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2 0 D E S E TEMBRO D E 1 8 3 5 R E P U B L IC A RIO GR A N D E N S E ES TADO DO R I O GRANDE DO SU L PODER JUD I C I Á R I O TR I B UNA L DE JUS T I Ç A 8ª EDIÇÃO CÓDIGO CIVIL ATUALIZADOS ATÉ 13-03-15 CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – 8ª EDIÇÃO – Porto Alegre, maio de 2015. ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 2 0 D E S E TEMBRO D E 1 8 3 5 R E P U B L IC A RIO GR A N D E N S E CÓDIGO CIVIL CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ATUALIZADOS ATÉ 13-03-15 EXPEDIENTE Publicação do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul – Comissão de Biblioteca e de Jurisprudência e Conselho Editorial da Revista de Jurisprudência. Capa: Marcelo Oliveira Ames – Departamento de Artes Gráfi cas – TJRS Diagramação, Revisão e Impressão: Departamento de Artes Gráfi cas – TJRS Tiragem: 500 exemplares Catalogação na fonte elaborada pelo Departamento de Biblioteca e de Jurisprudência do TJRS Brasil. Código Civil [2002] e Código de Processo Civil [1973] – 8. ed. atual. – Porto Alegre : Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, Departamento de Artes Gráficas, 2015. 414 p. Publicação do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, Comissão de Biblioteca e de Jurisprudência e Conselho Editorial da Revista de Jurisprudência. Código Civil: o conteúdo deste impresso é cópia fiel do arquivo constante no site http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10406compilada.htm (acesso em 13 mar. 2015, às 14h53min) Código de Processo Civil: o conteúdo deste impresso é cópia fiel do arquivo constante no site http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5869compilada.htm (acesso em 13 mar. 2015, às 14h53min) 1. Código Civil. Brasil. 2002. 2. Código de Processo Civil. Brasil. 1973. I. Título. CDU 347(81)”2002”(094.4) 347.9(81)”1973”(094.4) ADMINISTRAÇÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA GESTÃO 2014-2015 PRESIDENTE DESEMBARGADOR JOSÉ AQUINO FLÔRES DE CAMARGO 1º VICE-PRESIDENTE DESEMBARGADOR LUIZ FELIPE SILVEIRA DIFINI 2º VICE-PRESIDENTE DESEMBARGADOR MANUEL JOSÉ MARTINEZ LUCAS 3º VICE-PRESIDENTE DESEMBARGADOR FRANCISCO JOSÉ MOESCH CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA DESEMBARGADOR TASSO CAUBI SOARES DELABARY COMISSÃO DE BIBLIOTECA E DE JURISPRUDÊNCIA Des. Francisco José Moesch, Presidente Des. Marco Antonio Angelo Des. Roberto Sbravati Des. Giovanni Conti Des. Dilso Domingos Pereira Desa. Ana Paula Dalbosco CONSELHO EDITORIAL DA REVISTA DE JURISPRUDÊNCIA Des. Francisco José Moesch, Presidente Desa. Matilde Chabar Maia, Coordenadora Desa. Angela Terezinha de Oliveira Brito Des. Gelson Rolim Stocker Desa. Sandra Brisolara Medeiros, Coordenadora do Boletim Eletrônico de Ementas Desa. Lizete Andreis Sebben SUMÁRIO Apresentação ....................................................................................................... 7 Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942 – Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro .............................................................................................. 9 Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil ............................... 13 Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Institui o Código de Processo Civil ............. 237 APRESENTAÇÃO Para atender diversos pedidos de magistrados, solicitando o fornecimento de Códigos atualizados, a Comissão de Biblioteca e de Jurisprudência, em trabalho conjunto com o Conselho Editorial da Revista de Jurisprudência do Tribunal de Justiça, contando com o apoio dos Departamentos de Artes Gráfi cas, de Biblioteca e de Jurisprudência e da Secretaria das Comissões, elaborou o material que está sendo editado. Trata-se da 8ª edição impressa dos Códigos Civil, Penal, Processuais Civil e Penal e Constituições Federal e Estadual, devidamente atualizada. Como já foi dito quando da publicação da 1ª edição, em 2008, que encontrou grande aceitação, não se está adquirindo em editoras em razão do elevado custo, bem como pelas constantes alterações que vêm sofrendo as legislações constitucional e infraconstitucional, a ponto de comprometer a distribuição atualizada a partir de demora no desenvolvimento de um processo de aquisição. Assim, com publicações simples, elaboradas pelo próprio Tribunal, facilitando as necessárias atualizações, a distribuição está sendo feita a todos os que optaram pelo seu recebimento, na expectativa de que esses livros sejam úteis e que sirvam de inspiração para a atividade jurisdicional e para a prestação de um serviço efi ciente, atual e adequado. 9 Código Civil PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CASA CIVIL SUBCHEFIA PARA ASSUNTOS JURÍDICOS DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942. Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro. (Redação dada pela Lei nº 12.376, de 2010 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o artigo 180 da Constituição, decreta: Art. 1º - Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de ofi cialmente publicada. § 1º - Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de ofi cialmente publicada. (Vide Lei 2.145, de 1953) (Vide Lei nº 2.410, de 1955) (Vide Lei nº 3.244, de 1957) (Vide Lei nº 4.966, de 1966) (Vide Decreto-Lei nº 333, de 1967) § 2º - (Revogado pela Lei nº 12.036, de 2009). § 3º - Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação. § 4º - As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova. Art. 2º - Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifi que ou revogue. (Vide Lei nº 3.991, de 1961) § 1º - A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. § 2º - A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifi ca a lei anterior. § 3º - Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. Art. 3º - Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece. Art. 4º - Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. Art. 5º - Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fi ns sociais a que ela se dirige e às exi- gências do bem comum. Art. 6º - A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. (Redação dada pela Lei nº 3.238, de 1957) § 1º - Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou. (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957) § 2º - Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por êle, possa exercer, como aquêles cujo comêço do exercício tenha têrmo pré-fi xo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem. (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957) Arts. 1º a 6ºLei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro 10 Código Civil § 3º - Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso. (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957) Art. 7º - A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fi m da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família. § 1º - Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileiraquanto aos impe- dimentos dirimentes e às formalidades da celebração. § 2º - O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes. (Redação dada pela Lei nº 3.238, de 1957) § 3º - Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal. § 4º - O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal. § 5º - O estrangeiro casado, que se naturalizar brasileiro, pode, mediante expressa anuência de seu cônjuge, requerer ao juiz, no ato de entrega do decreto de naturalização, se apostile ao mesmo a adoção do regime de comunhão parcial de bens, respeitados os direitos de terceiros e dada esta adoção ao competente registro. (Redação dada pela Lei nº 6.515, de 1977) § 6º - O divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os cônjuges forem brasileiros, só será reconhecido no Brasil depois de 1 (um) ano da data da sentença, salvo se houver sido antecedida de separação judicial por igual prazo, caso em que a homologação produ- zirá efeito imediato, obedecidas as condições estabelecidas para a efi cácia das sentenças estrangeiras no país. O Superior Tribunal de Justiça, na forma de seu regimento interno, poderá reexaminar, a requerimento do interessado, decisões já proferidas em pedidos de homologação de sentenças estrangeiras de divórcio de brasileiros, a fi m de que passem a produzir todos os efeitos legais. (Redação dada pela Lei nº 12.036, de 2009). § 7º - Salvo o caso de abandono, o domicílio do chefe da família estende-se ao outro cônjuge e aos fi lhos não emancipados, e o do tutor ou curador aos incapazes sob sua guarda. § 8º - Quando a pessoa não tiver domicílio, considerar-se-á domiciliada no lugar de sua residência ou naquele em que se encontre. Art. 8º - Para qualifi car os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem situados. § 1º - Aplicar-se-á a lei do país em que for domiciliado o proprietário, quanto aos bens moveis que ele trouxer ou se destinarem a transporte para outros lugares. § 2º - O penhor regula-se pela lei do domicílio que tiver a pessoa, em cuja posse se en- contre a coisa apenhada. Art. 9º - Para qualifi car e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se cons- tituirem. § 1º - Destinando-se a obrigação a ser executada no Brasil e dependendo de forma es- sencial, será esta observada, admitidas as peculiaridades da lei estrangeira quanto aos requisitos extrínsecos do ato. § 2º - A obrigação resultante do contrato reputa-se constituida no lugar em que residir o proponente. Art. 10 - A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens. § 1º - A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos fi lhos brasileiros, ou de quem os represente, Arts. 6º a 10 Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro 11 Código Civil Arts. 10 a 18 sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus. (Redação dada pela Lei nº 9.047, de 1995) § 2º - A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para suceder. Art. 11 - As organizações destinadas a fi ns de interesse coletivo, como as sociedades e as fundações, obedecem à lei do Estado em que se constituirem. § 1º - Não poderão, entretanto ter no Brasil fi liais, agências ou estabelecimentos antes de serem os atos constitutivos aprovados pelo Governo brasileiro, fi cando sujeitas à lei brasileira. § 2º - Os Governos estrangeiros, bem como as organizações de qualquer natureza, que eles tenham constituido, dirijam ou hajam investido de funções públicas, não poderão adquirir no Brasil bens imóveis ou susceptiveis de desapropriação. § 3º - Os Governos estrangeiros podem adquirir a propriedade dos prédios necessários à sede dos representantes diplomáticos ou dos agentes consulares. (Vide Lei nº 4.331, de 1964) Art. 12 - É competente a autoridade judiciária brasileira, quando for o réu domiciliado no Brasil ou aqui tiver de ser cumprida a obrigação. § 1º - Só à autoridade judiciária brasileira compete conhecer das ações relativas a imóveis situados no Brasil. § 2º - A autoridade judiciária brasileira cumprirá, concedido o exequatur e segundo a for- ma estabelecida pele lei brasileira, as diligências deprecadas por autoridade estrangeira competente, observando a lei desta, quanto ao objeto das diligências. Art. 13 - A prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se pela lei que nele vigorar, quanto ao ônus e aos meios de produzir-se, não admitindo os tribunais brasileiros provas que a lei brasileira desconheça. Art. 14 - Não conhecendo a lei estrangeira, poderá o juiz exigir de quem a invoca prova do texto e da vigência. Art. 15 - Será executada no Brasil a sentença proferida no estrangeiro, que reuna os seguintes requisitos: a) haver sido proferida por juiz competente; b) terem sido os partes citadas ou haver-se legalmente verifi cado à revelia; c) ter passado em julgado e estar revestida das formalidades necessárias para a execução no lugar em que foi proferida; d) estar traduzida por intérprete autorizado; e) ter sido homologada pelo Supremo Tribunal Federal. (Vide art. 105, I, i da Constituição Federal). Parágrafo único - (Revogado pela Lei nº 12.036, de 2009). Art. 16 - Quando, nos termos dos artigos precedentes, se houver de aplicar a lei estran- geira, ter-se-á em vista a disposição desta, sem considerar-se qualquer remissão por ela feita a outra lei. Art. 17 - As leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer declarações de vontade, não terão efi cácia no Brasil, quando ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes. Art. 18 - Tratando-se de brasileiros, são competentes as autoridades consulares brasileiras para lhes celebrar o casamento e os mais atos de Registro Civil e de tabelionato, inclusive o registro de nascimento e de óbito dos fi lhos de brasileiro ou brasileira nascido no país da sede do Consulado. (Redação dada pela Lei nº 3.238, de 1957) Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro 12 Código Civil § 1º - As autoridades consulares brasileiras também poderão celebrar a separação consen- sual e o divórcio consensual de brasileiros, não havendo fi lhos menores ou incapazes do casal e observados os requisitos legais quanto aos prazos, devendo constar da respectiva escritura pública as disposições relativas à descrição e à partilha dos bens comuns e à pensão alimentícia e, ainda, ao acordo quanto à retomada pelo cônjuge de seu nome de solteiro ou à manutenção do nome adotado quando se deu o casamento. (Incluído pela Lei nº 12.874, de 2013) Vigência § 2º - É indispensável a assistência de advogado, devidamente constituído, que se dará mediante a subscrição de petição, juntamente com ambas as partes, ou com apenas uma delas, caso a outra constitua advogado próprio, não se fazendo necessário que a assinatura do advogado conste da escritura pública. (Incluído pela Lei nº 12.874, de 2013) Vigência Art. 19 - Reputam-se válidos todos os atos indicados no artigo anterior e celebrados pelos cônsules brasileiros na vigência do Decreto-lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942, desde que satisfaçam todos os requisitos legais. (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957) Parágrafo único - No caso em que a celebração dêsses atos tiver sido recusada pelas autoridades consulares, com fundamento no artigo 18 do mesmo Decreto-lei, ao inte- ressado é facultado renovar o pedido dentro em 90 (noventa) dias contados da data da publicação desta lei. (Incluído pela Lei nº 3.238,de 1957) Rio de Janeiro, 4 de setembro de 1942, 121º da Independência e 54º da República. GETULIO VARGAS Alexandre Marcondes Filho Oswaldo Aranha. Este texto não substitui o publicado no DOU de 9.9.1942 Arts. 18 e 19 Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro CÓDIGO CIVIL CÓDIGO CIVIL Parte Geral Livro I - Das pessoas .......................................................................................... 25 Título I - Das pessoas naturais ............................................................................ 25 Capítulo I - Da personalidade e da capacidade (arts. 1º a 10) ................................... 25 Capítulo II - Dos direitos da personalidade (arts. 11 a 21)........................................ 26 Capítulo III - Da ausência .................................................................................... 27 Seção I - Da curadoria dos bens do ausente (arts. 22 a 25) ................................. 27 Seção II - Da sucessão provisória (arts. 26 a 36) ............................................... 28 Seção III - Da sucessão defi nitiva (arts. 37 a 39) ............................................... 29 Título II - Das pessoas jurídicas ............................................................................ 29 Capítulo I - Disposições gerais (arts. 40 a 52) ........................................................ 29 Capítulo II - Das associações (arts. 53 a 61) .......................................................... 31 Capítulo III - Das fundações (arts. 62 a 69) ........................................................... 32 Título III - Do domicílio (arts. 70 a 78) .................................................................. 33 Livro II - Dos bens .............................................................................................. 34 Título Único - Das diferentes classes de bens .......................................................... 34 Capítulo I - Dos bens considerados em si mesmos .................................................. 34 Seção I - Dos bens imóveis (arts. 79 a 81) ........................................................ 34 Seção II - Dos bens móveis (arts. 82 a 84) ....................................................... 34 Seção III - Dos bens fungíveis e consumíveis (arts. 85 e 86) ............................... 35 Seção IV - Dos bens divisíveis (arts. 87 e 88) .................................................... 35 Seção V - Dos bens singulares e coletivos (arts. 89 a 91) .................................... 35 Capítulo II - Dos bens reciprocamente considerados (arts. 92 a 97) .......................... 35 Capítulo III - Dos bens públicos (arts. 98 a 103) ..................................................... 36 Livro III - Dos fatos jurídicos ................................................................................ 36 Título I - Do negócio jurídico ................................................................................ 36 Capítulo I - Disposições gerais (arts. 104 a 114) ..................................................... 36 Capítulo II - Da representação (arts. 115 a 120) ..................................................... 37 Capítulo III - Da condição, do termo e do encargo (arts. 121 a 137) .......................... 38 Capítulo IV - Dos defeitos do negócio jurídico ......................................................... 39 Seção I - Do erro ou ignorância (arts. 138 a 144) .............................................. 39 Seção II - Do dolo (arts. 145 a 150) ................................................................. 39 Seção III - Da coação (arts. 151 a 155) ............................................................ 40 Seção IV - Do estado de perigo (art. 156) ......................................................... 40 Seção V - Da lesão (art. 157) .......................................................................... 40 Seção VI - Da fraude contra credores (arts. 158 a 165) ...................................... 41 Capítulo V - Da invalidade do negócio jurídico (arts. 166 a 184) ................................ 41 Título II - Dos atos jurídicos lícitos (art. 185) ......................................................... 43 Título III - Dos atos ilícitos (arts. 186 a 188) .......................................................... 43 Título IV - Da prescrição e da decadência ............................................................... 44 Capítulo I - Da prescrição .................................................................................... 44 Seção I - Disposições gerais (arts. 189 a 196) ................................................... 44 Seção II - Das causas que impedem ou suspendem a prescrição (arts. 197 a 201) .. 44 Seção III - Das causas que interrompem a prescrição (arts. 202 a 204) ................ 45 Seção IV - Dos prazos da prescrição (arts. 205 e 206) ........................................ 45 Capítulo II - Da decadência (arts. 207 a 211) ......................................................... 47 Título V - Da prova (arts. 212 a 232) .................................................................... 47 Parte Especial Livro I - Do direito das obrigações ........................................................................ 50 Título I - Das modalidades das obrigações ............................................................. 50 Capítulo I - Das obrigações de dar ........................................................................ 50 Seção I - Das obrigações de dar coisa certa (arts. 233 a 242) .............................. 50 Seção II - Das obrigações de dar coisa incerta (arts. 243 a 246) .......................... 51 Capítulo II - Das obrigações de fazer (arts. 247 a 249) ............................................ 51 Capítulo III - Das obrigações de não fazer (arts. 250 e 251) ..................................... 51 Capítulo IV - Das obrigações alternativas (arts. 252 a 256) ...................................... 51 Capítulo V - Das obrigações divisíveis e indivisíveis (arts. 257 a 263) ........................ 52 Capítulo VI - Das obrigações solidárias .................................................................. 53 Seção I - Disposições gerais (arts. 264 a 266) ................................................... 53 Seção II - Da solidariedade ativa (arts. 267 a 274) ............................................ 53 Seção III - Da solidariedade passiva (arts. 275 a 285) ........................................ 53 Título II - Da transmissão das obrigações .............................................................. 54 Capítulo I - Da cessão de crédito (arts. 286 a 298) ................................................. 54 Capítulo II - Da assunção de dívida (arts. 299 a 303) .............................................. 55 Título III - Do adimplemento e extinção das obrigações ........................................... 56 Capítulo I - Do pagamento ................................................................................... 56 Seção I - De quem deve pagar (arts. 304 a 307) ............................................... 56 Seção II - Daqueles a quem se deve pagar (arts. 308 a 312) ............................... 56 Seção III - Do objeto do pagamento e sua prova (arts. 313 a 326)....................... 56 Seção IV - Do lugar do pagamento (arts. 327 a 330) .......................................... 57 Seção V - Do tempo do pagamento (arts. 331 a 333) ......................................... 58 Capítulo II - Do pagamento em consignação (arts. 334 a 345) .................................. 58 Capítulo III - Do pagamento com sub-rogação (arts. 346 a 351) ............................... 59 Capítulo IV - Da imputação do pagamento (arts. 352 a 355).................................... 60 Capítulo V - Da dação em pagamento (arts. 356 a 359) ........................................... 60 Capítulo VI - Da novação (arts. 360 a 367) ............................................................ 60 Capítulo VII - Da compensação (arts. 368 a 380) .................................................... 61 Capítulo VIII - Da confusão (arts. 381 a 384) ......................................................... 62 Capítulo IX - Da remissão das dívidas (arts. 385 a 388) ........................................... 62 Título IV - Do inadimplemento das obrigações ........................................................ 62 Capítulo I - Disposições gerais (arts. 389 a 393) ..................................................... 62 Capítulo II - Da mora (arts. 394 a 401) ................................................................. 63 Capítulo III - Das perdas e danos (arts. 402 a 405)................................................. 63 Capítulo IV - Dos juros legais (arts. 406 e 407) ...................................................... 64 Capítulo V - Da cláusula penal (arts. 408 a 416) ..................................................... 64 Capítulo VI - Das arras ou sinal (arts. 417 a 420) ................................................... 64 Título V - Dos contratos em geral .......................................................................... 65 Capítulo I - Disposições gerais .............................................................................. 65 Seção I - Preliminares (arts. 421 a 426) ........................................................... 65 Seção II - Da formação dos contratos (arts. 427 a 435) ...................................... 65 Seção III - Da estipulação em favor de terceiro (arts. 436 a 438) ......................... 66 Seção IV - Da promessa de fato de terceiro (arts. 439 e 440) .............................. 66 Seção V - Dos vícios redibitórios (arts. 441 a 446) ............................................. 67 Seção VI - Da evicção (arts. 447 a 457) ........................................................... 67 Seção VII - Dos contratos aleatórios (arts. 458 a 461) ........................................ 68 Seção VIII - Do contrato preliminar (arts. 462 a 466) ......................................... 69 Seção IX - Do contrato com pessoa a declarar (arts. 467 a 471) .......................... 69 Capítulo II - Da extinção do contrato ..................................................................... 69 Seção I - Do distrato (arts. 472 e 473) ............................................................. 69 Seção II - Da cláusula resolutiva (arts. 474 e 475) ............................................. 70 Seção III - Da exceção de contrato não cumprido (arts. 476 e 477) ...................... 70 Seção IV - Da resolução por onerosidade excessiva (arts. 478 a 480) ................... 70 Título VI - Das várias espécies de contrato ............................................................. 70 Capítulo I - Da compra e venda ............................................................................ 70 Seção I - Disposições gerais (arts. 481 a 504) ................................................... 70 Seção II - Das cláusulas especiais à compra e venda .......................................... 73 Subseção I - Da retrovenda (arts. 505 a 508) ............................................... 73 Subseção II - Da venda a contento e da sujeita a prova (arts. 509 a 512) ........ 73 Subseção III - Da preempção ou preferência (arts. 513 a 520) ....................... 73 Subseção IV - Da venda com reserva de domínio (arts. 521 a 528) ................. 74 Subseção V - Da venda sobre documentos (arts. 529 a 532) .......................... 74 Capítulo II - Da troca ou permuta (art. 533) .......................................................... 75 Capítulo III - Do contrato estimatório (arts. 534 a 537) ........................................... 75 Capítulo IV - Da doação ....................................................................................... 75 Seção I - Disposições gerais (arts. 538 a 554) ................................................... 75 Seção II - Da revogação da doação (arts. 555 a 564) ......................................... 77 Capítulo V - Da locação de coisas (arts. 565 a 578) ................................................. 77 Capítulo VI - Do empréstimo ................................................................................ 79 Seção I - Do comodato (arts. 579 a 585) .......................................................... 79 Seção II - Do mútuo (arts. 586 a 592) ............................................................. 79 Capítulo VII - Da prestação de serviço (arts. 593 a 609) .......................................... 80 Capítulo VIII - Da empreitada (arts. 610 a 626) ..................................................... 81 Capítulo IX - Do depósito ..................................................................................... 83 Seção I - Do depósito voluntário (arts. 627 a 646) ............................................. 83 Seção II - Do depósito necessário (arts. 647 a 652) ........................................... 84 Capítulo X - Do mandato ..................................................................................... 85 Seção I - Disposições gerais (arts. 653 a 666) ................................................... 85 Seção II - Das obrigações do mandatário (arts. 667 a 674) ................................. 86 Seção III - Das obrigações do mandante (arts. 675 a 681) .................................. 87 Seção IV - Da extinção do mandato (arts. 682 a 691) ......................................... 88 Seção V - Do mandato judicial (art. 692) .......................................................... 88 Capítulo XI - Da comissão (arts. 693 a 709) ........................................................... 89 Capítulo XII - Da agência e distribuição (arts. 710 a 721) ........................................ 90 Capítulo XIII - Da corretagem (arts. 722 a 729) ..................................................... 91 Capítulo XIV - Do transporte ................................................................................ 91 Seção I - Disposições gerais (arts. 730 a 733) ................................................... 91 Seção II - Do transporte de pessoas (arts. 734 a 742) ........................................ 92 Seção III - Do transporte de coisas (arts. 743 a 756) ......................................... 93 Capítulo XV - Do seguro ...................................................................................... 94 Seção I - Disposições gerais (arts. 757 a 777) ................................................... 94 Seção II - Do seguro de dano (arts. 778 a 788) ................................................. 96 Seção III - Do seguro de pessoa (arts. 789 a 802) ............................................. 97 Capítulo XVI - Da constituição de renda (arts. 803 a 813) ........................................ 98 Capítulo XVII - Do jogo e da aposta (arts. 814 a 817) ............................................. 99 Capítulo XVIII - Da fi ança .................................................................................... 99 Seção I - Disposições gerais (arts. 818 a 826) ................................................... 99 Seção II - Dos efeitos da fi ança (arts. 827 a 836) ............................................ 100 Seção III - Da extinção da fi ança (arts. 837 a 839) .......................................... 101 Capítulo XIX - Da transação (arts. 840 a 850) ...................................................... 101 Capítulo XX - Do compromisso (arts. 851 a 853).................................................. 102 Título VII - Dos atos unilaterais .......................................................................... 102 Capítulo I - Da promessa de recompensa (arts. 854 a 860) .................................... 102 Capítulo II - Da gestão de negócios (arts. 861 a 875) ............................................ 103 Capítulo III - Do pagamento indevido (arts. 876 a 883) ......................................... 104 Capítulo IV - Do enriquecimento sem causa (arts. 884 a 886)................................. 105 Título VIII - Dos títulos de crédito ....................................................................... 105 Capítulo I - Disposições gerais (arts. 887 a 903) ................................................... 105 Capítulo II - Do título ao portador (arts. 904 a 909) .............................................. 107 Capítulo III - Do título à ordem (arts. 910 a 920).................................................. 107 Capítulo IV - Do título nominativo (arts. 921 a 926) .............................................. 108 Título IX - Da responsabilidade civil .................................................................... 109 Capítulo I - Da obrigação de indenizar (arts. 927 a 943) ........................................ 109 Capítulo II - Da indenização (arts. 944 a 954) ...................................................... 110 Título X - Das preferências e privilégios creditórios (arts. 955 a 965) ....................... 111 Livro II - Do direito de empresa .......................................................................... 113 Título I - Do empresário .................................................................................... 113 Capítulo I - Da caracterização e da inscrição (arts. 966 a 971) ................................ 113 Capítulo II - Da capacidade (arts. 972 a 980) ....................................................... 114 Título I-A – Da empresa individual de responsabilidade limitada (art. 980-A) ............ 115 Título II - Da sociedade ..................................................................................... 115 Capítulo Único - Disposições gerais (arts. 981 a 985) ............................................ 115 Subtítulo I - Da sociedade não personifi cada ........................................................ 116 Capítulo I - Da sociedade em comum (arts. 986 a 990) ......................................... 116 Capítulo II - Da sociedade em conta de participação (arts. 991 a 996) ..................... 116 Subtítulo II - Da sociedade personifi cada ............................................................. 117 Capítulo I - Da sociedade simples ....................................................................... 117 Seção I - Do contrato social (arts. 997 a 1.000) ............................................... 117 Seção II - Dos direitos e obrigações dos sócios (arts. 1.001 a 1.009) .................. 118 Seção III - Da administração (arts. 1.010 a 1.021) .......................................... 118 Seção IV - Das relações com terceiros (arts. 1.022 a 1.027) .............................. 120 Seção V - Da resolução da sociedade em relação a um sócio (arts. 1.028 a 1.032) ... 120 Seção VI - Da dissolução (arts. 1.033 a 1.038) ................................................ 121 Capítulo II - Da sociedade em nome coletivo (arts. 1.039 a 1.044) .......................... 122 Capítulo III - Da sociedade em comandita simples (arts. 1.045 a 1.051) .................. 122 Capítulo IV - Da sociedade limitada ..................................................................... 123 Seção I - Disposições preliminares (arts. 1.052 a 1.054) ................................... 123 Seção II - Das quotas (arts. 1.055 a 1.059) .................................................... 123 Seção III - Da administração (arts. 1.060 a 1.065) .......................................... 124 Seção IV - Do conselho fi scal (arts. 1.066 a 1.070) .......................................... 125 Seção V - Das deliberações dos sócios (arts. 1.071 a 1.080) .............................. 126 Seção VI - Do aumento e da redução do capital (arts. 1.081 a 1.084) ................. 128 Seção VII - Da resolução da sociedade em relação a sócios minoritários (arts. 1.085 e 1.086) ................................................................................... 128 Seção VIII - Da dissolução (art. 1.087) ........................................................... 129 Capítulo V - Da sociedade anônima ..................................................................... 129 Seção Única - Da caracterização (arts. 1.088 e 1.089) ...................................... 129 Capítulo VI - Da sociedade em comandita por ações (arts. 1.090 a 1.092) ............... 129 Capítulo VII - Da sociedade cooperativa (arts. 1.093 a 1.096) ................................ 129 Capítulo VIII - Das sociedades coligadas (arts. 1.097 a 1.101) ............................... 130 Capítulo IX - Da liquidação da sociedade (arts. 1.102 a 1.112) ............................... 131 Capítulo X - Da transformação, da incorporação, da fusão e da cisão das sociedades (arts. 1.113 a 1.122) ................................................................................... 132 Capítulo XI - Da sociedade dependente de autorização ......................................... 133 Seção I - Disposições gerais (arts. 1.123 a 1.125) ........................................... 133 Seção II - Da sociedade nacional (arts. 1.126 a 1.133) ..................................... 133 Seção III - Da sociedade estrangeira (arts. 1.134 a 1.141) ................................ 134 Título III - Do estabelecimento ........................................................................... 136 Capítulo Único - Disposições gerais (arts. 1.142 a 1.149) ....................................... 136 Título IV - Dos institutos complementares ............................................................ 137 Capítulo I - Do registro (arts. 1.150 a 1.154) ....................................................... 137 Capítulo II - Do nome empresarial (arts. 1.155 a 1.168) ........................................ 137 Capítulo III - Dos prepostos ............................................................................... 139 Seção I - Disposições gerais (arts. 1.169 a 1.171) ........................................... 139 Seção II - Do gerente (arts. 1.172 a 1.176) .................................................... 139 Seção III - Do contabilista e outros auxiliares (arts. 1.177 e 1.178).................... 139 Capítulo IV - Da escrituração (arts. 1.179 a 1.195) ............................................... 140 Livro III - Do direito das coisas........................................................................... 142 Título I - Da posse ............................................................................................ 142 Capítulo I - Da posse e sua classifi cação (arts. 1.196 a 1.203) ................................ 142 Capítulo II - Da aquisição da posse (arts. 1.204 a 1.209) ....................................... 143 Capítulo III - Dos efeitos da posse (arts. 1.210 a 1.222) ........................................ 143 Capítulo IV - Da perda da posse (arts. 1.223 e 1.224) ........................................... 144 Título II - Dos direitos reais ............................................................................... 144 Capítulo Único - Disposições gerais (arts. 1.225 a 1.227) ....................................... 144 Título III - Da propriedade ................................................................................. 145 Capítulo I - Da propriedade em geral ...................................................................145 Seção I - Disposições preliminares (arts. 1.228 a 1.232) ................................... 145 Seção II - Da descoberta (arts. 1.233 a 1.237) ................................................ 146 Capítulo II - Da aquisição da propriedade imóvel .................................................. 146 Seção I - Da usucapião (arts. 1.238 a 1.244) .................................................. 146 Seção II - Da aquisição pelo registro do título (arts. 1.245 a 1.247) ................... 147 Seção III - Da aquisição por acessão (art. 1.248)............................................. 148 Subseção I - Das ilhas (art. 1.249)............................................................ 148 Subseção II - Da aluvião (art. 1.250) ........................................................ 148 Subseção III - Da avulsão (art. 1.251) ...................................................... 148 Subseção IV - Do álveo abandonado (art. 1.252) ........................................ 149 Subseção V - Das construções e plantações (arts. 1.253 a 1.259) ................. 149 Capítulo III - Da aquisição da propriedade móvel .................................................. 150 Seção I - Da usucapião (arts. 1.260 a 1.262) .................................................. 150 Seção II - Da ocupação (art. 1.263) ............................................................... 150 Seção III - Do achado do tesouro (arts. 1.264 a 1.266) .................................... 150 Seção IV - Da tradição (arts. 1.267 e 1.268) ................................................... 150 Seção V - Da especifi cação (arts. 1.269 a 1.271) ............................................. 151 Seção VI - Da confusão, da comissão e da adjunção (arts. 1.272 a 1.274) .......... 151 Capítulo IV - Da perda da propriedade (arts. 1.275 e 1.276) .................................. 151 Capítulo V - Dos direitos de vizinhança ................................................................ 152 Seção I - Do uso anormal da propriedade (arts. 1.277 a 1.281) ......................... 152 Seção II - Das árvores limítrofes (arts. 1.282 a 1.284) ..................................... 152 Seção III - Da passagem forçada (art. 1.285) .................................................. 153 Seção IV - Da passagem de cabos e tubulações (arts. 1.286 e 1.287) ................. 153 Seção V - Das águas (arts. 1.288 a 1.296) ...................................................... 153 Seção VI - Dos limites entre prédios e do direito de tapagem (arts. 1.297 e 1.298) .... 154 Seção VII - Do direito de construir (arts. 1.299 a 1.313) ................................... 155 Capítulo VI - Do condomínio geral ....................................................................... 156 Seção I - Do condomínio voluntário ................................................................ 156 Subseção I - Dos direitos e deveres dos condôminos (arts. 1.314 a 1.322) ..... 156 Subseção II - Da administração do condomínio (arts. 1.323 a 1.326) ............. 157 Seção II - Do condomínio necessário (arts. 1.327 a 1.330)................................ 158 Capítulo VII - Do condomínio edilício ................................................................... 158 Seção I - Disposições gerais (arts. 1.331 a 1.346) ........................................... 158 Seção II - Da administração do condomínio (arts. 1.347 a 1.356) ...................... 161 Seção III - Da extinção do condomínio (arts. 1.357 e 1.358) ............................. 162 Capítulo VIII - Da propriedade resolúvel (arts. 1.359 e 1.360) ................................ 162 Capítulo IX - Da propriedade fi duciária (arts. 1.361 a 1.368-B) ............................... 163 Título IV - Da superfície (arts. 1.369 a 1.377) ...................................................... 164 Título V - Das servidões ..................................................................................... 164 Capítulo I - Da constituição das servidões (arts. 1.378 e 1.379) .............................. 164 Capítulo II - Do exercício das servidões (arts. 1.380 a 1.386) ................................. 165 Capítulo III - Da extinção das servidões (arts. 1.387 a 1.389) ................................ 165 Título VI - Do usufruto ...................................................................................... 166 Capítulo I - Disposições gerais (arts. 1.390 a 1.393) ............................................. 166 Capítulo II - Dos direitos do usufrutuário (arts. 1.394 a 1.399) ............................... 166 Capítulo III - Dos deveres do usufrutuário (arts. 1.400 a 1.409) ............................. 167 Capítulo IV - Da extinção do usufruto (arts. 1.410 e 1.411) .................................... 168 Título VII - Do uso (arts. 1.412 e 1.413) .............................................................. 168 Título VIII - Da habitação (arts. 1.414 a 1.416) .................................................... 168 Título IX - Do direito do promitente comprador (arts. 1.417 e 1.418)....................... 169 Título X - Do penhor, da hipoteca e da anticrese ................................................... 169 Capítulo I - Disposições gerais (arts. 1.419 a 1.430) ............................................. 169 Capítulo II - Do penhor ..................................................................................... 170 Seção I - Da constituição do penhor (arts. 1.431 e 1.432) ................................. 170 Seção II - Dos direitos do credor pignoratício (arts. 1.433 e 1.434) .................... 171 Seção III - Das obrigações do credor pignoratício (art. 1.435) ........................... 171 Seção IV - Da extinção do penhor (arts. 1.436 e 1.437) .................................... 171 Seção V - Do penhor rural ............................................................................. 172 Subseção I - Disposições gerais (arts. 1.438 a 1.441) ................................. 172 Subseção II - Do penhor agrícola (arts. 1.442 e 1.443) ................................ 172 Subseção III - Do penhor pecuário (arts. 1.444 a 1.446).............................. 173 Seção VI - Do penhor industrial e mercantil (arts. 1.447 a 1.450) ...................... 173 Seção VII - Do penhor de direitos e títulos de crédito (arts. 1.451 a 1.460) ......... 174 Seção VIII - Do penhor de veículos (arts. 1.461 a 1.466) .................................. 175 Seção IX - Do penhor legal (arts. 1.467 a 1.472) ............................................. 175 Capítulo III - Da hipoteca .................................................................................. 176 Seção I - Disposições gerais (arts. 1.473 a 1.488) ........................................... 176 Seção II - Da hipoteca legal (arts. 1.489 a 1.491) ............................................ 178 Seção III - Do registro da hipoteca (arts. 1.492 a 1.498) .................................. 178 Seção IV - Da extinção da hipoteca (arts. 1.499 a 1.501) .................................. 179 Seção V - Da hipoteca de vias férreas (arts. 1.502 a 1.505) .............................. 180 Capítulo IV - Da anticrese (arts. 1.506 a 1.510) ................................................... 180 Livro IV - Do direito de família ............................................................................ 181 Título I - Do direito pessoal ................................................................................ 181 Subtítulo I - Do casamento ................................................................................ 181 Capítulo I - Disposições gerais (arts. 1.511 a 1.516) ............................................. 181 Capítulo II - Da capacidade para o casamento (arts. 1.517 a 1.520)........................ 182 Capítulo III - Dos impedimentos (arts. 1.521 e 1.522) ........................................... 182 Capítulo IV - Das causas suspensivas (arts. 1.523 e 1.524) .................................... 182 Capítulo V - Do processo de habilitação para o casamento (arts. 1.525 a 1.532) ....... 183 Capítulo VI - Da celebração do casamento (arts. 1.533 a 1.542) ............................. 184 Capítulo VII - Das provas do casamento (arts. 1.543 a 1.547) ................................ 186 Capítulo VIII - Da invalidade do casamento (arts. 1.548 a 1.564) ........................... 186 Capítulo IX - Da efi cácia do casamento (arts. 1.565 a 1.570) ................................. 188 Capítulo X - Da dissolução da sociedade e do vínculo conjugal (arts. 1.571 a 1.582) .. 189 Capítulo XI - Da proteção da pessoa dos fi lhos (arts. 1.583 a 1.590) ....................... 191 Subtítulo II - Das relações de parentesco ............................................................. 192 Capítulo I - Disposições gerais (arts. 1.591 a 1.595) ............................................. 192 Capítulo II - Da fi liação (arts. 1.596 a 1.606) ....................................................... 192 Capítulo III - Do reconhecimento dos fi lhos (arts. 1.607 a 1.617) ........................... 193 Capítulo IV - Da adoção (arts. 1.618 a 1.629) ...................................................... 194 Capítulo V - Do poder familiar ............................................................................ 194 Seção I - Disposições gerais (arts. 1.630 a 1.633) ........................................... 194 Seção II - Do exercício do poder familiar (art. 1.634) ....................................... 195 Seção III - Da suspensão e extinção do poder familiar (arts. 1.635 a 1.638) ........ 195 Título II - Do direito patrimonial ......................................................................... 196 Subtítulo I - Do regime de bens entre os cônjuges ................................................ 196 Capítulo I - Disposições gerais (arts. 1.639 a 1.652) ............................................. 196 Capítulo II - Do pacto antenupcial (arts. 1.653 a 1.657) ........................................ 198 Capítulo III - Do regime de comunhão parcial (arts. 1.658 a 1.666) ........................ 198 Capítulo IV - Do regime de comunhão universal (arts. 1.667 a 1.671) ..................... 199 Capítulo V - Do regime de participação fi nal nos aqüestos (arts. 1.672 a 1.686) ........ 199 Capítulo VI - Do regime de separação de bens (arts. 1.687 e 1.688) ....................... 201 Subtítulo II - Do usufruto e da administração dos bens de fi lhos menores (arts. 1.689 a 1.693) ................................................................................... 201 Subtítulo III - Dos alimentos (arts. 1.694 a 1.710) ................................................ 201 Subtítulo IV - Do bem de família (arts. 1.711 a 1.722) .......................................... 203 Título III - Da união estável (arts. 1.723 a 1.727) ................................................. 204 Título IV - Da tutela e da curatela ....................................................................... 204 Capítulo I - Da tutela ........................................................................................ 204 Seção I - Dos tutores (arts. 1.728 a 1.734) ..................................................... 204 Seção II - Dos incapazes de exercer a tutela (art. 1.735) .................................. 205 Seção III - Da escusa dos tutores (arts. 1.736 a 1.739) .................................... 206 Seção IV - Do exercício da tutela (arts. 1.740 a 1.752) ..................................... 206 Seção V - Dos bens do tutelado (arts. 1.753 e 1.754) ....................................... 208 Seção VI - Da prestação de contas (arts. 1.755 a 1.762) .................................. 208 Seção VII - Da cessação da tutela (arts. 1.763 a 1.766) ................................... 209 Capítulo II - Da curatela .................................................................................... 209 Seção I - Dos interditos (arts. 1.767 a 1.778) .................................................. 209 Seção II - Da curatela do nascituro e do enfermo ou portador de defi ciência física (arts. 1.779 e 1.780) ........................................................................... 210 Seção III - Do exercício da curatela (arts. 1.781 a 1.783) ................................. 210 Livro V - Do direito das sucessões ....................................................................... 211 Título I - Da sucessão em geral .......................................................................... 211 Capítulo I - Disposições gerais (arts. 1.784 a 1.790) ............................................. 211 Capítulo II - Da herança e de sua administração (arts. 1.791 a 1.797) ..................... 211 Capítulo III - Da vocação hereditária (arts. 1.798 a 1.803)..................................... 212 Capítulo IV - Da aceitação e renúncia da herança (arts. 1.804 a 1.813) ................... 213 Capítulo V - Dos excluídos da sucessão (arts. 1.814 a 1.818) ................................. 214 Capítulo VI - Da herança jacente (arts. 1.819 a 1.823) .......................................... 215 Capítulo VII - Da petição de herança (arts. 1.824 a 1.828) ..................................... 215 Título II - Da sucessão legítima .......................................................................... 216 Capítulo I - Da ordem da vocação hereditária (arts. 1.829 a 1.844) ......................... 216 Capítulo II - Dos herdeiros necessários (arts. 1.845 a 1.850) ................................. 217 Capítulo III - Do direito de representação (arts. 1.851 a 1.856) .............................. 218 Título III - Da sucessão testamentária ................................................................. 218 Capítulo I - Do testamento em geral (arts. 1.857 a 1.859) ..................................... 218 Capítulo II - Da capacidade de testar (arts. 1.860 e 1.861) .................................... 218 Capítulo III - Das formas ordinárias do testamento ............................................... 218 Seção I - Disposições gerais (arts. 1.862 e 1.863) ........................................... 218 Seção II - Do testamento público (arts. 1.864 a 1.867) .................................... 219 Seção III - Do testamento cerrado (arts. 1.868 a 1.875) ................................... 219 Seção IV - Do testamento particular (arts. 1.876 a 1.880) ................................ 220 Capítulo IV - Dos codicilos (arts. 1.881 a 1.885) ................................................... 220 Capítulo V - Dos testamentos especiais................................................................ 221 Seção I - Disposições gerais (arts. 1.886 e 1.887) .......................................... 221 Seção II - Do testamento marítimo e do testamento aeronáutico (arts. 1.888 a 1.892) ..................................................................................................... 221 Seção III - Do testamento militar (arts. 1.893 a 1.896) .................................... 222 Capítulo VI - Das disposições testamentárias (arts. 1.897 a 1.911) ......................... 222 Capítulo VII - Dos legados ................................................................................. 223 Seção I - Disposições gerais (arts. 1.912 a 1.922) ........................................... 223 Seção II - Dos efeitos do legado e do seu pagamento (arts. 1.923 a 1.938) ......... 224 Seção III - Da caducidade dos legados (arts. 1.939 e 1.940) ............................. 225 Capítulo VIII - Do direito de acrescer entre herdeiros e legatários (arts.1.941 a 1.946) ................................................................................... 226 Capítulo IX - Das substituições ........................................................................... 226 Seção I - Da substituição vulgar e da recíproca (arts. 1.947 a 1.950) ................. 226 Seção II - Da substituição fi deicomissária (arts. 1.951 a 1.960) ......................... 227 Capítulo X - Da deserdação (arts. 1.961 a 1.965) ................................................ 228 Capítulo XI - Da redução das disposições testamentárias (arts. 1.966 a 1.968) ......... 228 Capítulo XII - Da revogação do testamento (arts. 1.969 a 1.972) ............................ 229 Capítulo XIII - Do rompimento do testamento (arts. 1.973 a 1.975) ........................ 229 Capítulo XIV - Do testamenteiro (arts. 1.976 a 1.990) ........................................... 229 Título IV - Do inventário e da partilha .................................................................. 230 Capítulo I - Do inventário (art. 1.991) ................................................................. 230 Capítulo II - Dos sonegados (arts. 1.992 a 1.996) ................................................. 231 Capítulo III - Do pagamento das dívidas (arts. 1.997 a 2.001) ............................... 231 Capítulo IV - Da colação (arts. 2.002 a 2.012) ...................................................... 232 Capítulo V - Da partilha (arts. 2.013 a 2.022) ....................................................... 233 Capítulo VI - Da garantia dos quinhões hereditários (arts. 2.023 a 2.026) ................ 234 Capítulo VII - Da anulação da partilha (art. 2.027) ................................................ 234 Livro Complementar - Das disposições fi nais e transitórias (arts. 2.028 a 2.046) ....... 234 25 Código Civil PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CASA CIVIL SUBCHEFIA PARA ASSUNTOS JURÍDICOS LEI Nº 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002. Institui o Código Civil. Vide Lei nº 12.441, de 2011 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu san- ciono a seguinte Lei: P A R T E G E R A L LIVRO I DAS PESSOAS TÍTULO I DAS PESSOAS NATURAIS CAPÍTULO I DA PERSONALIDADE E DA CAPACIDADE Art. 1º - Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. Art. 2º - A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. Art. 3º - São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I - os menores de dezesseis anos; II - os que, por enfermidade ou defi ciência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade. Art. 4º - São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por defi ciência mental, tenham o discernimento reduzido; III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; IV - os pródigos. Parágrafo único - A capacidade dos índios será regulada por legislação especial. Art. 5º - A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fi ca habilitada à prática de todos os atos da vida civil. Arts. 1º a 5º 26 Código Civil Parágrafo único - Cessará, para os menores, a incapacidade: I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; II - pelo casamento; III - pelo exercício de emprego público efetivo; IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, des- de que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria. Art. 6º - A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão defi nitiva. Art. 7º - Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência: I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra. Parágrafo único - A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fi xar a data provável do falecimento. Art. 8º - Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos. Art. 9º - Serão registrados em registro público: I - os nascimentos, casamentos e óbitos; II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz; III - a interdição por incapacidade absoluta ou relativa; IV - a sentença declaratória de ausência e de morte presumida. Art. 10 - Far-se-á averbação em registro público: I - das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a se- paração judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal; II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a fi liação; III - (Revogado pela Lei nº 12.010, de 2009) CAPÍTULO II DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE Art. 11 - Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são in- transmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária. Art. 12 - Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei. Parágrafo único - Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida pre- vista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau. Arts. 5º a 12 27 Código Civil Art. 13 - Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes. Parágrafo único - O ato previsto neste artigo será admitido para fi ns de transplante, na forma estabelecida em lei especial. Art. 14 - É válida, com objetivo científi co, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte. Parágrafo único - O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo. Art. 15 - Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica. Art. 16 - Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome. Art. 17 - O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou repre- sentações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória. Art. 18 - Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial. Art. 19 - O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome. Art. 20 - Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manu- tenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publi- cação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fi ns comerciais. Parágrafo único - Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes. Art. 21 - A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do inte- ressado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessarato contrário a esta norma. CAPÍTULO III DA AUSÊNCIA SEÇÃO I DA CURADORIA DOS BENS DO AUSENTE Art. 22 - Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não houver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Público, declarará a ausência, e nomear-lhe-á curador. Art. 23 - Também se declarará a ausência, e se nomeará curador, quando o ausente deixar mandatário que não queira ou não possa exercer ou continuar o mandato, ou se os seus poderes forem insufi cientes. Art. 24 - O juiz, que nomear o curador, fi xar-lhe-á os poderes e obrigações, conforme as circunstâncias, observando, no que for aplicável, o disposto a respeito dos tutores e curadores. Art. 25 - O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador. § 1º - Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo. Arts. 13 a 25 28 Código Civil § 2º - Entre os descendentes, os mais próximos precedem os mais remotos. § 3º - Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador. SEÇÃO II DA SUCESSÃO PROVISÓRIA Art. 26 - Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou repre- sentante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão. Art. 27 - Para o efeito previsto no artigo anterior, somente se consideram interessados: I - o cônjuge não separado judicialmente; II - os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários; III - os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte; IV - os credores de obrigações vencidas e não pagas. Art. 28 - A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só produzirá efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa; mas, logo que passe em julgado, proceder-se-á à abertura do testamento, se houver, e ao inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse falecido. § 1º - Findo o prazo a que se refere o art. 26, e não havendo interessados na sucessão provisória, cumpre ao Ministério Público requerê-la ao juízo competente. § 2º - Não comparecendo herdeiro ou interessado para requerer o inventário até trinta dias depois de passar em julgado a sentença que mandar abrir a sucessão provisória, proceder-se-á à arrecadação dos bens do ausente pela forma estabelecida nos arts. 1.819 a 1.823. Art. 29 - Antes da partilha, o juiz, quando julgar conveniente, ordenará a conversão dos bens móveis, sujeitos a deterioração ou a extravio, em imóveis ou em títulos garantidos pela União. Art. 30 - Os herdeiros, para se imitirem na posse dos bens do ausente, darão garan- tias da restituição deles, mediante penhores ou hipotecas equivalentes aos quinhões respectivos. § 1º - Aquele que tiver direito à posse provisória, mas não puder prestar a garantia exigida neste artigo, será excluído, mantendo-se os bens que lhe deviam caber sob a administração do curador, ou de outro herdeiro designado pelo juiz, e que preste essa garantia. § 2º - Os ascendentes, os descendentes e o cônjuge, uma vez provada a sua qualidade de herdeiros, poderão, independentemente de garantia, entrar na posse dos bens do ausente. Art. 31 - Os imóveis do ausente só se poderão alienar, não sendo por desapropriação, ou hipotecar, quando o ordene o juiz, para lhes evitar a ruína. Art. 32 - Empossados nos bens, os sucessores provisórios fi carão representando ativa e passivamente o ausente, de modo que contra eles correrão as ações pendentes e as que de futuro àquele forem movidas. Art. 33 - O descendente, ascendente ou cônjuge que for sucessor provisório do ausente, fará seus todos os frutos e rendimentos dos bens que a este couberem; os outros suces- sores, porém, deverão capitalizar metade desses frutos e rendimentos, segundo o disposto no art. 29, de acordo com o representante do Ministério Público, e prestar anualmente contas ao juiz competente. Arts. 25 a 33 29 Código Civil Parágrafo único - Se o ausente aparecer, e fi car provado que a ausência foi voluntária e injustifi cada, perderá ele, em favor do sucessor, sua parte nos frutos e rendimentos. Art. 34 - O excluído, segundo o art. 30, da posse provisória poderá, justifi cando falta de meios, requerer lhe seja entregue metade dos rendimentos do quinhão que lhe tocaria. Art. 35 - Se durante a posse provisória se provar a época exata do falecimento do ausen- te, considerar-se-á, nessa data, aberta a sucessão em favor dos herdeiros, que o eram àquele tempo. Art. 36 - Se o ausente aparecer, ou se lhe provar a existência, depois de estabelecida a posse provisória, cessarão para logo as vantagens dos sucessores nela imitidos, fi cando, todavia, obrigados a tomar as medidas assecuratórias precisas, até a entrega dos bens a seu dono. SEÇÃO III DA SUCESSÃO DEFINITIVA Art. 37 - Dez anos depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da sucessão provisória, poderão os interessados requerer a sucessão defi nitiva e o levanta- mento das cauções prestadas. Art. 38 - Pode-se requerer a sucessão defi nitiva, também, provando-se que o ausente conta oitenta anos de idade, e que de cinco datam as últimas notícias dele. Art. 39 - Regressando o ausente nos dez anos seguintes à abertura da sucessão defi nitiva, ou algum de seus descendentes ou ascendentes, aquele ou estes haverão só os bens existentes no estado em que se acharem, os sub-rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros e demais interessados houverem recebido pelos bens alienados depois daquele tempo. Parágrafo único - Se, nos dez anos a que se refere este artigo, o ausente não regressar, e nenhum interessado promover a sucessão defi nitiva, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União, quando situados em território federal. TÍTULO II DAS PESSOAS JURÍDICAS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 40 - As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado. Art. 41 - São pessoas jurídicas de direito público interno: I - a União; II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; III - os Municípios; IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; (Redação dada pela Lei nº 11.107, de 2005) V - as demais entidades de caráter público criadas por lei. Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código. Arts. 33 a 41 30 Código Civil Art. 42 - São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público. Art. 43 - As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo. Art. 44 - São pessoas jurídicas de direito privado: I - as associações; II - as sociedades; III - as fundações. IV - as organizações religiosas; (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003) V - os partidos políticos. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003) VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada. (Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência) § 1º - São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organiza- ções religiosas, sendo vedado ao poder públiconegar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003) § 2º - As disposições concernentes às associações aplicam-se subsidiariamente às sociedades que são objeto do Livro II da Parte Especial deste Código. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003) § 3º - Os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme o disposto em lei específi ca. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003) Art. 45 - Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo. Parágrafo único - Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurí- dicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro. Art. 46 - O registro declarará: I - a denominação, os fi ns, a sede, o tempo de duração e o fundo social, quando houver; II - o nome e a individualização dos fundadores ou instituidores, e dos diretores; III - o modo por que se administra e representa, ativa e passivamente, judicial e extraju- dicialmente; IV - se o ato constitutivo é reformável no tocante à administração, e de que modo; V - se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais; VI - as condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio, nesse caso. Art. 47 - Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de seus poderes defi nidos no ato constitutivo. Art. 48 - Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão pela maioria de votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de modo diverso. Parágrafo único - Decai em três anos o direito de anular as decisões a que se refere este ar- tigo, quando violarem a lei ou estatuto, ou forem eivadas de erro, dolo, simulação ou fraude. Arts. 42 a 48 31 Código Civil Art. 49 - Se a administração da pessoa jurídica vier a faltar, o juiz, a requerimento de qualquer interessado, nomear-lhe-á administrador provisório. Art. 50 - Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de fi nalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. Art. 51 - Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu funcionamento, ela subsistirá para os fi ns de liquidação, até que esta se conclua. § 1º - Far-se-á, no registro onde a pessoa jurídica estiver inscrita, a averbação de sua dissolução. § 2º - As disposições para a liquidação das sociedades aplicam-se, no que couber, às demais pessoas jurídicas de direito privado. § 3º - Encerrada a liquidação, promover-se-á o cancelamento da inscrição da pessoa jurídica. Art. 52 - Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade. CAPÍTULO II DAS ASSOCIAÇÕES Art. 53 - Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fi ns não econômicos. Parágrafo único - Não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos. Art. 54 - Sob pena de nulidade, o estatuto das associações conterá: I - a denominação, os fi ns e a sede da associação; II - os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos associados; III - os direitos e deveres dos associados; IV - as fontes de recursos para sua manutenção; V - o modo de constituição e de funcionamento dos órgãos deliberativos; (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005) VI - as condições para a alteração das disposições estatutárias e para a dissolução. VII - a forma de gestão administrativa e de aprovação das respectivas contas. (Incluído pela Lei nº 11.127, de 2005) Art. 55 - Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto poderá instituir categorias com vantagens especiais. Art. 56 - A qualidade de associado é intransmissível, se o estatuto não dispuser o contrário. Parágrafo único - Se o associado for titular de quota ou fração ideal do patrimônio da as- sociação, a transferência daquela não importará, de per si, na atribuição da qualidade de associado ao adquirente ou ao herdeiro, salvo disposição diversa do estatuto. Art. 57 - A exclusão do associado só é admissível havendo justa causa, assim reconhecida em procedimento que assegure direito de defesa e de recurso, nos termos previstos no estatuto. (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005) Parágrafo único - (Revogado pela Lei nº 11.127, de 2005) Arts. 49 a 57 32 Código Civil Art. 58 - Nenhum associado poderá ser impedido de exercer direito ou função que lhe tenha sido legitimamente conferido, a não ser nos casos e pela forma previstos na lei ou no estatuto. Art. 59 - Compete privativamente à assembléia geral: (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005) I - destituir os administradores; (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005) II - alterar o estatuto. (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005) Parágrafo único - Para as deliberações a que se referem os incisos I e II deste artigo é exigido deliberação da assembléia especialmente convocada para esse fi m, cujo quorum será o estabelecido no estatuto, bem como os critérios de eleição dos administradores. (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005) Art. 60 - A convocação dos órgãos deliberativos far-se-á na forma do estatuto, garan- tido a 1/5 (um quinto) dos associados o direito de promovê-la. (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005) Art. 61 - Dissolvida a associação, o remanescente do seu patrimônio líquido, depois de deduzidas, se for o caso, as quotas ou frações ideais referidas no parágrafo único do art. 56, será destinado à entidade de fi ns não econômicos designada no estatuto, ou, omisso este, por deliberação dos associados, à instituição municipal, estadual ou federal, de fi ns idênticos ou semelhantes. § 1º - Por cláusula do estatuto ou, no seu silêncio, por deliberação dos associados, podem estes, antes da destinação do remanescente referida neste artigo, receber em restituição, atualizado o respectivo valor, as contribuições que tiverem prestado ao patrimônio da associação. § 2º - Não existindo no Município, no Estado, no Distrito Federal ou no Território, em que a associação tiver sede, instituição nas condições indicadas neste artigo, o que remanes- cer do seu patrimônio se devolverá à Fazenda do Estado, do Distrito Federal ou da União. CAPÍTULO III DAS FUNDAÇÕES Art. 62 - Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testa- mento, dotação especial de bens livres, especifi cando o fi m a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la. Parágrafo único - A fundação somente poderá constituir-se para fi ns religiosos, morais, culturais ou de assistência. Art. 63 - Quando insufi cientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se pro- ponha a fi m igual ou semelhante. Art. 64 - Constituída a fundação por negócio jurídico entre vivos, o instituidor é obrigado a transferir-lhe a propriedade, ou outro direito real, sobre os bens dotados, e, se não o fi zer, serão registrados, em nome dela, por mandado judicial. Art. 65 - Aqueles a quem o instituidor cometer a aplicação do patrimônio, em tendo ciência do encargo, formularão logo, de acordo com as suas bases (art. 62), o estatuto da fundação projetada, submetendo-o, em seguida, à aprovação da autoridade compe- tente, com
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