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11 Fisio Somestesia

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Somestesia 
Informações sobre o corpo 
UFRJ - Campus Macaé 
BioSau II 2014-2 (Enf-Nut) 
Filipe Braga 
29/08/2014 - Manhã 
Somestesia 
• Sensibilidade tátil e pressórica 
• Sensibilidade térmica 
• Sensibilidade dolorosa 
• Interocepção 
• Propriocepção 
– Sensibilidade muscular 
– Sensibilidade articular 
– Sensibilidade vestibular 
 
 
Submodalidades 
• tato – identificação das características dos 
objetos que tocam a pele 
• Termosensibilidade – temperatura dos objetos 
e do ar que nos envolve 
• Dor – estímulos muito fortes, potenciais ou 
reais causadores de lesões nos tecidos 
• Propriocepção – distinguir posição estática e 
dinâmica do corpo e suas partes 
• Interocepção – vias originadas das vísceras 
SENSIBILIDADE TÁTIL E PRESSÓRICA 
Os nervos espinhais e o trigêmeo respondem pela quase totalidade da inervação 
somestésica do corpo. A mostra uma representação lateral dos segmentos 
medulares (C = cervicais; T = torácicos; L = lombares; e S = sacros). B apresenta uma 
vista ventral do encéfalo, com os nervos cranianos em azul e o nervo trigêmeo 
assinalado (N. V). C mostra um corte transversal da medula espinhal em relação 
com as meninges e a coluna vertebral. 
Os dermátomos são as regiões da superfície cutânea inervadas pelos 
segmentos espinhais e pelas três divisões do nervo trigêmeo. A mostra os 
dermátomos da cabeça e B representa os do corpo. 
VIA DO TATO DISCRIMINATIVO 
Organização do sistema exteroceptivo. O SNC à direita mostra os planos de corte (números 
circulados) ilustrados à esquerda. Acompanheo percurso da informação que se origina na 
pele do pé, da mão e do nariz, respectivamente, ascendendo através das vias espinhais 
(planos 1 a 3) e trigeminais até o bulbo (plano 4). No bulbo estão os neurônios de segunda 
ordem, cujos axônios cruzam e projetam ao tálamo (plano 5). No tálamo estão os 
neurônios de terceira ordem, que projetam ao córtex cerebral. 
O mapa somatotópico estabelece-se já a partir da ordenação das fibras que 
entram na medula e se justapõem dentro da coluna dorsal. A ordem das 
fibras é mantida no tronco encefálico e no tálamo, mesmo havendo 
inversões de sentido de todo o conjunto, como ocorre no lemnisco medial e 
nas radiações talâmicas. 
VIA DO TATO GORSSEIRO (MESMA VIA DA SENSIBILIDADE TÉRMICA) 
O mapa somatotópico estabelece-se já a partir da ordenação das fibras que 
entram na medula e se justapõem dentro da coluna dorsal. A ordem das 
fibras é mantida no tronco encefálico e no tálamo, mesmo havendo 
inversões de sentido de todo o conjunto, como ocorre no lemnisco medial e 
nas radiações talâmicas. 
SOMATOTOPIA EXEMPLO DE SOMATOTOPIA A PARTIR DA OBSERVAÇÃO DA VIA DO TATO DISCRIMINATIVO 
SOMATOTOPIA EXEMPLO DE SOMATOTOPIA A PARTIR DA OBSERVAÇÃO DA VIA DO TATO DISCRIMINATIVO 
Mapas somatotópicos nos diferentes níveis do sistema somestésico. 
A mostra uma vista dorsal do encéfalo, assinalando o plano de corte (em cinza) que passa pelo 
giro pós-central, representado à direita com o homúnculo simbolizando o mapa. 
B mostra uma vista dorsal do tronco encefálico (ângulo de observação indicado pela luneta). 
Dois níveis de corte coronal estão assinalados (em cinza): o de cima passa pelo tálamo e o de 
baixo pelo bulbo. Os cortes correspondentes estão representados ao lado. Observe as duas 
inversões de sentido dos mapas, causadas pelo cruzamento e pela rotação das fibras 
ascendentes do lemnisco medial, e pela nova rotação das radiações talâmicas. 
Todos os animais apresentam mapas somatotópicos em seus 
núcleos somestésicos, especialmente no tálamo. Estes mapas 
foram feitos a partir de registros eletrofisiológicos realizados em 
coelho (A), gato (B) e macaco (C). No coelho e no gato, a 
representação do focinho é maior que a da pata, e o inverso 
ocorre no macaco. Nos seres humanos (D), o mapa foi inferido de 
exames eletrofisiológicos e com neuroimagem funcional, e revela 
a grande representação neural da mão e dos lábios, em 
comparação com outras partes do corpo. 
REPRESENTAÇÃO TÁTIL NO CÓRTEX CEREBRAL 
Os primeiros neurobiólogos pensavam que a área somestésica primária ocupava todo o giro 
pós-central (azul, em A). Depois se verificou que havia quatro áreas dentro desse giro (B), e ainda se 
descobriu a participação de áreas parietais (em verde). As conexões tálamo-corticais e 
córtico-corticais estão representadas em C. 
Quando um indivíduo recebe um estímulo tátil na mão 
durante o registro de imagem de ressonância magnética 
funcional, aparece um foco de atividade na região de 
representação da mão em S1. Como a imagem representa 
um corte parassagital através do córtex cerebral, o foco 
em S1 parece descontínuo. Além disso, vê-se 
também um foco adicional mais lateral que representa a 
ativação simultânea de S2. 
SENSIBILIDADE TÉRMICA 
• Os receptores que atuam na termosensibilidade permitem a percepção 
consciente da temperatura do ambiente influenciando no 
comportamento e modula respostas vegetativas (inconscientes) 
destinadas a gerar, conservar ou dissipar calor (mecanismo de controle 
inconsciente da temperatura corporal) 
• Termorreceptores apresentam canais iônicos termossensíveis 
pertencentes a família TRP (transient receptor potential) 
• Os termorreceptores podem responder ao frio ou ao calor. 
• Temperaturas abaixo de 0 graus Celcius podem provocar dor 
• Temperaturas acima de 45 graus Celcius causam lesão tecidual que ativa 
receptores de dor 
• Potencias receptores são despolarizantes, tanto pro calor como para o 
frio 
SENSIBILIDADE DOLOROSA 
Dor Rápida/Aguda (Fibras Ad) x Dor 
Lenta/Crônica (Fibras C) 
Observar os Mediadores da dor 
“lenta” 
Quando um bisturi fere a pele, ativa diretamente as fibras da dor rápida (em azul), e indiretamente as da dor lenta (em vermelho). Neste 
último caso, as células lesadas, os mastócitos provenientes do sangue e os próprios terminais nervosos secretam substâncias que geram uma 
reação inflamatória local, produzindo, além da dor, edema (inchaço) e eritema (vermelhidão). O tecido fica mais sensível (hiperalgesia) porque 
as fibras aferentes se tornam ligeiramente despolarizadas pelo microambiente químico. 
VIAS ASCENDENTES DA DOR EXTEROCEPTIVA (SEM VIA TRIGEMINAL) 
Organização das vias ascendentes da 
dor, excluídas as vias trigeminais, para 
simplificar. As fibras do feixe 
neospinotalâmico estão representadas 
em azul, e as que se posicionam na 
coluna dorsal em preto. As demais (em 
verde e vermelho) fazem parte do 
paleospinotalâmico e terminam 
em diferentes níveis do tronco 
encefálico, cujos neurônios podem 
projetar ao tálamo. O pequeno encéfalo 
acima e à esquerda mostra os planos de 
corte representados à direita e 
assinalados por números circulados. 
VIA ASCENDENTE DA DOR INTEROCEPTIVA (VISCERAL – DIFUSA E INDISTINTA) 
A dor visceral adota várias vias 
para chegar aos níveis 
supraespinhais. Além da 
coluna anterolateral, 
neurônios situados bem 
próximo ao plano mediano do 
H medular recebem aferentes 
das vísceras abdominais e 
pélvicas, e posicionam seus 
axônios medialmente na 
coluna dorsal até o núcleo 
grácil. Do bulbo, a via cruza e 
segue até o tálamo, de onde 
os neurônios de terceira 
ordem projetam ao córtex 
insular. 
DOR REFERIDA – aferências viscerais que ativam via da dor exteroceptiva 
A dor referida do 
infarto do miocárdio 
é uma das mais 
conhecidas. A dor é 
sentida no tórax e no 
braço esquerdo 
(A), mas a lesão que 
provoca a dor fica no 
coração (B). A 
explicação mais 
aceita está na 
convergência das 
fibras nociceptivas da 
pele e do coração 
sobre os mesmos 
neurônios 
secundários na 
medula. 
MECANISMOS ANALGÉSICOS ENDÓGENOS 
VIA DESCENDENTE 
ANALGESIA POR ESTIMULAÇÃO TÁTIL 
As “comportas”da dor parecem ser constituídas por interneurônios 
inibitórios da medula (em vermelho), ativados por estimulação tátil 
concomitante à entrada de informação nociceptiva. Quando a atividade das 
fibras dolorosas (em verde) predomina, os interneurônios 
ficam bloqueados, e a informação dolorosa passa aos neurônios de segunda 
ordem (em preto). Mas quando a atividade das fibras táteis 
(em azul) predomina, os interneurônios inibitórios são ativados, o que resulta 
em bloqueio parcial ou completo da passagem da informação 
nociceptiva para os neurônios de segunda ordem, que assim deixam de 
conduzi-la aos níveis superiores do SNC. 
As vias analgésicas endógenas envolvem neurônios da 
grísea periaquedutal e dos núcleos da rafe, que se 
comunicam com os neurônios nociceptivos de segunda 
ordem na medula, modulando a passagem aferente das 
informações dolorosas vindas da periferia. O pequeno 
encéfalo acima à esquerda mostra os planos de corte 
indicados por números circulados. 
INTEROCEPÇÃO 
O sistema interoceptivo recebe 
fibras Aδ e C de todos os órgãos, 
que confluem para a lâmina I da 
medula, onde estão os neurônios 
de segunda ordem. Os axônios 
destes cruzam a linha média nos 
diferentes segmentos medulares, e 
se incorporam a um dos feixes 
espinotalâmicos, que distribui 
ramos em diversos níveis da 
medula, do tronco encefálico e do 
tálamo, para regiões relacionadas 
com a homeostasia dos sistemas 
orgânicos, os comportamentos 
motivados e as emoções.

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