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AN02FREV001/REV 4.0 77 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA Portal Educação CURSO DE GESTÃO DE CONTROLE INTERNO Aluno: EaD - Educação a Distância Portal Educação AN02FREV001/REV 4.0 78 CURSO DE GESTÃO DE CONTROLE INTERNO MÓDULO III Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. AN02FREV001/REV 4.0 79 MÓDULO III 11 AUDITORIA NO CONTROLE INTERNO 11.1 CONCEITO DE AUDITORIA FIGURA 17 - AUDITORIA FONTE: Disponível em: <http://www.qualiblog.com.br/auditoria-interna-terceirizada-parece-chegou- hora/>. Acesso em: 26 jul. 2013. Auditoria pode ser definida como levantamento, estudo e avaliação sistemática das transações, procedimentos, operações, rotinas e das demonstrações financeiras de uma entidade. (CREPALDI, 2004). Então pode ser definida como uma técnica de verificação dos dados informados nas demonstrações financeiras das empresas públicas ou privadas. AN02FREV001/REV 4.0 80 Conforme Ribeiro e Ribeiro (2011), a auditoria interna pode ser definida como sendo uma técnica contábil com o objetivo de verificar as informações contidas nas demonstrações contábeis, verificando a sua exatidão e veracidade, por meio de registros contábeis e de documentos que deram origem a esses dados. Consiste em controlar as áreas chaves nas empresas a fim de evitar situações que propiciem fraudes, desfalques e subornos, por meio de testes regulares nos controles internos de cada empresa. A auditoria pode ser interna ou externa. A auditoria interna ou operacional é aquela que é executada por auditores que integram o quadro de empregados da própria empresa e auditoria externa é aquela executada por auditores independentes. 11.1.1 Auditoria Interna A auditoria interna pode ser definida como sendo o conjunto de procedimentos que têm por objetivo examinar a integridade, adequação e eficácia dos controles internos e das informações, contábeis, financeiras e operacionais da empresa. Constitui um controle gerencial que funciona por meio da análise e avaliação da eficiência de outros controles, (CREPALDI, 2004). Também é conceituada como a atividade de avaliação estabelecida ou fornecida como um serviço para a empresa, consistindo no exame, avaliação e monitoramento da adequação e efetividade do controle interno, (RIBEIRO e RIBEIRO, 2011). O objetivo da auditoria interna é auxiliar os gestores da empresa no desempenho efetivo de suas funções e responsabilidades, fornecendo as análises, apreciações, recomendações e comentários pertinentes às atividades examinadas. O auditor interno testa a qualidade dos trabalhos, revista, recomenda e fornece as informações periodicamente para a empresa, sobre os seguintes procedimentos: AN02FREV001/REV 4.0 81 Á aplicabilidade e adequação de controles internos, financeiros e operacionais; revisando e avaliando a correção, adequando e aplicando os controles contábeis, financeiros e outros de natureza operacional, propiciando controles eficazes a um custo razoável; À extensão do cumprimento das diretrizes, planos e procedimentos; determinando o grau de atendimento; À salvaguarda dos ativos quanto à escrituração, guarda e perdas de todas as espécies; determinando o grau de controle dos ativos da empresa quanto à proteção contra perdas de qualquer tipo; À avaliação da qualidade e desempenho na execução das responsabilidades delegadas, determinando a fidelidade dos dados administrativos originados na empresa; À recomendação de melhorias operacionais. Percebe-se que a auditoria interna ajuda a administração na eliminação de irregularidades que possam ocorrer, aumentando o desempenho da administração. As atividades de auditoria interna devem ser claramente determinadas nas políticas da empresa, e o auditor interno deve ter acesso livre aos registros, propriedades e pessoal da empresa que possam vir a ter importância para o assunto a ser examinado. As reponsabilidades do auditor internos devem ser as seguintes: Informar e assessorar a administração e se desincumbir das responsabilidades de maneira condizente com o Código de Ética do Instituto dos Auditores Internos; Coordenar suas atividades com a de outros, de modo a atingir com mais facilidade os objetivos da auditoria em benefício das atividades da empresa. AN02FREV001/REV 4.0 82 Mesmo o auditor interno fazendo suas análises e avaliações, não exime outras pessoas das responsabilidades sobre as transações da empresa. A independência é fundamental para a eficiência da auditoria interna, pois essa independência se obtém pelo posicionamento da estrutura organizacional e da objetividade: Posicionamento da função de auditoria interna na estrutura organizacional e o apoio dado a essa função pela administração da empresa são determinantes nesse processo de auditagem. A objetividade é essencial à função de auditoria, o auditor interno não pode realizar uma atividade na empresa e mais tarde examinar e analisar, pois isso comprometeria a veracidade das informações auditadas. Os princípios e fundamentos do controle interno conforme Crepaldi (2004) podem ser expostos da seguinte maneira: QUADRO 2 - OS PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DO CONTROLE INTERNO CONTROLE INTERNO A SER ADOTADO MOTIVO a. Devem ser fixadas as responsabilidades. Se não existir delimitação extra, o controle será deficiente. b. A contabilidade e as operações devem estar separadas. Um empregado não deve ocupar um posto em que tenha c. Controles cruzados. Por exemplo, as vendas diárias devem ser acumuladas e confrontadas ao final do período com a soma das etiquetas das mercadorias entregues. Devem ser utilizadas todas as provas disponíveis para se comprovar a exatidão, visando assegurar que as operações foram registradas corretamente na contabilidade. d. Nenhuma pessoa individualmente deve ter completamente a seu cargo uma transação comercial. Qualquer pessoa poderá cometer erros; entretanto, são prováveis que se descubram os erros se o manejo de uma transação for dividido entre duas ou mais AN02FREV001/REV 4.0 83 pessoas. e. Deve-se escolher e treinar cuidadosamente os empregados. Um treinamento cuidadoso oferece como resultados: melhor rendimento, custos reduzidos e empregados mais atentos e ativos. f. Se for possível: deve haver rotatividade entre os empregados destinados a cada trabalho. Deve ser imposta a obrigação de usufruto de férias para todas as pessoas que ocupam postos de confiança Isso reduz as oportunidades de fraude e indica a adaptabilidade do empregado. g. As instruções de operações para cada cargo devem ser sempre fornecidas por escrito. Os manuais de procedimentos fomentam a eficiência e evitam erros ou interpretações verbais. FONTE: Crepaldi, p. 256, 2004. 11.1.2 Auditoria Externa É o conjunto de procedimentos técnicosque tem por objetivo a emissão do parecer sobre adequação com que estes representam à posição patrimonial e financeira, o resultado das operações, as mutações do Patrimônio Líquido e as origens e aplicações de recursos da empresa auditada em conformidade com as normas brasileiras de contabilidade. A auditoria externa é executada por um profissional independente, sem ligação com a empresa a ser auditada, os testes são feitos onde houver necessidades de levantar questões que ajudem na conclusão do trabalho. Algumas das Normas Brasileiras de Contabilidade que tratam da auditoria independente são, conforme Ribeiro e Ribeiro (2011): - NBC TA 200: Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria. Resolução nº 1.203/09. AN02FREV001/REV 4.0 84 - NBC TA 210: Concordância com os Termos do Trabalho de Auditoria. Resolução nº 1.204/2009. - NBC TA 220: Controle de Qualidade da Auditoria de Demonstrações Contábeis. Resolução nº 1.205/2009. - NBC TA 230: Documentação de Auditoria. Resolução nº 1.203/2009. - NBC TA 260: Comunicação com os Responsáveis pela Governança. Resolução nº 1209/2009. - NBC TA 300: Planejamento da Auditoria de Demonstrações Contábeis. Resolução nº 1.211/2009. - NBC TA 320: Materialidade no Planejamento e na Execução de Auditoria. Resolução nº 1.213/2009. - NBC TA 402: Considerações de Auditoria para a Entidade que utiliza organização prestadora de serviço. Resolução nº 1.215/2009. - NBC TA 450: Avaliação das distorções identificadas durante a Auditoria. Resolução nº 1.216/2009. - NBC TA 500: Evidência de Auditoria. Resolução nº 1.217/2009. - NBC TA 530: Amostragem em Auditoria. Resolução nº 1.222/2009. - NBC TA 550: Partes Relacionadas. Resolução nº 1.224/2009. - NBC TA 560: Eventos Subsequentes. Resolução nº 1.224/2009. AN02FREV001/REV 4.0 85 - NBC TA 600: Considerações Especiais – Auditorias de Demonstrações Contábeis de Grupos, incluindo o trabalho dos auditores dos componentes. Resolução nº 1.228/2009. - NBC TA 700: Formação da Opinião e Emissão do Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Contábeis. Resolução nº 1.225/2009. - NBC TA 800: Considerações Especiais – Auditorias de Demonstrações Contábeis elaboradas de acordo com estruturas de contabilidade para propósitos especiais. Resolução nº 1.236/2009. Essas são algumas normas de auditoria utilizadas pelos auditores independentes, quando fazem auditoria em uma empresa. 11.2 CONTROLE INTERNO E AUDITORIA As auditorias, tanto interna como externa, assumem papéis importantes nas empresas, principalmente em se tratando de monitoramento de controles internos. Esses se constituem em uma das primeiras avaliações dos auditores quando iniciam o trabalho de campo, pois a sua programação e seu programa de trabalho depende dessa avaliação. Assim quanto mais eficientes forem os controles internos menores serão os testes de auditoria que deverão ser feitos. Essa informação é importante para o planejamento de horas necessárias para o desenvolvimento do trabalho e, principalmente, para que o auditor tenha segurança na opinião sobre as demonstrações contábeis. Portanto se a empresa tiver um bom sistema de controle interno auxiliará na execução dos trabalhos tanto de auditores internos quanto externos, também auxilia no processo de gestão, nas decisões dos administradores na hora da tomada de decisão. AN02FREV001/REV 4.0 86 11.3 VANTAGENS DOS CONTROLES INTERNOS PARA AUDITORIA INTERNA É importante destacar que uma sólida estrutura de controles internos, juntamente com um trabalho eficiente, pode trazer diversos benefícios para a empresa, e também para a realização do trabalho de auditoria interna, como por exemplo: Aumentar a eficiência operacional, reduzindo desperdícios de tempo e de materiais; Tomar melhores decisões operacionais, por confiar nas informações produzidas; Proporcionar avaliações de desempenho mais corretas; Diminuir ocorrência de erros e fraudes; Valorizar imagem e conquistar a confiança do mercado, evitando a retirada de capital por desconfiança de investidores. Por meio de um sistema de controle interno adequado, o auditor interno terá mais clareza e exatidão no seu trabalho. AN02FREV001/REV 4.0 87 12 CONTROLE INTERNO NA GESTÃO PÚBLICA FIGURA 18 – GESTÃO FONTE: Disponível em: <http://igepri.org/news/2010/11/etica-na-gestao-publica-e-o-setor- empresarial/>. Acesso em: 26 jul. 2013. O controle interno na administração pública tem seu marco inicial na Lei no 4.320, de 17 de março de 1964, que introduziu as expressões controle interno e controle externo, além de definir as competências para o exercício daquelas atividades. Ao Poder Executivo incumbiu-se o controle interno, enquanto ao Poder Legislativo foi atribuído o controle externo. Como ordem constitucional, o controle interno é verificado pela primeira vez na Constituição Federal de 1967, em seu artigo 71, o qual descreve que a fiscalização financeira e orçamentária da União será praticada pelo Congresso Nacional por meio do controle externo e dos sistemas de controle interno do Poder Executivo, instituído conforme legislação. A Constituição Federal de 1988 estabelece os enfoques de eficiência, eficácia e economicidade na destinação do erário, com a necessidade de uma nova dinâmica nessas atividades, pois, aos administradores, como gestores dos recursos, impõe-se maior responsabilidade, dando ênfase à discussão sobre o controle interno AN02FREV001/REV 4.0 88 governamental. Isso decorre principalmente pela sua previsão constitucional estabelecida nos artigos que seguem: Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da união e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso nacional, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno de cada poder. Art. 74. Os Poderes Legislativos, Executivos e Judiciários manterão, de forma integrada, sistema de controle interno, com a finalidade de: I – Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União; II – Comprovar a legalidade e avaliar os resultados quanto à eficácia e eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; III – Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União; IV – Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. §1º os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária. §2º qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma na lei. Denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União. A Lei no 4.320/64 definiu em primeiro lugar a universalidade do controle, ou seja, seu alcance sobre todos os atos da administração, firmando a certificação do cumprimento do programa de trabalho, apresentado em termos físicos e financeiros.Pela primeira vez, além do controle meramente legal, pensava-se em controle por resultados na administração pública. Os controles internos, segundo sua função, servem para auxiliar o administrador na direção de sua missão, tendo como norma a necessidade de conhecimento do que acontece no município, pois esses controles estão focados em técnicas modernas de planejamento e de gestão da administração. A Lei n. 4.320/64, que estabelece normas gerais de direito financeiro para a produção e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, ainda é a peça legal básica, pois disciplina todas as atividades de planejamento e orçamento, contabilização, controle e prestação de contas do setor público brasileiro. AN02FREV001/REV 4.0 89 A atuação do sistema de controle interno, além de salvaguardar os interesses públicos, será a base para responsabilizar solidariamente os infratores, principalmente por desvios das finalidades dos recursos e bens públicos. O gestor público deve estar interessado em controlar os recursos, o que implica fazer com que o imposto pago gere benefícios. Ao ser responsável pelas informações que permitem ao administrador melhorar o seu desempenho, além de coibir a corrupção, constitui-se o Sistema de controle interno em importante instrumento de combate à ineficácia administrativa. Além disso, a transparência, evidenciada por controles eficientes, permite buscar na sociedade tanto a solução para necessidades públicas de que o Estado não dispõe quanto às receitas para custear suas atividades. As informações gerenciais alcançadas pelo Sistema de controle interno, por permitirem o acompanhamento global da entidade e possibilitarem a correção de planos e projetos em andamento, são fundamentais para que o administrador execute uma gestão fiscal responsável e não incorra nas sanções da Lei de Crimes de Responsabilidade Fiscal, Lei no 10.028, de 19 de outubro de 2000. 12.1 CONTROLE EXTERNO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA O controle externo deve ser exercido em uma instância que esteja fora do âmbito do ente fiscalizado, para que tenha maior grau de independência e efetividade em suas ações. A Lei nº 4.320/64, em seu art. 81, define que o controle externo deverá ser exercido pelo Poder Legislativo: O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar a probidade da Administração, a guarda legal do emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento do Orçamento, (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm). O art. 82, da mesma lei, determina a periodicidade com que a fiscalização efetuada pelo controle externo deverá ser efetivada: O poder Executivo, anualmente, prestará ao Poder Legislativo, no prazo estabelecido nas Constituições ou nas Leis Orgânicas Municipais, (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm). AN02FREV001/REV 4.0 90 12.2 ÓRGÃOS DO CONTROLE INTERNO E EXTERNO Para desenvolver os trabalhos determinados pela legislação, foram criados órgãos de controle na administração pública, aperfeiçoados de forma sistemática, a fim de cumprirem as determinações constitucionais. Os órgãos de controle são: Tribunal de Contas da União (TCU) e Controladoria Geral da União. 12.2.1 Tribunal de Contas da União (TCU) O Tribunal de Contas (TCU) em âmbito federal, como órgão técnico de apoio ao Congresso Nacional no Controle Externo, compreende a atuação sobre: Apreciação das contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em 60 dias a contar do seu recebimento; Julgamento das contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta. Incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal e as contas daqueles que deram causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público; Apreciação, para fins de registro, da legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, executadas as nomeações para cargos de provimento em comissão, bem como a das concessões de AN02FREV001/REV 4.0 91 aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alteram o fundamento legal do ato concessório; Realização, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditoria de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário e demais entidades anteriormente referidas; Fiscalização das contas nacionais das empresas supranacionais, cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado consecutivo; Fiscalização da aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município; Prestações de informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional, patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas; Aplicação aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, das sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário; Determinação de prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificar a ilegalidade; Suspenção da execução do ato impugnado, caso não sejam tomadas as providências determinadas, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal; AN02FREV001/REV 4.0 92 Representação, junto ao Poder competente, sobre irregularidades ou abusos apurados. No caso de sustação de contrato, o ato será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. Se o Congresso Nacional, no prazo de 90 dias, não efetivar a devida sustação, a competência para tal passará ao TCU. O TCU tem sede no Distrito Federal e é composto por nove Ministros, dos quais três são escolhidos pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antiguidade e merecimento, e os outros dois terços indicados pelo Congresso Nacional. Deverão ser nomeados dentre brasileiros que se satisfaçam aos seguintes requisitos: Mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade; Idoneidade moral e reputação ilibada; Notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública; Mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados anteriormente. Nos casos de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, serão aplicados as seguintes sansões, isolada ou cumulativamente: Recolhimento do débito apurado; Multa proporcional ao valor do prejuízo; Multa por contas irregulares, ato irregular, ilegítimo ou antieconômico; Multa por não atendimento de diligênciaou determinação do TCU; Multa por obstrução à inspeção ou auditoria; Multa por sonegação de informação, documento ou processo; Afastamento provisório do cargo de dirigente; AN02FREV001/REV 4.0 93 Decretação de indisponibilidade dos bens de responsáveis (por no máximo um ano); Decretação de inabilitação para exercer cargo em comissão ou função de confiança; Declaração de inidoneidade para participar de licitação (por até cinco anos), do responsável por fraude do certame; Determinação da adoção de providências para arresto de bens de responsáveis julgados em débito. Mesmo o TCU aplicando penalidades, poderão também ser aplicadas outras penalidades administrativas ou penais, e ficar inelegível por cinco anos, dos responsáveis pelas contas irregulares. 12.2.2 Controladoria Geral da União A Controladoria Geral da União é o órgão central do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, incumbindo da orientação normativa e supervisão técnica dos órgãos que compõem o sistema, quais sejam: Secretarias de Controle Interno (Ciset) da Casa Civil, da Advocacia Geral da União, do Ministério das Relações Exteriores e da Defesa; Unidades de Controle Interno dos comandos militares, como unidades setoriais da Secretaria de Controle Interno do Ministério da Defesa; Secretaria Geral de Controle Interno (SFC), responsável pelas atividades de controle interno de todos os órgãos e entidades do Poder Executivo Federal; exceto das que possuem seu próprio órgão de controle, acima mencionadas; AN02FREV001/REV 4.0 94 Unidades Regionais de Controle Interno. A Secretaria Federal de Controle (SFC) tem como missão “zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos”. Suas atividades buscam apoiar os gestores públicos na realização dos programas governamentais, adaptando uma visão mais voltada para resultados, sem desconsiderar o princípio da ilegalidade. A filosofia de trabalho da SFC tem privilegiado uma atuação descentralizada e tempestiva, com ênfase nos trabalhos de natureza preventiva e na orientação do gestor. As competências da SFC incluem: Propor à Controladoria Geral da União a normatização, sistematização e padronização dos procedimentos operacionais das unidades integrantes do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal; Controlar as operações de crédito, avais, garantias, direitos e haveres da União; Verificar e avaliar a adoção de medidas que digam respeito à observância dos limites da despesa com pessoal e do montante da dívida consolidada e mobiliária, bem como da destinação de recursos obtidos com alienação de ativos, de acordo com o que prevê a Lei de Responsabilidade Fiscal; Avaliar o cumprimento das metas estabelecidas no Plano Plurianual e na Lei de Diretrizes Orçamentárias, bem como a execução dos orçamentos da União; Realizar auditorias sobre a gestão de recursos públicos federais sob a responsabilidade de órgãos e entidades públicas e privadas, bem como sobre aplicação de subvenções e renúncia de receitas; AN02FREV001/REV 4.0 95 Apurar atos ou fatos considerados ilegais ou irregulares, praticados por agentes públicos ou privados, na utilização de recursos públicos federais. O acompanhamento das ações da SFC vem sendo feito, a partir de 1995, por um sistema denominado Ativa-Sistema de Planejamento e Acompanhamento de Atividades da Secretaria Federal de Controle Interno. 12.2.3 Outros Órgãos de Controle Sem prejuízo das competências do Tribunal de Contas e da Secretaria Federal de Controle Interno, a Constituição Federal determina a criação de uma unidade de auditoria interna no âmbito de cada poder, disciplinada mais fortemente pelos Decretos nº 3.591/2000 e 4.3042002, em que é exigido que as entidades da Administração Pública Federal Indireta criem uma unidade de auditoria interna, com o suporte necessário de recursos humanos e materiais. Quando não for justificável a criação de uma unidade, as atividades deverão ser desempenhadas por um auditor interno. Assim, verifica-se que o controle interno na administração pública é muito importante, pois é por meio dele que é possível detectar se está ocorrendo fraudes e irregularidades nas contas públicas. 13 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL DO CONTROLE INTERNO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Na orientação das atividades de planejamento e orçamento, contabilização, controle e prestação de contas do setor público no Brasil, a Lei nº 4.320/64 exerce papel importante. Na Constituição Federal de 1988 foram inseridos os enfoques de eficiência, eficácia, efetividade e economicidade na aplicação do erário, o que exigiu AN02FREV001/REV 4.0 96 uma nova dinâmica nessas atividades, pois se atribuiu maior responsabilidade aos administradores públicos, (CRUZ e GLOCK, 2007). A Lei nº 4.320/64 art. 75 diz que: O controle da execução orçamentária compreenderá: I – a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações; II – a fidelidade funcional dos agentes da administração responsáveis por bens e valores públicos; III – o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços. Constata-se a preocupação com o aspecto legal e com a formalidade e abrangência do controle, compreendendo a execução orçamentário-financeira e o cumprimento das propostas de melhorias ao bem-estar da sociedade, traduzidas nos programas de trabalho. O Decreto-lei n. 200/67, que instituiu a reforma administrativa do Estado, preconizou a necessidade de prestar contas de todos quantos sejam responsáveis por bens ou valores públicos. A diferença entre os enfoques de eficiência, eficácia, efetividade e economicidade, são descritas segundo Cruz e Glock (2007) da seguinte maneira: Eficiência - Critério de desempenho: verifica-se que é a aplicação dos recursos disponíveis, pela utilização de métodos, técnicas e normas, objetivando o menor esforço e o menor custo na execução das tarefas; Eficácia - Objetivos e metas: considera-se uma organização eficaz quando a definição de seus objetivos é clara e eles são atingidos. O melhor indicador de sucesso da eficácia da gestão econômica é o resultado econômico da organização; Efetividade - Relacionamento externo da organização: os autores relatam a questão de sobrevivência e o atendimento às necessidades sociais, tendo certo grau de eficiência e eficácia, por haver preocupação com o relacionamento externo da organização; AN02FREV001/REV 4.0 97 Economicidade - Prazos e condições na obtenção dos recursos físicos, humanos e financeiros: diz respeito à operação econômica; portanto, precisa ter qualidade, quantidade, menor custo e tempo hábil. Confronta o que se paga com o que se deve pagar. 14 RELAÇÃO DO CONTROLE INTERNO E CONTROLE EXTERNO A análise da base legal relacionada à fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União, dos estados e dos municípios, decorre de ações do controle externo e interno, (CRUZ e GLOCK, 2007). Assim, segundo o mesmo autor, além do que consta nas constituições federal e estadual, há leis complementares em cada estado referente à atuação do controle interno nas unidades jurisdicionada dos respectivos tribunais de conta. Verifica-se então, que podem ser criadas regras que atendam também aocontrole externo. Segundo Cruz e Glock (2007), a lei municipal dispõe sobre o sistema de controle interno no que se refere aos municípios, com as seguintes regras: É da responsabilidade da unidade de Coordenação do Controle Interno – UCCI. II – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional, centralizando, em nível operacional, o relacionamento com o tribunal de contas do estado e com a câmara de vereadores; XXVI – dar ciência ao tribunal de contas do estado das irregularidades ou ilegalidades apuradas, para as quais a administração não tomou as providências cabíveis visando à apuração de responsabilidades e o ressarcimento de eventuais danos ou prejuízos ao erário; XXVII – emitir relatório, com parecer, sobre os processos de tomadas de contas especiais instauradas pelos órgãos da administração direta, pelas autarquias e pelas fundações, inclusive sobre as determinadas pelo tribunal de contas do estado. AN02FREV001/REV 4.0 98 A ação fiscalizadora dos controles existentes, os princípios da legitimidade e da economicidade e a constituição de 1988 tornaram as funções controle externo e controle interno complexas e, nesse sentido, eles podem ser aplicados a quaisquer casos de recursos públicos, bem como a qualquer indivíduo, inclusive a quaisquer pessoas, inclusive do direito privado, (BARBOSA, 2002). Verifica-se então que é importante o relacionamento do controle interno com o controle externo para que a gestão pública possa administrar com sucesso os recursos públicos. 15 TECNOLOGIA UTILIZADA NOS CONTROLES INTERNOS 15.1 CONTROLE INTERNO E SISTEMA DE PROCEDIMENTO ELETRÔNICO DE DADOS FIGURA 19 - TECNOLOGIA PARA CONTROLE INTERNO FONTE: Disponível em: <http://informatica.hsw.uol.com.br/impacto-da-tecnologia-nos- negocios.htm>. Acesso em: 26 jul. 2013. AN02FREV001/REV 4.0 99 Como a tecnologia está cada vez mais em crescente evolução, a aplicação de meios eletrônicos de processamento de dados nos sistemas de informações das empresas surgem, como consequência, novos aspectos de controle interno nesses sistemas. A observação correta dos princípios de controle interno é importante quando há aplicação de meios eletrônicos de processamento de dados, às vezes até mais do que em sistemas cujo processamento seja convencional. Isso ocorre do fato de que uma unidade do CPD passa a centralizar o processamento de uma parte substancial dos dados. 15.2 PROGRAMAS DE COMPUTADOR O problema básico de controle interno, com relação aos programas, refere- se à documentação deles. Os documentos que explicam e servem de suporte aos programas devem ser cuidadosamente elaborados e mantidos. As alterações também devem ser refletidas na documentação do programa, devem ainda ser aprovadas por pessoas com autoridade para tanto. 15.3 PROCEDIMENTOS DE ENTRADA É evidente a importância de que os dados de entrada precisam ser recebidos para processamento, de forma ordenada e completa. São necessários, procedimentos adequados e formais, um mínimo de transações que requeiram tratamento especial, para que se obtenha exatidão nos dados de entrada e se fortaleça o controle interno. Os procedimentos existentes em uma empresa são implementados para que se alcance eficiência operacional e se atinjam os objetivos empresariais. A seguir algumas das características desejáveis nos controles de procedimento: AN02FREV001/REV 4.0 100 Que sejam adequadas à estrutura organizacional; Que sejam bem definidos os documentados; Que se mostrem fáceis de interpretar e aplicar. Existem dois tipos de controle de procedimentos: 1 - Procedimentos do fluxo de documentação. São incorporados no sistema de processamento de transações. Exemplos: Revisão de cálculos e somas em contratos de financiamentos; Endosso restritivo de cheques administrativos. 2 - Procedimentos de controle independentes. São aqueles estabelecidos pela administração, independentemente das rotinas de processamento de transações. Exemplos: Conciliações de saldos bancários; Auditoria interna; Controle dos saldos segundo os razões subsidiários, para verificar se coincidem com aqueles segundo as contas de controle do razão geral; Proteção física. 15.4 PROCESSAMENTO Durante o processamento, vários procedimentos são necessários para efeito de controle interno. As instruções aos operadores devem ser precisas e por escrito; esses devem ser instruídos para não manter contados diretos ou aceitar instruções verbais dos programadores, quando surgem erros; códigos numéricos de AN02FREV001/REV 4.0 101 identificação devem ser compostos com dígitos autoconferidos e devem existir pontos de controle em toda a extensão de processamento, instruções formais sobre inconsistências etc. 15.5 MANUTENÇÃO DO EQUIPAMENTO É necessário que se tenha segurança quanto ao funcionamento constante e normal do equipamento, assim as condições físicas do local devem ser adequadas, devendo haver manutenção do equipamento feita regularmente e por pessoal qualificado e capacitado. 15.6 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES Os controles internos somente serão úteis ao processo de gestão e à tomada de decisão se o sistema de informação da empresa for consistente e tempestivo. Dessa forma, os controles internos dependem de um sólido sistema de informações, da mesma forma que o sistema de informação depende da robustez do sistema de controles internos. Deve-se investir em sistemas informatizados que possam gerar informações, as quais suscitem informações confiáveis, propiciando o efetivo desenvolvimento de procedimentos de controle na empresa. Também é importante a análise de eventuais riscos e lacunas existentes nesses sistemas, que possam gerar erros e fraudes, ou, então impossibilitar o rastreamento de todas as operações realizadas. Um sólido sistema de informações é essencial para o desenvolvimento da gestão de riscos, assim as informações são identificadas, capturadas e comunicadas na forma e no prazo adequado, permitindo aos gestores determinar as ações no tempo exato. Esse fluxo de informações dentro da empresa deve existir em sentido AN02FREV001/REV 4.0 102 amplo, ou seja, fluindo em todas as direções, fornecendo o suporte ao sistema de controles internos. 15.7 CONTROLES GERAIS DE COMPUTADORES Os controles gerenciais de computadores são aqueles que afetam todas as aplicações computadorizadas. Estes controles se preocupam com o seguinte: Planejamento e controle da função de processamento de dados; Controle do desenvolvimento de aplicativos e alterações de programas ou arquivos e registros de dados; Controle de acesso a equipamentos, dados e programas; Garantia da continuidade das operações, para que falhas de controle não afetem dados ou programas; Controle da transmissão de dados. Como os controles gerais afetam todo e qualquer processo de computação, o auditor normalmente começa com os controles gerais em sua avaliação das possíveis deficiências envolvendo processos computadorizados. FIM DO MÓDULO III AN02FREV001/REV 4.0 103 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, M. C. Auditoria: Um Curso Moderno e Completo. 5. ed. São Paulo: Editora, 1996. ATTIE, W. Auditoria: Conceitos e Aplicações. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011. BARBOSA, E. L.Controle interno da administração pública: instrumento de controle e de gerenciamento. Disponível em: <www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/Enfoque/article/download/.../9060 >. Acesso em: 20 maio 2013. BARROS, S. F. Contabilidade Básica. São Paulo: Thomson, 2002. CREPALDI, S. A. Auditoria Contábil: Teoria e Prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2004. CREPALDI, S. A. Auditoria Contábil: Teoria e Prática. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2011. CRUZ, F.; GLOCK; J. O. Controle interno nos municípios: orientação para a implantação e relacionamento com os tribunais de contas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2007. CASSARRO, A. C. Controles Internos e Segurança de Sistemas: Prevenindo fraudes e tornando auditáveis os Sistemas. São Paulo: LTr, 1997. 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