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Modal Aéreo

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UNIDEZ
FACULDADE ITANHAÉM - FAITA
Graduação em Logística
Evandro Nitole
Larissa Fresnedas Espirito Santo
Michele Augusta Souza Thomas
Róger de Jesus Santana
Ruben Bento Ferreira
MODAIS DE TRANSPORTES LOGÍSTICOS
Aeroviário
Orientador: Profº José Cidão
Itanhaém
2016
Evandro Nitole
Larissa Fresnedas Espirito Santo
Michele Augusta Souza Thomas
Róger de Santana
Ruben Bento Ferreira
MODAIS DE TRANSPORTES LOGÍSTICOS
Aeroviário
Trabalho apresentado no curso de tecnólogo em logística, como requisito parcial para atribuição de média na disciplina Modais de Transportes Logísticos, ministrado pelo professor José Cidão.
Itanhaém
2016
RESUMO
O seminário tem como objetivo apresentar um panorama geral a respeito do modal aéreo, usando como base dados retirados do livro Transportes e Seguros no Comércio Exterior, inicia-se por uma revisão a respeito de suas devidas caracteristicas, englobando fatores importantes tais como os tipos de serviços prestados pelo modal, tipos de cargas transportadas, suas vantagens e desvantagens em comparação com os demais modais, os tipos de operações, apresentação de dados de pesquisa a respeito do sistema aeroviario no Brasil e seu devido desenvolvimento.
Palavras-chave: Modal aéreo; carga; aeroviário.
Metodologia
Para a elaboração do trabalho apresentado, foram utilizadas pesquisas qualitativas bibliográficas em livros e em sítios eletrônicos. 
Segundo Minayo (2001), a pesquisa qualitativa trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis.
Na pesquisa qualitativa, o cientista é ao mesmo tempo o sujeito e o objeto de suas pesquisas. O desenvolvimento da pesquisa é imprevisível. O conhecimento do pesquisador é parcial e limitado. O objetivo da amostra é de produzir informações aprofundadas e ilustrativas: seja ela pequena ou grande, o que importa é que ela seja capaz de produzir novas informações (DESLAURIERS, 1991).
INTRODUÇÃO
O modal aeroviário trata-se de um meio de transportar pessoas e mercadorias pelo ar. O transporte aéreo é utilizado para transportar seus passageiros ou produtos com urgência ou de alto valor agregado.
Este modal pode transportar vários tipos de matérias, desde que o mesmo não ofereça riscos a aeronave, tais como cargas perigosas. 
As empresas procuram proporcionar o melhor serviço aos seus clientes de acordo com as circunstancias apresentadas pelo produto ou pela necessidade das mesmas.
Ballou (1993), define que o transporte é o elemento mais importante na atividade logística das empresas, pois ela absorve uma média de um a dois terços dos custos logísticos, sendo vital o planejamento para providenciar a movimentação e o modal mais adequado para transportar o produto ao cliente final.
1. CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE AÉREO
Transporte aéreo é um modal que tem como suas principais características: a sua agilidade; sua segurança; seu conforto; sua eficácia; sua praticidade; economia tanto com embalagens quanto com o armazenamento dos produtos.
Esse modal normalmente é utilizado para transportar mercadorias com alto valor agregado, para transportar pequenas quantidades ou para entregas com certa urgência.
Esse meio de transporte é muito procurado para produtos que necessitam de um transporte rápido devido ao seu valor, como é o caso de produtos eletrônicos em geral.
Os transportes aéreos são utilizados para viagens de médias e longas distâncias, normalmente levam menos tempo para chegar em lugares distantes e podendo alcançar lugares que para um outro modal seja difícil.
1.1. Vantagens e Desvantagens
As principais vantagens são:
• Transporte veloz, ideal para percorrer longas distâncias;
• Redução dos custos com embalagens, pois a mercadoria está menos sujeita a manuseamento;
• Menos custo com reposição de estoque pelo exportador, com redução dos custos de rotatividade pelo embarque contínuo, variando de acordo com o destinatário;
• É bastante seguro, comparado aos demais modais, tendo o seguro de transporte mais baixo que o marítimo.
As desvantagens são:
• Frete relativamente alto quando comparado aos demais modais;
• Capacidade de carga (volume ou peso) inferior aos modais marítimo e ferroviário, ganhando somente do rodoviário;
• Custos elevados em sua infra-estrutura;
• Rigoroso – restrições quanto ao transporte de artigos perigosos;
• Trajeto – horários muito rígidos.
1.2. Órgãos Reguladores
O órgão internacional responsável é a IATA (International Air Transport Association – Associação de Transporte Aéreo Internacional).
“A IATA não tem caráter político, mas comercial, trabalhando pelo interesse dos seus associados bem como dos usuários do transporte aéreo. A participação das companhias aéreas na IATA é voluntária, porém a empresa que não tizer parte do grupo não terá a assistência e facilidade encontradas pelas associadas. Isso em face de não contar com a estrutura e os instrumentos disponíveis da organização”. (KEEDI; MENDONÇA, 2000, P.152)
Os principais objetivos da associação são: 
Apresentar serviços e transportes de forma segura, eficiente e rentável, visando satisfazer o cliente;
Proporcionar condições de contribuição entre as empresas ligadas aos serviços de transporte;
Trabalho em conjunto afim de resolver problemas ou encontrar possíveis soluções para melhorar;
Definir o frete a ser utilizado;
Possibilitar rotas aérea, garantindo condições para que essa realize o transporte em um nível satisfatório;
Os órgãos nacionais são regulados pelo Governo Federal, entre eles:
Ministério da Aeronáutica – é o responsável central pela navegação aérea e dos aeroportos no Brasil, estabelece as normas a serem seguidas pelos demais setores;
DAC (Departamento de Aviação Civil) – pertencente ao Ministério da Aeronáutica; é responsável pelo controle das aviações nacionais e internacionais no país, regulamentando as normas internacionais da aviação civil conforme o acordo.
INFRAERO (Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária) – Trata-se de uma empresa estatal do Ministério da Aeronáutica, responsável por: controlar os armazéns de carga dos terminais, administrar; e pela construção de aeroportos no Brasil.
2. AEROPORTOS
Entres os aeroportos que mais movimentam carga no Brasil, temos como referencia o aeroporto internacional de Viracopos que movimenta cerca de 40% de toda a carga aérea importada. Assim como o aeroporto de Viracopos temos certa de mais 19 aeroportos que transportam carga em nosso país.
Em uma pesquisa feita em 2010 pela a INFRAERO (Empresa Brasileira de Infra-estruturar Aeroportuária) mostra que só no ano de 2010 o Brasil embarcou e desembarcou cerca de 1.250.267 toneladas de cargas. 
Tabela 1 – Carga aérea
	Carga aérea em 2010
 (Total de carga embarcada e desembarcada)
(VOOS NACIONAIS e INTERNACIONAIS - "EM TONELADAS")
	.
1) São Paulo (Guarulhos) - 384.587
	 11) Belém (Internacional) - 19.678
	2) Campinas (Viracopos) - 263.784
	 11) Porto Alegre (Salgado Filho) - 19.636
	3) Manaus (Eduardo Gomes) - 158.369
	 13) Belo Horizonte (Tancredo Neves / Confins) - 11.812
	4) Rio de Janeiro (Galeão) - 79.744
	 14) Natal (Augusto Severo) - 8.792
	5) Fortaleza (Pinto Martins) - 49.462
	 15) Vitória (Aeroporto de Vitória) - 8.705
	6) Salvador (Internacional) - 44.876
	 16) São Luís (Internacional) - 6.647
	7) Brasília (Juscelino Kubitschek) - 39.195
	 17) Goiânia (Santa Genoveva) - 5.779
	8) Recife (Guararapes) - 36.559
	 18) Cuiabá (Internacional) - 5.590
	9) Curitiba (Afonso Pena) - 26.690
	 19) Santarém (Aeroporto de Santarém) - 4.487
	10) São Paulo (Congonhas) - 24.039
	 20) Campo Grande (Internacional) - 3.827
	TOTAL BRASIL: 1.250.267 Toneladas. FONTE: INFRAERO.
Fonte: http://www.portalbrasil.net/aviacao_comparativo_aeroportos.htmEntre os aeroportos mais movimentados pelo mundo, uma pesquisa feita em 2012 apontou que o aeroporto que mais transportou carga foi o de Hong Kong, levando 4.062.261 toneladas métricas.
2.1. Segurança aérea
Quando escutamos falar que o avião é o meio de transporte mais seguro comparado a outros modais de transporte, junto a ele vem acompanhado as fatalidades de quando se tem um acidente aéreo, pois dificilmente alguém consegue sobreviver.
Segundo estudos realizados por associações internacionais de aviação civil e grandes companhias aéreas, é que 70% dos acidentes aéreos ocorrerem por falha humana e 80% ocorrerem durante operações de pouso e decolagem. O avião é um meio físico para transportar mercadorias e pessoas. Para a segurança das grandes empresas aéreas, consequentemente elas possuem centros específicos para manutenção das aeronaves, pelas principais aeronáuticas mundiais e pelos próprios fabricantes das aeronaves e motores, com o que tranquiliza os usuários dos serviços das aeronaves.
O homem de todos os fatores é o mais importante do sistema de segurança do modal aéreo, quando o homem é analisado para os serviços das aeronaves o primeiro ponto a ser avaliado é o treinamento técnico, esse treinamento fica a cargo da empresa operadora.
2.1.1. Índice de Segurança Aérea
O índice de segurança do transporte aéreo ainda é o mais aceito por boa parte da sociedade, que apesar das fatalidades de acidentes que ocorrem pelo mundo, continuam utilizando este meio de transporte como o mais seguro e o mais rápido, porém com um preço de custo elevado.
Segundo uma pesquisa do site exame.com que acontece a cada 30 anos na Europa, em 2013 de 60 grandes empresas aéreas mundiais as mais inseguras são brasileiras a GOL que esta em 54° e a TAM que ocupa a colocação de 56° lugar, com os maiores índices de acidentes e fatalidades.
2.1.2. Melhoria da segurança aérea
Para o futuro grandes pesquisadores mundiais estão se aprofundando para inovar 4 grandes tecnologias que prometem revolucionar a segurança no transporte aéreo.
NextGen – É uma grande e nova tecnologia que visa revolucionar a monitorização do tráfego aéreo, através da utilização de satélites por GPS, ao invés de radares. Essa tecnologia esta prevista para 2025, porém está atrasada a 10 anos por falta de investimento, o valor dessa inovadora tecnologia pode custar em cerca de 40 milhões de dólares.
Tiras de informações eletrônicas – Permitem aos controladores de tráfego aéreo deixar de lado a utilização de tiras de papel, para um registro de vôo em tempo real transmitido para a torre de controle.
Satélites em rádio para pilotos – Quando os aviões estão passando por cima de oceanos eles utilizam o mais comum rádio de alta-frequência, para comunicar com os controladores aéreos. Mas uma nova técnologia por satélite chamado Automatic Dependent Surveillance (ADS), que esta cada vez mais adaptadas pelas companhias aéreas, envia imediatamente dados em tempo real do avião para a torre de controle, permitindo alterar rotas de formas muito mais rápidas e confiáveis. Essa tecnologia além de ser mais eficiente ela também ajuda no meio ambiente, permitindo enviar de forma otimizada a localização do avião, ajudando na diminuição da rota e reduzindo a queima de combustível na natureza.
Motores inteligentes – São montados com sensores encorpados para enviarem constantemente informações dos motores para os controladores aéreos em solo. Com antecedência essa tecnologia permite identificar falhas nos motores antes que causem maiores danos.
3. TIPOS DE NAVEGAÇÃO
Os tipos de navegação aérea são definidos em:
Navegação Internacional – que é o transporte entre aéroportos de diferentes países, isto é, aquele que representa operações de comércio exterior, através de importações e exportações como também no transporte de passageiros.
Navegacao Nacional – denominado transporte doméstico ou de cabotagem, embora este termo não seja muito comum, que faz a ligação entre aeroportos de um mesmo país.
Em ambos os tipos de navegação citados, devem ser observadas as mesmas regras de segurança, definidas em normas da IATA, cujas características serão detalhadas a seguir, e demais acordos e convenções internacionais. (KEEDI; MENDONÇA, 2000).
3.1. Tipos de aeronaves
Full Pax – avião exclusivo para passageiros, no deck superior; bagagens no deck inferior. O que sobra de espaço é usado para carga.
All Cargo ou Full Cargo – usado exclusivamente para transportar carga, devido a sua grande capacidade de armazenagem, dispondo tanto do deck superior quanto do inferior.
Combi – Transporte misto, utilizado para pessoas e cargas, sendo no andar inferior e/ou superior.
3.2. Tipos de cargas
Os tipos de cargas desse modal podem ser classificadas em carga geral (convencional), fracionada, expressa ou específicas (perecíveis, perigosa, restritas, refrigeradas, de alto valor ou cargas vivas). 
Os produtos mais transportados por esse modal são peças e equipamentos eletrônicos, instrumentos óticos, confecções finas, peças e máquinas, flores, materiais têxteis, couro e derivados, bens médicos e fotográficos e outros manufaturados diversos (BALLOU, 1993).
As cargas que tem prioridades e requerem uma logística diferenciada são as de alto valor agregado, as de baixo peso ou volume, e que tenha altos índices de furto, essas cargas tem prioridades ou certa urgência na entrega. Entre elas: 
Cargas gerais: são as cargas comuns, cargas essas que não necessitam de um cuidado ou procedimento especial para armazenamento ou manuseio.
Cargas fracionadas: esse tipo de carga é coletada junto com as demais, cada uma para um destino diferente. Esse procedimento é feito por empresas que querem atender diversos clientes com pequenos volumes, sendo assim fazendo a distribuição fracionada. 
Cargas expressas: esse tipo de carga requer certa urgência, são cargas que são ligadas a saúde como vacinas, soros e tudo que seja ligada a manutenção humana. Na carga expressa são transportadas cargas vivas, ou produtos que requerem entregas urgentes. 
Especificas: Cargas perigosas, perecíveis, refrigeradas, restritas, de alto valor, ou cargas vivas.
Perecíveis: esse tipo de carga se não forem entregues no tempo correto podem estragar assim perdendo o seu valor, algumas dessas cargas precisam de um cuidado especial, como manter em uma temperatura específica, tendo que ser armazenadas em câmaras frigoríficas. Exemplos dessas cargas são: alimentos perecíveis, flores, vacinas e até substâncias químicas. 
Perigosas: são cargas que oferecem risco as aeronaves, aos passageiros ou a qualquer um que esteja envolvido na carga. Esse tipo de carga requer um armazenamento especifico, e esses processos de armazenagem são feitos de acordo com as características do produto. 
Restritas: São cargas com restrições rigorosas, implantadas pela a alfândega ou pelo governo para serem importadas ou exportadas. Exemplos desse tipo de carga são armas, explosivos e dinheiro.
Refrigeradas: são os tipos de cargas que requerem um tipo de temperatura diferente da temperatura ambiente, pois podem perecer e assim perdem o valor total da carga. 
Alto Valor: são cargas que tem um alto valor, cargas essa que precisam de um cuidado especial, que requerem um local com segurança especial de armazenamento. 
Cargas vivas: São cargas compostas por animais vivos, que requerem um manuseio e um procedimento específico. O acompanhamento das cargas deve ser realizado pelo órgão sanitário competente.
4. FRETE AÉREO
Um aspecto interessante do frete aéreo é que cada agente de carga pode operar com qualquer empresa érea, já que isso não pode ser feito nos demais modais.
A tarifa do frete aéreo é cobrada sobre o peso ou sobre o volume da carga. O frete pode ser negociado diretamente com o transportador ou com um agente de carga credenciado pela IATA.
Para um aproveitamento maior é ideal que seja feita a unitização de cargas para maior e mais eficiente aproveitamento da capacidade das aeronaves, pois a mesma pode reduziro custo de frete entre os usuários.
4.1. Tarifas de Frete
As tarifas de frete são utilizadas para mostrar que a entrega foi feita pelo remetente ao transportador; para mostrar que há um contrato de meio de transporte entre ambos; servindo como comprovante de venda, também aparece a descrição da mercadoria, sobre o vôo, qual o tipo da tarifa, contendo o cálculo do valor da mesma.
Para o transporte aéreo são necessárias três tarifas originais, sendo que uma deve ficar com transportador, a outra para a mercadoria durante o trajeto e depois é entregue ao cliente final, e a última fica com o remetente, sendo um meio de comprovar a saída da mercadoria de seu estabelecimento.
As tarifas são calculadas com base nas rotas, nos custos e nos tráfegos, sendo estabelecidas por meio da IATA pelas respectivas empresas aéreas.
As tarifas de frete são classificadas da seguinte forma:
Tarifa Geral: ocorre quando se é transportado mercadorias que não tem um alto valor. Sendo dividida da seguinte forma:
Tarifa Normal: é quando a mercadoria tem até 45kg no máximo;
Tarifa Quantitativa: é quando a mercadoria é transportada de acordo com o peso limite do embarque, sendo que são divididas em faixas de 45 a 100kg; de 100 a 300kg; de 300 a 500kg e o peso maior que 500kg;
Tarifa Mínima: ocorre quando a carga da mercadoria não alcança um certo valor através do cálculo por peso;
Tarifa Específica: ocorre quando a mercadoria é transportada continuamente sendo que sempre faz o mesmo percurso para chegar ao seu destino final, sendo assim a tarifa é mais baixa;
Tarifa Classificada: ocorre quando se é transportada poucas mercadorias, sendo dividida da seguinte forma:
Tarifa Ad Valorem: é quando as mercadorias a serem transportadas têm um alto valor;
Tarifa Redução: é quando a bagagem a ser transportada não é acompanhada e são objetos pessoais em geral;
Tarifa de Sobretaxa: é quando a mercadoria a ser transportada é muito pesada, ou quando é em grande quantidade, ou também quando a movimentação da mercadoria é muito difícil.
Ao se contratar um serviço de transporte via aéreo existem duas formas de pagamento do frete, sendo uma delas o frete pré-pago que é quando o frete já é pago na hora em que será transportada a mercadoria para o cliente final; e a outra forma sendo o frete a pagar, que é quando o frete será pago quando a mercadoria já tiver sido transportada e chegada ao cliente final.
4.2. Unitização de Carga
A unitização de carga é a união de mercadorias com diferentes pesos, tamanhos, formatos e volumes em uma única carga, fazendo com que tenha mais espaço útil, velocidade no embarque e desembarque de mercadorias e mais segurança na hora de fazer a movimentação da carga.
Entre os tipos de unitização de carga mais utilizadas são:
Cargas paletizadas: são normalmente estruturas padronizadas e feitas de madeira, plástico, etc., com as medidas adequadas para uma melhor movimentação da carga.
Os contêineres: são um tipo de caixa ou baú de grande dimensões feitas de alumínio, aço ou fibra. Eles foram criados exatamente para o transporte de carga unitizadas.
A unitização de carga são normalmente usadas nas cargas gerais, onde uma certa quantidade de mercadorias são organizadas em uma única carga, que pode ou não ser padronizada, sendo que a sua movimentação são feitos por equipamentos adequados.
A sua utilização trás muitos ganhos para as empresas tanto com o tempo, o espaço e os custos, pois ajuda e muito em todas as operações de transporte e manuseio das mercadorias.
Para se utilizar a unitização de carga é necessário certo investimento com mão-de-obra especializada, com embalagens e equipamentos adequados, com a segurança das mercadorias, entre outros.
5. SISTEMA AEROPORTUÁRIO BRASILEIRO
Conforme o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA), de 19 de dezembro de 1986, Art.26 (Capítulo II - Do Sistema Aeroportuário) define: O Sistema Aeroportuário é constituído pelo conjunto de aeródromos brasileiros, com todas as pistas de pouso, pistas de táxi, pátio de estacionamento de aeronaves, terminal de carga aérea, terminal de passageiros e as respectivas facilidades.
 O Brasil faz parte de um dos cinco maiores sistemas de aviação civil do Mundo (ICAO), sendo também:
O 4º maior transportador doméstico (ANAC).
2º maior numera de aeroportos do mundo são 2.098 aeroportos públicos e aeródromos, incluindo áreas de desembarque (ANAC).
117 milhões de PAX (passageiros) transportados em 2014 (ANAC).
2ª maior frota de Aviação Geral (sem rota, regular e particular) = 20.662 aeronaves (ANAC).
3ª maior indústria aeronáutica (Embraer)
3º maior parque aeronáutico de aeronaves leves 20 fábricas 300 aeronaves/ano.
6. CONCLUSÃO
Em meio a competitividade as empresas buscam cada vez mais oferecer e preparar melhor os seus recursos para que seus consumidores possam ter produtos e/ou serviços com qualidade e com menor tempo, o serviço de transporte aéreo tem desempenhado papel importante no desenvolvimento e integração tanto no transporte de cargas como de passageiros de forma dinâmica e eficiente e apresentou um crescimento significativo nos últimos anos em nosso país.
Este estudo teve como objetivo informar e mostrar as vantagens, desvantagens e pontencial para o desenvolvimento em nosso país no transporte aeroviário.
REFERÊNCIAS
KEEDI, Samir; MENDONÇA, Paulo C.C. de. Transportes e Seguros no Comércio Exterior. 2º ed. São Paulo: Aduaneiras, 2000.
ANDREAZZA, Jane. Transporte aéreo. Disponível em: http://www.coladaweb.com/administracao/transporte-aereo (acessado em: 09/03/16)
CASTILHOS, Marco Aurelio Cardoso. Modal Aéreo. Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgkTIAC/modal-aereo (acessado em: 09/03/16)
LOGÍSTICA INTERNACIONAL. Modal Aéreo: Vantagens e Desvantagens. Disponível em: http://comexexter.blogspot.com.br/2012/04/modal-aereo-vantagens-e-desvantagens.html (acessado em: 27/02/16)
MEIOS DE TRANSPORTE. Transporte Aéreo. Disponível em: http://meios-de-transporte.info/transporte-aereo.html (acessado em: 28/02/16)
SOBRAL, Lilian. Os aeroportos que mais movimentam cargas pelo mundo. Disponível em: http://exame.abril.com.br/mundo/album-de-fotos/os-aeroportos-que-mais-movimentam-cargas-pelo-mundo (acessado em: 09/03/16)
PORTAL BRASIL. Aviação Comercial: Comparativos entre aeroportos. Disponível em: http://www.portalbrasil.net/aviacao_comparativo_aeroportos.htm (acessado em: 10/03/16)
VIRACOPOS. Cargas. Disponível em: http://www.viracopos.com/cargas/ (acessado em 10/03/16)
OBSERVADOR. 4 Tecnologias para melhorar a segurança dos aviões no futuro. Disponível em: http://observador.pt/2015/03/26/4-tecnologias-melhorar-seguranca-dos-avioes-no-futuro/ (acessado em 11/03/16)
CHAVES, Juliana. Transporte Aéreo de carga – Vocação Carga Geral (convencional). Disponível em: http://slideplayer.com.br/slide/293740/ (acessado em: 10/03/16)
LOGÍSTICA INTERNACIONAL. Tipos de Tarifas Aéreas. Disponível em: http://comexexter.blogspot.com.br/2012/04/tipos-de-tarifas-aereas.html (acessado em: 10/03/16)
COSIF ELETRÔNICO. Cargas – Logística: Armazenagem e Distribuição. Disponível em: http://cosif.com.br/publica.asp?arquivo=trans_cargas (acessado em: 10/03/16)
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR. Frete Aéreo. Disponível em: http://www.mdic.gov.br/sistemas_web/aprendex/default/index/popup/id/147 (acessado em: 10/03/16)
CARGOBR. Cargas unitizadas e suas vantagens. Disponível em: http://cargobr.com/blog/cargas-unitizadas/ (acessado em: 10/03/16)
PORTOGENTE. Unitização de Cargas. Disponível em: https://portogente.com.br/portopedia/73025-unitizacao-de-cargas (acessado em 10/03/16)
GERHARDT, Tatiana Engel; SILVEIRA, Denise Tolf. Método de pesquisa. 1º ed. Porto Alegre: UFRGS, 2009.

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