que se move seja ela convexa ou côncava não influencia a direção do movimento ósseo .
Deslizamento: Durante o deslizamento um osso desliza sobre o outro com as seguintes características:
– As superfícies articulares são congruentes.
– O mesmo ponto em uma superfície faz contato com novos pontos na superfície oposta.
– O deslizamento não ocorre sozinho devido as superfícies articulares não serem totalmente planas, ou seja, completamente congruente.
– Diferentemente do rolamento, a superfície articular que se move influência a direção do deslizamento, o que é chamado como regra convexo-côncava .
– Quando a superfície articular que se move é convexa o deslizamento ocorre na direção oposta à do movimento angular do osso.
– Quando a superfície que se move é côncava o deslizamento ocorre na mesma direção do movimento angular do osso.
Compressão: Durante a compressão uma superfície articular se aproxima uma da outra com as seguintes características :
– A compressão causa diminuição no espaço articular entre as partes ósseas,
– Ocorre normalmente nos membros inferiores e na coluna durante a sustentação do corpo,
– Ocorre compressão com a contração muscular gerando estabilidade articular, impedindo lesões articulares,
– Com a compressão o líquido sinovial move-se para as estruturas articulares avasculares nutrindo-as e lubrificando-as,
– Cargas excessivas de compressão causam lesões articulares, principalmente na cartilagem articular.
Tração: Durante o movimento de tração as superfícies articulares afastam-se uma da outra com as seguintes características .
– Ocorre separação das superfícies articulares quando são puxadas distalmente uma da outra.
– Pode ocorrer tração no eixo longo do osso resultando em deslizamento caudal .
– Pode ocorrer tração em ângulo reto onde resulta na separação articular propriamente dita.
Ombro
O ombro é uma articulação tipo esferóide, possuindo movimentos nos três planos: sagital, frontal e transverso. Fazem parte dessa articulação os ossos: úmero, escápula e clavícula, quatro articulações a esternoclavicular, acromioclavicular e glenoumeral e a escapulotorácica, os ligamentos que dão estabilidade e os dezesseis músculos envolvidos com o complexo do ombro.
O complexo do ombro possui quatro grupos de movimento, no plano sagital: flexão, extensão e hiperextensão; no plano frontal: abdução e adução; e no plano transverso: rotação medial e rotação lateral; abdução horizontal e adução horizontal e circundação.
Articulação esternoclavicular
A articulação esternoclavicular é a que conecta o membro superior ao esqueleto axial, especificamente a extremidade esternal com o manúbrio do esterno. É uma articulação tipo selar com três graus de liberdade, existe um disco entre as duas superfícies ósseas e a cápsula é mais espessa anteriormente que posteriormente.
O disco separa o esterno da clavícula e aumenta a estabilidade, os ligamentos dessa articulação são: o esternoclavicular anterior e esternoclavicular posterior que suportam a articulação anteriormente, o costoclavicular e o interclavicular, que limitam a elevação e o abaixamento excessivo respectivamente. Essa articulação possui os movimentos de elevação, depressão, protração, retração e rotação 
A elevação da articulação esternoclavicular é de aproximadamente 55º, a maior parte do movimento ocorrendo nos primeiros 90º de elevação do braço, a depressão é de aproximadamente 5º. 
Esta articulação localiza – se no sentido medial da clavícula com a parte convexa na direção superior para inferior e côncava na direção anterior para posterior. A artrocinemática diz que a parte côncava movimenta -se no sentido do movimento e a parte convexa no sentido oposto ao movimento, conforme quadro abaixo:
	Movimento fifiológico da clavícula
	Direção do deslizamento da clavícula
	Elevação
	Inferior
	Depressão
	Superior
	Protração
	Anterior
	Retração
	Posterior
	Rotação
	Espiral
Os movimentos da clavícula são em decorrência dos movimentos escapulares de: elevação, depressão, protração e retração, respectivamente. A rotação da clavícula ocorre quando o úmero é elevado e a escápula roda para cima, isoladamente não se obtém esse movimento voluntariamente.
A partir da posição em repouso a protração da articulação esternoclavicular é de aproximadamente 30º e a retração também de 30º. A rotação é de aproximadamente 45º ocorrendo após o ombro ser abduzido ou fletido a 90º e é também indispensável para rotação da escápula para cima.
Articulação acromioclavicular
A articulação acromioclavicular é uma articulação artrodial, envolvendo a extremidade acromial da clavícula e o acrômio, esta articulação possui três liberdades de movimento, e é nessa articulação que concentra a maioria dos movimentos da escápula.A estabilidade é conferida pelos ligamentos acromioclavicular, coracoclavicular com a sua divisão em: trapezóide e conóide 
A articulação acromioclavicular realiza um movimento de rotação, desencadeada pela tensão do ligamento coracoclavicular à medida que a escápula roda lateralmente na abdução do braço, realiza uma rotação para cima e para baixo de aproximadamente 60º, realiza também os movimentos de protração e retração com aproximadamente 30 a 50º e movimentos para cima e para baixo ou elevação e depressão de aproximadamente 30º.
Articulação escapulotorácica
A escápula faz contato com o tórax por meio da articulação escapulotorácica, a escápula está aderida a dois músculos, o serrátil anterior e o subescapular. A escápula se movimenta sobre o tórax como conseqüência de ações nas articulações acromioclavicular e esternoclavicular.Isso resulta numa amplitude de movimento para a articulação escapulotorácica de aproximadamente 60º para 180º de abdução ou flexão.
Articulação glenoumeral 
A articulação glenoumeral é formada pela cabeça do úmero e a cavidade glenóide, é uma articulação sinovial tipo esferóide (bola e soqueta), possui quatro liberdade de movimento e pouca estabilidade óssea, sua estabilização é dependente de ações musculares.
A diferença entre o tamanho da cabeça do úmeroe da cavidade glenóide torna o contato das superfícies articulares assimétrico, somente uma parte da cabeça do úmero encontra em contato com a cavidade glenóide.
O lábio glenoidal  é um anel formado por fibrocartilagem que circunda a cavidade glenóide com a função de aprofundar dando maior espaço articular e estabilização 
A cápsula está presente na margem da cavidade glenóide e colo anatômico do úmero, é constituída externamente por membrana fibrosa e internamente por membrana sinovial. Com o braço em posição neutra ao lado do corpo, a parte superior da cápsula fica esticada e a parte inferior fica relaxada na abdução acontece o oposto a cápsula fixa a articulação glenoumeral reforçada por ligamentos. 
O ligamento coracoumeral reforça a parte superior da cápsula articular. Os ligamentos glenoumerais reforçam a cápsula anteriormente e pelo músculo subescapular, este sendo o principal estabilizador dinâmico da articulação glenoumeral.
Lateralmente a cabeça do úmero é rodeada por duas camadas musculares uma profunda e a outra superficial. A camada profunda é constituída pelo manguito rotador (supra-espinhoso, infra-espinhoso, redondo menor e subescapular), além do tendão da porção longa do bíceps braquial, que envolvem a cápsula.
Na articulação glenoumeral a parte côncava é representada pela cavidade glenóide, enquanto a convexa é pela cabeça do úmero, somente uma pequena parte desta fica em contato com a cavidade glenóide, favorecendo grandes amplitudes de movimento e instabilidade.
A artrocinemática explica que a parte côncava movimenta – se no sentido do movimento realizado pelo úmero, e a convexa movimenta – se no sentido opsto ao do úmero, conforme o quadro:
	Movimentos fisiológicos do úmero
	Direção do deslizamento da cabeça do úmero
	Flexão
	Posterior
	Extensão
	Anterior
	Abdução
	Inferior
	Adução
	Superior
	Rotação interna
	Posterior
	Rotação externa
	Anterior
	Abdução horizontal
	Anterior
	Adução horizontal
	Posterior
A camada superficial é formada pelo trapézio, deltóide, redondo maior, latíssimo do dorso, serrátil anterior e peitoral maior, que estão em volta da cabeça do úmero, mas um pouco distante.
Movimento da Articulação Glenoumeral
Quando observamos o movimento da articulação glenoumeral temos que levar em conta a diferença entre o tamanho da cabeça do úmero e da cavidade glenóide, outro ponto a ser observado é a ação do músculo deltóide que ao início da elevação do braço possui uma tração vertical puxando a cabeça do úmero para cima colidindo com o arco coracoacromial e entrando em contato com o acrômio. Com tudo isso grandes amplitudes de movimento seriam impossíveis, o que torna possível alcançar as grandes amplitudes de movimento é a ação do manguito rotador e os movimentos da artrocinemática.
Artrocinemática do Ombro
As superfícies das articulações móveis são do tipo ovóide (com a forma de um ovo), articulação desse tipo tem uma relação convexo-cônvava, em articulações como a glenoumeral e o quadril podem ser classificadas como esferóides.
Se a parte convexa da articulação move-se sobre a côncava o movimento é do lado oposto ao segmento ósseo, se a parte côncava da articulação move-se sobre a convexa o movimento é da mesma direção ao segmento ósseo.
No início da abdução ou flexão o músculo deltóide tem sua força dirigida verticalmente, com isso produz um cisalhamento sobre a cavidade glenóide fazendo a cabeça umeral colidir com o arco coracoacromial, só que isso não acontece porque é impedido pelas linhas de ação horizontais e para baixo do manguito rotador.
Quando uma articulação se movimenta três movimentos podem ocorrer entre as duas superfícies são: deslizamento, rolamento e rotação. Grande parte dos movimentos articulares possui alguma combinação desses três movimentos citados 
A combinação de deslizamento, rolamento e rotação fazem com que seja alcançada grande amplitude de movimento. Se apenas um desses movimentos fosse realizado a amplitude de movimento seria pequena ou então as superfícies articulares teriam que ser bem maiores para acomodar igual amplitude de movimento (SMITH et al, 1997; HALL, 2000; LIPPERT, 2003).
As grandes amplitudes de movimento na abdução ou flexão do ombro e a cabeça do úmero em contato com a cavidade glenóide só são possíveis por causa dos movimentos artrocinemáticos de: deslizamento, rolamento e rotação, ao fazer a abdução a cabeça do úmero faz um rolamento, se existisse só esse movimento ocorreria uma luxação, deslizamento para baixo mantendo o contato com a cavidade glenóide, e a rotação lateral necessária para livrar o acrômio do tubérculo maior.
Dentro da artrocinemática temos os movimentos acessórios que não podem ser efetuados voluntariamente, e são fundamentais para a função articular sem dor. A rotação lateral do tubérculo maior para não colidir com o acrômio e sim deslizar embaixo dele e ir para trás, com isso o movimento acontece sem risco de lesão e dor (SMITH et al, 1997). 
Nos primeiros 30º de abdução ou nos primeiros 45 a 60º de flexão, a escápula se movimenta no sentido à coluna vertebral ou ainda afastando dela buscando estabilização. Depois de alcançado a estabilização a escápula se movimenta em movimentos de rotação para cima, protração ou abdução e elevação (HAMILL & KNUTZEN, 2008).
Até os 30º de abdução e os 60º de flexão o movimento acontece principalmente na articulação glenoumeral, após esses graus é solicitado um movimento de rotação para cima da articulação escapulotorácica de  60º, sendo que desse 60º aproximadamente 40º vem da articulação esternoclavicular e 20º vem da articulação acromioclavicular, para a amplitude de movimento de 180º de abdução ou flexão, com uma relação de movimento glenoumeral e escapular de 2:1, assim dos 180º de amplitude máxima 120º é movimento glenoumeral e 60º movimento escapular.
Ritmo escapuloumeral
Para LIPPERT, 2003 & HALL, 2000 durante os primeiros 30º de abdução ou flexão do ombro não há movimento escapular, todo movimento está na articulação glenoumeral, quando esse ângulo de elevação ultrapassa os 30º entra em ação o ritmo escapuloumeral que é definido como rotação da escápula para cima em 1º para cada 2º de abdução ou flexão, numa relação de 2:1.
Para alcançar as grandes amplitudes de movimento além do ritmo escapuloumeral é necessário os movimentos que ocorre nas outras articulações como elevação da clavícula em cerca de 45 a 50º de movimento na articulação esternoclavicular para realização completa de  90º de abdução ou flexão, e a rotação na articulação acromioclavicular que ocorre nos primeiros 30º de elevação.
Manguito Rotador 
É um grupo muscular formado por quatro músculos, o M. Supra-espinhoso, o M. Infra-espinhoso, M. Redondo menor e M. Sudescapular, tem como função principal manter a cabeça do úmero na cavidade glenóide quando o úmero se movimenta garantindo a estabilização da articulação do ombro.
O M. Supra-espinhoso impede os deslocamentos superiores e pressiona a cabeça do úmero para dentro, o M.Infra-espinhoso e o M. Redondo menor impedem os deslocamentos anteriores e pressiona a cabeça do úmero para dentro e para baixo, e o M. Subescapular impede os deslocamentos posterior da cabeça do úmero além de pressiona-la  para dentro e para baixo.
Antes pensava-se que ao carregar um peso na mão a contração dos músculos deltóide, bíceps braquial e tríceps braquial eram os que estabilizavam o ombro por causa de suas ações verticais, mantiam a cabeça do úmero na cavidade glenóide, mais tarde estudos mostraram que esses músculos não esboçavam nenhuma contração ao carregar um peso,
A estabilização do ombro ao carregar peso com a mão é realizada com os músculos horizontais do manguito rotador, principalmente o supra-espinhoso, infra-espinhoso e o redondo menor.
Para a atuação do membro superior com força e destreza é necessário que a escápula possua uma boa estabilização contra o tronco, essa estabilização é feita basicamente pelos músculos: trapézio, rombóides, elevador de escápula e serrátilanterior, estes todo tempo estão contrapondo à ação da gravidade.
Movimentos do complexo do ombro e da escápula
O ombro é uma articulação com quatro liberdades de movimento que são realizadas nos planos sagital, frontal e transverso, para isso é necessário um sinergismo entre os músculos do cíngulo do membro superior e o complexo do ombro, além dos movimentos escapulotorácico de: elevação, depressão, protração, retração, rotação para cima e rotação para baixo.
Através desse sinergismo conseguimos reslizar todos os movimentos do ombro com seus ângulos máximos que são: 
No plano sagital o movimento de flexão é de 0 a 180º, a extensão é o retorno à posição anatômica e a hiperextensão é de 0 a 45º.
No plano frontal tem os movimentos de abdução e adução, com a abdução atingindo 180º e a adução o retorno a posição anatômica (LIPPERT,2003).
No plano transverso tem os movimentos de rotação medial e rotação lateral. A partir da posição neutra é possível realizar 90º em cada direção. Ainda no plano transverso os movimentos de abdução horizontal e adução horizontal, estes movimentos iniciam com 90º de abdução do ombro. A abdução horizontal é de aproximadamente 30º, e a adução horizontal é de 120º, e circundação que exprime todos movimentos realizados pelo ombro.
São dezesseis músculos envolvidos com todos os movimentos do ombro, e podemos dividir em cinco músculos do cíngulo do membro superior e onze com o ombro. Os cinco músculos do cíngulo do membro superior são: trapézio, serrátil anterior, rombóides, levandador da escápula e peitoral menor. E os onze músculos do ombro que são: deltóide, peitoral maior, redondo maior, latíssimo do dorso, coracobraquial, manguito rotador: o supra-espinhoso, infra-espinhoso, redondo menor e subescapular, bíceps braquial e tríceps braquial.
Movimentos realizados pela escápula
Elevação – a elevação é realizada pelos músculos trapézio parte ascendente, levantador da escápula e rombóides, com a articulação acromioclavicular movendo-se superiormente em aproximadamente 60º.
Depressão – a depressão é realizada pelos músculos trapézio parte descendente e peitoral menor, a partir de uma posição de repouso é possível alcançar de 5 a 10º de depressão, esse movimento é importante na estabilização da escápula e elevação do corpo ao usar muletas, esse movimento eleva o tronco em até 15 cm.
Protração – a protração é realizada pelo músculo serrátil anterior, com as margens mediais movendo para longe da linha média em até 15 cm, esse movimento também é chamado de abdução da escápula.
Retração – a retração é realizada pelos músculos trapézio parte transversa e rombóides, as margens mediais da escápula aproximam da linha média, esse movimento também é chamado de adução da escápula.
Rotação para cima – a rotação para cima é realizada pelos músculos trapézio parte ascendente e descendente e serrátil anterior (fibras inferiores), através de forças conjugadas ou conjugação de forças que é definida pela contração dos músculos em direções opostas para a realização do mesmo movimento, o trapézio contrai nas direções superior e inferior e medial com o serrátil anterior, alcançando 60º com a abdução ou flexão completa do ombro.
Rotação para baixo – a rotação para baixo é realizada pelos músculos levantador da escápula, rombóides e peitoral menor, constituindo outro exemplo de forças conjugadas, o levantador contrai na direção superior, o peitoral menor na direção inferior e o rombóides na direção medial.
Movimentos realizados pelo ombro
Flexão – a flexão ocorre no plano sagital, esse movimento é realizado pelos músculos deltóide (parte clavicular), coracobraquial, bíceps braquial (cabeça longa), e peitoral maior ( parte clavicular), este tendo ação como flexor até 60º, depois desse grau o músculo perde sua linha de ação vertical que o garante realizar a flexão.
A flexão do ombro alcança uma amplitude de movimento (ADM), de 180º para isso além desses músculos conta com o ritmo escapuloumeral,que entra em ação a partir dos 30º, que é a rotação para cima da escápula em 1º para cada 2º de flexão, através dos músculos escapulotorácicos trapézio (fibras superiores e inferiores) e serrátil anterior (fibras inferiores). 
Extensão – a extensão ocorre no plano sagital, esse movimento é realizado pelos músculos deltóide (parte espinhal), latíssimo do dorso, redondo maior, tríceps braquial (cabeça longa), peitoral maior (parte esternal), este tendo ação quando o braço estiver a 90º, a extensão é descrita como o retorno à posição anatômica, correspondendo a 0º.
Hiperextensão – a hiperextensão ocorre no plano sagital, esse movimento é realizado pelos músculos latíssimo do dorso e deltóide (parte espinhal), a partir da posição anatômica é possível alcançar 45º..
Abdução – a abdução ocorre no plano frontal, esse movimento é realizado pelos músculos supra-espinhoso e deltóide, sendo que nos primeiros 90º o supra-espinhoso tem um maior torque, a partir de 90º o deltóide se torna mais ativo, com o supra-espinhoso desempenhando um papel de estabilizador da cabeça do úmero
Para alcançar a ADM de 180º é necessário além desses músculos o ritmo escapuloumeral, este entrando em ação a partir dos 30º, realizando uma rotação da escápula para cima em 1º para cada 2º de abdução este movimento é realizada pelos músculos trapézio (fibras superiores e inferiores) e serrátil anterior (fibras inferiores), e o infra-espinhoso o subescapular e o redondo menor neutralizam o deslocamento superior produzido pelas fibras médias do deltóide.
Adução – a adução ocorre no plano frontal, esse movimento é realizado pelos músculos peitoral maior, latíssimo do dorso e redondo maior, a adução é classificada como o retorno à posição anatômica ou neutra, pode cintinuar além da posição neutra em até 75º de hiperadução, auxiliado pela rotação para baixo da escápula através dos músculos levantador da escápula, rombóides e peitoral menor.
Rotação medial – a rotação medial ocorre no plano transverso, esse movimento é realizado pelos músculos subescapular, peitoral maior, deltóide (fibras clavicular), latíssimo do dorso e redondo maior, a partir da posição neutra é possível alcançar 45º de ADM..
Rotação lateral – a rotação lateral ocorre no plano transverso, esse movimento é realizado pelos músculos infra-espinhoso, redondo menor e deltóide (parte espinhal), a partir da posição neutra é possível alcançar 45º de ADM .
Abdução horizontal – a abdução horizontal ocorre no plano transverso, esse movimento é realizado pelos músculos deltóide (parte espinhal), infra-espinhoso e redondo menor esse movimento acontece com o ombro a 90º de abdução e é possível alcançar aproximadamente 30º de ADM.
Adução horizontal – a adução horizontal ocorre no plano transverso, esse movimento é realizado pelos músculos peitoral maior e deltóide (parte clavicular), esse movimento acontece com o ombro a 90º de abdução e é possível alcançar aproximadamente 120º de ADM.
Circundação – a circundação é descrita coma a junção de todos os movimentos realizados pelo ombro.
Cintura Escapular
A cintura escapular é também conhecida como escapular osso par, chato, fino e formato triangular, forma a parte dorsal da cintura escapular, e um dos dois ossos que compõem o ombro, e que estabelecem uma ligação entre os membros superiores com o tronco.  Situado na região costal do ombro, na altura entre a segunda e sétima costela, articula-se com dois outros ossos: o úmero e a clavícula, articulando-se ao tronco através da ultima. Tem grande importância para movimentação dos bracos, em razão da musculatura que a ela se prende. Seus músculos principais e secundários são; trapézio, romboide, romboide maior e menor, latíssimo do dorso, peitoral menor, subclávio. 
Movimentos dos Músculos
	
	
TRAPÉZIO 
                                                   
    Origem: linha nucal superior, protuberância occipital externa, ligamento nucal, processo espinhos de todas as vértebras torácicas.
Inserção: terço lateral da clavícula,acrômio e espinha da escápula.
 Ação: o músculo trapézio age sobre a escapula; conseqüentemente, sobre o ombro. Seus feixes superiores elevam e os inferiores abaixam a escapula (elevação e depressão do ombro). Os feixes médios com os inferiores, produzem a retração da escapula (o ombro e deslocado posteriormente). Na abdução do braço o trapézio exerce importante função produzindo a rotação da escapula o que faz com que a cavidade glenóide se volte superiormente. Faz a adução e depressão da escapular.
DELTÓIDE
     O deltoide é um músculo volumoso e em forma de triângulo, que cobre a cintura escápulo-umeral e a estrutura do ombro.
Apresenta um formato triangular, semelhante ao delta do alfabeto grego, advindo daío seu nome. Situadona região da espádua, constitui-se como o seu músculo mais volumoso, estando localizado próximo da zonasuperficial, logo abaixo da pele, modelando o formato arredondado do ombro. Tem um formato côncavo,estando a face convexa voltada para o exterior. este músculo pode distinguir três partes, devido aos diferentes pontos de inserção e de fixação dosfeixes que o formam: clavicular (de onde saem as fibras musculares anteriores), acrominal (origem dasfibras musculares externas) e escapular (fixação das fibras musculares posteriores). Na clavícula, insere-sena metade externa do lábio inferior do bordo anterior, enquanto que na omoplata se fixa ao longo do lábioinferior da espinha. 
Os vários feixes unem-se num tendão que se fixa um pouco acima da zona média do primeiro osso do
 braço, o úmero, na zona da impressão rugosa deltoide.
MÚSCULO LEVANTADOR DA ESCAPULA
	
 Eleva a escápula e inclina sua cavidade glenóide para baixo através da rotação da escápula.
	
Origem: Tubérculos posteriores dos processos transversos das vértebras C1 a C4.
Inserção: Parte superior da borda medial da escápula.
SUBCLÁVIO
	
Origem na 1º costela, inserção na clavícula, entre os ligamentos costoclavicular e conoide. Orientação das fibras; para cima e fora, quase horizontal. Ação principal estabelecer a cintura escapular, ação secundaria; deprimi a cintura escapular e eleva a 1º costela; inervação, nervo subclávio. Ele e pequeno e triangular, localizasse entre a clavícula e a primeira costela.
ROMBÓIDE                                                                                    
	
	
Romboide (maior e menor) tem origem nos processos espinhosos de C7 a T5, faz sua inserção no bordo vertebral da escapular, entre a espinha e o ângulo inferior, a orientação das fibras e para baixo e fora. A sua ação principal e retrair a escapular, e secundaria estabilizar, rodar e elevar a escapula. A enervação e feita nervo escapular dorsal C4 E C5. Retrai a escápula e roda para abaixar a cavidade glenóide; fixa a escápula à parede torácica.
   
LATÍSSIMO DO DORSO (Grande Dorsal)
	
Tem origem nos processos espinhoso de T6 E T2 vertebras lombares e sagradas, das 8 a 12 costelas, fáscia torácico lombar. Angulo inferior da escapular e por vezes, lábio posterior da cristal ilíaca. Sua inserção e no lábio medial do sulco Inter tubercular do úmero. As fibras orientam se para cima e fora, em direção ao úmero.                               A ação principal aduz o braço e a escapula e secundaria estende e roda medialmente o braço. A inervação do nervo toraco-dorsal. Ele atua sobre os braços. Estende, aduz e roda internamente o ombro.
PEITORAIS
	
	
“peitoral maior” é um músculo grande e multi-penado que cobre boa parte da porção superior do peito. Ele se origina da superfície anterior da clavícula; parte lateral de todo o comprimento da superfície anterior do esterno, e se estende nas cartilagens das seis ou sete as costelas.
	
O “peitoral menor” é um músculo pequeno e triangular abaixo do peitoral maior. Ele se origina da terceira a quinta costela e converge na lâmina do ombro (escápula), que move para cima e para baixo.
SERRÁTIL ANTERIOR                                                                                   
	
O serrátil anterior é um músculo em forma de leque sob os peitorais, anexado às costelas e a escápula (omoplata). Sua função principal é manter a escápula contra o tórax (a caixa torácica) e ajuda na respiração. Ela também ajuda os braços estendem frente, daí seu apelido, “músculo do boxe.” Ao treinar o músculo, é importante saber que não pode ser isolado.
O serrátil anterior e o peitoral menor abduzem a escápula durante o fly e a cabeça anterior do deltoide anterior ajuda na ação da adução do ombro junto com o peitoral maior.
Movimentos da escapula
Abdução (13 A 15cm)
Escápula-clavícula
Movimento anterior
Protração
Borda medial afasta da linha média
Adução (25º)
Escápula clavícula
Movimento posterior
Retração
Borda medial aproxima da linha média
esternoclavicula (25º)
escápula ajusta a clavícula junto ao tóra
Rotação Superior da Escápula é o movimento em torno de um eixo sagital no qual o ângulo inferior da escápula move-se lateralmente e a cavidade glenóide move-se cranialmente.
Rotação Inferior da Escápula é o movimento em torno de um eixo sagital no qual o ângulo inferior da escápula move-se medialmente e a cavidade glenóide move-se casualmente.
Elevação é elevar ou move uma parte para cima, como elevar os ombros.
Abaixamento é abaixar ou mover uma parte para baixo, como baixar os ombros.
OMBRO
Deltoide
- Inserção Próxima: é composto por 1/3 da borda anterior da clavícula, acrônimo e espinha de escápula.
- Inserção Distal: É tuberosidade deltoidea – úmero.
- Inervação: Possui o Nervo Auxiliar (C5 e C6).
- Ação: Ele abduz o braço, auxilia nos movimentos de flexão, extensão, rotação lateral e medial, flexão e extensão horizontal do braço. Estabilização da articulação do ombro.
Supra Espinhal
- Inserção Medial: É localizado na fossa supra espinhal – escápula.
- Inserção Lateral: Na faceta superior do tubérculo maior do úmero.
- Inervação: Nervo supra escapular (C5 e C6).
- Ação: Faz a abdução do braço.
Infra Espinhal
- Inserção Medial: Fossa infra espinhal da escápula.
- Inserção Lateral: Faceta média do tubérculo maior do úmero.
- Inervação: Nervo Supra escapular (C5 e C6) .
- Ação: Rotação lateral do braço.
Redondo Menor
- Inserção Medial: 2/3 superior da borda lateral da escápula.
- Inserção Lateral: Faceta inferior do tubérculo maior do úmero.
- Inervação: Nervo Axilar (C5 e C6).
- Ação: Rotação lateral e adução do braço.
Redondo Maior
- Inserção Medial: 1/3 inferior da borda lateral da escápula e ângulo inferior da escápula.
- Inserção Lateral: Crista do tubérculo menor do úmero.
- Inervação: Nervo Subescapular Inferior – Fascículo posterior do plexo braquial (C5 e C6).
- Ação: Rotação medial, adução e extensão da articulação do ombro.
Subescapular
- Inserção Medial: Fossa subescapular.
- Inserção Lateral: Tubérculo menor.
- Inervação: Nervo Subescapular Superior e Inferior – Fascículo posterior (C5 e C6).
- Ação: Rotação medial e adução do braço.
                                                                                                              
Joelho
A articulação do joelho pode ser descrita como um gínglimo ou articulação em dobradiça (entre o fêmur e a tíbia) e plana (entre o fêmur e a patela).
Os ossos da articulação do joelho são unidos pelas seguintes estruturas:
Cápsula Articular - Consiste em uma membrana fibrosa, delgada mas resistente, reforçada em quase toda sua extensão por ligamentos intimamente aderidos a ela. Abaixo do tendão do quadríceps femoral a cápsula é representada apenas pela membrana sinovial.
Ligamento Patelar - É a porção central do tendão do quadríceps femoral que se continua da patela até a tuberosidade da tíbia. É um forte feixe ligamentoso, achatado, com cerca de 8cm de comprimento. A face posterior do ligamento patelar está separada da membrana sinovial por um grande coxim gorduroso infra-patelar e da tíbia por uma bolsa sinovial.
Ligamento PoplíteoOblíquo - É um feixe fibroso, largo e achatado, formado por fascículos separados uns dos outros. Forma parte do soalho da fossa poplítea.
Ligamento Poplíteo Arqueado - Forma um arco do côndilo lateral do fêmur à face posterior da cápsula articular. Está unido ao processo estilóide da cabeça da fíbula por seis feixes convergentes.
Ligamento Colateral Tibial - é um feixe membranáceo, largo e achatado que se prolonga para parte posterior da articulação. Insere-se no côndilo medial do fêmur e no côndilo medial da tíbia. É intimamente aderente ao menisco medial. Impede o movimento de afastamento dos côndilos mediais do fêmur e tíbia (bocejo medial).
Ligamento Colateral Fibular - é um cordão fibroso, arredondado e forte, inserido no côndilo lateral do fêmur e na cabeça da fíbula. Não se insere no menisco lateral. Impede o movimento de afastamento dos côndilos laterais do fêmur e tíbia (bocejo lateral).
Ligamento Cruzado Anterior (LCA) - insere-se na eminência intercondilar da tíbia e vai se fixar na face medial do côndilo lateral do fêmur. O LCA apresenta um suprimento sangüíneo relativamente escasso. Impede o movimento de deslizamento anterior da tíbia ou deslizamento posterior do fêmur (Movimento de gaveta anterior), além da hipertensão do joelho.
Ligamento Cruzado Posterior (LCP) - é mais robusto, porém mais curto e menos oblíquo em sua direção quando comparado ao LCA. Insere-se na fossa intercondilar posterior da tíbia e na extremidade posterior do menisco lateral e dirige-se para frente e medialmente, para se fixar na parte anterior da face medial do côndilo medial do fêmur. O LCP é estirado durante a flexão da articulação joelho. Impede o movimento de deslizamento posterior da tíbia ou o deslocamento anterior do fêmur (Movimento de gaveta posterior).
Além dos ligamentos, o joelho possui também outra estrutura importantíssima na sua estabilização, biomecânica e absorção de impactos: os meniscos. Os meniscos são duas lâminas em forma de crescente que servem para tornar mais profundas as superfícies das faces articulares da cabeça da tíbia que recebem os côndilos do fêmur. Cada menisco cobre aproximadamente os dois terços periféricos da face articular correspondente da tíbia.
Menisco Medial - é de forma quase semi-circular, um pouco alongado e mais largo posteriormente. Sua extremidade anterior fixa-se na fossa intercondilar anterior da tíbia e a posterior na fossa intercondilar posterior da tíbia.
Menisco Lateral - é quase circular e recobre uma extensão da face articular maior do que a recoberta pelo menisco medial. Sua extremidade anterior fixa-se na eminência intercondilar anterior da tíbia e a posterior na eminência intercondilar da tíbia.
Ligamento Transverso - une a margem anterior, convexa, do menisco lateral, à extremidade anterior do menisco medial. As vezes está ausente.
Ligamentos Coronários - São porções da cápsula que unem a periferia dos meniscos com a margem da cabeça da tíbia.
Distalmente à articulação do joelho e ainda nas porções proximais da fíbula e da tíbia, encontramos outra articulação importante: a articulação tibio-fibular proximal. É uma articulação deslizante entre o côndilo lateral da tíbia e a cabeça da fíbula. É formada por uma cápsula articular e os ligamentos anterior e posterior.
Cápsula Articular - Circunda a articulação e adere ao redor das margens das facetas articulares da tíbia e fíbula.
Ligamento Anterior - Consiste de 2 ou 3 feixes chatos e largos que se dirigem obliquamente da cabeça da fíbula para a parte anterior do côndilo lateral da tíbia.
Ligamento Posterior - É um feixe único, largo e espesso, que se dirige obliquamente para cima, da parte posterior da cabeça da fíbula para a parte posterior do côndilo lateral da tíbia.
Coluna Vertebral 
A coluna vertebral se estende desde a base do crânio até a extremidade caudal do tronco. É constituída de 33 ou 34 vértebras superpostas e intercaladas por discos intervertebrais. As vértebras sacras soldam-se entre si, constituindo um único osso sacro, assim como as coccígeas, que formam o cóccix. A pelve é a base da coluna é onde os membros inferiores se articulam. Superiormente, articula-se com o osso occipital e inferiormente, com o Ilíaco. É dividida em quatro regiões: Cervical, Torácica, Lombar e Sacrococcígea.
A coluna vertebral apresenta três funções básicas:
-Suporte
-Proteção da medula espinhal no canal vertebral.
-Movimento, as vértebras articuladas entre si oferecem toda mobilidade da coluna vertebral.
A coluna é um complexo que apresenta seis graus de liberdade, realizando os movimentos de: Flexão, extensão, inclinação lateral direita, inclinação lateral esquerda, rotação direita, rotação esquerda.
Os tecidos Moles (músculos, ligamentos, cápsulas, tendões, discos) são eles que dão a flexibilidade para coluna vertebral. A coluna é o eixo central do corpo.
Discos Intervertebrais
 Entre um corpo vertebral e outro, servindo como um amortecedor anatômico perfeito encontramos os Discos Intervertebrais. O disco intervertebral é formado por duas partes: uma central o núcleo pulposo e uma parte periférica o anel fibroso. O núcleo pulposo tem aspecto gelatinoso, constituído por polissacarídeos e 88% de água. O núcleo não é inervado nem vascularizado. O anel fibroso é constituído por uma sucessão de camadas concêntricas, cuja obliqüidade é cruzada quando se passa de uma camada para outra. Contata-se que na periferia do anel, as fibras são verticais e vão se horizontalizando à medida que se aproximam do núcleo. 
O núcleo pulposo tem como características a hidrofilia, ou seja, há a tendência em absorção de água, sobretudo com a diminuição das pressões exercidas sobre o disco. Assim é que, deitado e em repouso, há um aumento da espessura do disco enquanto que, em carga, este disco tende a achatar-se. O anel fibroso do disco aprisiona o núcleo enquanto que, disco lesado faz com que o núcleo escape pelas rachaduras do anel. 
O disco comporta-se da seguinte forma nos movimentais: em compressão axial, o núcleo tem tendência a espalhar-se lateralmente. Em alongamento axial, há a tendência de retorno da sustância gelatinosa. Em flexão, o núcleo migra para trás. Em extensão, para frente. Em inclinação lateral, para o lado oposto e, em rotação, o núcleo é comprimido e esmagado e tende a infiltrar-se por todas as falhas do sistema do anel fibroso.
Músculos da Coluna
Músculos Posteriores Camada Profunda (Paravertebrais)
Os músculos paravertebrais (semi-espinhais, multifidos, rotadores, interespinhais, intertransversários) atuam na cadeia posterior do tronco de forma estática, tendo a função principal de manter o tronco ereto durante todo o tempo que estamos em pé ou sentados.Os músculos paravertebrais são músculos lordosantes puxam a coluna para a frente.
Músculos Posteriores Camada Profunda (Eretores).
Os músculos Eretores (iliocostais, longuíssimos do tórax e Espinhais) atuam na cadeia posterior do tronco de forma dinâmica, tendo função principalmente de manter a coluna nos movimentos.
Músculos Antero - laterais (Abdominais)
O grupo dos abdominais (reto do abdome, oblíquos superior e inferior, transveso do abdome) atua na cadeia anterior do tronco são os músculos unicamente dinâmicos do tronco, responsáveis pelo movimento e estabilidade, sendo importante mantê-los fortalecidos e resistentes (parte superior, inferior e oblíquos).
Músculos Adicionais.
Os músculos adicionais são os músculos Íliopsosas e o Quadrado Lombar.
Principais Ligamentos da Coluna Vertebral.
-Ligamento Amarelo: Limita a flexão.
-Ligamento Interespinhais e supra-espinhais: Limita a flexão.
-Ligamento Intertransversários: Limita a flexão lateral contralateral.
-Ligamento Longitudinal anterior: Limita a extensão ou lordose excessiva das regiões cervical e lombar.
-Ligamento Longitudinal posterior: Limita a flexão, reforça o anel fibroso posteriormente.
-Cápsula das articulações dos processos articulares: Fortalece e suporta a articulação dos processos articulares.
Medula Espinhal e Meninges
SistemaNervoso Central: Cérebro e Medula Espinhal, a medula espinhal tem origem no crânio e se estende até o final do canal vertebral.
O sistema nervoso é envolto por membranas conjuntivas denominadas meninges que são classificadas como três: dura-máter, aracnóide e pia-máter. 
Dura-máter: É a meninge mais superficial, espessa e resistente, formada por tecido conjuntivo muito rico em fibras colágenas, contendo nervos e vasos. É formada por dois folhetos: um externo e um interno.
Aracnóide: É uma membrana muito delgada, justaposta à dura-máter, da qual se separa por um espaço virtual, o espaço subdural, contendo uma pequena quantidade de líquido necessário á lubrificação das superfícies de contato das membranas. A aracnóide separa-se da pia-máter pelo espaço subaracnóideo que contem líquor.
Pia-máter: É a mais interna das meninges, aderindo intimamente à superfície do encéfalo e da medula. A pia-máter dá resistência aos órgãos nervosos, pois o tecido nervoso é de consistência muito mole. 
Sistema Nervoso Periférico: É formado pelas raízes nervosas, são elas as responsáveis por levar e trazer todas as informações e conduzem para o SNC.
As raízes nervosas inervão os órgãos e músculos.
Qualquer movimento na coluna vertebral gera uma tensão na Raiz Nervosa oposta ao movimento.
Problemas na coluna podem estar relacionados com alguns órgãos, por causa das raízes nervosas que inervão aquele órgão, no seu trajeto esta havendo alguma compressão.
Biomecânica da Medula Espinhal.
Flexão (inclinação anterior)
-Aumento do canal vertebral
-A medula é alongada no lado do movimento.
-Tensão nas raízes nervosas oposta ao movimento. 
Extensão (inclinação posterior)
-Diminuição do canal vertebral
-Medula espinhal relaxada.
-Tensão nas Raízes nervosas oposta ao movimento.
Inclinação Lateral (Direita e Esquerda)
-Lado da inclinação, medula espinhal relaxada.
-Lado oposto da inclinação, medula espinha alongada.
-Tensão nas Raízes Nervosas oposta ao movimento 
Rotação (Direita e Esquerda)
-Lado da inclinação, medula espinhal relaxada.
-Lado oposto da inclinação, medula espinha alongada.
-Tensão nas Raízes Nervosas oposta ao movimento 
Fatores que contribuem para a Hipomobilidade da Medula Espinhal.
-Sedentarismo
-Doenças Crônicas Degenerativas
-Alterações da Coluna Vertebral
-Envelhecimento
A cintura Pélvica e as Articulações Sacrilíacas.
A cintura pélvica  é formado pela união dos ossos, ílio, ísquio e púbis. Os ossos ilíacos direito e esquerdo articulam-se anteriormente um com um outro na sínfise púbica e posteriormente com o sacro por meio das articulações sacroiliacas. Ocorre uma leve movimentação nessas três articulações para atenuar as forças à medida que elas são transmitidas através da região pélvica, mas a pelve basicamente funciona como uma unidade em cadeia fechada.
A cintura pélvica apresenta quatro articulações; sacroiliaca, sínfise púbica e sacrococcígea.
Ligamentos que Estabilizam as articulações Sacrilíacas.
Primários
-Ligamento Sacrilíaco anterior
-Ligamento Sacrilíaco interósseo
-Ligamento Sacrilíaco Posteriores curtos e longos
Secundários
-Ligamento Sacrotuberal
-Ligamento Sacroespinhal
Alinhamento Pélvico
Para determinar o alinhamento pélvico normal na posição ereta podem-se adotar dois planos de referência: Vista lateralmente, uma linha vertical deve coincidir com a sínfise púbica e as espinhas ilíacas antero-superiores. Uma linha horizontal deve coincidir a espinha ilíaca antero-superior e a espinha ilíaca postero-superior.
Biomecânica da Pelve
A pelve é o elo de ligação entre a coluna e os membros inferiores. O movimento da pelve causa o movimento das articulações dos quadris e da coluna lombar. A musculatura do quadril causa o movimento pélvico por meio da ação reversa. Os músculos flexores do quadril causam uma inclinação pélvica anterior; os músculos extensores do quadril, uma inclinação pélvica posterior, e os músculos abdutores e adutores causam uma inclinação pélvica lateral. Os músculos rotadores causam a rotação pélvica. Para prevenir a movimentação pélvica excessiva quando o fêmur se move na articulação do quadril, a pelve precisa ser estabilizada pelos músculos abdominais, eretor da espinha, multifido e quadrado lombar.
Inclinação pélvica anterior (Anteroversão)
As espinhas ilíacas antero-superiores da pelve movem-se nas direções anterior e inferior e, desse modo, se aproximam da face anterior do fêmur à medida que a pelve roda para frente em torno do eixo transverso das articulações do quadril. Isso resulta em flexão do quadril e aumento da extensão lombar da coluna.
-Os músculos que causam esse movimento são os flexores do quadril (Iliopsoas, Reto femoral, Sartório e Tensor da Fáscia Lata) e extensores da coluna.
Inclinação Pélvica Posterior (Retroversão)
As espinhas ilíacas póstero-superiores da pelve movem-se posteriormente e inferiormente, aproximando-se assim da face posterior do fêmur à medida que a pelve roda para trás em torno do eixo das articulações dos quadris. Isso resulta em extensão do quadril e flexão da coluna lombar.
-Os músculos que causam esse movimento são os extensores do quadril (Reto do abdome e oblíquos externo e interno, Glúteo máximo, Glúteo médio, Isquiotibiais) e flexores do tronco.
Inclinação Pélvica Lateral
O movimento pélvico no plano frontal resulta em movimentos opostos em cada articulação do quadril. O movimento pélvico é definido pelo que está ocorrendo na crista ilíaca da pelve do lado oposto ao membro que está se apoiando o peso (ou seja, o lado da pelve que está se movendo). Quando a pelve se eleva, isso é chamado elevação do quadril; quando se abaixa, é chamado queda do quadril ou da pelve. No lado que está elevado, ocorre adução do quadril; no lado que está abaixado, ocorre abdução do quadril. Quando se está em pé a coluna lombar flexiona lateralmente em direção ao lado da pelve elevada.
- Os músculos que promovem a inclinação pélvica lateral incluem o quadrado lombar no lado da pelve elevada e a tração muscular reversa do glúteo médio no lado da pelve abaixada.
Rotação Pélvica
A rotação ocorre em torno de um membro inferior que está fixado no solo. O membro inferior sem apoio balança para a frente ou para trás com a pelve. Quando o lado da pelve que não está apoiado se move para frente, isso é chamado Rotação anterior da pelve. O tronco roda simultaneamente na direção oposta, enquanto o fêmur sobre o lado estabilizado roda internamente. Quando o lado da pelve sem apoio se move para trás, isso é chamado Rotação posterior, o fêmur sobre o lado estabilizado roda externamente, ao mesmo tempo em que o tronco roda na direção oposta. 
-Esse movimento é realizado pelo músculo Iliopsoas.
Alterações Posturais da Pelve
Alteração Postural em anteroversão pélvica
A pelve inclina-se para frente diminuindo o ângulo entre a pelve e a coxa anteriormente, resultando em flexão da articulação do quadril, assim a coluna inferior irá se arquear para frente criando um aumento na curvatura para frente (lordose) da coluna lombar. Sendo que esta alteração pode ocorrer pela fraqueza dos músculos abdominais (retos e oblíquos).
Alteração Postural em retroversão pélvica
A pelve inclina-se para trás, as articulações do quadril se estendem e a coluna lombar se retifica, levando à uma postura de dorso plano, que pode resultar de um encurtamento dos músculos Isquiotibiais.
Alteração Postural de inclinação pélvica lateral
A pelve se inclina lateralmente e um lado fica mais alto que o outro assim as curvaturas da coluna lombar ficam com uma convexidade em direção ao lado baixo (escoliose), desta forma a perna do mesmo lado fica em “adução postural” e a posição do quadril faz com que uma perna fique aparentemente mais longa que a outra. Essa alteração postural pode ser provocada pela retração unilateral do tensor da fáscia lata e bandailiotibial, que provocará inclinação para o lado da retração, e/ou pela fraqueza dos abdutores do quadril e glúteo médio de um ladoque farão com que a pelve se incline para baixo e para o lado mais baixo.
Alteração postural de rotação pélvica
A hemipelve em relação ao lado oposto, pode ser provocada pela contratura do músculo iliopsoas, e geralmente acompanha uma inclinação pélvica lateral para frente, do lado em que o quadril está alto.
Cintura Pélvica – Músculos Motores e Estabilizadores da Pelve.
Músculos Intrínsecos.
Os músculos Intrínsecos do assoalho pélvico são compostos pelos Diafragmas Urogenital e Pélvico, esses músculos fecham inferiormente a pelve óssea.
Os músculos intrapélvicos são os músculos obturador interno e piriforme que recobrem a parede óssea da cavidade pélvica, Esses músculos apresentam atividades involuntárias (reflexas) e atividades voluntárias como o controle da micção, da defecação, da nidação, dos esfíncteres vesicais e anais durante tosse e espirro além de sustentar as vísceras intrapélvicas.
Diafragma Pélvico
-Piriforme
-Obturador interno
Diafragma Urogenital
-Transverso superficial e profundo
-Esfíncter da uretra,
-Isquiocavernoso
-Bulbo espinhoso
Músculos Extrínsecos
São os músculos motores da coxa em cadeia cinética aberta, e músculos motores da pelve em cadeia cinética fechada.
Músculos Posteriores - Ação Extensão e Rotação Externa do Quadril
-Glúteo Máximo
-Bíceps da Coxa
-Semitendinoso
-Semimembranoso
-Rotadores Externos do Quadril
-Isquiotibiais
Músculos Anteriores - Ação Flexão - Abdução e Rotação interna do Quadril.
-Reto da Coxa
-Sartório
-Tensor de Fáscia Lata
-Iliopsoas
Músculos Laterais - Ação Abdução
-Glúteo Médio
-Glúteo Mínimo
-Tensor da Fáscia Lateral
-Piriforme
Músculos Mediais - Ação Adução
-Adutor Magno
-Adutor Longo
-Grácil
-Adutor Curto
-Pectíneo
Sacro
O sacro tem a forma de uma pirâmide quadrangular com a base voltada para cima e o ápice para baixo. Articula-se superiormente com a 5ª vértebra lombar e inferiormente com o cóccix. Ele apresenta 4 faces: duas laterais, uma anterior e uma posterior. Possui também uma base, que é proximal e se articula com a 5º vertebral lombar; e um ápice, que é distal e articula-se com o cóccix. 
Biomecânica do Sacro
O sacro também realiza movimento de nutação e contra-nutação, no plano sagital, sendo movimentos involuntários que não dependem da ação muscular.
Nutação é a inclinação anterior do sacro, de modo que a base se move para frente e o ápice se move para trás. 
Contra-nutação a base sacral se move posteriormente e superiormente enquanto o ápice movimenta-se para frente e para baixo (é um retorno à posição neutra inicial).
Região Lombar
Vértebra Lombar.
As Facetas articulares das vértebras lombares são orientadas de tal forma:
-Superiores: Para cima, para trás e para fora.
-Inferiores: Para baixo, para frente e para dentro.
As vértebras lombares são inclinadas anteriormente a 60º.
Quanto maior o grau de inclinação maior será a mobilidade.
-O eixo de rotação das vértebras lombares, situa-se no arco posterior na base da apófise espinhosa.
-O disco de L3 é horizontal os outros discos estão inclinados
-A proteção do anel fibroso é dado pelo ligamento longitudinal posterior.
Articulação Lombossacra.
Região de suporte da coluna lombar, região que precisa de muita estabilidade, essa estabilidade é dada pelo ligamento Iliolombar.
Músculos da Região Lombar
Músculos Extrínsecos
-Reto do Abdome: Flexão do tronco comprime o abdome e auxilia a expiração forçada 
-Oblíquo Externo:Flexão e roda o tronco para o lado oposto
-Oblíquo Interno: Flexão e roda o tronco para o mesmo lado
-Quadrado Lombar:Flexão lateral da coluna lombar
-Eretores (iliocostais, longuíssimo do tórax e espinhais): Extensão.
-Iliopsoas: Extensão da lombar e flexão do quadril
Músculos Intrínsecos
-Transverso do abdome: Tenciona o abdome
-Multifidos: Extensão da coluna e rotação da coluna para o lado oposto
-Quadrado Lombar: Flexão lateral da coluna lombar
-Rotadores: Extensão da coluna e rotação para o lado oposto
-Semi-espinhais: Extensão da coluna e rotação para o lado oposto
-Interespinhais: Extensão da coluna
-Intertransversários: Inclinação Lateral
Músculos do Abdome
-Reto do Abdome: Flexão do tronco comprime o abdome e auxilia a expiração forçada 
-Oblíquo Externo: Flexão e roda o tronco para o lado oposto
-Oblíquo Interno: Flexão e roda o tronco para o mesmo lado
-Piramidal: Flexão e rotação para o lado oposto
-Transverso do abdome: Tenciona o abdome
Fáscia Toracolombar
É uma fáscia extensa, que cerca os músculos Eretores da espinha, multifidos e quadrado lombar, proporcionando assim suporte para esses músculos.
Fáscia Abdominal
É uma fáscia constituída por duas camadas uma superficial e outra profunda. A superficial cobre os músculos oblíquos e transverso do abdome, a fáscia profunda ela é Antero - lateral, cobrindo parte do músculos transverso do abdome.
Região Torácica.
Embora a amplitude de movimento de cada articulação intervertebral torácica seja relativamente pequena, o movimento acumulado sobre toda a parte torácica da coluna vertebral é considerável. Aproximandamente 30 a 40 graus de flexão e 20 a 25 graus de extensão são disponíveis em toda região torácica.
Vértebra Torácica.
-As facetas articulares se articulam com as costelas.
-O eixo de rotação das vértebras torácicas se encontram no centro do corpo, ele roda encima do disco do seu eixo.
A região torácica apresenta duas articulações sinoviais.
-Costovertebral
-Costotransversal
Essas articulações sofrem rotações quando é feito qualquer movimento.
Flexão e Extensão da Região Torácica.
Movimentos que apresentam quatro ângulos:
-Costovertebral
-Esternocostal superior e inferior
-Condrocostal (cartilagem)
Quando se realiza um movimento de flexão esses ângulos se abrem, já quando se tem um movimento de extensão esses ângulos se fecham.
Inclinação Lateral
-Lado da convexidade: Elevação do tórax, alargamento dos espaços intercostais, abertura do ângulo condrocostal e consequentemente expansão torácica. (afastamento das costelas).
-Lado da concavidade: Abaixamento do tórax, diminuição dos espaços intercostais, fechamento do ângulo condrocostal e conseqüente retração torácica.
OBS: Se for cuidar de um paciente com alteração do tórax o lado comprometido deve sempre estar elevado.
Rotação.
-O esterno gira em torno de um eixo longitudinal
-O tórax limita o movimento de toda região torácica.
Região Cervical
A região cervical apresenta duas curvaturas.
A cervical superior que se estende do occipital até o Axis, e a curva lordótica mais extensa da coluna cervical inferior, que se estende do Axis até a segunda vértebra torácica.
A curvatura cervical inferior é convexa em sentido anterior e é direcionada inversamente em relação á curvatura cervical superior.
A primeira e a segunda vértebra cervical são orientadas horizontalmente para manter a cabeça reta.
Os músculos profundo da região cervical, são eles que dão a estabilidade da região da cabeça.
Articulação Atlantooccipital (Occipital e Atlas)
As articulações são formadas pelos côndilos convexos, salientes, do occipital, que se ajustam, reciprocamente, nas faces articulares superiores, côncavas, do atlas. Suas superfícies articulares possuem um bom encaixe.
Articulação Atlantoaxiais (Atlas e Axis)
A forma e a orientação das facetas articulares são convexas sentido antero-posterior.
Articulação Atlantondotediana (Atlas e dente do Axis).
Coluna Cervical Superior.
-Occipital a C1
-O movimento máximo ocorre no plano sagital.
-Os movimentos da cervical superior são movimentos da cabeça, movimentos pequenos.
Flexão
-Os côndilos occipitais e o Atlas realizam uma rotação e um deslizamento posterior.
Extensão
-Os côndilos occipitais e o Atlas realizam uma rotação e um deslizamento anterior.
Movimentos de Atlas e Axis.
-Na flexão o atlas, realiza uma rotação e um deslizamento posterior, enquanto que o áxis realiza uma inclinação e deslizamento anterior.
-Na extensão ocorre o movimentoinverso.
Inclinação Lateral
-Kapandji afirma que não existe movimento entre C1/C2 (articulação atlantoaxial)
-Entre C0/C1 ocorre deslizamento de 3º do occipital sobre o atlas para o lado oposto da inclinação.  
-Entre C2/C3 inclinação com deslizamento para o mesmo lado.
Rotação nas articulações Atlantooocipitais.
-Rotação associada a um deslizamento e uma inclinação para o lado oposto.
-Tensão do ligamento Alar do processo odontoide.
Rotação na articulação Atlantoaxial e atlantoodontoide.
-Avanço e recuo das massas laterais do atlas descendo sobre o áxis.
Movimentos Combinados durante a Rotação.
C0/C1/C2
-Durante a rotação da cabeça o occipital e atlas se movem como uma unidade sobre o áxis.
-Próximo ao fim da rotação de C1/C2, em torno de 30º ocorre rotação entre C0/C1.
-Neste momento Axis começa a girar sobre C3 e no sentido descendente continua este movimento para a coluna cervical inferior.
-A rotação é acompanhada pela inclinação lateral para o mesmo lado.
Movimentos Combinados Durante a Inclinação Lateral
C0/C1 a C7
-A inclinação lateral é acompanhada pela rotação para o mesmo lado.
-A relação entre o atlas e o áxis altera-se durante a flexão lateral:
Até 15º ocorre rotação do Axis e não do occipital
Além de 15º ocorre rotação adicional entre C1/C2.
Coluna Cervical Inferior.
-Diferença da vértebra cervical Inferior:
Processo Espinhoso
Processo Unciforme (processo Unco vertebral)
-As facetas estão orientadas a 45º, dependendo também do seguimento.
-As orientações das facetas articulares estão para cima e para trás, são planas na linha horizontal.
-O eixo passa atrás do corpo vertebral.
Movimentos Elementares das Vértebras cervicais Inferiores
Flexão (Inclinação anterior)
-Deslizamento anterior
Extensão (inclinação posterior)
-Deslizamento posterior
Inclinação Lateral (Direita e Esquerda).
-Deslizamento
-Inclinação
-Rotação do mesmo lado.
-Imbricação
-Desabitação
Rotação (Direita e Esquerda)
-Deslizamento
-Rotação
-Inclinação
-Imbricação
-Desabitação
Movimentos Elementares da Articulação Unco-Vertebral
-Inclinação Pura: Realiza uma rotção para o lado oposto
-Rotação Pura: Realiza uma inclinação para o lado oposto.
Movimentos puros se compensam para o lado oposto
O movimento compensatório ocorre na colunca cervical superior (suboccipital)
A flexão lateral às vezes é acompanhado por flexão.
Junção Cervicotorácica C6-T2
Cervical: Mobilidade
Torácica: Estabilidade
Conclusão
A Cinesiologia é a ciência que tem como objetivo a análise dos movimentos. De forma mais específica, estuda os movimentos do corpo humano.
Os profissionais de educação física, reabilitação psicomotora, terapia ocupacional e fisioterapia estudam a cinesiologia para entender os músculos e ligamentos e como estes se movimentam.
A finalidade da cinesiologia é compreender as forças que actuam sobre um objecto ou sobre o corpo humano e manipular estas forças em procedimentos de tratamento tais que o desempenho humano possa ser melhorado e que uma lesão adicional possa ser prevenida.
Embora os humanos tenham sempre sido capazes de ver e sentir as suas posturas e movimentos, as forças que afetam os movimentos (gravidade, tensão muscular, resistência externa e atrito) nunca são vistas e raramente são sentidas. Conhecer onde essas forças atuam, em relação a posições e movimentos do corpo no espaço, é fundamental para a capacidade de produzir o movimento humano e modificá-lo.
Através dela podemos perceber e compreender muitas coisas que ocorrem na nossa vida, podendo assim torná-la melhor.
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