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CENTRO UNIVERSITÁRIO MÓDULO
Curso de Enfermagem
DAIANY RODRIGUES FREIRE
DANIELA MAFRA
GISELE DA SILVA SANTOS
MILENA JOSE
MONICA JANELICE TOMAZ
AÇÕES EDUCATIVAS EM SAÚDE E PREVENÇÃO DE AGRAVOS A SAÚDE DA COMUNIDADE PROVINIENTE DA RELAÇÃO HOMEM x MEIO AMBIENTE
CARAGUATATUBA - SP
2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO MÓDULO
Curso de Enfermagem
AÇÕES EDUCATIVAS EM SAÚDE E PREVENÇÃO DE AGRAVOS A SAÚDE DA COMUNIDADE PROVINIENTE DA RELAÇÃO HOMEM x MEIO AMBIENTE
	
Trabalho apresentado à disciplina de Saúde ambiental, Biossegurança e vigilância sanitária Curso de Enfermagem na Instituição Centro Universitário Módulo com o intuito de avaliação pela Professora Mestra Paula G de A. Veiga.
CARAGUATATUBA - SP
2016
Sumário
3INTRODUÇÃO	�
4RELAÇÃO SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE	�
4DOENÇAS EMERGENTES E REEMERGENTES	�
5TABELA	�
6O EXEMPLO DA CONTAMINAÇÃO DE ALGUMAS DOENÇAS DA TABELA	�
6IMPORTANTE SABER	�
7AÇÕES EDUCATIVAS	�
7A ENFERMAGEM DENTRO DAS AÇÕES EDUCATIVAS	�
8VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL	�
9PROMOÇÃO DA SAÚDE, PREVENÇÃO E CONTROLE DA DOENÇA	�
10VACINAÇÃO	�
10CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
11REFERÊNCIAS	�
�	
 
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo entender o conceito e funcionamento de, mostrar como as ações antrópicas geraram consequências desastrosas. Nossos recursos têm sido alvo das intervenções antrópicas há longo tempo, desde o surgimento das primeiras comunidades humanas. Contudo, é em tempos historicamente mais recentes que são registradas as maiores intervenções nesses recursos. O principal motivo está no crescimento da população e sua concentração nas cidades, assim aumentou-se a intensidade destas intervenções, O objetivo de concatenar algumas reflexões sobre a questão do homem que vem degradando a natureza, e o meio em que vivemos, e este cada vez mais relacionados ao impacto, isso tem trazido diversas consequências na saúde,e ao mundo, afetando tanto recursos naturais quanto agravamento dos fenômenos naturais
Ações do homem bem como na natureza: acaba sendo uma ameaça, concepções diacrônicas, ações antrópicas derivadas e urgência de uma mudança de entendimento da problemática ambiental. A como uma dimensão nova e necessária ao pensamento atual sobre o meio ambiente, constituindo já um saber ambiental; são destacados alguns princípios de diferentes, como ações educativas, como a informação para a prevenção. O objetivo e identificar ações e interferir, visando promover uma melhor qualidade de vida. 
RELAÇÃO SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE 
Nunca se falou tanto em meio ambiente e em impacto ambiental, pois esta perante aos olhos de todos que o nosso planeta está passando por profundas e intensas mudanças, e todas ela ocasionadas pelo homem, trazendo a relação entre o meio ambiento o aparecimento de doenças.
O desenvolvimento econômico, a urbanização e o crescimento das cidades, em grande parte tiveram um crescimento desordenado que vem gerando impactos negativos bastante relevantes como os problemas decorrentes da saturação do meio ambiente como o aumento da poluição.
A condição ambiental precária é um fator contribuinte principal para a queda do estado geral de saúde e a baixa qualidade de vida. As inter-relações, a complexidade e o aspecto multicausal dos problemas de saúde nas áreas urbanas, requerem estratégias inovadoras tanto para a identificação, quanto para a redução de exposição a fatores de riscos típicos do meio ambiente urbano, principalmente entre os grupos populacionais pobres, sem mínimas condições sanitárias, como as pessoas que vivem em comunidades, e isso facilita para que as doenças se desenvolvam.
DOENÇAS EMERGENTES E REEMERGENTES 
Doenças emergentes: São doenças novas, desconhecida da população;
São causadas por vírus e bactérias nunca antes descritos ou por mutação de um vírus;
Podem ainda se causadas por um agente que só atinja animais, e que agora afeta também seres humanos;
Este termo pode ainda ser utilizado para descrever quando uma doença atinge uma região onde até então nunca tinha sido detectada.
Doenças reemergentes: São doenças já conhecidas e que foram controladas, mas voltaram a apresentar ameaças para a saúde humana. 
As doenças infecciosas reemergentes volta a surgir por vários fatores, mas o principal fator está relacionado a alterações ambientas e superpopulações em cidades com precárias condições sanitárias, aumentando a exposição humana a vetores.
TABELA
	Doenças pela falta de saneamento básico
			Transmissão
	Doenças
	Agente infeccioso
	
Pela água
	Cólera
Febre tifoide 
Giardíase
Amebíase
Hepatite infecciosa
Diarreia aguda
	Bactéria
Bactéria
Protozoário
Protozoário
Vírus
Vírus, Bactérias e Parasitas
	
Por vetores que se relacionam com a água
	Malária
Dengue
Febre amarela
Filariose
	Vírus
Vírus
Vírus
Parasita
	
Associada a água
	Esquistossomose
Leptospirose
	Parasita
Bactéria
	Fonte: Ministério da Saúde, Doenças infecciosas e Parasitarias Guia de Bolso, Volume 1,3 edição Ministério da Saúde Brasília/DF. 2004
O EXEMPLO DA CONTAMINAÇÃO DE ALGUMAS DOENÇAS DA TABELA
Hepatite Infecciosa- Sua transmissão ocorre pela ingestão de água ou alimentos contaminados com matéria fecal. A pessoa infectada elimina o vírus nas fezes, podendo contaminar a água onde não existem condições adequadas de saneamento básico, as pessoas que tomarem essa água contaminada ou ingerirem alimentos crus lavados com essa água, podem se infectar, assim como ao comer marisco ou frutos do mar crus, de água poluída com esgoto. Outra forma de transmissão é decorrente falta de higiene adequada após evacuar, quando alguém infectado com o vírus manipula alimentos sem lavar as mãos após usar o banheiro.
Dengue- A dengue não é transmitida de pessoa para pessoa. A transmissão se dá pelo mosquito que, após um período de 10 a 14 dias contados depois de picar alguém contaminado, pode transportar o vírus da dengue durante toda a sua vida. O ciclo de transmissão ocorre do seguinte modo: a fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com água. Ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de uma semana. Após este período, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas.
Leptospirose- Em situações de enchentes e inundações, a urina dos ratos, presente em esgotos e bueiros, mistura-se à enxurrada e à lama das enchentes. Qualquer pessoa que tiver contato com a água das chuvas ou lama contaminadas poderá se infectar. As leptospiras presentes na água penetram no corpo humano pela pele, principalmente se houver algum arranhão ou ferimento. O contato com água ou lama de esgoto, lagoas ou rios contaminados e terrenos baldios com a presença de ratos também podem facilitar a transmissão da leptospirose.
IMPORTANTE SABER
 O consumo desenfreado leva uma produção de lixo que nem sempre e tratada devidamente, desenvolvendo um ambiente propicio ao uma serie de animais que são causadores de doenças, além do próprio resido do lixo, como por exemplo o chorume, que contamina o solo e a águas subterrâneas.
Os fatores sociais para o reaparecimento de doenças e novos patogênicos remetem ao aumento populacional envolvendo as condições de vida e saneamento, ao acesso a saúde e ao conhecimento de como manter a saúde. 
O acesso de uma população a um sistema de saúde, diagnostico, tratamento, educação e vacinação, é um fator social importante para evitar o aparecimento de doenças. Quanto mais conhecimento as pessoas adquirem, mais conseguem entender as práticas de proteção à saúde e serão multiplicadores deste conhecimento.
AÇÕES EDUCATIVAS
A educação em saúde é uma pratica social, cujo o processo contribui para a formação da consciência críticas das pessoas a respeito de seus problemas de saúde, a partir da sua realidade e estimula a busca de soluçõese organização para a ação individual e coletiva.
Compreendendo a educação em saúde como uma construção coletiva e que deve estar contextualizada coma realidade de cada grupo, entendendo que, é um processo de participação das pessoas visando a transformação e a mudança, e respeitando as crenças, culturas e práticas populares da comunidade.
Portanto a comunicação é primordial para tornar o contexto propicio, para troca de experiência e a construção do conhecimento coletivo em saúde.
A ENFERMAGEM DENTRO DAS AÇÕES EDUCATIVAS
O enfermeiro tem uma série de atividades a desenvolver junto com a comunidade, sendo uma delas as ações educativas em conjunto com outros profissionais de saúde. Estas ações além de serem coordenadas e planejadas, são intencionais: oficinas, palestras, dinâmicas, cursos.
É importante que os profissionais de saúde estejam preparados para agir e educar em saúde, tendo um compromisso com a comunidade.
Objetivo do enfermeiro nas ações educativas é:
Planejar a ação educativa, estabelecendo local, hora e acesso as pessoas;
Divulgar a ação em locais de fácil acesso para a comunidade;
Estimular a participação de todos;
Direcionar o assunto conforme o interesse do grupo;
Usar dinâmicas de apresentação e interação entre as pessoas;
Usar meios visuais, como filmes, bonecos e cartazes;
Ser simpático e gentil;
Usar linguagem clara e simples;
Ser tolerante com as diferentes opiniões
Estabelecer um vínculo de confiança ente as pessoas;
Propiciar a participação da comunidade no planejamento da atividade.
VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL
A implantação da Vigilância em Saúde Ambiental, como um novo modelo de atenção, proporciona um avanço fundamental nas ações de promoção e proteção à saúde da população, necessariamente com caráter multidisciplinar e interinstitucional, considerando-se a impossibilidade de realizar atividades de vigilância e controle de riscos ambientais para a saúde humana, sem uma avaliação conjunta de informações dos diversos setores envolvidos, como o ambiente e saneamento ambiental, em um determinado território. Os objetivos da vigilância em saúde ambiental é:
Produzir, integrar, processar e interpretar informações, visando qualificar o planejamento e a execução de ações relativas às atividades de promoção, de prevenção e controle de doenças relacionadas ao meio ambiente; 
 Identificar os principais riscos prováveis ou existentes, bem como divulgar as informações referentes aos fatores ambientais que condicionam e determinam o surgimento de doenças ou agravos à saúde; 
 Identificar os principais aspectos, procedimentos, ações e atribuições relacionadas à vigilância ambiental em saúde, nas diversas instâncias de competência; 
Intervir com ações diretas de responsabilidade, com vistas a eliminar os principais fatores ambientais de riscos à saúde humana;
 Promover, junto aos órgãos afins, ações de proteção da saúde humana relacionadas ao controle e recuperação de meio ambiente;
Conhecer e estimular a necessária interação entre saúde, meio ambiente e desenvolvimento, visando ao fortalecimento da participação das instituições afins na promoção da saúde e na qualidade de vida.
PROMOÇÃO DA SAÚDE, PREVENÇÃO E CONTROLE DA DOENÇA
Promoção da saúde:
A promoção em saúde tem como objetivo principal, ‘’promover a qualidade de vida, reduzir vulnerabilidade e riscos à saúde relacionados (modo de viver, condições de trabalho, habitação, ambiente, educação, lazer, cultura, acesso, a bens e serviços essenciais) ’’.
Objetivos específicos:
Estimular a participação popular;
Minimizar e extinguir as desigualdades;
Contribuir para o aumento da resolutividade do sus;
Valorizar e aperfeiçoar o uso de espaços públicos de convivência;
Programar ações que visem à melhoria da qualidade de vida;
Prevenção das doenças:
A prevenção das doenças significa precaver se, evitar que ocorra, “preparar, chegar antes ” portanto as ações que evitam o aparecimento das doenças. A prevenção também tem como base a incidência e prevalência das doenças, com o objetivo de desenvolver ações de controle de doenças infecciosas e danos à saúde. 
Controle das doenças:
Reduzir as doenças infectocontagiosas;
Manter a ausência da transmissão da doença nos locais onde ela tiver sido interrompida;
Sensibilizar e mobilizar os gestores do SUS, líderes políticos, formadores de opiniões, visando a priorizar as ações educacionais para o combate a essas enfermidades;
Capacitar os profissionais de saúde que participam no controle e na prevenção;
Manter a cobertura adequada da vacinação;
Desenvolver atividades de comunicação e mobilização social para a educação em saúde, em todas as esferas (nacional, estadual e municipal), focalizando a promoção, prevenção, assistência e reabilitação em saúde;
Apoiar o desenvolvimento e a capacitação dos profissionais de saúde nos serviços integrados de atenção;
Estimular e garantir as ações de vigilância epidemiológica e sanitária;
Ampliar o acesso e incrementar a qualidade e a capacidade instalada dos serviços de saúde em todos os seus níveis de complexidade;
Promover a capacitação de recursos humanos em todos os níveis;
Promover a sensibilização da população e de gestores entidades profissionais;
Promover a articulação com a sociedade civil.
VACINAÇÃO
Uma das grandes descobertas na saúde faram as vacinas, pois a partir do desenvolvimento das vacinas, houve um controle de muitas doenças, diminuição da mortalidade e melhoria da qualidade de vida da população.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O trabalho visa esclarecer os conceitos relacionados as doenças emergentes e reemergentes e o impacto que essas doenças trazem para a população. Aspectos como meio ambiente, hábitos de saúde e como nosso organismo se defende dos agentes infecciosos e nos ajuda a compreender a importância da vacinação, educação em saúde, bem como desenvolvimento de conscientização para melhoria da qualidade de vida das comunidades.
REFERÊNCIAS 
Camello FCT: Gestão e Vigilância em Saúde Ambiental. Rio de Janeiro. Thex,2009-
Miller GT. Ciência Ambiental. São Paulo. Cengage Learning. 2008
Odum EP. Ecologia. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan. 2005
Phillip Ajr. Saneamento, saúde ambiente. Coleção ambiental.São Paulo.Manole2005 
Brasil. Programa Nacional de humanizações. Brasília, Ed Ministério da Saúde. 2003
Neto VA. Imunizações-atualizações, Orientações e Sugestões. São Paulo. Segmento Farma. 2012
http://pt.wikipedia.org
http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/48340/o-queeimunizacao#ixzz37SABPY00
htpp://WWW.epsjv.fiocruz.br/dicionário/verbetes/tersau.html
htpp;//WWW.paho.org
htpp://pni.datasus.gov.br/apresentação.asp
htpp://WWW.virushpv.com.br/novo/hpv_vacina.php

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