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A Política na Grécia Antiga segundo Kenneth Minogue

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Universidade Federal de Santa Catarina 
Centro Sócio-Econômico – CSE
Acadêmica: Gabriela Dos Santos
Disciplina: Ciência Política
Professor: Tiago Losso
Política
Segundo Kenneth Minogue a Política criou um novo estilo de vida para os gregos em que mudou completamente suas visões e percepções sobre tudo, principalmente a maneira como eles se relacionavam. Ele alega que os cidadãos são todos iguais, independentemente de suas riquezas e até mesmo seu estereótipo.
O autor diz que tanto os escravos quanto as mulheres eram vistos como inferiores aos demais homens. Somente homens livres, do sexo masculino poderiam exercer a cidadania. Toda e qualquer lei era estabelecida através de reuniões entre os cidadãos que se reuniam na praça de mercado, usada também como arena política. Todos possuíam igualdade perante a lei, e autonomia para falarem de forma igual perante as assembleias. 
Vale ressaltar que os gregos são pioneiros quando se trata de sociedade igualitária. Na visão dos gregos o homem não deveria viver para satisfação total de seus desejos, pois estariam se rebaixando; para eles a chave para o sucesso é ter autoconhecimento e manter sempre o equilíbrio. De acordo com Minogue os gregos possuíam como características: ser um povo expansivo e totalmente fascinado por suas políticas, mesmo ela sendo corrupta e violenta. 
Para Minogue grande parte do conhecimento político é generalizado á partir da experiência. É de extrema importância que o político aprenda com o passado, dando ênfase aos exemplos dos “heróis e vilões”. 
O político é porta-voz de uma opinião de base ampla e ser porta-voz é exercer representação e é muito melhor que o governo moderno seja conduzido por pessoas ou representantes capacitados do que pelos próprios cidadãos que na maioria das vezes entende os atos legislativos como algo muito complexo e de difícil compreensão. 
Minogue diz que o grande problema da persuasão é encontrar razões decisivas para seu público. E que o primeiro ato da persuasão é mostrar e convencer seu público que o desejo de quem está tentando persuadir combinam com os desígnios gerais da audiência. Ou seja, o político tem que ser um representante mais equilibrado possível, principalmente em momentos assim, em que é preciso deixar por vezes sua convicção de lado. 
O autor discorre falando também sobre partidos políticos, onde aponta que geralmente dois partidos são dominantes. Seu objetivo principal é ganhar as eleições, o que não significa que o ganhador tomará o poder do Estado. Ambos podem possuir interesses totalmente opostos, como por exemplo: os ricos são conservadores e os pobres liberais ou socialistas. 
Em síntese, justiça, liberdade e democracia foram definidas pelo autor como: Justiça: não apenas algo à nossa frente, útil a navegação; é também alguma coisa atrás que nos diz quem somos e de onde viemos;
 Liberdade: a maneira mais óbvia de defini-la é nagativamente, significa não ser coagido, no âmbito político pode-se dizer que é não precisar viver sob um governo de poderes arbitrários; 
E por fim temos o conceito de Democracia tendo como exemplo: que uma sociedade democrática deve ser considerada uma contradição em termos, mas veio a significar uma sociedade na qual todos vivem de forma igual e possuem recursos semelhantes. 
REFERÊNCIAS
MINOGUE, Kenneth, Política. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.

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