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1 
ELABORADO POR ACADÊMICO LEANDRO MORAES 
CURSO DE MEDICINA 
DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA MÉDICA 
ANAMNESE E EXAME FÍ SÍCO DO 
PACÍENTE CARDÍOPATA 
PILARES DA AVALIAÇÃO CLÍNICA 
 Anamnese 
 Exame físico 
 Exames complementares 
IMPORTÂNCIA DA ANAMNESE 
 Estabelecer uma boa relação médico-paciente 
 Determinar hipóteses diagnósticas 
 Ajudar na tomada de decisões 
ANAMNESE EM CARDIOLOGIA 
 Dor torácica 
 Palpitações 
 Dispneia 
 Síncope 
 Outros 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOR TORÁCICA 
CARDIOVASCULAR 
ISQUÊMICA NÃO ISQUÊMICA 
NÃO 
CARDIOVASCULAR 
VISCERAL OUTRAS 
DOR TORÁCICA 
CARDIOVASCULAR 
ISQUÊMICA 
AGUDA CRÔNICA 
NÃO 
ISQUÊMICA 
PERICÁRDICA AÓRTICA 
 
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ELABORADO POR ACADÊMICO LEANDRO MORAES 
CURSO DE MEDICINA 
DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA MÉDICA 
 
Principal: ANGINA PECTORIS 
DEFINIÇÃO: dor torácica oriunda de isquemia miocárdica, deficiência na oferta de 
oxigênio para o tecido muscular do coração. Em grosso modo o miocárdio entra em 
sofrimento e dói. EM RESUMO: Dor torácica de origem isquêmica. 
Sete itens para descrever o quadro de ANGINA PECTORIS TÍPICA: 
1. QUALIDADE DA DOR 
2. LOCALIZAÇÃO 
3. IRRADIAÇÃO 
4. SINTOMAS ASSOCIADOS 
5. DURAÇÃO 
6. FATORES DESENCADEANTES 
7. FATORES DE ALÍVIO 
 
QUALIDADE DA DOR - Nesse quesito, o paciente descreve uma dor 
compressiva, em aperto, em peso no precórdio, observável o SINAL DE LEVINE. 
LOCALIZAÇÃO - A localização mais frequente é na região precordial ou retroesternal. 
IRRADIAÇÃO - A mais típica é para o membro superior esquerdo, face medial, 
podendo também irradiar para o membro superior direito, pescoço, mandíbula, ombro 
e epigástrio. “entre a mandíbula e umbigo”. SINTOMAS ASSOCIADOS - Vômitos, 
náuseas, sudorese, dispneia, síncope. DURAÇÃO - Dificilmente essa dor dura em 
segundos e muito menos a vários dias. A duração vai orientar se o quadro é agudo ou 
crônico. No quadro crônico, tem-se a denominação de angina estável, subir uma 
ladeira, fazer um esforço físico irá sentir a dor, ao termino dessas atividades a dor 
melhora, durando em torno de 5 a 15 minutos. Se essa dor for prolongada, de 30 
minutos até 36 horas tem-se o quadro agudo. FATORES DESENCADEANTES - 
Geralmente a dor precordial é desencadeada ao se fazer esforço físico, estresse 
emocional, mais raramente é desencadeada ao alimenta-se de comidas copiosa, 
devido a grande concentração de sangue no trato gastrointestinal, havendo déficit de 
 
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ELABORADO POR ACADÊMICO LEANDRO MORAES 
CURSO DE MEDICINA 
DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA MÉDICA 
sangue para o coração. FATORES DE ALIVIO - Se ao fazer o esforço físico a dor é 
desencadeada, ao termino de atividades que demandam esforço a dor sessa. Ou 
quando se faz uso do Isordil® sublingual (Dinitrato de Isossorbida) é um vasodilatador 
de ação direta sobre a musculatura vascular lisa. 
CLASSE FUNCIONAL DA ANGINA SOCIEDADE CANADENSE DE 
CARDIOLOGIA 
CLASSE FUNCIONAL I- Dor com atividades físicas extenuantes 
(grandes esforços) 
CLASSE FUNCIONAL II- Dor quando caminha rápido ou caminha mais de 2 
quadras no plano (médios esforços) 
CLASSE FUNCIONAL III- Dor com atividades físicas habituais ou menos de 2 
quadras no plano (pequenos esforços) 
CLASSE FUNCIONAL IV- Dor em repouso 
É essencial não se esquecer do diagnóstico diferencial, o paciente muitas das 
vezes tem dor, mas não possui nenhuma das características anteriores, essa dor pode 
ser de origem: 
DOR DE ORIGEM PERICÁRDICA - Pericardite, inflamação do pericárdio levando 
á dor, podendo está associada a quadros virais, é semelhante à angina, pois também 
é retroesternal, mas o fator desencadeante é diferente, ventilatório dependente, 
quando há inspira há piora da do, relatada também ao deitar, tendo como fator de 
alivio a curvação do tronco anteriormente, posição de prece maometana, genupeitoral. 
DOR DE ORIGEM AÓRTICA – Uma doença denominada de dissecção aórtica 
que consiste em uma lesão na camada intima do vaso, fazendo com que o sangue 
entre nos planos da parede aórtica, fazendo uma coluna de sangue que separa a 
camada intima da camada média. É uma dor de início subido e de grande intensidade. 
Pode ser confundida com infarto pelo fato de ser retro esternal, a diferenciação mais 
importante é que essa dor irradia para membros inferiores. 
 
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CURSO DE MEDICINA 
DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA MÉDICA 
PALPITAÇÕES – Percepção incomoda dos batimentos cardíacos, geralmente 
associada a alteração do ritmo cardíaco, podendo ser um quadro de ansiedade. Aqui a 
dor tem início e termino súbito, a arritmia cardíaca gera alteração no débito cardíaco, 
podendo diminuir, havendo tontura, pré-síncope, síncope, perda de consciência. 
DISPNEIA – Sensação consciente desagradável do ato de respirar, podendo ser 
subjetiva ou objetiva. Causas cardíacas, pulmonares ou sistêmicas. A principal causa 
de dispneia na cardiologia é a insuficiência cardíaca. Caracterizada aos esforços, 
pequenos, médios e grandes. Ou em repouso, ortopneia. 
TIPOS DE DISPNEIA: 
DISPNEIA AOS ESFORÇOS 
ORTOPNEIA – logo que deita, sente a dispneia. 
DISPNEIA PAROXÍSTICA NOTURNA – Aqui, o paciente deita-se e em algum 
tempo é acordado por falta de ar. 
DISPNEIA DE CHEYNE-STOKES – dispneia cíclica, com períodos de apneia. 
Podendo ser vista em quadros avançados de insuficiência cardíaca. 
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL (ICC) NEW YORK HEART ASSOCIATION 
I: Sem limitações para as atividades cotidianas (assintomático) 
II: Discreta limitação para as atividades habituais (dispneia aos médios e grandes 
esforços ) 
III: Significativa limitação para as atividades habituais (dispneia aos pequenos 
esforços) 
IV: Inacapaz de qualquer atividade sem desconforto. (Dispneia em repouso ) 
SÍNCOPE – Perda súbita e transitória da consciência, se for parcial, é pré-síncope 
ou lipotimia. Na síncope, paciente tem recuperação espontânea, causada por 
Arritmias, Hipotensão arterial, Obstruções ao fluxo, Disfunção miocárdica, 
Tamponamento pericárdico, Doença cerebrovascular. 
 
5 
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CURSO DE MEDICINA 
DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA MÉDICA 
Na anamnese descrever como são os Sintomas e circunstâncias precedentes, se 
teve dor precordial e síncope, provavelmente é um infarto oi teve palpitação e síncope, 
provavelmente é uma arritmia. 
OUTROS SINTOMAS: 
Edema 
Cianose 
Tosse 
Hemoptise 
Fadiga 
Os dados acima são de grande valia na anamnese. 
 
EXAME FÍSICO CARDIOVASCULAR 
PRESSÃO ARTERIAL 
PULSOS ARTERIAIS 
TURGÊNCIA JUGULAR E PULSO VENOSO 
EXAME DO CORAÇÃO 
PRESSÃO ARTERIAL 
 Repouso de pelo menos 5 min 
 Posicionar o paciente 
 Selecionar e posicionar o manguito 
 Estimar a PAS pelo pulso radial 
 Inflar até 20-30 mmHg acima onde sumiu o pulso radial 
 Deflação lenta 
 PAS= Fase I de Korotkoff (pressão arterial sistólica) 120 mmHG 
 PAD= Fase V de Korotkoff (pressão arterial diastólica) 70 mmHG 
 
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CURSO DE MEDICINA 
DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA MÉDICA 
PULSOS ARTERIAIS 
 Estado da parede 
 Frequência 
 Déficit de pulso 
 Ritmo (regular ou irregular) 
 Amplitude 
 Tipos de onda 
 Pulso Parvus et tardus (amplitude diminuída, pulso fino, duração 
aumentada, comum em obstrução, estenose na válvula aórtica) 
 Pulso em Martelo d’ água (insuficiência aórtica, amplitude e 
velocidade aumentada) 
 Pulso Bífido (comum na insuficiência cardíaca, sente-se dois 
pulso) 
 Pulso Alternante (comum na insuficiência cardíaca, amplitude 
normal e diminuída) 
 Pulso Paradoxal(comum em derrame pericárdico, influencia da 
respiração, durante a expiração o pulso aumenta e durante a inspiração 
ele diminui) 
 
TURGÊNCIA JUGULAR – sinal muito comum na insuficiência cardíaca. Forma 
correta, deitar o paciente em 45°, podendo descrever a turgência jugular, se vista. 
Pode ser quantificada. Medindo do ultimo ponto onde é vista até o manúbrio esternal, 
vendo a altura. 
 
 
 
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DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA MÉDICA 
EXAME DO CORAÇÃO 
 Inspeção 
 Palpação 
 Ausculta 
INSPEÇÃO – pesquisa de abaulamento ajuda avaliar a quanto tempo o paciente 
está com cardiopatia como a cardiomegalia, se esse aumento é congênito, há a 
deformação da parede do tórax, se já possui depois de algum tempo, não se vê essa 
característica. 
Análise do ictus cordis tanto na inspeção quanto na palpação. Na palpação 
também é possível perceber as bulhas cardíacas quando estão exacerbadas e 
presença de frêmitos. 
ICTUS CORDIS 
Descrever: 
Os mais importantes são: localização, extensão e intensidade. 
 Localização (normalmente na linha hemiclavicular esquerda no quinto 
espaço intercostal, 2 mm medial ou 2 mm lateral) 
 Extensão (ocupando no máximo 2 polpas digitais, se for maior e 
desviado, trata-se de uma dilatação) 
 Intensidade (pode haver o denominado ictus propulsivo, quando 
empurra o dedo do examinador, coração hipertrofiado) 
 Duração 
 Mobilidade 
 Ritmo 
 Frequência 
AUSCULTA CARDÍACA 
Auscultar os cincos focos: foco aórtico segundo e terceiro espaço intercostal 
direito, na borda esternal esquerda no mesmo nível ausculta-se o foco pulmonar. Foco 
 
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DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA MÉDICA 
tricúspide dois cm a esquerda do apêndice xifoide e o foco mitral na localização do 
ictus cardíaco. Existe também o foco de ERB, foco aórtico acessório, borda esternal 
esquerda, quarto espaço intercostal. 
 
 
BULHAS CARDÍACAS 
O normal ou fisiológico é auscultar a primeira e segunda bulha. 
Começou a sístole ventricular, fecham-se a valva mitral e a tricúspide gerando a 
1B. Terminou a sístole e começa a diástole, fecha-se a valva pulmonar e a valva 
aórtica originando a 2B. 
Têm-se as bulhas patológicas 3° e 4° bulhas, comuns na insuficiência cardíaca. 
Começa a sístole 1° bulha, termina a sístole 2° bulha, começa a diástole, o inicio 
da diástole o sangue passa do átrio E para o ventrículo E, imagine o coração com 
insuficiência cardíaca, na sístole, o coração não conseguiu bombear todo o sangue, 
portanto ficou um resíduo de sangue na câmara, chamado volume sistólico final, 
assim, o átrio terá dificuldade em envia seu volume de sangue para o ventrículo, 
quando esse sangue entrar, vai se deparar com volume residual, a parede do 
ventrículo vai ter que se distender para receber o volume de sangue a mais que está 
chegando, a distensão ventricular causada pela insuficiência cardíaca irá gerar um 
som denominado de 3° bulha. 
As quatro fases da diástole: terminou a sístole, fechou as valvas aórtica e 
pulmonar, começa a diástole, nesse tempo as valvas mitral e tricúspide ainda estão 
 
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DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA MÉDICA 
fechadas, relaxamento isovolumétrico, volume permanece o mesmo, a pressão do 
átrio está aumentando, até chegar ao ponto que ultrapasse a pressão do ventrículo, 
abrindo assim a valva mitral, por exemplo. Dessa forma o sangue flui sem a contração 
do átrio, segunda fase da diástole, fase de enchimento ventricular rápido, a 3° bulha 
ocorre na fase de enchimento ventricular rápido. Protodiastólica, inicio da diástole 
ouve-se TUM – TÁ – TÁ TUM –TÁ – TÁ. Galope cardíaco. 
A pressão do átrio E vai ficando parecida com a do ventrículo E, aqui o sangue flui 
lentamente, denominada fase de enchimento lento, onde o átrio contrai, ultima fase da 
diástole. Quando essa contração atrial ocorre e o ventrículo está pouco complacente, 
então quando o átrio contrai a parede do ventrículo também distende, gerando a4° 
bulha, devido a contração atrial. Acontece no final da diástole longo antes da 1° bulha. 
Ouvindo-se TRUM – TÁ TRUM – TÁ TRUM – TÁ. Contração atrial. Melhor auscultada 
com a campanula. 
SOPROS CARDÍACOS – descrever a localização, onde é mais audível, 
irradiação, intensidade e Situação no ciclo. Quando pegar um pacientel, tenta esqucer 
os sopros e tentar auscultar somente as 2 bulhas fisiológicas, a primeira bulha 
acompanha o pulso. Depois tentar auscultar os sopros. A localização é em relação ao 
foco. A intensidade é colocada em cruz. Ex: sopro em + no foco mitral. Facilmente 
audível ++, som maior +++, porém, sem frêmito, a partir da presença de frêmito 
cardiovascular tem-se ++++. Na palpação. +++++ (5 cruzes) nem precisa por o 
estetoscópio totalmente no foco e ++++++ (6 cruzes) o extremo, sem encostar já se 
ausculta o sopro. É fundamental descrever no exame físico. 
Resumindo: 
1+ Ouvido com dificuldade 
2++ Tênue, mas facilmente audível 
3+++ Intensidade moderada 
4 ++++ Alto, com frêmito 
5 +++++ Ouvido apenas com a extremidade do estetoscópio 
 
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6 ++++++ Ouvido mesmo sem contato do estetoscópio com a pele 
No sopro também é fundamental considerar a relação com as bulhas, quando está 
entre 1B e 2B diz-se sopro sistólico que pode ser de ejeção ou regurgitação, depois 
as 2B éum sopro diastólico podendo ser um sopro continuo. 
No sopro sistólico (entre 1B e 2B) pode ser: 
HOLOSSISTÓLICO – em toda a sístole. 
 
 
MESOSSISTÓLICO – sendo só o meio da sístole. 
 
 
 
NO SOPRO DIASTÓLICO (SEMPRE DEPOIS DA 2B) 
Podendo ser: 
MESODIASTÓLICO 
 
 
 
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DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA MÉDICA 
PRÉ-SISTÓLICO 
 
PROTODIASTÓLICO 
 
SOPROS CONTÍNUOS TANTO NA SÍSTOLE QUANTO NA DIÁSTOLE 
 
 
VALVOPATIAS (aprofunda-se no Porto!) 
Sopro da estenose aórtica vai ser sistólico (mesossistólico, no meio da sístole) 
Insuficiência mitra o sopro l sistólico (sopro holossistólico) 
Estenose mitral sopro diastólico 
Insuficiência aórtica sopro diastólico 
É possível também ter estalido de abertura, menos comuns, quando se tem valva 
mitral estenótica. Clique mesossistólico, caso raro, prolapso na valva mitral, quando há 
a inversão, ou seja, quando as válvulas adentram o átrio, e essa passagem faz o 
clique. Ruídos de ejeção, muito raro e Ruído pericárdico comum na pericardite, 
quando as laminas do pericárdio dilatam e o atrito gera o som.

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