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Glândula Tireóide

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GLÂNDULA TIREÓIDE:
É uma glândula endócrina (de origem epitelial, que durante seu desenvolvimento embrionário dispensa o ducto de excreção).
Hormônios: (é uma proteína que vai agir à distância.)
São substâncias químicas liberadas por tipos específicos de células, que são carreados pela corrente sanguínea para agirem em células-alvo distantes para manter a estabilidade do meio interno.” Eles são: T3,T4 e calcitonina- tireóide, PTH– paratireóide.
“Exercem um efeito fisiológico de controle sobre outras células do corpo.”
CONCEITOS GERAIS:
Glândula endócrina: tiroxina (t4) e Triiodotironina (t3)
Região cervical, anterior à laringe
2 lóbulos ligados por um istmo.
Exames: Ultrassom, cintilografia (feito à base de iodo radioativo.)
Em casos de cirurgias, pode haver problemas nas cordas vocais (Dano iatrogênico)
HISTOLOGIA:
Milhares de folículos (“esfera oca”): esferas de 0,2 a 0,9 mm de diâmetro.
Parede dos folículos: epitélio simples mostrando células de achatadas (a maioria das células apresentam-se hipoativas – hipotireoidismo) a colunares (a maioria das células apresentam-se hiperativas – hipertireoidismo). Na normalidade as células se apresentam: cubóides.
Cápsula de tecido conjuntivo e septos.
Suporte de fibras reticulares ao redor dos folículos.
Rica rede de capilares sanguíneos (fenestrados).
Capilares – há três tipos de capilares: 
Fenestrados (tireóide e rins)
Contínuos
 Sinusóides 
Célula folicular produz T3 e T4. Gl. Tireóide apresenta colóide (substância gelatinoso) dentro dos folículos, de coloração avermelhada/acastanhada.), é o T3 e T4 inativos.
Célula c: produz calcitonina.
CÉLULAS C:
Localizam-se entre os folículos tireoidianos
Sintetizam Calcitonina: hormônio hipocalcemiante (diminui o cálcio no sangue, pois está saindo menos do osso) por inibir a reabsorção óssea.
ORIGEM DO ESTÍMULO PARA SÍNTESE E LIBERAÇÃO:
Hormônio liberador de tireotrofina: (em inglês: thyrotropin – releasing hormone, TRH, ou thyrotropin- releasing factor, TRF) é um hormônio que estimula a hipófise.
Dipeptídeo hormonal produzido pelo hipotálamo.
Estumula a hipófise sintetizar e liberar o hormônio estimulante da tireóide (TSH)
Este estimula a tireóide a produzir o T3 e T4.
O TSH tem sua produção feita nos tireotrofos da adeno-hipófise quando sob estimulação hipotalâmica (TRH), e o aumento da concentração de tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) reduz a secreção de TSH.
MECANISMO DE AÇÃO:
Aumento da captação de iodo.
O principal estimulador de sua secreção é o FRIO.
Nos seres humanos, a concentração sérica deste hormônio varia de 0,5 a 5mU/L com taxa de produçã de 40 a 50mU/dia ou 100 a 400 um/dia. Essa taxa pode aumentar em até 15 vezes em indivíduos que apresentam problemas na tireóide.
SÍNTESE E ARMAZENAMENTO DOS HORMÔNIOS NOS FOLÍCULOS:
4 ETAPAS:
Síntese de tireoglobulina (proteína grande produzida pelas células foliculares, é indispensável para produção de T3 e T4, mas não faz parte dele. Fará a conjugação do T3 e T4. Significa que se houver falta de tireoglobulina, não haverá produção dos hormônios T3 e T4.)
Ocorre REG
A tireoglobulina produzida pelas células foliculares é enviada para o interior dos folículos.
É um processo de síntese celulae à semelhança de outras células transportadoras de proteínas.
Captação de iodeto circulante no sangue
Realizada na membrana baso-lateral das células
Transporta-se dois íons ao mesmo tempo (Na e I) – co transportador ou symporter
Entra I na célula e sai Na.
Oxidação do iodeto intracelular (captação do iodeto -> oxidação -> liberação de iodo livre.)
Dentro da célula o iodeto é oxidado através da ação de H2O2
O iodo resultante é transportado para o interior do folículo.
A molécula que transporta iodo chama-se pendrina.
Iodação das moleculas de tirosina
Ocorre no interior do colóide
Catalisada por uma peroxidase
Surgem, então, os T3 e T4 acoplados à tireoglobulina.
LIBERAÇÃO DOS HORMÔNIOS:
As células foliculares captam colóide por endocitose.
Em seu citoplasma digerem o coloide e separam a porção iodinada do restante da tireoglobulina
T3 e T4 cruzam livremente a membrana e caem na circulação.
São reaproveitados as proteínas restantes e o IODO.
SÍNTESE, ARMAZENAMENTO E SECREÇÃO DOS HORMÔNIOS TIREOIDEANOS:
-imagem
8 alimentos que favorecem a Tireóide:
Castanha do Pará
Quinua
Algas Marinhas
Peixes como salmão, sardinha e atum
Leite e derivados
Gema de ovo
Carne vermelha
Laranja
Ações principais dos hormônios tireoideanos:
Aumentam o metabolismo de forma geral
Aumentam a proporção de oxidação intra-celular
São essenciais para atingir a idade adulta
Influenciam o metabolismo eletrolítico, o proteíco e dos glicídios
São essenciais para o desenvolvimento normal
Controlam a irritabilidade do S.Nervoso
Aumentam a frequência cardíaca
TIREÓIDE: AÇÃO DOS HORMÔNIOS T3 E T4 NOS DIFERENTES SISTEMAS:
Sistema cardiovascular:
circulação da pele – vasodilatação com perda de calor
coração – taquicardia, aumento do DC.
Pressão arterial – aumenta a pressão sistólica, diminui a pressão diastólica.
Sistema Respiratório:
Aumenta o metabolismo
Aumenta o consumo de oxigênio e a eliminação de gás carbônico pelas células
Aumenta o teor de gás carbônico no sangue, que leva a uma estimulação dos centros respiratórios.
Sistema Digestório:
Aumento do apetite
Aumento a secreção digestiva.
Aumenta a mobilidade do tubo digestivo, podendo produzir diarréia.
Sistema Ósseo:
Aumento de T3 e T4, causa saída de cálcio dos ossos, o qual é lançado no sangue e eliminado pela urina (rarefação óssea).
Sistema nervoso:
Aumento de T3 e T4:
Insônia
Nervosismo
Ansiedade
Tremor muscular
HIPERTIREOIDISMO:
Excesso de produção dos hormônios T3 e T4 (hiperfunção da glândula tireóide, fugindo do controle hipofisário – tireóide com função tóxica**, ou seja produzindo hormônios demais, tanto T3 quanto T4).
Sintomas:
Nesta condição a pessoa se torna excitada e nervosa, apresentando pele úmida, pulso rápido, velocidade metabólica elevada, intolerância ao calor, perda de peso, mãos trêmulas, exoftalmia e comportamento antissocial, por estar sempre intolerante nas relações interpessoais.
Problemas de tireóide -> prevalência massacrantemente feminina, tanto hipo quanto hipertireoidismo.
Principal patologia:
Doença de Graves (hiperplasia tóxica difusa, ou bócio (aumento de tamanho da gl. Tireóide) tóxico (pois está produzindo muito hormônio) difuso (pois não é nodular, é um bócio homogênio) -> pois irá causar hiperplasia da glândula tireóide)
Gl. Tireóide Maior do que o normal, multiplicando suas células em tamanho e número. Os folículos tireoidianos são maiores, hiperplasiados e o próprio estroma aumenta de volume. 
Causa: é um problema imunológico (como as doenças glomerulares renais). A gl. Tireóide produz antígenos, os auto-antígeno (nossas células normalmente são tolerantes), mas se nosso corpo não tiver controle, ou a célula não for tolerante a tal antígeno -> pode acabar produzindo anticorpos que podem destruir suas células. A intolerância destes antígenos pela tireoide, fará com que Ac sejam produzidos contra eles. No entanto, eles não destroem as células, mas sim mimetizam o TSH causando a hiperplasia da glândula.
Os antígenos que imitam o TSH nos receptores, 
Momentos de hipertireoidismo (TSH diminuido e T3 e T4 aumentados) e hipotireoidismo.
Causa mais comum de hipertireoidismo endógeno.
Afeta mulheres até 10x mais que homens.
Idade entre 20 e 40 anos.
Causa autoimunes.
Suscetibilidade genético
Ligado ao polimorfismo de genes de função imunológica
Caracterizada pela interrupção da autotolerância aos autoantígenos tireoidianos, resultando em múltiplos auto-anticorpos.
A doença de Graves se manifesta com:
Nervosismo
Insônia
Transpiração excessiva
Intolerância ao calor
Fadiga fácil
Fraqueza muscular
Perda de peso
Aumento do apetite
Hiperdefecação (geralmente sem diarréia)
 Sintomas oculares.
As fácies são características, com paciente mostrando-seagitado, inquieto, com pele quente e úmida.
A exoftalmia é um dos sinais característicos da doença. Os olhos apresentam aumento do volume globular e ficam bastante expostos, com riscos de lesões na córnea.
Imunoglobulinas de crescimento estimuladoras da tireóide:
Também agem no receptor de TSH.
Promovem a proliferação do epitélio folicular tireoidiano
IgG se liga ao receptor de TSH e mimetiza a ação do verdadeiro TSH estimulando a liberação de T3 e T4.
Imunoglobulinas inibidoras da ligação do TSH:
Estas imunoglobulinas se ligam aos receptores de TSH e impedem a ligação do verdadeiro TSH.
Ora estimulam a liberação de hormônios, ora inibem.
Isto explica porque pacientes com Graves tem alguns episódios de hipotireoidismo.
HISTOLOGICAMENTE:
Aumento simétrico da glândula (hipertrofia e hiperplasia das células foliculares)
As células são altas e mais populosas que o normal.
Formação de papilas celulares que se projetam para o interior dos folículos.
Infiltrado inflamatório no estroma (linfócitos T e B e plasmócitos).
Presença constante de centros germinativos (é onde os linfócitos se multiplicam por clonagem.)Centro germinativo – local onde os linfócitos se multiplicam por clonagem.
LLINFONODO
O bócio é difuso, não nodular, dando à glândula aspecto carnoso homogêneo (por isso também muitas vezes chamado de bócio parenquimatoso.
O termo tóxico significa que a hiperplasia se acompanha de hipertireoidismo também chamado tireotoxicose.
FOTO ANAT PAT
	Tireóide mostrando, em pequeno aumento, folículos pequenos, freqüentemente abaixo do diâmetro normal, e contendo pouco ou nenhum colóide. Há infiltrado linfocitário focal, formando folículos linfóides com centros germinativos. 
	Doença de Basedow-Graves (ou bócio difuso tóxico).
Tiróide mostrando, em pequeno aumento, folículos pequenos, freqüentemente abaixo do diâmetro normal, e contendo pouco ou nenhum colóide. Há infiltrado linfocitário focal, formando folículos linfóides com centros germinativos. 
 
A patogenia da oftalmopatia da doença de Graves envolve linfócitos citotóxicos (cels. Killer) e anticorpos citotóxicos sensíveis a um antígeno, o receptor TSH, que se encontra nas celulas tireoidianas, nos fibroblastos e nos músculos da órbita. Citocinas destes fibroblastos sensibilizados causam inflamação dos fibroblastos da órbita e dos músculos extra-oculares, resultando num edema dos mm. da órbita, proptose do olho e diplopia e ainda congestão e edema conjuntival e periorbitário (oftalmopatia tireoidiana)
TRATAMENTO:
Medicamentoso: tionamidas, iodo radioativo.
Cirúrgico: Ressecção da tireóide deixando em torno de 8 gramas de glândula e preservando as paratireóides e nervos associados.
HIPOTIREOIDISMO:
- Qualquer alteração estrutural ou funcional que diminua a produção de T3 e T4.
- Mais comum em mulheres. E a incidência aumenta com a idade.
- Sintomas: aumento da glândula tireoide (bócio), diminuição dos batimentos cardíacos, cansaço, depressão, sono, pele fria e ressecada, unhas e cabelos ásperos, secos e quebradiços, sensibilidade exagerada ao frio, prisão de ventre, anemia, perda de apetite, aumento de peso, inchaço de rosto e tornozelos, períodos de menstruação irregular ou ausente, colesterol elevado e pressão alta.
- Outras causas incluem: Retirada cirúrgica parcial ou total da glândula tireoide (tireoidectomia), terapia com iodo radioativo para outras doenças da tireoide, doenças da hipófise (que produz TSH, que controla a fabricação da tiroxina pela tireoide).
- Principal patologia:
Tireoidite de Hashimoto
- É mediada imunologicamente.
- Destruição autoimune da tireoide levando a uma falência gradual da glândula.
- Prevalência em mulheres, entre 45 e 65 anos.
- Forte componente genético associado.
- Patogenia: é mediada por uma interrupção da auto tolerância aos antígenos tireoidianos, assim como na doença de graves. No entanto, as Ig atacarão a tireoglobulina e a peroxidase tireoidiana. Causa morte gradual das células tireoidianas por apoptose e substituição por infiltrado inflamatório e fibrose.
*A tireoidite de Hashimoto, como a doença de graves, tem mecanismo autoimune. Contudo, ao contrario da doença de graves, causa hipotireoidismo, por destruição dos folículos tireoidianos pela reação imune.
- É a causa mais comum de hipotireoidismo em regiões onde não falta iodo.
- Macroscopicamente, há moderado aumento difuso da glândula, que assume cor branco-acinzentada, devido ao predomínio do infiltrado inflamatório.
*Tireoide normal: cor âmbar, folículos contendo coloide/ Tireoidite de Hashimoto: cor clara, parênquima substituído por infiltrado inflamatório.
- A reação autoimune estimula tanto a formação de anticorpos contra vários antígenos tireoidianos, como a destruição de células foliculares por linfócitos T citotóxicos (mecanismos de imunidade humoral e celular).
- Morfologia: frequentemente aumentada de tamanho.
- Histologicamente, há infiltrado inflamatório mononuclear e centros germinativos bem desenvolvidos. Folículos atróficos e revestidos por células epiteliais com citoplasma abundante, eosinofílico e granular (células de Hurthle) – metaplasia por resposta a agressão.
 (intenso infiltrado linfocitário, formando folículos linfoides com centros germinativos; reação inflamatória).
Cretinismo:
- Hipotireoidismo desenvolvido durante o período de desenvolvimento fetal ou na infância (lactância – primeiros 2 anos de vida).
- Ocorre em áreas onde há carência de iodo.
- Causa subdesenvolvimento do esqueleto e do SNC, estatura baixa, retardo mental grave, fácies grosseira, língua projetada e hérnia umbilical.
*Retardo mental grave: Se a carência materna ocorrer no período anterior ao desenvolvimento inicial da glândula tireoide.
*Retardo mental menos grave ou ausente: caso a carência materna ocorra mais tardiamente na gravidez.
MIXEDEMA (DOENÇA DE GULL)
- Hipotireoidismo que se desenvolve em crianças mais velas e adultos.
- Lentidão das atividades físicas e mentais.
- Fadiga generalizada, apatia, preguiça, linguagem lenta, intolerância ao frio, aumento de peso.
- Constipação e diminuição da sudorese (efeitos da diminuição da atividade simpática).
- Pele fria e pálida (diminuição do fluxo sanguíneo), debito cardíaco reduzido, que encurta a respiração, redução da capacidade de realizar exercícios físicos.
- Supressão dos hormônios da tireoide é quase total e provoca acumulo de acido hialurônico e condroitina no espaço intersticial, que forma um gel, deixando a pessoa com aparência de obesa.
- Edema nas pálpebras.
OUTRAS TIREOIDITES (NÃO HASHIMOTO)
Tireoidite subaguda (granulomatosa)
- Tireoidite de Quervain.
- Provavelmente ocasionada por infecção do trato respiratório superior.
- Formam-se antígenos que estimulam os linfócitos T citotóxicos, os quais danificam as células foliculares.
- Morfologia:
 Aumento uni ou bilateral da glândula. Em corte, as áreas atingidas são amarelo-esbranquiçadas e firmes, em contraste com as regiões normais (marrons e flexíveis).
 Inicialmente os folículos são destruídos e substituídos por neutrófilos formadores de abcessos. Numa fase mais adiantada, presença de células gigantes de corpo estranho, linfócitos, plasmocitos e macrófagos.
- Causa dor tireoidiana.
- O hipertireoidismo causado pela inflamação é transitório (2 a 6 semanas). Não há alteração na captação de iodo. O paciente recupera-se bem mesmo se não tratado.
(infiltrado inflamatório e abcesso)
Tireoidite linfocítica subaguda (indolor)
- Tireoidite indolor.
- Causa hipertireoidismo leve e aumento bocioso da tireoide.
- Apresenta infiltração linfocítica, centros germinativos hiperplásicos e ruptura de folículos.
- Caracteriza-se pela instalação de uma tireoidite indolor, manifestando-se apenas com um período transitório de tireotoxicose seguido de hipotireoidismo autolimitado.
- Pode ser considerada uma variante mais branda da tireoidite crônica autoimune, devido à semelhança quanto ao histopatológicoe ao fato de cerca de 50% dos casos evoluírem mais tarde para a própria tireoidite de Hashimoto.
BÓCIO SIMPLES
- Bócio é qualquer aumento de volume da tireoide, que pode ser difuso ou localizado em um lobo.
BÓCIO DIFUSO ATÓXICO/BÓCIO SIMPLES
- Aumento global da tireoide sem manifestações clínicas de hipotireoidismo (diminuição da função da tireoide) ou hipertireoidismo (aumento da função da tireoide).
- Ao exame clínico, a tireoide encontra-se aumentada em toda sua extensão (bócio difuso de consistência firme, elástica e superfície lisa).
- Ao exame histopatológico, aumento difuso das células foliculares.
*Causas: 
 - Deficiências de iodo (bócio endêmico). A tireoide aumenta de tamanho para compensar a produção de T3 e T4.
 - Alterações hormonais (exemplo as que ocorrem durante a gravidez).
 - Substancias bociogênicas (que estimulam o aumento da tireoide, como repolho, nabo, couve, soja e lítio).
 - Pode ser uni ou multinodular.
BÓCIO ENDÊMICO
- Devido a deficiência de iodeto. Considera-se uma zona endêmica quando esta atinge mais de 10% da população ou quando mais de 5% das crianças dos 6 aos 12 anos possuem bócio.
- O aumento da glândula ocorre devido a um mecanismo de compensação que ocorre para que seja absorvida a maior quantidade possível de iodo na dieta pobre desse elemento, fazendo-a trabalhar mais intensamente.
BÓCIO MULTINODULAR
- Evolução do bócio simples. Formação de nódulos provenientes da proliferação de células foliculares de crescimento autônomo.
- Leva a ruptura de folículos causando hemorragia, cicatrização e calcificação.
- Morfológico: 
 Nódulos irregulares contendo coloide marrom gelatinoso.
 Áreas de hemorragia, fibrose e calcificação.
 Folículos revestidos por um epitélio achatado e inativo.
*Pode ocorrer obstrução de vias aéreas e disfagia.
*O bócio nodular é uma hiperplasia, em que varias células proliferam em resposta a influencias hormonais.
(Alguns folículos são bem maiores que o normal e contem abundante coloide; outros lembram folículos normais ou são pequenos. As células foliculares podem ser achatadas ou cúbicas, indicando variação na atividade funcional. Traves de tecido fibroso dão a glândula aspecto nodular).
NEOPLASIAS DA TIREÓIDE:
Considerações gerais.
Prevalência-> Feminina (maciçamente um câncer de mulher). Está em franca expansão.
Origem 
Etc
Benignas (não fazem invasão, metastáses): adenoma folicular / Malignas: carcinoma de tireóide
Carcinoma insular **
Tireóide pode estar exposta à outros canceres como sarcoma de tireóide, lipoma de tireóide (canceres que não tem a ver com as células foliculares.)
Nos EUA são registrados cerca de 30 mil novos casos por ano. Ninguém sabe ao certo por que, mas a incidência do câncer de tireóide vem crescendo. Ele é mais comum entre as mulheres, mas não é exclusivo delas. No Brasil é o quinto mias comum na população feminina (exceto os tumores de pele não melanoma) e são estimados cerca de 8 mil novos casos em 2014.
Sinais e sintomas: 
O câncer de tireóide pode causar os seguintes sinais e sintomas:
Nódulo no pescoço, que às vezes cresce depressa;
Dor na parte da frente do pescoço, que às vezes irradia para os ouvidos
Rouquidão ou mudança no timbre de voz que não desaparece com o tempo.
Dificuldade para engolir
Dificuldade para respirar (com a sensação de que está respirando por um canudinho)
Tosse que não pára e não se deve a gripe.
EXAMES COMPLEMENTARES:
Biópsia por aspiração com agulha fina (BAAF):
É o método mais simples de diagnóstico e geralmente é feito no consultório médico ou ambulatório. Anestésico local pode ser usado ou não. Uma agulha fina é introduzida no nódulo e através dela obtém-se amostra de tecido. O procedimento é repetido 2 ou 3 vezes, para que o médico retire amostras de tecido de diferentes áreas
TRATAMENTO DE CÂNCER DE TIREÓIDE: 
Radioterapia sistêmica com iodo, para que se haja células perdidas pelo corpos elas sejam exterminadas.
Outros exames:
Ultrassom
Cintilografia
Raio X
Neoplasias da tireóide: 
Benignas – Adenoma folicular e Bócio multinodular.
Malignas – Carcinoma, lipoma, sarcoma, linfoma..
Adenoma de tireóide:
O termo “adenoma” definido pela OMS consiste um “tumor bem encapsulado mostrando diferenciação das células foliculares.” Tais tumores são geralmente solitários e apresentam uma cápsula fibrosa bem definida. “folículos pequenos e atrésicos.
Benigno – tem cápsula, são bem diferenciadas, núcleos e citoplasmas bem definidos. Diferentemente das neoplasias malignas.
CONCEITOS:
São massas definidas, solitárias que, em geral são derivados do epitélio folicular.
Etiologia: Mutações. Cerca de 20% dos adenomas foliculares apresentam mutações na família de oncogenes RAS (Red sarcoma).
Estudos recentes apontam para mutação do gene que expressa o receptor do TSH ou da proteína g como causas do aparecimento do adenoma funcionante e nódulo quente.
Apresenta folículos pequenos e sem colóide no seu interior (nódulo não funcionante ou nódulo frio).
As células não apresentam nenhum tipo de atipia.
Não há focos de morte celular (necrose).
Frequentemente há alteração morfológica do tecido circunjacente em razão da compressão mecânica.
GENE RAS:
Gene Rat sarcoma.
Proto oncogene RAS – mutações – oncogene RAS – Alteração genética mais frequente encontrada em tumores espontâneos da tireóide.
A proteína Ras participa da transmisssão recebida por um receptor que é uma cinase de tirosina.
Leva sinais até o interior do núcleo celular para estimular a diferenciação e a multiplicação da célula.
Quando mutados, estes genes fazem as células foliculares se multiplicarem permanentemente.
Cápsula de adenoma é composta de colágeno.
Adenoma folicular. O tumor é bem delimitado do tecido tireoidiano circunjacente por cápsula fibrosa de espessura variável. O tecido neoplásico é mais compacto que o tecido tiroidiano normal. Os folículos tiroidianos próximos ao tumor são de diâmetro irregular e contêm colóide. 
ADENOMA FOLICULAR:
Importante – integridade da cápsula. 
Se tem solução de continuidade NÃO é adenoma!!!!!
Diagnóstico definitivo só pode ser feito após cuidadoso exame histopatológico do espécime ressecado.
 Nódulo quente
Área pontilhada demarcando NÓDULO FRIO NO LOBO DIREITO DA TIREÓIDE.
CARCINOMAS DE TIREÓIDE:
Se não tratados, vão causar a morte dos pacientes.
Predominância feminina.
A maioria dos carcinomas é derivado do epitélio folicular tireoidiano (exceto carcinoma medular)
TIPOS DE CARCINOMAS DA TIREOIDE:
Papilar (diferenciado)
Folicular (diferenciado)
Anaplásico (pior de todos, morte de 3 a 6 meses) Indiferenciado, não sabe-se o órgão se anteriormente não for dito de que órgão é!
Medular 
Insular
CARCINOMA PAPILAR:
Forma mais comum.
São lesões solitárias ou multifocais.
Podem ser encapsulados ou infiltrados no parênquima.
As lesões podem conter áreas de fibrose e calcificações.
O carcinoma papilar ou papilífero é muito mais provável em indivíduos expostos a altas doses de radiação ionizante.
40-70% de todos os carcinomas tireoidianos
Crescimento lento, baixo grau de malignidade – bom prognóstico ( 80 % em 10 anos)
Disseminação linfática:
Metástase à distância em 5%:
Pulmões (70%), ossos (20%) e SNC (10%)
Pacientes eutiroidianos
ARQUITETURA PAPILAR
GENE RET:
Mutação do gene RET que codifica um receptor de tirosina quinase. (As tirosina cinases ou tirosina quinases (abreviadamente, PTKs, do inglês protein tyrosine kinases) são proteínas responsáveis pela fosforilação de substratos protéicos, como por exemplo, enzimas.)
Curiosidade: Mutação de gene RET também pode ser a causadora da doença Hirschsprung – dilatação do cólon por falta de motilidade, pois não há gânglios funcionantes. Pode ser um defeito na laminina, durante a embriologia do TGI há uma derivação/ migração de corpos neurais de neurônios, é necessários que eles migrem por uma lâmina de laminina! Causa: possíveldefeito na lâmina de laminina.
MICROSCÓPIO:
Apresentam papilas ramificadas com uma haste fibrovascular coberta por células epiteliais cubóides.
“Padrão de dedo de luva
Patognomico de carcinoma papilifero – núcleos em vidro fosco
	PSEUDOINCLUSÕES  NUCLEARES
	FENDAS  NUCLEARES
	
	
Pseudoinclusões nucleares, fendas nucleares, Corpos de psamonas: estruturas calcificadas. 
São exclusivas de carcinoma papilar.
	CORPOS PSAMOMATOSOS
	
Corpos de psamonas: estruturas calcificadas. São exclusivas de carcinoma papilar.
EVOLUÇÃO:
Nódulos tireoidianos assintomáticos.
Nódulo que se move livremente durante a deglutição.
Rouquidão, disfagia, tosse e dispnéia nos casos avançados.
Metástases do pulmão (via linfática)
Excelente prognóstico.
CARCINOMA FOLICULAR:
Prevalência em mulheres.
Mais frequente em lugares com carência de iodo.
Nódulos simples que podem estar circunscritos ou amplamente infiltrados.
Podem avançar para o pescoço adjacente.
Presença de fibrose e calcificação.
MICROSCÓPICO:
Presença de folículos de aparência normal e ninhos de células sem colóide.
O carcinoma folicular reproduz mais ou menos fielmente a arquitetura folicular da tireóide.
Cerca de metade destas neoplasias têm mutações em pelo menos um gene tipo RAS.
As características nucleares do carcinoma papilífero (Cromatina fina e bem distribuída, dando aspecto em vidro fosco, pseudoinclusões intranucleares e sulcos da membrana nuclear) não são encontradas no carcinoma folicular, e os corpos psamomatosos são raros.
Apresenta ninhos celulares!!!!
Apresenta incontáveis mitoses, pois estão se multiplicando desenfreadamente.
Invasão de um carcinoma folicular.
EVOLUÇÃO:
Nódulos indolores que aumentam lentamente.
Pequena possibilidade de invadir linfáticos
Disseminação vascular
Metastases em ossos, pulmão, fígado.
Prognóstico depende do grau de invasão.
CARCINOMA ANAPLÁSICO (INDIFERENCIADO):
Tumores indiferenciados do epitélio folicular tireoidiano.
Menos de 5% dos casos.
Massas volumosas no pescoço que aumentam rapidamente.
Espalha-se rapidamente para tecidos e estruturas adjacentes.
Metástase de pulmão.
Sintomas de compressão: rouquidão, tosse, disfagia, dispneia.
Não há terapia efetiva. 
Quase sempre fatal.
A morte ocorre em menos de 1 ano.
Mutação do RAS, RET e P53.
MORFOLOGIA:
Células altamente anaplásicas:
Células gigantes pleiomórficas
Células fusiformes (sempre é ruim, ao menos que seja derivado de fibroblasto.)
Células gigantes e fusiformes misturadas.
FOTOS NO CELULAR.
CARCINOMA MEDULAR:
São neoplasias neuroendócrinas: derivadas de células parafoliculares (Células C)
Secretam calcitonina.
Causadas por mutação em proto-oncogenes RET.
Nódulos solitários medulares.
Lesões maiores contém áreas de necrose.
Hemorragias podem se estender além da cápsula da tireóide.
Tecido tumoral firme, pálido, acizentado e infiltrativo.
Apresentam células poligonais fusiformes, formando ninhos, trabéculas e folículos.
Presença de depósitos amilóides acelulares.
Corpos amilóides

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