AV História do Brasil Colonial

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Avaliação: CEL0515_AV_ » HISTÓRIA DO BRASIL COLONIAL
	Tipo de Avaliação: AV
	Aluno: 
	Professor:
	ALESSANDRA SILVEIRA BORGHETTI SOARES
	Turma: 
	Nota da Prova: 5,5    Nota de Partic.: 2   Av. Parcial 2  Data: 21/11/2015 15:06:59
	
	 1a Questão (Ref.: 201502096967)
	Pontos: 1,0  / 1,5
	Os portugueses já conheciam o pau brasil: havia uma espécie semelhnte em Sumatra de onde a madeira já era exportada para a Europa desde o século XI. Na América a mesma madeira já existia na venezuela e no Caribe por exemplo. No Brasil, durante o século XVI houve uma grande exploração desse produto que chegava na Europa era tranformado em pó, com o objetivo de ser revendido para as tinturarias da Itália e da França. A partir da leitura do fragmento acima e da leitura dos textos responda: Quem retirava o trabalho de retirada do pau-brasil? O que recebiam em troca? Pode-se afirmar que nesse período o território brasileiro ficou abandonado? Justifique sua resposta.
		
	
Resposta: Os Portugueses ao chegar no Brasil fizeram uma aparente parceria com os índios para poder usar da sua mão de obra na exploração do pau-brasil e de outros recursos, usavam o escambo (troca de utensílios entre outros) como pagamento por seu trabalho realizado e observaram que os índios detinham vasto conhecimento do território até então "descoberto" pelos portugueses; sendo assim o território brasileiro encontava-se muito bem preservado pelos índios tupiniquins.
	
Gabarito: De forma resumida, a retirada do pau brasil era feita pelo índio atraves do escambo e o Brasil, embora não estivesse efetivamente sendo colonizado era constantemente visitado por expedições guarda-costas.
	
Fundamentação do(a) Professor(a): REsposta incompleta. Aqui o aluno deveria comentar que a colonia não ficou abandonada, pois ocorreram as expedições guarda-costas.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201502251213)
	Pontos: 0,0  / 1,5
	A importância de Pombal é tanta para Portugal que o período de sua passagem pelo ministério do rei D. José I ficou conhecido como "Período Pombalino". Entretanto, essa importância não foi reconhecida, pois com a morte do rei subiu ao trono a rainha D. Maria I que, não só não manteve Pombal no cargo como extinguiu várias medidas implementadas por ele. Por que motivo Pombal não permaneceu no poder após a morte de D. José?
		
	
Resposta: Marquês de Pombal com seus feitos já se encontrava numa posição muito privilegiada e com grande autoridade no Brasil Colonial e visando a consolidação do Poder e prestígio da metrópole sob as ordens da Rainha D. Maria I a mesma achou por bem retirar todo e qualquer poder das mãos de Pombal consolidando sua autoridade sob a colônia.
	
Gabarito: O aluno deve mostrar que, ao mesmo tempo que Pombal reformulou a administração pública portuguesa e ampliou os lucros da exploração colonial, suas medidas contrariaram poderosos interesses daqueles que viviam às custas de regalias patrocinadas pela coroa portuguesa. Tais interesses voltaram-se contra ele, acusando-o de trair os interesses portugueses e de autoritarismo.
	
Fundamentação do(a) Professor(a): REsposta equivocada. Pombal em seu governo teve muitos inimigos, que depois o acusaram de traidor e autoritário.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201502251199)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Nas comemorações do quinto centenário da descoberta do Brasil teve início uma discussão historiográfica que questionava e rejeitava a palavra "descobrimento". Dentre essas novas correntes historiográficas, uma corrente defendia o "achamento", enquanto outra preferia "encontro" e outra, ainda, "invasão". Todas elas apresentam suas razões para essa defesa. Assinale, abaixo, qual a explicação que NÃO representa nenhuma dessas novas correntes que se opõem ao "descobrimento".
		
	
	Para o historiador espanhol Sanchez de la Cuesta, o que aconteceu em 1500 foi um encontro, isto é um contato entre povos, culturas e civilizações.
	
	Para uma corrente mais próxima à Antropologia, os habitantes das Américas eram, na época dos descobrimentos, superiores, em número, aos habitantes da Europa. No século XIX, o continente americano era considerado pouco habitado. Logo, o que ocorreu entre a época dos descobrimentos e o século XIX foi a aniquilação desses povos. Portanto, para essa corrente, não houve o descobrimento das Américas, mas uma invasão.
	
	Para reforçar a tese contrária ao descobrimento "por acaso", há mapas chineses, do tempo de suas expedições exploratórias no século XIII onde podemos observar a representação dos continentes africano, australiano e americano, assim como já está representada a forma circular da Terra.
	 
	Pode-se dizer que o descobrimento do Brasil ocorreu por acaso, em virtude de uma calmaria que a expedição de Cabral encontrou pelo caminho que o afastou de sua rota original, fazendo com que viesse descobrir o Brasil.
	
	O Tratado de Tordesilhas dá claros indícios de que havia o conhecimento de que existiam novas terras no local onde foi traçada a linha imaginária do Meridiano de Tordesilhas.
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201502250080)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Caio Prado Jr, em Sentido da Colonização, analisa o Pacto Colonial e conclui que:
		
	 
	a grande questão para Caio Prado é comprovar a falta de autonomia das colônias frente suas metrópoles, a economia na colônia só existia para atender as necessidades da metrópole, por essa razão ele chega à outra importante conclusão, a economia colonial é voltada para o mercado externo e não para comercializar com cidades e províncias vizinhas logo, não existiria um mercado interno no Brasil colonial;
	
	a grande questão para Caio Prado é comprovar a falta de autonomia das colônias frente às outras colônias, a economia na metrópole só existia para atender as necessidades da colônia, por essa razão ele chega à outra importante conclusão, a economia colonial é voltada para o mercado externo e não para comercializar com cidades e províncias vizinhas logo, não existiria um mercado interno no Brasil colonial.
	
	a grande questão para Caio Prado é comprovar a falta de autonomia das colônias frente suas metrópoles, a economia na colônia só existia para atender as necessidades da metrópole, por essa razão ele chega à outra importante conclusão, a economia colonial é voltada para si mesma;
	
	A grande questão para Caio Prado é comprovar a falta total de autonomia das colônias frente suas metrópoles, por essa razão ele chega à outra importante conclusão, a economia colonial é voltada para comercializar com cidades e províncias vizinhas logo, não existiria um mercado interno no Brasil colonial;
	
	a grande questão para Caio Prado é comprovar o excesso de autonomia das colônias frente suas metrópoles, a economia na colônia não existia para atender as necessidades da metrópole, por essa razão ele chega à outra importante conclusão, a economia colonial é voltada para o mercado externo e não para comercializar com cidades e províncias vizinhas logo, não existiria um mercado interno no Brasil colonial;
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201502051130)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	As capitanias hereditárias constituem a primeira iniciativa sistemática de colonização das novas terras. Seus donatários eram homens com vínculos com a Coroa portuguesa e podem se incluir nas seguintes classes EXCETO:
		
	
	Comerciantes
	
	Burocratas
	 
	Alta Nobreza
	
	Navegadores
	 
	Pequena Nobreza
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201502097182)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Os holandeses invadiram o Brasil com o objetivo de:
		
	
	recuperar o mercado de metais preciosos, perdido pela fragmentação de Portugal.
	
	expandir o calvinismo nas colônias portuguesas
	 
	romber o bloqueio comercial com o Brasil imposto pela Espanha em função da União Ibérica.
	
	defender o seu monopólio de tráfico de escravos africanos
	
	iniciaro comércio de especiarias com os portugueses
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201502129032)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	"Nada mais temos a dizer da Ásia e Europa. Passemos então à África. Quase só podemos falar de suas costas, porque o interior nos é desconhecido. As costas da Barbária, onde está implantada a religião maometana, já não são povoadas quanto no tempo dos romanos, pelas razões que acima te expus. Quanto às da Guiné, devem ter sido terrivelmente dizimadas nestes duzentos anos em que seus régulos ou chefes de aldeia têm vendido seus súditos aos príncipes da Europa para que os transportem a suas colônias da América. O curioso é que essa mesma América, que todos os anos recebe novos habitantes, também está deserta ao retirar proveito algum da contínua sangria da África. Os escravos, deportados para um clima distinto do seu, morrem aos milhares. Os trabalhos nas minas, onde estão constantemente ocupados tanto os nativos da América quanto os estrangeiros, as exalações malignas que dali saem, o azougue que continuamente se utiliza, tudo isso os extermina de maneira implacável. Nada pode ser tão extravagante quanto impor a morte a um número incontável de homens a fim, de retirar ouro e prata das entranhas da terra: dos metais absolutamente inúteis e que, se constituem riqueza, é apenas porque foram escolhidos para representá-la."
(Montesquieu. Cartas Persas. São Paulo: Editora Paulicéia, 1991. p.193) Montesquieu, importante pensador iluminista, em sua obra "As Cartas Persas", publicada em 1721, faz uma contundente crítica das práticas escravistas nas colônias européias na América. Com base no documento, assinale a opção que melhor traduz o contexto histórico descrito pelo autor:
		
	
	a colonização européia na América se encontrava em colapso à medida que se aprofundava a exploração de ouro e prata no continente latino-americano;
	
	o colapso do tráfico negreiro no Atlântico implicou em um avanço das redes mercantis negreiras no Mar Mediterrâneo, abastecidas por traficantes árabes que monopolizavam o comércio na região;
	 
	a escravidão negra foi um dos pilares da colonização européia na América, sendo viabilizada pela ação de mercadores europeus, associados aos reinos africanos comprometidos com o tráfico negreiro;
	
	houve uma crise do sistema colonial europeu, uma vez que o tráfico negreiro declinou no século XVIII em razão da acentuada queda demográfica no continente africano.
	
	iniciou-se a utilização da mão-de-obra indígena na América à medida que ocorre um decréscimo demográfico na África após um longo período de escravidão no continente;
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201502251205)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	O período da economia mineradora foi responsável por profundas mudanças na economia colonial. Em mais ou menos cem anos muitas mudanças ocorreram ligadas à essa economia. Dentre elas:
I. A dinamização do tráfico interno de escravos
II. O surgimento de pequenas cidades no caminho da região do ouro diminuiu a distância entre as diversas regiões do país.
 III. O eixo econômico mudou do nordeste para o Centro-Sul com a mudança da capital de Salvador para o Rio de Janeiro.
IV. Os recursos propiciados pela produção de ouro foram de tal monta que Portugal pode pagar todas as suas dívidas com a Inglaterra ganhando, a partir daí, total autonomia com relação àquele país.
Com relação às mudanças descritas acima, assinale as opções corretas:
		
	 
	As opções II, III e IV estão corretas.
	 
	As opções I e II estão erradas.
	 
	As opções III e IV estão corretas.
	 
	As opções I, II e III estão corretas.
	 
	As opções II e III estão erradas.
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201502232056)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	As irmandades religiosas de escravos, no período colonial, tinham uma dinâmica própria e um papel importante na vida deles. Assinale a alternativa abaixo, que corresponde a esse papel:
		
	 
	socializar o escravo, sobretudo o africano, e inserí-lo na dinâmica da vida colonial;
	
	fazer o escravo um cristão praticante;
	
	rememorar o passado, inclusive a religião, no caso dos africanos;
	
	criar hábitos de devoção entre os cativos.
	
	penitenciar o escravos, inserindo-o, então, na doutrina cristã católica;
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201502096538)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	O primeiro projeto de criação de um tribunal de Inquisição no Brasil só surgiu em 1621, pelo rei espanhol Felipe IV que ordenou a sua criação em Salvador. Na época, Portugal vivia o período da União Ibérica, liderada pela coroa espanhola. A criação desse tribunal ainda que não tenha tido grande destaque no Brasil colônia, tinha como objetivo:
		
	
	Impedir o casamento entre colonos, com medo de possíveis revoltas.
	
	Manter os costumes portugueses durante a União Ibérica.
	 
	Controlar a liberdade exercida por hereges e cristãos novos.
	
	Manter acordo diplomático estabelecido com o papa.
	
	Criar um novo padrão de comportamento da colônia independente da metrópole.