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Trabalho A Célula

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Associação Cultural e Educacional de Garça – ACEG
A Célula
Associação Cultural e Educacional de Garça – ACEG 
A Célula
A Célula
Todos os seres vivos são formados por células.
Em 1838, dois pesquisadores alemães, Matthias Schleiden (1804 – 1881) e Theodor Schwann (1810 – 1882), formularam a teoria celular segundo a qual “todos os seres vivos são formados por células”. As células são, portanto, as unidades morfológicas e funcionais dos seres vivos. Schleiden concentrou suas observações nas plantas, e Schwann, nos animais (LOPES, ROSSO, 2005).
As células são unidas estruturais e funcionais dos organismos vivos. O menor dos organismos consiste de células isoladas; ao contrário, acredita-se que o corpo humano contenha pelo menos 1014 células. Há muitos tipos diferentes de células, que variam enormemente em tamanho, forma e funções especializadas. Num punhado de solo de fazenda ou numa xícara de água de lago poderá haver dúzias de diferentes tipos de organismos unicelulares. E, em cada organismo multicelular, seja ele o corpo humano ou a planta de milho, há dúzias ou centenas de diferentes tipos celulares, todos altamente especializados funcionando juntos na forma de tecidos e órgãos. E, não importa quão grande e complexo seja o organismo, cada um dos seus tipos celulares retém alguma individualidade e independência (LEHNINGER, 1991)
Há duas grandes classes de células: Procariotos e Eucariotos. As mais simples e menores das células, aquelas de origem mais antiga, são conhecidas como Procariotos ou Procarióticas; elas consistem de diferentes famílias de microrganismos unicelulares geralmente chamados de bactérias. As células procarióticas foram as primeiras a surgir na evolução; fósseis remanescentes das células, datados com mais de Três bilhões de anos de idade (3x109 anos) (LEHNINGER, 1991)
O surgimento da célula eucariótica deve ter ocorrido há cerca de 1,7 bilhão de anos. Atualmente, a maior parte dos seres vivos é eucarionte, sejam unicelulares, como as amebas, ou multicelulares, como as plantas e os animais. São muito maiores, complexas e apresentam um leque maior de diversidade e diferenciação (LOPES, ROSSO, 2005).
Um exemplo de célula são as epiteliais, que provêm dos três folhetos germinativos. A maior parte das células epiteliais que cobrem a pele e algumas cavidades naturais (boca, ânus e fossas nasais) têm origem ectodérmica. Os epitélios que revestem quase todo o tudo digestivo e a árvore respiratória provêm do endoderma; as glândulas do aparelho digestivo, como o pâncreas e o fígado, também são formadas por epitélios de origem endodérmica. A maioria dos epitélios restantes tem origem mesodérmica, como no rim, por exemplo (JUNQUEIRA, CARNEIRO, 1991).
As dimensões e formas das células epiteliais variam muito. Assim, observam-se desde células achatadas como um ladrilho, até células prismáticas altas, com todas as formas intermediárias (JUNQUEIRA, CARNEIRO, 1991).
As células encontram-se individualizadas, separadas do meio pelos envoltórios. Esses devem ter características tais que, se por um lado separam do meio externo o interior da célula, por outro propiciam trocas de substâncias com o meio. Sem trocar substâncias com o meio, a célula não pode se manter viva, pois precisa receber nutrientes e oxigênio e eliminar resíduos de seu metabolismo (Lopes e Rosso, 2005).
O envoltório celular presente em todos os tipos de células é a membrana plasmática (ou plasmalema, ou membrana celular, ou membrana citoplasmática). Essa membrana é lipoproteica, constituída principalmente de fosfolipídios e proteínas (LOPES, ROSSO, 2005).
É invisível ao microscópio óptico, pois sua espessura varia ente 7,5 e 10 nm (nanômetro). Ao microscópio eletrônico aparece como estrutura trilaminar, denominada unidade de membrana (JUNQUEIRA, CARNEIRO, 1991).
Existem duas camadas fosfolipídios que formam um revestimento fluido, delimitando a célula. Por ter afinidade diferencial com a água, essas camadas formam uma película que isola a célula, impedindo a passagem de moléculas grandes ou de moléculas solúveis em água (LOPES, ROSSO, 2005).
Esse conjunto de características estruturais e funcionais das camadas de lipídios e das proteínas imersas nelas confere a membrana plasmática o que se chama permeabilidade seletiva: a membrana é permeável, mas não a tudo (LOPES, ROSSO, 2005).
Apesar de essa estrutura explicar muitas das propriedades das membranas celulares, não esclarece várias característica do seu comportamento, como, por exemplo, rápidos aumentos ou diminuições da sua permeabilidade. Há argumentos de natureza morfológica e fisiológica para se admitir que a membrana possa ter uma estrutura instável, variando de acordo com o estado da permeabilidade (JUNQUEIRA, CARNEIRO, 1991).
A membrana plasmática é fluida e, como tal, trata-se de uma estrutura delicada. Ao longo do tempo muitas modificações estiveram presentes nas células de muitos organismos que vivem hoje em nosso planeta, entre essas modificações está a maior resistência ao envoltório da membrana celular sem interferir na sua permeabilidade. Esses envoltórios são: (LOPES, ROSSO, 2005).
O Glicocálix (glico, do grego glykys = glicídio; calix, do latim calyx = envoltório) presente nas células animais e de muitos protistas. Ele é formado por uma camada frouxa de glicídios, associados aos lipídios e às proteínas da membrana.
A Parede Celular, presente na maioria das bactérias, nas cianobactéria, em alguns protistas, nos fungos e nas plantas (LOPES, ROSSO, 2005). 
Apesar de a espessura das membranas as tornarem invisíveis ao microscópio óptico, às vezes, e principalmente em certos tecidos epiteliais, tem-se a impressão de ver uma membrana separando as células ente si. Isto ocorre devido à existência de um deposito de glicoproteínas sobre as membranas, que aumenta a sua espessura, tornando-as visíveis (JUNQUEIRA, CARNEIRO, 1991).
Dentro de cada célula há o citoplasma, onde ocorre a maioria das reações catalisadas por enzimas do metabolismo celular. Aqui as células usam a energia química para realizar o trabalho de construção e manutenção e a contração celular. Na verdade, nas maiores células, o citoplasma é subdividido em estruturas menores, as organelas celulares, em parte para facilitar as interações rápidas entre moléculas específicas diminuindo a distância que elas devem se mover a fim de colidir e reagir (LOPES, ROSSO, 2005). 
Os lisossomos são vesículas esféricas envoltas por membranas. Eles variam em tamanho, mas usualmente não são maiores do que as mitocôndrias. Os lisossomos contêm muitas enzimas diferentes capazes de digerir, isto é, destruir por hidrólise, proteínas e lipídios celulares não mais sejam necessários. Como tais enzimas são perigosas para o resto da célula, elas são segregadas nos lisossomos. As proteínas e outros componentes a serem degradados são seletivamente trazidos aos lisossomos e lá hidrolisados nas suas unidades fundamentais, sendo então, secretadas de volta ao citoplasma (LEHNINGER, 1991).
Microtúbulos: Os microtúbulos, como o próprio nome diz, são pequenas estruturas cilíndricas, ocas. São constituídos de varias moléculas de uma proteína globular, denominada tubulina, que se dispõem em um padrão helicoidal, originando a parede do túbulo. Essas moléculas podem se desagregar, desfazendo o micritúbulo, e pode, se reorganizar e originar novamente o microtúbulo (LOPES, ROSSO, 2005).
A principal função dos microtúbulos é atuar como uma espécie de “andaime” celular, dando suporte estrutural tanto para manter o formato da célula quanto para organizar a disposição interna das organelas citoplasmáticas. Alem disso, constituem as fibras proteicas que participam dos processos de divisão celular (fuso mitótico e fuso meiótico), orientando o deslocamento dos cromossomos durante esses processos. Os microtúbulos participam da organização de estruturas denominadas centríolos, cílios e flagelos (LOPES, ROSSO, 2005). 
As mitocôndrias são organelas presentes em praticamente todas as célulaseucarióticas. As mitocôndrias exercem um papel preponderante no processo de respiração celular, por meio do qual as células liberam a energia necessária á manutenção das atividades vitais. Nos procariontes não há mitocôndrias e a respiração é realizada no citoplasma e com a participação de enzimas associadas com a membrana plasmática (LAURENCE, 2007).
A forma da mitocôndria varia muito nos diferentes grupos de seres vivos. Vamos nos basear no formato mais comum verificado nas plantas e nos animais. Nesses casos, as mitocôndrias possuem forma geralmente alongada. São organelas delimitadas por uma membrana externa lisa e uma membrana interna com numerosas dobras, dando o aspecto pregueado típico. A membrana entra em contato com a matriz mitocondrial. As mitocôndrias, assim como os cloroplastos, possuem seu próprio DNA, RNA e ribossomos. Eles participam do processo de síntese de certas proteínas exclusivas dessas organelas. Além disso, o DNA dessas organelas comanda o processo de divisão delas de forma independente da divisão da célula (LAURENCE, 2007).
Centríolos são correntes citoplasmáticas capazes de deslocar organelas como mitocôndrias, vacúolos digestivos e cloroplastos. Existem alguns casos, como na ameba, o movimento do citoplasma altera a forma da célula, podendo provocar seu deslocamento. Por essa razão esse processo recebe o nome de movimento ameboide, e no movimento ameboide o deslocamento ocorre pela formação de projeções citoplasmáticas que recebem o nome de pseudópodes (pseudo=falso; podes=pés) (LOPES, ROSSO, 2005).
Microfilamentos: Os microfilamentos são formados por varias moléculas de uma proteína globular denominada actina, juntamente com outra proteína, denominada miosina, os microfilamentos compõem as principais estruturas do mecanismo contrátil da célula: são eles os responsáveis pela contração e distensão das células musculares. Além disso, participam de outros processos, tais como movimentos citoplasmáticos (cicloses) e movimento ameboide (LOPES, ROSSO, 2005).
O Complexo Golgiense é uma organela constituída por numerosos sáculos interligados, normalmente localizados nas proximidades do núcleo e do retículo endoplasmático granuloso. Tem a função de modificar e eliminar secreções protéica, cuja produção ocorre no retículo granuloso.
Em células do sistema digestório, o complexo golgiense produz açúcar complexo, que se combina com proteínas formando um mucopolisacarídeo, que protege as células, evitando que elas sofram a ação do suco digestivo (LAURENCE, 2007). 
Os Ribossomos são estruturas encontradas tanto em células procarióticas como em eucarióticas e participam do processo de síntese proteica. São formados por duas partes arredondadas, com tamanhos diferentes, que se dispõem uma sobre a outra. Essas estruturas são constituídas basicamente por proteínas e por um tipo de ácido ribonucleico: o RNA ribossômico (RNAr) (LOPES, ROSSO, 2005).
Os ribossomos são visíveis apenas ao microscópio eletrônico. Nos eucariontes, eles ocorrem dispersos no citoplasma, tal como nos procariontes, ou associados ao retículo endoplasmático granuloso (LOPES, ROSSO, 2005).
Estrutura do núcleo.
A célula está sempre em constante atividade, o que inclui a sua divisão, originando novas células. Durante a divisão celular, o núcleo passa por intensas modificações, perdendo a sua individualidade logo no início do processo e se reorganizando ao final da divisão (LAURENCE, 2007).
Quando a célula não está em divisão, o núcleo apresenta toda a sua estrutura organizada e em condições de ser estudada. Falamos, então, em núcleo interfásico, formado por carioteca, nucleoplasma, nucléolo e cromatina (LAURENCE, 2007).
O Nucléolo é um corpúsculo denso, não delimitado por membrana, presente no interior do núcleo. É uma região de intensa síntese de um tipo de ácido nucléico denominado ácido ribonucléico ribossômico (RNAr). Essa síntese ocorre em certas regiões de determinados cromossomos, denominadas regiões organizadoras do nucléolo. Nelas existem os genes para a síntese de RNAr (LOPES, ROSSO, 2005).
Logo após sua síntese, o RNAr associa-se a proteínas, formando grãos de ribonucleoproteínas, que comporão os ribossomos. Esses grãos permanecem por algum tempo próximos ao local de sua síntese e depois saem do núcleo em direção ao citoplasma, passando através dos poros da carioteca. Enquanto isso, novos grãos vão sendo formados no nucléolo, repondo os que estão saindo do núcleo. O nucléolo corresponde, portanto, a uma região de grande concentração de ribonucleoproteínas e de RNAr ( LOPES, ROSSO, 2005).
Cromatina: Na interfase, ou seja, quando a célula não está se dividindo, cada molécula de DNA presente no núcleo está na forma de um longo filamento, muito fino, formado pela dupla-hélice associada em vários pontos a proteínas histonas. Observando uma célula ao microscópio óptico, devidamente corada (utiliza-se corantes básicos que têm afinidade com os ácidos nucléicos), verifica-se que o interior do núcleo é praticamente todo preenchido por uma mancha fracamente corada. Nessa fase e com esse aspecto, o DNA associado a proteínas histonas é chamado cromatina (LAURENCE, 2007).
É possível observar que a cromatina apresenta alguns pontos mais corados, chamados de heterocromatina. O motivo de melhor fixação do corante e da visualização da heterocromatina é que, nesses pontos, o DNA está condensado, ou seja, enrolado e é chamado de eucromatina. No decurso da divisão celular esses filamentos condensam-se muito, ficando mais curtos e mais espessos, podendo ser visualizados e estudados mais facilmente ao microscópio: são os cromossomos. (LAURENCE, 2007).
Os Cromossomos se diferenciam no núcleo, a partir da cromatina. Admite-se atualmente que a cromatina e cromossomos representem dois estados diferentes de um mesmo material. A cromatina de acordo com Berkaloff e cols (1972), é composta de filamentos finos e longos, os Cromatídeos, que se espiralizam no momento da divisão formando os cromossomos (BÉLO, 1990).
 A carioteca separa o material nuclear do citoplasma. É formada por duas membranas lipoprotéicas, cada uma delas com organização estrutural semelhante à das demais membranas celulares. Essas membranas são separadas entre si por um espaço denominado espaço perinuclear. A membrana externa da carioteca comunica-se com o retículo endoplasmático granuloso, apresentando inclusive ribossomos aderidos a ela (LOPES, ROSSO, 2005).
A carioteca apresenta “poros” ou annuli, delimitando espaços através dos quais ocorrem trocas de substâncias entre núcleo e citoplasma. Em cada poro há um complexo de proteínas que regula a entrada e a saída de substâncias, de modo que há controle sobre o que entra e o que sai do núcleo (LOPES, ROSSO, 2005).
Peroxissomos: Recentemente foi possível isolar por centrifugação fracionada de fígado uma partícula citoplasmática pouco menos que um mitocôndrio, apresentando uma membrana envoltória simples e contendo um nódulo característico, elétron-denso e central. É amplamente encontrado na natureza, tendo sido identificado em protozoários, células animais e vegetais. Sabe-se que essas partículas têm alta atividade de catálise, urato-oxidase e D-aminoácidos-oxidalise. A função exata dessas partículas no metabolismo celular não é conhecida, mas poderiam participar de processos oxidativos, extra mitocondriais (JUNQUEIRA, CARNEIRO, 1991).
Nos eucariontes existem dois tipos de divisão celular:
Mitose – uma célula dá origem a duas outras com o mesmo número de cromossomos da célula inicial. É o tipo de divisão realizado quando há reprodução assexuada; é importante no crescimento do organismo e na regeneração de tecidos dos multicelulares;
meiose – uma célula dá origem a outras quatro, cada uma com a metade do número de cromossomos da célula inicial. É o processo pelo qual geralmente se formam os gametas, células relacionadas com a reprodução sexuada (LOPES, ROSSO, 2005).
Tomando como base o número de cromossomos, consideramos dois tipos de célula: as diplóides e as haplóides.
Diplóides são células nasquais os cromossomos ocorrem aos pares, sendo representados por 2n; haplóides são as que não possuem pares de cromossomos, sendo representadas por n (LOPES, ROSSO, 2005).
A maioria dos nossos tecidos sofre um constante processo de renovação, graças à contínua multiplicação e morte das suas células. Faz exceção o sistema nervoso, cujas células não se renovam. A velocidade de renovação das células varia muito de um tecido para outro, podendo ser rápida, como no caso do epitélio intestinal e epiderme, ou lenta, como no caso do pâncreas e tireoide. A divisão celular é observável ao microscópio óptico no processo denominado mitose, durante o qual a célula mãe se divide ao meio, recebendo cada célula filha um jogo cromossômico igual ao da célula mãe. Este processo consiste, essencialmente, na duplicação dos cromossomos e na sua distribuição para as células filhas. À fase da célula durante a qual não ocorre a mitose convencionou-se chamar de interfase. O núcleo de interfase é aquele que observamos usualmente nos preparados microscópicos. A mitose é de regra subdividida em etapas (JUNQUEIRA, CARNEIRO, 1991).
	Esse processo só pôde ser bem estudado após a introdução de precursores radioativos e utilização de métodos bioquímicos e radioautográficos. Verificou-se, então, que a duplicação do DNA ocorre na interfase, época durante a qual não se observa fenômenos visíveis da divisão celular. Essa alternância de mitose e interfase ocorre em todos os tecidos cujas células são renovadas e recebe o nome de ciclo celular. O estudo pormenorizado do ciclo celular mostra-nos que ele é subdividido em duas etapas principais: a mitose, que se subdivide nas quatro fases já descritas, e a interfase. Esta, por sua vez, se subdivide em três subfases chamadas G1, S e G2. Durante a fase S ocorre a síntese, com duplicação de DNA. A fase G1 é geralmente aquela na qual as células que acabaram de se dividir e que não vão sofrer nova mitose permanecem até iniciarem outro ciclo mitótico. Consequentemente, sua duração é variada. Nessa fase ocorre a síntese do RNA de proteínas e recuperação do volume normal da célula que foi reduzido à metade na mitose. Nos tecidos de renovação rápida cujas células estão constantemente em reprodução e degeneração, a fase G1 é curta. É o caso, por exemplo, do epitélio que reveste o intestino delgado, que no homem é renovado de dois em dois dias. Já outros tecidos apresentam uma renovação celular mais lenta; é o caso da epiderme (20 dias), do testículo (70 dias) etc. Encontramos, finalmente, tecidos cujas células se reproduzem raramente, como no músculo, ou então não se reproduzem, como os neurônios do tecido nervoso (JUNQUEIRA, CARNEIRO, 1991).
A meiose é um processo de divisão celular em que uma célula (2n) forma quatro células haplóides (n). A meiose consiste em duas divisões celulares, acompanhadas por uma só duplicação cromossômica. É um fenômeno de dupla importância porque através da redução do número de cromossomos, permite a manutenção do número cromossômico constante na espécie, e também permite a troca de partes entre cromossomos homólogos, através da permutação (crossing-over), contribuindo para que haja novas combinações gênicas e aumentando a variabilidade das espécies (MORANDI, )
Existem três tipos de Meiose:
Inicial ou zigótica: É a meiose que ocorre nos seres haplobiontes, isto é, haplóides durante toda a vida, com exceção do zigoto, que é diplóide.
Intermediária ou espórica: É a meiose que ocorre nos seres haplodiplobiontes, ou seja, seres que realizam um ciclo vital dividido em duas fases: uma haplóide e outra diplóide.
Final ou gamética: É a meiose que ocorre nos seres diplobiontes, ou seja, indivíduos com células somáticas diplóides, como é o caso dos animais que pela meiose formam gametas haplóides (Morandini, ).
Ao estudarmos a origem e a evolução dos seres vivos, falamos em origem e evolução da célula. Afinal, com exceção dos vírus, os seres vivos são formados por células, e a compreensão de como eles surgiram e evoluíram passa pela compreensão de como a célula surgiu e evoluiu. O primeiro ser vivo que surgiu no planeta terra foi uma célula (LOPES, ROSSO, 2005).
Para entendermos a lógica das células devemos ser capazes de considerar as biomoléculas e suas interações em termos tanto qualitativos quanto quantitativos. Devemos também ser capazes de analisar os fenômenos celulares complexos em termos do componente e processos mais simples envolvidos (LEHNINGER, 1991).
Figura 1. Imagem de uma célula animal, cores fantasia. http://www.universitario.com.br/celo/topicos/subtopicos/citologia/celula_unidade_vida/Image45.gif
Figura 2. Membrana Plasmática, cores fantasia. http://www.enemvirtual.com.br/wp-content/uploads/2011/07/membrana_plasmatica.gif&imgrefurl=http://www.enemvirtual.com.br/membrana-plasmatica-2/&usg=__qixD8mYXACYbdB94g4CMavwZ4gA=&h=320&w=337&sz=48&hl=pt&start=2&zoom=1&tbnid=S0lhE777d5jiOM:&tbnh=113&tbnw=119&ei=nCA2Ue3dBpTW9QTXkIGQDw&prev=/search%3Fq%3DC%25C3%25A9lula%2Banimal,%2Bmembrana%2Bplasm%25C3%25A1tica%26hl%3Dpt%26sa%3DG%26gbv%3D2%26tbm%3Disch&itbs=1&sa=X&ved=0CCoQrQMwAQ
Figura 3. Microtúbulos, cores fantasia. http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://3.bp.blogspot.com/-qqJPMt51K9A/T_NWms7HTiI/AAAAAAAAAJk/CO9Oex3kCJU/s1600/micrt%2B(1).JPG&imgrefurl=http://biocelnews.blogspot.com/2012/07/citoesqueleto.html&usg=__l0XbbzlP0z0H_oONiw5uXYDAOlk=&h=526&w=449&sz=53&hl=pt&start=30&zoom=1&tbnid=71GN2NBTovkRIM:&tbnh=132&tbnw=113&ei=qSI2UbWaMYTY8gTN7oCQBA&prev=/search%3Fq%3DC%25C3%25A9lula%2Banimal,%2Bmicrot%25C3%25BAbulos%26start%3D20%26hl%3Dpt%26sa%3DN%26gbv%3D2%26tbm%3Disch&itbs=1&sa=X&ved=0CDoQrQMwCTgU
Figura 4. Centríolos, cores fantasia. http://www.cobach-elr.com/academias/quimicas/biologia/biologia/curtis/libro/img/5-31.jpg
Figura 5. Ribossomos, cores fantasia. http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.icb.ufmg.br/labs/lbcd/grupo6/rib3.gif&imgrefurl=http://www.icb.ufmg.br/labs/lbcd/grupo6/estrutura.html&usg=__BdWkGFWq35shF7bc-FXgcFMVq2w=&h=260&w=483&sz=25&hl=pt&start=2&zoom=1&tbnid=ib7Kq-mngTcqhM:&tbnh=69&tbnw=129&ei=KiU2UbezNMTV0QHh5YHABQ&prev=/search%3Fq%3DRibossomos%26hl%3Dpt%26sa%3DG%26gbv%3D2%26tbm%3Disch&itbs=1&sa=X&ved=0CCoQrQMwAQ 
Figura 6. Retículo Endoplasmático Rugoso e Liso, cores fantasia. http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.sobiologia.com.br/figuras/Citologia/Peroxisome.jpg&imgrefurl=http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia/cito23.php&usg=__dFONYpikAPa7JH-ke4mAUPaRxzg=&h=1244&w=1488&sz=477&hl=pt&start=1&zoom=1&tbnid=wWcojC3Hqfhs1M:&tbnh=125&tbnw=150&ei=6yo2Ua_IG5Ky8AS_rgE&prev=/search%3Fq%3DPeroxissomos%26hl%3Dpt%26sa%3DG%26gbv%3D2%26tbm%3Disch&itbs=1&sa=X&ved=0CCgQrQMwAA
Figura 7. Complexo Golgiense, cores fantasia. http://2.bp.blogspot.com/-K2Lus4nHQUs/TZ0pLrTt2fI/AAAAAAAAAHs/Q-leoUb94tE/s1600/3965794086_c0c1437a5b_o.jpg
Figura 8. Mitocôndria, cores fantasia. http://www.iped.com.br/sie/uploads/8701.jpg
Figura 9. Peroxissomo, cores fantasia. http://www.sobiologia.com.br/figuras/Citologia/Peroxisome.jpg
Figura 10. Núcleo Celular, cores fantasia. http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://bioglossario2.wikispaces.com/file/view/nclo.jpg/64387080/nclo.jpg&imgrefurl=http://bioglossario2.wikispaces.com/Carioteca&usg=__6C_x1xybr38xj7GcWk2H2qXQTmg=&h=285&w=320&sz=23&hl=pt&start=1&zoom=1&tbnid=Uy53jJXIqH0YFM:&tbnh=105&tbnw=118&ei=9yw2UfKlDJSK9gTQv4HgCw&prev=/search%3Fq%3DCarioteca%26hl%3Dpt%26sa%3DG%26gbv%3D2%26tbm%3Disch&itbs=1&sa=X&ved=0CCgQrQMwAA
Figura 11. Lisossomos, cores fantasia. http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.sobiologia.com.br/figuras/Citologia/Peroxisome.jpg&imgrefurl=http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia/cito23.php&usg=__dFONYpikAPa7JH-ke4mAUPaRxzg=&h=1244&w=1488&sz=477&hl=pt&start=1&zoom=1&tbnid=wWcojC3Hqfhs1M:&tbnh=125&tbnw=150&ei=6yo2Ua_IG5Ky8AS_rgE&prev=/search%3Fq%3DPeroxissomos%26hl%3Dpt%26sa%3DG%26gbv%3D2%26tbm%3Disch&itbs=1&sa=X&ved=0CCgQrQMwAA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bélo, M., Biologia Celular, Jaboticabal, Unesp Jaboticabal,1990, 171 páginas.
Junqueira, L.C.; Carneiro, J. Biologia Celular e Molecular, Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan S.A, 1991, 260 páginas.
Lehninger, A.L. Princípios da Bioquímica,São Paulo, Editora Saraiva, 1991,725 páginas.
Lopes, S.; Rosso, S. Biologia - Volume Único, São Paulo, Editora Saraiva, 2005, 608 páginas.
Morandini, C. Citologia e Genética, São Paulo, Editora Cered, 147 páginas.
GARÇA-SP
2014

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