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Sociologia e Educação: Compreendendo a História e a Cultura

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CURSO: SERVIÇO SOCIAL 
SUELY PINTO DA SILVA-RA 7188539604
ALESSANDRA FERREIRA DE SOUZA NUNES-RA 7318554270
ELIANE ANDRÉ CARVALHO- RA 7195537572
DENISA APARECIDA AYALA-RA1299522689
CLEIDE RIMUARDO SOARES-7160412517
ATPS :DE SOCIOLOGIA
TUTORA : OZIMARA FERREIRA DE MELLO
DOURADOS MS, 23/11.2013
INTRODUÇÃO
Considerando que somos resultado histórico de um intenso e eterno movimento de ações, interpretações e ressignificações, necessitamos reconstruir o passado. E isso é feito por meio de relato dos acontecimentos principais que resultaram em ações transformadoras dos indivíduos no tempo. Ou seja, é importante para contextualizar e entender o panorama atual, enxergando-o como resultado dessas transformações. Somos seres históricos, pois mudamos no decorrer do tempo, pelas ações e pensamentos à medida que esse tempo passa. É assim que vai se transformando a nossa cultura e geração, vai assimilando com as dos nossos antepassados. Estamos no tempo, onde o presente não esgota na realidade, mas adquire sentido pelo passado e pelo futuro desejado. Nós somos feitos de tempo; e o tempo é feito de memórias que o narram.
Construímos interpretações sobre fundamentos sociológicos da educação e a maneira como é transmitida à cultura e assim criam-se as instituições escolares e as teorias que as orientam. O tempo é o sentido da vida e a concepção da historicidade, não sendo à mesma ao longo tempo que resulta na necessidade de trazer o passado aos acontecimentos, relatando a ação do ser no tempo por meio da construção de fatores mais relevantes. Tal que a memória não é idêntica e nem preservada ao longo do tempo, variando também a cultura.
E a educação não é um fenômeno neutro, alheio a isso, uma vez que ela também sofre os efeitos da ideologia, cultura e política dos povos. Estamos tão acostumados com a “instituição escola” que ás vezes, nos esquecemos de que nem sempre ela existiu, muito menos apresentou o modelo que hoje observamos.
A sociologia é a parte das ciências humanas e estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições. Enquanto o indivíduo na sua singularidade é estudado pela psicologia, a sociologia tem uma base teórica metodológica voltada para o estudo dos fenômenos sociais, tentando explicá-los e analisando os seres humanos em suas relações de interdependência. Compreender as diferentes sociedades e culturas é um dos objetivos da sociologia, antes mesmo da antropologia, economia, política e psicologia.
Que a Sociologia tomou corpo e seus fundamentos como ciência foi institucionalizados os Sociólogos não só esperavam entender o que unia os grupos sociais, mas também desenvolver um "antídoto" para a desintegração social.
Hoje os sociólogos pesquisam macroestruturas inerentes à organização da sociedade, como raça ou etnicidade, classe e gênero, além de instituições como a família; processos sociais que representam divergência, ou desarranjos, nestas estruturas, inclusive crime e divórcio; e microprocessos como relações interpessoais.
Os estudos sociológicos trazem conhecimentos fundamentais para nossa compreensão sobre o homem e a sua realidade social e, consequentemente, para o processo educacional Para Sociologia, não há técnica pedagógica neutra, todas são construídas inutilizadas em meio a valores e normas, as técnicas utilizadas em educação estão presentes nas práticas educacionais que seguem as normas e os valores sociais. As normas são as leis e regulamentos escritos e as regras estabelecidas nos grupos sociais. Os valores correspondem aos critérios de julgamento de si e dos outros as concordâncias e discordâncias; as aprovações e reprovações que nunca são individuais e sim aceitas e compartilhadas na vida social.
É oportuno iniciarmos a abordagem respeito dos principais pontos encontrados nos textos e documentos lidos, ou seja, falar da ideia de Durkhein e a Declaração de Direitos Humanos., visto que tanto um como outro assegura o reconhecimento e observância universais e efetivos.
Vale dizer que, a Declaração dos Direitos Humanos traz em seu artigo I que todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos e são dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.
É possível perceber que no século XIX, Émile Durkheim já tinha percebido a importância de se compreender os fatores que explicariam a organização social, isto é, a compreensão do que garantia a vida em sociedade e que os laços que prenderiam os indivíduos uns aos outros nas mais diferentes sociedades seriam dados pela solidariedade social, sem a qual não haveria uma vida social.
Para Durkheim, a solidariedade do tipo mecânica depende da extensão da vida social que a consciência coletiva alcança. Quanto mais forte a consciência coletiva, maior a intensidade da solidariedade mecânica. 
Quando lemos o artigo V da Declaração de direitos humanos, quando diz que ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante, relaciona-se a solidariedade dada pela consciência coletiva, que liga as pessoas.
Durkhein acrescenta que não há uma maior valorização daquilo que é coletivo, mas sim do que é individual, do individualismo e, entendemos que conforme consta na declaração de direitos toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.
Nas palavras de Durkhein, a solidariedade orgânica, a coesão social não está assentada em crenças e valores sociais, religiosos, na tradição ou nos costumes compartilhados, mas nos códigos e regras de conduta que estabelecem direitos e deveres e se expressam em normas jurídicas, isto é, o direito.
É por isso que entendemos quando Durkheim fala de dois tipos de solidariedade social, a do tipo mecânica e a orgânica, sendo que é na mecânica que o indivíduo estaria ligado diretamente à sociedade, sendo que enquanto ser social prevaleceria em seu comportamento sempre aquilo que é mais considerável à consciência coletiva, e não necessariamente seu desejo enquanto indivíduo.
REVOLUÇÕES FRANCESAS E AMERICANA- PRINCIPAIS DIFERENÇAS.
Compreendemos que tanto na Revolução Americana como na Revolução francesa, houve uma restauração dos tradicionais direitos de cidadania, porém na Francesa, a intenção era uma tentativa de mudança das condições de vida em sociedade, ou seja, a libertação dos povos. Por outro lado, os norte-americanos pretendiam sua independência em relação a coroa britânica.
Formação Histórica entre Estados Unidos e França: Divergência entre as duas declarações.
Consideramos de extrema importância a relação encontrada entre os marcos dos direitos humanos às formações históricas, principalmente ao nos depararmos com os pressupostos de Max Weber, a respeito da luta de classes sociais. Não somente Max, mas também Karl Marx.
Vale salientar que Karl Marx exerceu influência no pensamento socialista e nos movimentos políticos revolucionários dos séculos XIX e XX.
Compreendemos que Marx estava preocupado com as relações e determinações entre o Estado e a sociedade. Uma relação entre a infraestrutura e a superestrutura., ou seja, base econômica e o Estado constituído pelas instituições jurídicas e políticas e por determinadas formas de consciência social.
Marx acreditava que a luta de classes, a luta contra a burguesia e através da revolução, transformar-se-ia em classe dominante. Isto nos faz também traz a ideia mostrada por Hobshawn (2001), onde fala do caminho aberto para a renascença das ciências e filosofia, em que houve fortes contradições sociais e movimentos revolucionários. O autor Hobshawn (2001) fala da Revolução Francesa e a Revolução Industrial inglesa, que apesar das revoluções não conseguiram resolver os impasses criados pelas fortes contradições sociais, que transformaramnos movimentos revolucionários.
Na opinião de Marx, a Revolução Francesa representou a primeira grande vitória da burguesia no sentido de ocupar o poder político e assim organizar o Estado de modo a favorecer seus interesses.
Para nosso clássico, não existe nenhum Estado neutro, este é sempre um instrumento de dominação da classe proprietária sobre a classe trabalhadora. Os partidos, que hora se revezaram na luta pelo poder, consideravam a conquista do Estado como a mais importante presa do vencedor (MARX, 1990).
A guerra da independência dos Estados Unidos da América, conhecida também como Revolução Americana de 1776, que teve começo na assinatura do tratado em Paris 1763 e finalizou na guerra dos Sete Anos em que a Inglaterra e França se debateram entre 1756 e 1763, pela posse dos territórios da América do Norte, saindo a Inglaterra como vencedora e ao final da guerra o território do Canadá foi incorporado pela Inglaterra.
A Revolução Americana constituída em batalha desfechadas contra o domínio do inglês. O movimento teve como principal motor a burguesia colonial e levou a proclamação do 04 de julho de1776.
Os ingleses lutaram enfrentando problemas de carência de provisões, comando desunido, comunicação lenta, população hostil e falta de experiência em combater táticas de guerrilha.
Os Estados Unidos foi o primeiro país que dotou a uma constituição política escrita.
O acontecimento constitui – se numa federação de estados dotados de uma grande autonomia.
Aprovando uma constituição política, onde se consignavam os direitos individuais dos cidadãos, onde se definiam os limites dos poderes dos diversos estados e do governo federal, e se estabelecia um sistema de equilíbrio entre os poderes legislativo, judiciário e executivo de modo a impedir a supremacia e além de outras disposições inovadoras.
Em 1787 ficou pronta a constituição dos Estados Unidos com fortes características iluministas optando pelo sistema de republica federativo e defendendo os direitos e garantias individuais do cidadão. O sucesso norte – americano foi descrito com tendo influenciado a Revolução Francesa em 1789.
A Revolução Francesa aconteceu entre 05 de maio de 1789 e 09 de novembro de 1799, o movimento teve alteração no quadro político e social da França. A revolução começou com a convocação doas Estados Gerais e a Queda da Bastilha e se encerra com o golpe de estado dos 18 Bromaria de Napoleão. Foi influenciada pelas ideias do Iluminismo e da Independência Americana em 1776.
As causas da revolução francesa eram remotas e imediatas. Há de considerar que a França estava passando por um período de crise financeira. Pois os franceses tiveram participação na Guerra da Independência dos Estados Unidos, na Guerra dos Sete Anos e os elevados custos da Corte de Luís XVI. No meio do caos econômico e do descontentamento geral, Luís XVI da França não conseguiu promover reformas tributárias impedidas pelos cidadãos. Toda a crise na França também causou danos na estrutura, pois as riquezas eram mal distribuídas à crise produtiva manufatureira estava ligada ao sistema corporativo, que fixava quantidade e condições de produtividade. Isso descontentou a burguesia.
As revoluções liberais da americana e a da francesa lutaram contra uma sociedade de monárquica e hierárquica que era m baseados nos valores da nobreza. Depois das guerras instituiu um regime republicano de liberdades que privilegiasse a ascensão social o direito de escolha individual.
Porque os conflitos entre o velho regime e as novas forças ascendentes era mais agudo na França do que nos outros países da Europa?
Pois há poucas dúvidas de que a economia francesa permanecer relativamente estagnada, e a indústria e o comércio franceses teriam quase certamente se expandido mais e com maior rapidez se não fossem as guerras e a Revolução. 
QUESTÕES
a)Por que o conflito entre o velho regime e as novas forças ascendentes era mais agudo na França do que nos outros países da Europa?
R: Pelo nosso entendimento, consideramos que os efeitos da Revolução Francesa foram em várias regiões da Europa, devido ao acirramento da resistência por parte da nobreza francesa e emigração aristocrática, bem como da eclesiástica, por defenderem a ideia de que uma somente uma força de reconquista da França vinda do exterior poderia restaurar o velho regime.
b) Qual foi a classe social que deu ao movimento revolucionário uma unidade efetiva?
R: A classe era a burguesia; suas ideias eram do liberalismo clássico, conforme formuladas pelos ‘filósofos’ e ‘economistas’ e difundidas pela maçonaria e associações informais.
c) Em quais sentidos as reivindicações da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão são reivindicações dessa classe social?
R: Entendemos que o documento era um manifesto contra a sociedade hierárquica de privilégios nobres e não um manifesto a favor de uma sociedade democrática e igualitária. Podemos destaca que no artigo 1º da Declaração é de que: ‘Os homens nascem e vivem livres e iguais perante as leis’, contudo prevê a existência de distinções sociais, porém que ‘todos os cidadãos tem o direito de colaborar na elaboração das leis’; mas ‘pessoalmente ou através de seus representantes’.
TEMÁTICAS DO TEXTO
O que podemos dizer sobre a temática abordada é concordar com as palavras de Hobsbawn (2001) quando diz sobre o velho regime e as novas forças ascendente muito mais acirrada na França do que nos outros países da Europa, que era cada vez mais evidente para os nobres e os governantes por direito divino de outros países que a restauração do poder não era meramente um ato de solidariedade de classe, mas uma proteção importante contra a difusão de ideias perturbadoras vindas da França. 
Realmente a classe burguesa e suas ideias liberais podem ser consideradas responsáveis pela Revolução, talvez tivesse ocorrido a Revolução de uma forma ou de outro, porém essas ideias fizeram a diferença entre o velho regime e a substituição efetiva por um novo regime.
Sobre as reivindicações da Declaração dos Direitos do Homem afirmava que ‘todos os cidadãos tem o direito de colaborar na elaboração das leis”. Na afirmativa de Hobsbawn (2001, p.77):
 Uma monarquia constitucional baseada em uma oligarquia possuidora de terras era mais adequada à maioria dos liberais burgueses do que a republica democrática que poderia ter parecido uma expressão mais lógica de suas aspirações teóricas, embora alguns também advogassem esta causa. Mas no geral, o burguês liberal clássico de 1789 (e o liberal de 1789-1848) não era um democrata, mas sim um devoto do constitucionalismo, um Estado secular com liberdades civis e garantias para a empresa privada e um governo de contribuintes e proprietários.
O artigo 3º da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 assegurava que o princípio de toda soberania residia essencialmente na nação. A soberania, a efetividade da força pela qual as determinações de autoridade são observadas e tornadas de observação incontornável mesmo por meio de coação, não estando sujeitas a determinações de outros centros normativos, residira, nos séculos anterior no senhor territorial ou no rei.
Dessa forma, a substituição do rei pela nação, permitiria a manutenção do caráter uno, indivisível, inalienável e imprescritível da soberania (CONSTITUIÇÃO FRANCESA, 1791). Assim sendo, em perfeito acordo com o princípio da divisão dos poderes que, por sua vez, daria origem a uma concepção do poder judiciário com caracteres próprios e autônomos
Contudo, entendemos que a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão constitui a maior transformação da história humana desde os tempos remotos.
Sobre a Revolução de 1789-1848, Hobsbawn (2001, p.17) diz que:
Essa revolução transformou, e continua a transformar, o mundo inteiro. Mas ao considerá-la devemos distinguir cuidadosamente entre os seus resultados de longo alcance, que não podem ser limitados a qualquer estrutura social, organização política ou distribuição de poder de recursos internacionais, e sua fase iniciale decisiva, que estava intimamente ligada a uma situação internacional e social específica. A grande revolução de 1789 – 1848 foi o triunfo não da ‘indústria’ como tal, mas da indústria capitalista; não da liberdade e da igualdade em geral, mas da classe média ou da sociedade ‘burguesa’ liberal; não da ‘economia moderna’ ou do ‘Estado moderno’, mas das economias e Estados em uma determinada região geográfica do mundo (parte da Europa e alguns trechos da América do Norte)... (HOBSBAWM, 2001,p.17).
Neste contexto, entendemos que a Revolução Francesa que fez foi a burguesia, portanto, acreditamos ter sido uma revolução burguesa. Porém um consenso de ideias entre um grupo social que acabou por ser um movimento revolucionário, já que suas ideias eram de liberalismo clássico, formuladas por filósofos e economistas e difundidas pela maçonaria, conforme palavras de Hobsbawn (2001).
Para Hobsbawn (2001) a classe social, sentia-se preterida nas decisões, mas quando o assunto era dinheiro, eles eram lembrados e era essa insatisfação que refletia em suas ideias, sendo que essas ideias eram consideradas proibidas na época.
QUESTÕES
a)Quais são os principais marcos da afirmação dos direitos humanos?
R: Consideramos que o marcos da afirmação dos direitos humanos foi: a assinatura da Carta da Fundação da ONU em 1945; A Carta de Fundação do Tribunal de Nuremberg em 1945-1946 e a Declaração dos Direitos Humanos, em 1948
b) Qual o papel de cada um desses marcos para a responsabilização da sociedade internacional na proteção dos direitos humanos?
R: Em nossa opinião, é que os argumentos sobre o papel dos direitos humanos na política internacional dividem-se entre os que acham que eles não passam de retórica para encobrir interesses particulares, e os que enxergam na sua afirmação um potencial transformador da ordem internacional, em concordância com as palavras de Reis (2006)
 
Sobre os direitos humanos no Brasil alusivo aos problemas que existem na realidade social apresentando uma contradição grande, vivenciada nos dias atuais, onde tem faltado atenção a políticas e programas que assegura os direitos humanos, por parte do governo federal, governo estadual e municipal.
Exemplos existem no Brasil de violação de direitos humanos, tais como: dificuldade de garantia de direitos básicos de cidadania de programas e ações para garantir o direito à vida, liberdade e segurança das pessoas, falta de habitação, acesso a educação de qualidade, direitos a criança e adolescente, alimentação e cuidados médicos. A nossa realidade é outra, tornando difícil dos direitos humanos serem realmente assegurados como consta a Constituição federal 1988.
Outro aspecto é a contradição entre a realidade social e os direitos legais. No Brasil o acesso aos direitos de cidadania é limitado pelas condições de vida da população brasileira, em que a situação de pobreza e a baixa renda torna-se elementos de exclusão. A discussão dos Direitos Humanos e as ações técnicas e políticas relacionadas a esse tema, têm mobilizado a mídia nacional e, consequentemente, tentado levar a consciência da sociedade brasileira sobre assuntos que são extremamente importantes para a promoção da cidadania e para o respeito a aos direitos humanos. 
O passo concreto para transformar essa realidade seria uma necessidade de trabalhar o cotidiano em toda a sua complexidade através inclusive de uma transformação de cultura.
Sobre o papel de cada um dos marcos para a responsabilização da sociedade internacional na proteção dos direitos humanos consideram que os estados só aceitaram um compromisso em torno do ideário de direitos humanos porque consideravam que ele não teria conseqüências importantes, uma vez que nem a ONU nem qualquer outro tipo de organização internacional eram dotados da capacidade ou da legitimidade necessária para exigir dos estados a observância dos direitos humanos.
É possível acrescentar que sobre o papel dos direitos humanos na política internacional dividem-se entre os que acham que eles não passam de retórica para encobrir interesses particulares, e os que enxergam na sua afirmação um potencial transformador da ordem internacional.
IMAGENS DA CHARGE
Ao analisarmos as imagens das charges sugeridas para a atividade, podemos dizer, que a primeira imagem mostra que muitos procuram seus direitos, mas que fica tudo nos livros e declarações. Simplesmente falam de direitos humanos, mas fica apenas internacionalmente falado, mas nada realizado.
Entendemos que é muito bonito falar de direitos humanos, porém difícil é colocá-lo em prática. O primeiro artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos nos traz a ideia principal, ou seja, um mundo que então se buscava construir, após o pesadelo de uma guerra mundial que terminara três anos antes.
É preciso assegurar e os direitos inerentes à condição humana, a serem respeitados dentro dos países e nas relações entre países.
Os países mais fracos do sistema encaram com preocupação a adoção de uma política mais ativa de proteção aos diretos humanos em termos internacionais. A grande dificuldade é que as ameaças aos direitos humanos persistem.
Sobre a segunda Charge, aparece um pai de família lendo os direitos, dentre estes, o de moradia e a esposa pedindo para ler a parte da comida e da saúde.Sabemos que em meio aos problemas da habitação brasileira, o país ainda possui muitos brasileiros que precisam de moradia e ainda existe uma deficiência neste setor e a desigualdade da moradia ainda, pelo que podemos observar vai longe ainda, visto as demandas políticas. Mas, acreditamos que seja uma questão de participação direta na sociedade, ou seja, formulações de políticas para a habitação.
O Brasil é um país de grande contraste social. A distribuição de renda é desigual, sendo que uma pequena parcela da sociedade é muito rica, enquanto grande parte da população vive na pobreza e miséria. Embora a distribuição de renda tenha melhorado nos últimos anos, em função dos programas sociais, ainda vivemos num país muito injusto.
O déficit habitacional é grande no Brasil. Existem milhões de famílias que não possuem condições habitacionais adequadas. Nas grandes e médias cidades é muito comum a presença de favelas e cortiços.
Encontramos também pessoas morando nas ruas, embaixo de viadutos e pontes. Nestes locais, as pessoas possuem uma condição inadequada de vida, passando por muitas dificuldades, enquanto outros vivem em luxuosos apartamentos. Uma expressão do grau da desigualdade social.
“Os pobres ficam loucos porque têm pouco, os ricos ficam loucos porque tem demais”. (Militina)
Embora o Brasil tenha avançado na área social nos últimos anos, ainda persistem muitos problemas que afetam a vida dos brasileiros.
Embora a geração de empregos tenha aumentado nos últimos anos, graças ao crescimento da economia, ainda existem milhões de brasileiros desempregados. A economia tem crescido, mas não o suficiente para gerar os empregos necessários no Brasil. A falta de uma boa formação educacional e qualificação profissional de qualidade também atrapalham a vida dos desempregados. Muitos têm optado pelo emprego informal (sem carteira registrada), fator que não é positivo, pois estes trabalhadores ficam sem a garantia dos direitos trabalhistas.
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CONCLUSÃO
No trabalho foi apresentado a Declaração Universal dos Direitos Humanos que considera o
reconhecimento da dignidade a todos os membros da família e de seus diretos iguais.O desprezo e o desrespeito pelos diretos humanos resultam em atos que prejudicam a consciência da humanidade. 
É essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado.
Tivemos que comparar as características e diferenças das declarações que são a Declaração
Universal dos Direitos Humana Adotada e Proclamada pela Resolução 217 da Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948 e a Declaração de Diretos do Bom Povo de Virginia de junho de 1776. Na teoria de Émile Durkheim analisarmos os tipos de solidariedade social.
Relacionamosmarcos dos direitos humanos às formações históricos, as lutas da classe social.
que foi proposto por Mar Weber. A Revolução Francesa e Americana foram marcos pelas lutas da classe social, sob a liberdade da sociedade diante dos abusos do poder da monarquia.
BIBLIOGRAFIA
http://www.dhnet.org.br/direitos/anthist/dec1793.htm
http:www.dhnet.org.br/direitos/anhist/dec1776.htm
http://www.brasilescola.com/sociologia/Emile-durkheim-os-tipos-soledariedade-social.htm
http://educação,uol.com.br./sociologia/durkheim1.jhtm
http://www.dhnet.org.br/direitos/anthist/dh_dorian.html
http://www.scielo.br/pdf/rsocp/n27/04.pdf.
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