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Anamnese e exame físico do paciente cardiopata

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Anamnese e exame físico do paciente cardiopata 
 Pilares da avaliação clínica: Anamnese, Exame físico e Exames 
complementares 
 
 Importância da Anamnese 
-Estabelecer uma boa relação médico-paciente 
-Determinar hipóteses diagnósticas 
-Ajudar na tomada de decisões 
 Anamnese 
Idade- pacientes idosos podem ter uma estenose aórtica degenerativa; 
paciente mais jovem pode ter uma cardiopatia congênita 
Patologia de base- diabetes 
História familiar- alteração genética 
Sedentarismo- se o paciente pratica atividade física 
Dieta- como é a alimentação do paciente 
Tabagismo- se tem hábito 
Etilismo- se tem hábito 
Uso de drogas 
Medicamentos que já usou e atual 
 
 Anamnese em cardiologia 
Dor torácica; Dispneia; Palpitações; Síncope e Outros 
 Dor torácica: não cardiovascular e cardiovascular 
Não cardiovascular: 
>Visceral- pneumonia da dor torácica; embolia pulmonar da dor torácica; 
esofagite; refluxo gastroesofágico. 
>Outras doenças- dor osteomuscular na parede do tórax 
Cardiovascular: isquêmica e não isquêmica 
>Isquêmica: dor torácica de origem cardiovascular causada por 
diminuição do fluxo sanguíneo do miocárdio- infarto; angina. 
 Aguda 
 Crônica 
>Não isquêmica: pericardite; doença aórtica 
 Pericárdica 
 Aórtica 
 
 Angina pectoris: dor torácica de origem cardiovascular causada por 
isquemia miocárdica 
Características da dor torácica 
1. Qualidade- tipo da dor; angina pectoris descrita pelo paciente como um 
aperto na região do tórax ou uma sensação de peso 
2. Localização- principal na região retroesternal ou precordial 
3. Irradiação- principal para o membro superior esquerdo, mas também pode 
irradiar para região epigástrica, membro superior direito, região de 
mandíbula e pescoço e até a parede posterior do tórax; dificilmente irradia 
acima da mandíbula ou abaixo da região epigástrica 
4. Sintomas associados- dispneia, náuseas/vômitos, síncope, sudorese 
5. Duração- quanto tempo dura a dor. Ex: por 2 segundos (não é isquemia 
miocárdica) ex: por 7 dias sem parar (não é isquemia miocárdica) 
-Ajuda a definir se é crônica (dor aos esforços-angina estável) ou aguda 
(dor mais prolongada, 2h, 24h- angina pectoris) 
6. Periodicidade- dor aparece todo dia? Toda semana? Todo mês? 
7. Fatores desencadeantes- atividade física 
8. Fatores de alivio- sobe escada e quando repousa melhora a dor- IM 
 
 Dor pericárdica 
Retroesternal 
Ventilatório-dependente 
Piora ao deitar 
Melhora ao curvar-se para frente 
 
 Dor de origem aórtica 
Início súbito 
Grande intensidade 
Retroesternal ou face anterior do tórax 
Irradiada para pescoço, dorso, ombros e abdômoen 
 
 Dispneia 
Sensação consciente e desagradável do ato de respirar 
Subjetiva ou objetiva 
Causas cardíacas, pulmonares ou sistêmicas 
Tipos: 
Dispneia aos esforços (descrever grau do esforço) 
Ortopneia (característica de doença cardíaca) 
Dispneia paroxística noturna (acorda à noite com dispneia) 
Classificação funcional da dispneia- New York Heart Association 
I. Sem limitações para atividades cotidianas 
II. Discreta limitação para as atividades habituais 
III. Significativa limitação para atividades habituais 
IV. Incapaz de qualquer atividade sem desconforto; Dispneia em repouso. 
 
 Palpitações 
Percepção incômoda dos batimentos cardíacos 
Geralmente associada a alteração do ritmo cardíaco (arritmia) 
- Padrão da palpitação (se é taquicardíaca, mas é regular) 
- Modo de início e término (foi progressiva ou súbita) 
- Sintomas associados (dor torácica, dispneia) 
- Fatores desencadeantes (uso de álcool, atividade física ou se não teve fator 
desencadeantes) 
 
 Síncope 
Perda súbita e transitória da consciência 
Recuperação espontânea 
Perfusão cerebral inadequada-geralmente 
Parcial: pré-síncope ou lipotimia 
Causas: 
Arritmias cardíacas 
Hipotensão arterial 
Obstruções ao fluxo 
Disfunção miocárdica 
Tamponamento pericárdico 
Doença cerebrovascular 
Descrição do evento 
Sintomas e circunstâncias precedentes (dor torácica, palpitação, cefaleia) 
Alterações durante o episódio (se teve liberação do esfíncter) 
Manifestações após o evento (acordou consciente- cardíaco; acordou 
desorientado- neurológico) 
 
 Outros 
Tosse 
Hemoptise 
Fadiga 
Sinais e sintomas 
Edema 
Cianose 
 
 Exame físico 
Estado geral 
Padrão respiratório 
Palidez cutâneo-mucosa 
Estado nutricional- obesidade; caquexia 
 Exame físico cardiovascular 
Pressão arterial; Pulsos arteriais; Turgência jugular e pulso venoso; Exame do 
coração 
 Pressão arterial 
Repouso de pelo menos 5 minutos 
Posicionar o paciente 
Selecionar e posicionar o manguito 
- Estimar a PAS pelo pulso radial 
- Inflar até 20-30 mmHg acima do ponto que some o pulso radial 
- Deflação lenta e volta a sentir o pulso 
PAS= Fase I de Korotkoff PAD= Fase V de Korotkoof 
 
 Pulsos arteriais 
Simetria (d e e) 
Estado da parede (endurecida ou normal) 
Frequência 
Déficit de pulso (na ausculta a FC é um valor e no pulso é outro) 
Ritmo (se é regular ou não) 
Amplitude (normal ou diminuída) 
Tipos de onda 
- Pulso normal 
 
-Parvus et tardus (pulso com amplitude bem diminuída e é mais lento) 
Causa comum: estenose aórtica 
 
- Martelo d´água (amplitude aumentada e é mais rápido) 
Causa comum: insuficiência aórtica 
 
-Pulso bífido 
 
-Pulso alternante 
 
-Pulso paradoxal (quando inspira diminui, quando expira aumenta- asma, dpoc) 
 
 
 Turgência jugular e pulso venoso 
Colocar o paciente em decúbito geralmente em 45º e avaliar se tem turgência 
jugular e até medir em qual altura está em relação ao manúbrio esternal e até 
quantificar 
 Exame do coração 
Inspeção 
- Pesquisa de abaulamentos no tórax 
-Análise do ictus cordis 
Palpação 
-Análise do ictus cordis 
-Palpação de bulhas 
-Pesquisa de frêmito 
Ictus cordis- se é visível e palpável; se é visível e impalpável; se é invisível e 
palpável; se é invisível e impalpável 
Localização: linha m clavicular esquerda; 4/5º espaço intercostal; pode se 
desviar 2 cm lateral ou medial e qualquer desvio acima disso já é desvio de ictus 
cordis 
Extensão: quantas polpas digitais? Duas é o normal; 3/4 sinal que o coração está 
dilatado 
Intensidade: é propulsivo ou de intensidade normal 
Mobilidade: deve-se medir em decúbito dorsal/ horizontal dorsal sempre à direita 
do paciente; depois colocar o paciente em decúbito lateral esquerdo para 
verificar se o ictos se move, o ideal é mover pelo menos 2 cm de diferença do 
decúbito dorsal para o decúbito lateral; se não tiver mobilidade alguma coisa está 
restringindo-a, podendo ser uma pericardiopatia 
Ausculta 
 
Foco Aórtico: borda esternal D; 2º espaço 
intercostal 
Foco Pulmonar: borda esternal E; 2º 
espaço intercostal 
Foco Tricúspide: à esquerda do apêndice 
xifoide 
Foco Mitral: na região do ictus cordis 
Foco de Erb ou Foco Aórtico acessório: borda esternal esquerda; 3/4 º espaço 
intercostal 
Bulhas cardíacas 
Primeira bulha: fechamento das valvas atrioventriculares (tricúspide e mitral) - 
um som mais longo e mais grave (fisiológica) TUM 
 
Segunda bulha: fechamento das valvas semilunares (aórtica e pulmonar) - som 
mais curto e agudo [fisiológica] TA 
 
 
Terceira e quarta bulha [patológicas]: ocorrem na fase diastólica do ciclo 
cardíaco e são causadas principalmente por insuficiência cardíaca 
Diástole: inicialmente tem o 
relaxamento isovolumétrico; 
começa quando fecha a 
válvula aórtica; e a mitral está 
fechada também então há um 
relaxamento isovolumétrico; 
quando abre a valva mitral por 
diferença de pressão porque o 
átrio esquerdo está muito 
cheio e o ventrículo esquerdo 
está com pressão diminuída e 
tem a fase de enchimento 
ventricular rápido logo no 
início da diástole; se o 
ventrículo está cheio de 
sangue é porque não contraiu 
adequadamente; ele contraiu 
mas ele tem uma insuficiência 
cardíaca e não conseguiuejetar todo o sangue; terminou 
a sístole e iniciou a diástole e o ventrículo ainda está cheio de sangue; é o 
volume sistólico residual; quando o sangue tiver que entrar do átrio para o 
ventrículo, o ventrículo vai estar cheio, então ele vai distender a parede do 
ventrículo para ter uma complacência maior o sangue que está chegando 
do átrio; essa distensão ventricular no início da diástole (na fase de 
enchimento ventricular rápido) provoca um som que é a terceira bulha 
então ela vai ser no início da diástole (tum ta TA)- um som que se chama 
galope ventricular 
 
A diástole continua, depois da fase 
de enchimento ventricular rápido, 
essa pressão equaliza entre o átrio e 
o ventrículo, então tem uma fase de 
enchimento ventricular lento e só no 
final da diástole tem a contração 
atrial, se no final da diástole 
encontrar o ventrículo com pouca 
complacência(ocorre geralmente 
quando tem hipertrofia da parede) 
também vai dar uma distensão na 
parede do ventrículo que vai produzir 
um som que é a quarta bulha (vai ser 
no final da diástole)- vai ser antes da 
primeira bulha do ciclo seguinte 
[TRUM TA] 
 
 
Sopros cardíacos 
Localização: o foco em que está mais audível 
Irradiação: se tem ou não. Ex: sopro no FA irradia geralmente para o pescoço 
e os sopros mitrais irradiam geralmente para linhas axilares A e M, e P, às vezes 
até para região dorsal 
Situação no ciclo: se é sistólico ou diastólico 
Sopro sistólico: ejeção-regurgitação 
Sopros contínuos 
Sopros diastólicos 
Se tiver dúvida palpa o pulso do paciente; se o sopro é junto com o pulso é 
sistólico; se escutar o som e depois o pulso é diastólico 
Intensidade: em cruzes 
1. Ouvido com dificuldade 
2. Tênue, mas facilmente audível 
3. Intensidade moderada 
4. Alto, com frêmito 
5. Ouvido apenas com a extremidade do estetoscópio 
6. Ouvido mesmo sem o contato do estetoscópio com a pele 
Valvopatias- principais são as do lado esquerdo do coração (aórtica e mitral) 
[principais causas de sopro] - qualquer aceleração do fluxo causa sopro até 
anemia 
 
Estenose aórtica= diminuição da abertura da 
valva aórtica 
A valva aórtica tem que abrir na sístole então 
o sopro da estenose aórtica é sistólico 
Sopro é mais audível no foco aórtico irradiado 
para o pescoço 
Sopro tem padrão em diamante; é mais 
mesossistólico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estenose mitral: dificuldade na abertura da valva 
mitral 
A valva mitral tem que abrir na diástole então o 
sopro da estenose mitral é diastólico 
É descrito como som ruflar diastólico; mais audível 
no foco mitral 
 
Insuficiência mitral =dificuldade no fechamento da 
valva e provoca refluxo valvar 
A valva mitral tem que fechar na sístole então o sopro 
da insuficiência mitral é aórtico 
Sopro é mais audível no foco mitral irradiado p linha 
axilar A, M e P 
Sopro é holossistólico; toda a sístole é de forma igual 
 
 
Insuficiência aórtica: dificuldade no fechamento da 
valva aórtica 
A valva aórtica tem que fechar na diástole então o 
sopro é diastólico 
É mais audível no foco aórtico e no foco de Erb; é 
mais audível no início da diástole; som de sopro

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