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Caderno de questões OAB - Administrativo

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Caderno de questões 
Direito Administrativo – Série Resumo 
Como se preparar para o exame de ordem – 1ª fase 
Autores: Fábio Nadal e Vauledir Ribeiro Santos 
 
 
 
1
Questões da edição anterior 
Estas questões constavam na edição anterior e foram substituídas pelas últimas 
provas do exame de ordem de SP, MG e CESPE/Nacional. 
 
Capítulo 2. Princípios da administração 
1. (OAB/DF II – 2006) Assinale a alternativa INCORRETA: 
a) entre as sanções aplicáveis aos atos de improbidade administrativa 
encontram-se a suspensão dos direitos políticos e a 
indisponibilidade dos bens; 
b) os atos de improbidade administrativa importam em enriquecimento 
ilícito, prejuízo ao Erário e atentado contra os princípios da 
Administração Pública; 
c) a percepção de gratificações e adicionais é incompatível com a 
remuneração por subsídios; 
d) a aplicação de penalidade administrativa mediante utilização do 
instituto da verdade sabida encontra fundamento constitucional no 
princípio da razoabilidade (devido processo legal substantivo). 
2. (OAB/SP 133.°) Sobre os princípios da Administração Pública, 
é correto afirmar que 
a) segundo o princípio da legalidade, a Administração Pública pode, 
por meio de simples ato administrativo, criar obrigações ou impor 
vedações, desde que a lei não as proíba. 
b) é conseqüência do princípio da impessoalidade a regra do 
parágrafo 1.°, do artigo 37 da CF, que proíbe a publicidade de 
atos de governo que se caracterizem como promoção pessoal do 
administrador. 
c) os princípios da moralidade, da razoabilidade e da eficiência 
necessitam de regulamentação legal para que sejam aplicáveis a 
casos concretos. 
d) o princípio da publicidade veda em qualquer hipótese seja atribuído 
sigilo aos atos praticados pela Administração Pública. 
3. (OAB/GO/08.2006) Qual princípio precisamente enfatiza que os 
bens e interesses públicos não pertencem à Administração 
nem a seus agentes, mas à coletividade que é a verdadeira 
titular dos direitos e interesses públicos? 
a) Princípio da Legalidade. 
b) Princípio da Indisponibilidade. 
c) Princípio da Moralidade. 
d) Princípio da Impessoalidade. 
4. (OAB/ES/08.2003) Os tribunais administrativos surgiram em 
primeiro lugar na: 
a) França. 
b) Estados Unidos. 
c) Brasil. 
d) Todas as alternativas estão corretas. 
5. (OAB/MT/76.°) João revela a Maria, antes da divulgação oficial, 
teor de medida política que irá provocar o aumento de preço 
de mercadoria determinada. A conduta de João: 
a) É considerada improbidade e deverá responder por ato de 
improbidade que importa enriquecimento ilícito. 
b) É considerada improbidade e deverá responder por ato de 
improbidade que causa prejuízo ao erário. 
c) É considerada improbidade e deverá responder por ato de 
improbidade que atenta contra os princípios da administração 
pública. 
d) Não é considerada improbidade, podendo, todavia, João ser 
desligado do seu cargo ou função. 
6. (OAB/RJ/08.2003) A publicidade de atos, programas, obras, 
serviços e campanhas de órgãos públicos NÃO deverão ter 
caráter: 
a) De promoção pessoal. 
b) Educativo. 
c) Informativo. 
d) De orientação social. 
7. (OAB/CESPE 2006.III) Considerando os princípios da 
administração pública, assinale a opção correta. 
a) O ato imoral não pode ser anulado por meio de ação popular, já que 
esta pressupõe lesividade econômica, não se estendendo ao dano 
moral. 
b) Com base no princípio da segurança jurídica, o ordenamento 
jurídico em vigor veda, no âmbito da União, a aplicação retroativa 
de nova interpretação jurídica dada pela administração ao mesmo 
dispositivo legal. 
c) Com base no princípio da supremacia do interesse público sobre o 
privado, é lícito ao Estado desapropriar qualquer bem particular, 
sem que haja prévia e justa indenização. 
d) O princípio da razoável duração do processo, inserido na 
Constituição por emenda, não se estende, pelo menos 
expressamente, aos processos administrativos. 
8. (OAB/ES/08.2003) Qual princípio do direito administrativo tem 
pertinência com o instituto da desapropriação: 
a) Princípio da auto-executoriedade. 
b) Princípio da auto-tutela. 
c) Princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse 
privado. 
d) Todas as alternativas estão corretas. 
9. (OAB/CE/08.2000) São princípios constitucionais 
controladores da atuação na administração pública direta e 
indireta de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios: 
a) Legalidade, impessoalidade, eficiência e conveniência. 
b) Moralidade, revogabilidade, pessoalidade, publicidade e motivação. 
c) Legalidade, moralidade, publicidade, impessoalidade e 
conveniência. 
d) Nenhuma das opções é correta. 
10. (OAB/AL/BA/CE/PE/PB/PI/SE/RN II – 2004) O princípio, de 
observância obrigatória para o administrador público, 
introduzido pela Emenda Constitucional n. 19, no caput do 
art. 37 da Constituição Federal, intitula-se da: 
a) economicidade. 
b) razoabilidade. 
c) legalidade estrita. 
d) eficiência. 
11. (OAB/AL/BA/CE/PE/PB/PI/SE/RN II – 2005) São princípios 
informadores da Administração Pública o da 
a) legalidade e o da supremacia do interesse privado sobre o público. 
b) pessoalidade e o da moralidade administrativa. 
c) eficácia e o da improbidade. 
 
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Direito Administrativo – Série Resumo 
Como se preparar para o exame de ordem – 1ª fase 
Autores: Fábio Nadal e Vauledir Ribeiro Santos 
 
 
 
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d) impessoalidade e o da publicidade. 
12. (OAB/AL/BA/CE/PE/PB/PI/SE/RN II – 2005) O princípio da 
moralidade administrativa 
a) pode acarretar a invalidade de ato administrativo, seja pela própria 
Administração ou pelo Poder Judiciário. 
b) é observado quando o administrador público edita atos conforme os 
seus valores morais. 
c) se não atendido quando da prática de ato administrativo, não pode 
ser controlado pelo cidadão, apenas pelo prejudicado. 
d) pode ensejar a revogação de ato administrativo, a ser praticada 
exclusivamente pelo Poder Judiciário. 
Capítulo 3. Poderes da administração pública 
1. (OAB/SP/121.°) O poder regulamentar de que dispõem os 
chefes de Executivos, no que tange às leis, é: 
a) Exercitável, mesmo relativamente àquelas cujo veto de que foram 
objeto tenha sido rejeitado. 
b) Delegável. 
c) De exercício indispensável, para que sejam exeqüíveis. 
d) Instrumental hábil à correção de eventuais equívocos, no âmbito do 
conteúdo. 
2. (OAB/AL/BA/CE/PE/PB/PI/SE/RN II – 2005) Quanto aos 
“poderes” da Administração Pública, pode-se afirmar que: 
a) o chefe do Poder Executivo não detém “poder” normativo, hipótese 
de típico “poder” afetado com exclusividade ao Parlamento. 
b) o poder de polícia limita ou disciplina direito, interesse ou liberdade, 
regulando a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de 
interesse público. 
c) o poder disciplinar é a faculdade de ordenar os órgãos 
administrativos e rever a atuação dos agentes públicos. 
d) não se admitem, desde a Constituição de 1988, poderes 
discricionários, posto que violam os princípios básicos do Estado 
de Direito. 
3. (OAB/PR/08.2003) Com relação aos chamados “poderes” 
administrativos, assinale a alternativa correta. 
a) Poder discricionário é aquele conferido ao agente, por lei, para a 
prática de ato plena e eficazmente delimitado. 
b) Poder regulamentar é o de que dispõe o chefe do Executivo para 
inovar a ordem jurídica em caráter inicial. 
c) A sanção administrativa imposta pelo Estado em face do exercício 
irregular dos direitos de liberdade e propriedade pelo indivíduo é 
manifestação do poder de polícia. 
d) A imposição de multa ao contribuinte é manifestação do poder 
disciplinar da administração pública. 
4. (OAB/SP/127.°) O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) delegou 
ao Conselho Nacional de Trânsito(CONTRAN) a 
competência para regulamentar seus dispositivos. Se ao 
editar a resolução regulatória o CONTRAN exorbita dessa 
competência, o Congresso Nacional: 
a) pode sustar os efeitos da resolução, por meio de Decreto 
Legislativo. 
b) não pode sustar os efeitos da resolução, pelo princípio da 
separação dos poderes. 
c) pode sustar os efeitos da resolução, desde que o Poder Judiciário 
dê autorização específica. 
d) não pode sustar os efeitos da resolução, a não ser que edite lei 
revogando o CTB. 
5. (OAB/ES/08.2003) O poder disciplinar do Estado somente pode 
ser aplicado em relação: 
a) Aos particulares. 
b) Aos agentes públicos. 
c) Aos estrangeiros. 
d) Todas as alternativas estão corretas. 
6. (OAB/RJ 33.° – CESPE) O poder de polícia 
a) consiste sempre em uma atividade discricionária. 
b) pode ser exercido por particulares, mesmo quanto a atos de 
império. 
c) pode envolver atos de fiscalização e sanção. 
d) não restringe a liberdade ou a propriedade. 
7. (OAB/CESPE 2006.III) Assinale a opção correta quanto aos 
poderes e deveres dos administradores públicos. 
a) O poder de delegação e o de avocação decorrem do poder 
hierárquico. 
b) A possibilidade de o chefe do Poder Executivo emitir decretos 
regulamentares com vistas a regular uma lei penal deriva do poder 
de polícia. 
c) O poder discricionário não comporta nenhuma possibilidade de 
controle por parte do Poder Judiciário. 
d) O poder regulamentar é exercido apenas por meio de decreto. 
8. (OAB/SP/122.°) A competência administrativa de invalidação 
de ato administrativo viciado é 
a) Discricionária, caso se trate de vício de legalidade com efeito 
jurídico favorável à Administração. 
b) Discricionária, após o prazo de 5 anos contados do termo da 
expedição do ato. 
c) Vinculativa, desde que presentes os requisitos de conveniência e 
oportunidade. 
d) Vinculativa, desde que a convalidação não seja juridicamente 
possível. 
9. (OAB/SP/127°) Quando o administrador socorre-se de 
parâmetros normativos e se vale de procedimentos técnicos 
e jurídicos prescritos pela Constituição e pela lei, para 
balancear os interesses em jogo e tomar uma decisão que 
tenha mais legitimidade, diz-se que ele: 
a) instituiu privilégio para atender ao princípio da supremacia do 
interesse público. 
b) aplicou a verticalidade das relações entre Estado e particular. 
c) exerceu discricionariedade. 
d) realizou uma competência vinculada. 
Capítulo 4. Atos administrativos 
1. (OAB/SP/121.°) Quando autoridade administrativa, em juízo de 
conveniência, dispõe diversamente sobre matéria objeto de 
ato administrativo anterior, diz-se que: 
a) O ato novo é ato administrativo revocatório. 
b) Só será possível se o ato extinto for inválido. 
c) Só é possível se a autoridade de que emanou o novo ato for 
hierarquicamente superior à emitente do ato anterior. 
d) Os efeitos produzidos pelo ato eficaz anterior serão 
desconstituídos. 
2. (OAB/SP 133.°) Sobre os atos administrativos, é incorreto 
afirmar que 
a) constituem declaração do Estado ou de quem lhes faça as vezes. 
b) sujeitam-se ao regime jurídico administrativo ou de direito público. 
 
Caderno de questões 
Direito Administrativo – Série Resumo 
Como se preparar para o exame de ordem – 1ª fase 
Autores: Fábio Nadal e Vauledir Ribeiro Santos 
 
 
 
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c) gozam de presunção de legitimidade e veracidade. 
d) sempre possuem, independentemente de previsão legal expressa, 
auto-executoriedade. 
3. (OAB/SP 133.°) Sobre os atos administrativos discricionários, 
é incorreto afirmar que 
a) são resultados da liberdade de atuação do administrador nos limites 
traçados pela lei. 
b) são objetos de controle de legalidade pelo Poder Judiciário. 
c) são atos arbitrários, praticados pelo administrador com base em seu 
Poder de Polícia. 
d) têm no desvio de poder um dos limites a sua prática concreta. 
4. (OAB/RJ 33.° – CESPE) O poder de anular os atos 
administrativos eivados de ilegalidade 
a) não pode ser exercido pelo Poder Judiciário. 
b) pode ser exercido a qualquer tempo, segundo a Lei n.° 9.784/1999. 
c) é exclusivo da administração pública. 
d) decai em cinco anos, salvo comprovada má-fé. 
5. (OAB/Nacional CESPE 2007.II) Acerca dos atos 
administrativos, assinale a opção correta. 
a) Se o motivo que determina e justifica a prática do ato é inexistente 
ou é inválido, inválidos serão apenas os efeitos do ato e não o 
próprio ato em si. 
b) Os elementos do ato administrativo que se referem ao mérito são o 
objeto e a finalidade. 
c) Os atos administrativos são praticados apenas pela administração 
pública. 
d) Os atos de caráter normativo, de decisão de recurso administrativo 
e os de matérias de competência exclusiva, nos termos da Lei n.° 
9.784/1999, não são passíveis de delegação. 
6. (OAB/MT/76.°) A certidão é um ato administrativo: 
a) Ordinatório. 
b) Enunciativo. 
c) Normativo. 
d) Negocial. 
7. (OAB/RN/08.2003) Sobre invalidação dos atos administrativos, 
é correto afirmar que: 
a) A revogação do ato administrativo opera efeito ex nunc e a 
anulação, ex tunc. 
b) Se o ato administrativo for ilegal não cabe revogação, mas sim 
anulação. 
c) A administração pública pode desfazer seus próprios atos por 
motivos de conveniência e oportunidade ou por motivo de 
ilegalidade. 
d) Todas as opções são verdadeiras. 
8. (OAB/SP 130°) Autoridade estadual fixou horário para tráfego 
intermunicipal de uma empresa de ônibus de forma a 
beneficiar outra empresa de ônibus concorrente. O ato da 
autoridade estadual pode ser anulado? 
a) Sim, porque a autoridade estadual não tem essa competência. 
b) Sim, por desvio de finalidade. 
c) Não, a não ser que descaracterizado o desvio de poder. 
d) Sim, desde que se trate de ato administrativo vinculado. 
9. (OAB/DF II – 2006) Assinale a alternativa CORRETA: 
a) os atos da Administração Pública podem ser regulados por regime 
jurídico de direito privado ou por regime jurídico de direito público; 
b) a escolha do regime jurídico aplicável a cada ato praticado pela 
Administração Pública cabe ao agente competente; 
c) o princípio da horizontalidade está na base da construção do regime 
jurídico-administrativo; 
d) na atuação da Administração Pública, a supremacia do interesse 
público sobre o particular depende de anuência legislativa ou 
jurisdicional. 
10. (122.° OAB/SP) A competência administrativa de invalidação 
de ato administrativo viciado é 
a) discricionária, caso se trate de vício de legalidade com efeito 
jurídico favorável à Administração. 
b) discricionária, após o prazo de 5 anos contados do termo da 
expedição do ato. 
c) vinculativa, desde que presentes os requisitos de conveniência e 
oportunidade. 
d) vinculativa, desde que a convalidação não seja juridicamente 
possível. 
11. (OAB/Nacional CESPE 2007.II) Em relação aos atos 
administrativos, assinale a opção correta. 
a) Os atos de gestão são os que a administração pratica no exercício 
do seu poder supremo sobre os particulares. 
b) A presunção de legitimidade é atributo apenas dos atos 
administrativos vinculados. 
c) Revogação consiste na supressão de ato legítimo e eficaz realizada 
pela administração, por considerá-lo inconveniente ao interesse 
público. 
d) A anulação de um ato administrativo, em regra, implica o dever da 
administração de indenizar o administrado pelos prejuízos 
decorrentes da invalidação do ato. 
12. (OAB/Nacional CESPE 2007.I) Acerca dos atos 
administrativos, assinale a opção correta. 
a) A demolição de uma casa pela administração é considerada ato 
administrativo discricionário, segundo doutrina dominante. 
b) Um parecer opinativo acerca de determinado assunto emitido pela 
consultoria jurídica de órgão da administração pública não é 
considerado, por parte da melhor doutrina, ato administrativo,mas 
sim ato da administração. 
c) O lançamento tributário de determinado tributo pela administração 
tributária é ato administrativo vinculado, mas não é dotado de 
presunção de legitimidade e veracidade, já que o fiscal deve 
demonstrar, na ação executiva fiscal, a veracidade e a 
legitimidade de seu ato, sob pena de nulidade. 
d) Considere que um servidor público municipal, ocupante do cargo 
efetivo de motorista, tenha colidido a viatura oficial em um poste, e 
que, responsabilizado pelo acidente, tenha sido comunicado dos 
danos causados e do valor a ser pago. Nessa situação, diante da 
força auto-executória dos atos administrativos, o município não 
precisa ingressar com ação de reparação de danos. 
13. (OAB/CESPE 2006.III) Acerca do controle dos atos 
administrativos, assinale a opção correta. 
a) O Poder Judiciário pode revogar ato administrativo. 
b) O Poder Judiciário pode anular ato administrativo, com base nos 
critérios de conveniência e oportunidade. 
c) O Poder Executivo pode anular ato administrativo ilegal a qualquer 
tempo. 
d) A anulação de ato administrativo ilegal pela própria administração 
terá efeitos ex tunc. 
14. (OAB/CESPE 2006.II) A administração pública realiza sua 
função executiva por meio de atos jurídicos que recebem a 
denominação especial de atos administrativos. Os atos 
administrativos que emanam do Poder Legislativo (leis) e do 
Poder Judiciário (decisões judiciais) podem ser 
 
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Direito Administrativo – Série Resumo 
Como se preparar para o exame de ordem – 1ª fase 
Autores: Fábio Nadal e Vauledir Ribeiro Santos 
 
 
 
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diferenciados por sua natureza, conteúdo e forma. Quando 
se conceitua ato administrativo como sendo aquele pelo qual 
o poder público controla outro ato da própria administração 
ou do administrado, aferindo sua legitimidade formal para 
dar-lhe exeqüibilidade, faz-se referência ao conceito de 
a) homologação. 
b) visto. 
c) dispensa. 
d) renúncia. 
15. (OAB/CESPE 2006.II) Quando um ato administrativo legal e 
perfeito torna-se inconveniente ao interesse público, a 
administração pública poderá suprimi-lo por meio de 
a) anulação. 
b) refazimento. 
c) renúncia. 
d) revogação. 
16. (OAB/CESPE 2006.I) Os atos administrativos possuem 
atributos que os diferenciam dos atos privados. Assinale a 
opção que não configura atributo exclusivo do ato 
administrativo. 
a) presunção de legitimidade. 
b) imperatividade. 
c) auto-executoriedade. 
d) legalidade. 
17. (OAB/SP/127.°) Qual dos atos abaixo indica função normativa 
para um determinado procedimento, que é publicado por um 
agente público a ele vinculado e que não pode modificá-lo 
substancialmente, a não ser reiniciando ou recompondo o 
prazo para não prejudicar os interessados? 
a) Adjudicação decidida por um servidor do Poder Legislativo. 
b) Ato do Poder Legislativo exercendo função administrativa. 
c) Edital de concurso publicado por um Tribunal de Justiça. 
d) Audiência pública prévia à edição de uma resolução normativa. 
18. (OAB/DF II – 2006) Assinale a alternativa INCORRETA: 
a) no direito brasileiro é possível (juridicamente válido) a prática de 
atos administrativos por um magistrado; 
b) a presunção de veracidade do ato administrativo inverte o ônus da 
prova em desfavor da Administração Pública; 
c) os efeitos jurídicos da revogação e da anulação dos atos 
administrativos são distintos; 
d) um ato administrativo com vício de finalidade não pode ser 
convalidado. 
19. (OAB/GO Agosto – 2006) O poder administrativo conferido à 
autoridade pública possui limites determinados e contorno 
legal de emprego ou aplicação. Quando esta autoridade, 
apesar de competente, ultrapassa e exorbita a prática do ato 
no uso de suas faculdades administrativas, acontece o que a 
doutrina denomina: 
a) Excesso de poder. 
b) Desvio de finalidade. 
c) Omissão da Administração. 
d) Comissão Administrativa. 
20. (OAB/GO Agosto – 2006) São requisitos necessários à 
formação do ato administrativo, constituindo exclusivamente 
sua infra-estrutura: 
a) Presunção de legitimidade e forma. 
b) Auto-executoriedade e competência. 
c) Imperatividade e motivo. 
d) Finalidade e objeto. 
21. (OAB/GO Agosto – 2006) O ato administrativo que, em seu 
conteúdo, cria uma nova situação jurídica singular para os 
respectivos interessados e destinatários, em relação à 
própria Administração Pública, é classificado pela doutrina 
como: 
a) Ato declaratório. 
b) Ato modificativo. 
c) Ato constitutivo. 
d) Ato abdicativo. 
22. (OAB/CESPE 2006.2) A administração pública realiza sua 
função executiva por meio de atos jurídicos que recebem a 
denominação especial de atos administrativos. Os atos 
administrativos que emanam do Poder Legislativo (leis) e do 
Poder Judiciário (decisões judiciais) podem ser 
diferenciados por sua natureza, conteúdo e forma. Quando 
se conceitua ato administrativo como sendo aquele pelo qual 
o poder público controla outro ato da própria administração 
ou do administrado, aferindo sua legitimidade formal para 
dar-lhe exeqüibilidade, faz-se referência ao conceito de 
a) homologação. 
b) visto. 
c) dispensa. 
d) renúncia. 
23. (OAB/CESPE 2006.2) Quando um ato administrativo legal e 
perfeito torna-se inconveniente ao interesse público, a 
administração pública poderá suprimi-lo por meio de 
a) anulação. 
b) refazimento. 
c) renúncia. 
d) revogação. 
24. (OAB/RJ 30.°) Motivo do ato administrativo: 
a) É a situação de direito ou de fato que determina ou autoriza a 
realização do ato administrativo; 
b) Está sempre expresso na lei; 
c) Apresenta o mesmo conteúdo jurídico de motivação; 
d) Deve ser apresentado para a dispensa de servidor exonerável ad 
nutum. 
25. (OAB/RJ 30.°) Marque a resposta certa: 
a) O ato administrativo pode ser anulado se proposta uma ação 
popular pelo Ministério Público; 
b) O ato administrativo pode ser revogado através de decisão 
transitada em julgado em ação civil pública proposta pelo 
Ministério Público; 
c) O ato administrativo pode ser anulado pelo Administrador Público; 
d) O ato administrativo somente pode ser revogado pelo Poder 
Judiciário. 
26. (OAB/DF II – 2006) Assinale a alternativa CORRETA: 
a) o direito administrativo é contemporâneo do Estado de Direito da 
Idade Média; 
b) o conteúdo do direito administrativo permaneceu praticamente o 
mesmo ao longo dos dois últimos séculos; 
c) a preocupação em restringir a discricionariedade administrativa está 
presente na Constituição de 1988; 
d) a Constituição de 1988 introduziu o sistema da dualidade de 
jurisdição. 
27. (OAB/SP 131.°) Caracteriza ato complexo 
 
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a) o veto do Poder Executivo a projeto de lei aprovado pelo 
Legislativo. 
b) a aprovação de tratado internacional. 
c) a decisão da autoridade competente para dispensa de servidor. 
d) o acórdão do Tribunal de Contas da União. 
28. (OAB/CESPE 2006.I) Julgue os seguintes itens, referentes a 
atos administrativos. 
I – Ato vinculado ou regrado é aquele para cuja realização a lei 
estabelece requisitos e condições. 
II – Ato discricionário pode ser praticado pela administração com 
liberdade de escolha de seu conteúdo, de seu destinatário, 
de sua conveniência, de sua oportunidade e do modo de sua 
realização. 
III – Ato nulo é aquele que a administração, e somente ela, pode 
invalidar, por motivo de conveniência, oportunidade ou 
justiça. 
IV – Ato revogável é o que nasce afetado de vício insanável por 
ausência ou defeito substancial em seus elementos 
constitutivos ou em seu procedimento formativo. 
Estão certos apenas os itens: 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II e IV. 
d) III e IV.Capítulo 5. Serviços públicos 
1. (OAB/Nacional CESPE 2007.II) Os motivos para rescisão 
determinada por ato unilateral e escrito da administração 
não incluem 
a) razão de interesse público, de alta relevância e amplo 
conhecimento, justificada e determinada pela máxima autoridade 
da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e 
exarada no processo administrativo a que se refere o contrato. 
b) a supressão, por parte da administração, de obras, serviços ou 
compras, acarretando modificação do valor inicial do contrato 
além do limite previsto em lei. 
c) a lentidão do cumprimento de uma obra, em que a administração 
comprove a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou 
do fornecimento, nos prazos estipulados. 
d) o atraso injustificado no início de obra, serviço ou fornecimento. 
2. (OAB/Nacional CESPE 2007.II) Acerca das definições contidas 
na Lei de Concessões Públicas (Lei n.° 8.987/1995), assinale 
a opção correta. 
a) A criação, alteração ou extinção de quaisquer tributos ou encargos 
legais, após a apresentação da proposta, mesmo quando não 
comprovado seu impacto, implica a revisão da tarifa, para mais ou 
para menos, conforme o caso. 
b) Não será desclassificada, ab initio, a proposta que, para sua 
viabilização, necessite de vantagens ou subsídios que não 
estejam previamente autorizados em lei e à disposição de todos 
os concorrentes. 
c) A concessão de serviço público é a delegação de sua prestação, 
feita pelo poder concedente, mediante qualquer modalidade de 
licitação, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que 
demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e 
risco e por prazo determinado. 
d) O serviço público é adequado quando satisfizer as condições de 
regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, 
generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas. 
3. (OAB/SP/121.°) Nos contratos de concessão de serviço de 
telefonia fixa, verificando-se que o reajuste anual previsto no 
contrato implicaria aumento muito acima da inflação e, 
portanto, por demais oneroso ao usuário-consumidor, o 
Poder concedente poderia, em comum acordo com a 
concessionária, efetuar revisão contratual, diminuindo o 
reajuste e, na mesma proporção, diminuir obrigações da 
concessionária. Este proceder: 
a) Encontra abrigo na lei de concessão, visto que seria mantido o 
equilíbrio econômico-financeiro do contrato. 
b) Fere a lei de licitação, visto que o valor da tarifa (e dos reajustes) foi 
estabelecido na proposta da licitante vencedora do processo de 
privatização do sistema Telebrás. 
c) Tem amparo legal, pois que o Poder Público pode alterar 
unilateralmente qualquer cláusula de contrato administrativo. 
d) Só terá amparo legal se se tratar de cláusula exorbitante, 
derrogatória do direito comum. 
4. (OAB/SP/121.°) No tocante à “permissão”, é incorreto afirmar 
que: 
a) Depende de licitação. 
b) Seu objeto é a execução de serviço público, permanecendo sua 
titularidade do serviço com o Poder Público. 
c) O serviço é executado pelo permissionário, por conta e risco da 
administração. 
d) O ato de outorga pode ser revogado ou alterado pela 
administração. 
5. (OAB/SP/120.°) Segundo a Constituição Federal, o serviço 
público que incumbe ao Poder Público poderá ser prestado 
diretamente ou, após licitação, por delegação a particulares, 
mediante: 
a) Contratos de concessão, de permissão ou de autorização. 
b) Atos administrativos de permissão e de licença. 
c) Contratos de concessão ou de permissão. 
d) Autorização a concessionárias. 
6. (OAB/SP/120.°) É característica básica do contrato de 
concessão de serviço público: 
a) A concessão conjunta de uso do bem público. 
b) O pagamento do serviço pelo poder concedente. 
c) A exploração do serviço por conta e risco da concessionária. 
d) A exclusividade na exploração do serviço público. 
7. (OAB/CESPE 2006.II) A norma jurídica necessária à criação de 
uma autarquia ou à autorização da instituição de uma 
empresa pública foi definida pela Constituição Federal como 
a) lei, no caso de criação de autarquia, e decreto, no caso de 
instituição de empresa pública. 
b) lei específica, tanto para a criação de autarquia, como para a 
instituição de empresa pública. 
c) decreto, quando se tratar de criação de autarquia, e lei, para a 
instituição de empresa pública. 
d) decreto específico, tanto para a criação de autarquia, quanto para a 
instituição de empresa pública. 
8. (OAB/AL/BA/CE/PE/PB/PI/SE/RN II – 2005) No que concerne 
aos serviços públicos, 
a) não podem ser delegados, devendo ser exercidos diretamente pela 
Administração Pública. 
b) se essenciais, podem ser delegados a outras entidades, desde que 
públicas e por prazo determinado. 
 
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c) seu exercício pode ser delegado a entidades públicas ou privadas, 
por meio de concessão ou permissão, mantendo-se a titularidade 
com o Poder Público. 
d) podem atender necessidades privadas desde que o administrador 
público entenda, a seu critério, ser adequado. 
9. (122.° OAB/SP) Sobre a concessão de serviço público, é 
correto afirmar que 
a) pode ser extinta por encampação ou resgate, por motivo de 
interesse público, sempre mediante indenização e desde que haja 
autorização em lei específica. 
b) deve ser formalizada mediante contrato ao término do qual há 
reversão de todos os bens de propriedade da concessionária ao 
patrimônio público. 
c) deve ser extinta por caducidade, em caso de concordata. 
d) pode ser extinta por caducidade, isto é, pelo decurso do prazo do 
contrato. 
10. (OAB/ES 2004 – CESPE/UnB) A respeito do direito 
administrativo, assinale a opção correta. 
a) Como ramo autônomo da ciência do direito, o direito administrativo 
é o conjunto de normas que rege a atividade administrativa do 
Poder Executivo. 
b) A profusa criação de agências reguladoras ocorrida na segunda 
metade da década passada constitui um processo de 
descentralização administrativa, e não de mera desconcentração. 
c) Contratos administrativos são aqueles em que ao menos uma das 
partes é um ente federativo ou uma entidade da administração 
indireta. 
d) O escoamento in albis do prazo para a interposição de recurso 
administrativo contra um ato vinculado faz precluir o direito da 
administração de rever, de ofício, esse ato. 
11. (OAB/SP/127°) Assinale a alternativa que apresenta os 
serviços, prestados por sociedade de economia mista de um 
Estado-membro, que deverão ser objeto de contrato de 
concessão em que figura como concedente a União. 
a) Serviço de transporte intermunicipal e serviço de saneamento 
básico em região metropolitana. 
b) Serviço de saneamento básico e serviço de distribuição de gás 
canalizado. 
c) Serviço de vigilância sanitária e serviço de saúde pública. 
d) Serviço de distribuição de energia elétrica e serviço de exploração 
de portos marítimos. 
12. (OAB/RJ 30.°) Assinale a afirmativa correta: 
a) A concessão é o ato administrativo através do qual o Poder Público 
delega à pessoa física ou jurídica a realização de serviço público; 
b) A concessão é o ato administrativo através do qual o Poder Público 
transfere, mediante licitação, pelas modalidades de concorrência, 
tomada de preço ou convite, à iniciativa privada a realização de 
serviço público; 
c) A concessão é o contrato administrativo de delegação de serviço 
público à iniciativa privada, podendo ser delegada à pessoa física 
ou jurídica, desde que haja prévia licitação sob uma das 
modalidades previstas na Lei 8.666/93; 
d) A concessão de serviço público é a delegação de sua prestação, 
feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidadede 
concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que 
demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e 
risco por prazo determinado. 
13. (OAB/SP 130.°) É característica própria da concessão 
patrocinada, que a distingue da concessão comum, 
a) a possibilidade de recebimento de receitas alternativas. 
b) a repartição objetiva de riscos entre as partes. 
c) a possibilidade de a Administração ser considerada a única usuária 
do serviço. 
d) ser o concessionário remunerado apenas com as tarifas dos 
usuários. 
14. (OAB/DF II – 2006) Assinale a alternativa CORRETA: 
a) a fabricação e comercialização de alimentos caracteriza-se 
juridicamente como serviço público impróprio; 
b) a delegação de serviço público mediante autorização pressupõe 
licitação e contrato administrativo; 
c) A concessionária de serviço público pode ser uma pessoa jurídica 
de direito público ou de direito privado; 
d) O Poder Público, titular do serviço público concedido ao particular, 
fixará a taxa a ser exigida dos usuários. 
15. (OAB/SP 131.°) O conceito de serviço público não alberga 
a) a titularidade própria do Estado. 
b) o princípio da livre-iniciativa. 
c) a sua executoriedade pelo regime público. 
d) a possibilidade de delegação do seu exercício a particulares. 
16. (OAB/SP 131.°) Em execução judicial sofrida pela Companhia 
do Metropolitano de São Paulo-METRÔ, foi determinada a 
penhora dos seus recursos financeiros. O STF concedeu 
liminar suspendendo cautelarmente tal decisão, sob o 
fundamento de que 
a) a empresa presta serviço público essencial, sobre o qual recai o 
princípio da continuidade. 
b) se trata de sociedade de economia mista, que não pode ter seus 
bens penhorados. 
c) se trata de entidade estatal que exerce atividade econômica em 
sentido estrito, não podendo ocorrer descontinuidade nesse 
exercício. 
d) os recursos financeiros do METRÔ têm natureza de bem público, 
razão pela qual só podem ser penhorados no regime de 
precatórios. 
17. (OAB/SP 131.°) Existem determinadas tarefas públicas que 
não podem ser transferidas aos particulares, porque fazem 
parte do núcleo duro do Estado. Por exemplo, 
a) a atividade técnica destinada a verificar se um interessado 
preenche os requisitos legais para dirigir veículo. 
b) a emissão de ato jurídico-administrativo reconhecendo que o 
interessado preenche os requisitos legais para dirigir veículo. 
c) a elaboração de laudo referente à compatibilidade de determinado 
equipamento com as normas técnicas e regulamentares vigentes. 
d) o exame psicossocial em preso, para possibilitar redução da sua 
pena ou regime prisional menos severo. 
Capítulo 6. Administração indireta 
1. (OAB/RJ/I–2005) Assinale a opção CORRETA: 
a) A autarquia possui personalidade jurídica, se sujeita ao regime de 
direito público, não tem autonomia, há bens que compõem seu 
patrimônio; extinguindo-se a autarquia, seus bens são 
reincorporados ao ativo da entidade estatal que a criou; expressa 
a gestão descentralizada; os privilégios fiscais não lhes são 
transmitidos, mas os privilégios processuais, sim. 
b) A criação de uma autarquia somente poderá ocorrer por lei, sendo o 
projeto de lei de iniciativa privativa do Legislativo. 
c) Não há subordinação hierárquica da autarquia para com o ente 
político que a criou. 
d) A autarquia é entidade da Administração Indireta criada para 
atender a uma finalidade social, com objetivo não-lucrativo, 
patrimônio próprio e dotada de personalidade jurídica de direito 
 
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privado. 
2. (OAB/SP 133.°) Segundo a Lei n.° 9.472/1997, a Agência 
Nacional de Telecomunicações – ANATEL – caracteriza-se 
por ser 
a) órgão independente, auxiliar do Congresso Nacional, na 
fiscalização dos serviços públicos de telecomunicações. 
b) autarquia especial que atua como autoridade administrativa 
independente. 
c) entidade independente do Poder Executivo e de personalidade 
jurídica de direito privado. 
d) órgão integrante do Poder Executivo, que possui subordinação 
hierárquica ao Ministro das Telecomunicações e ao Presidente da 
República. 
3. (OAB/SP 133.°) Sobre a Administração Indireta, é correto 
afirmar que 
a) as autarquias são criadas por lei e têm personalidade jurídica de 
direito público. 
b) as fundações têm necessariamente personalidade jurídica de direito 
público, assemelhando-se às autarquias. 
c) as sociedades de economia mista são criadas por lei, 
independentemente do registro de seus atos constitutivos na junta 
comercial. 
d) mediante autorização de lei específica, as empresas públicas 
podem contar com participação privada em seu capital. 
4. (OAB/Nacional CESPE 2007.I) Acerca das entidades 
paraestatais e do terceiro setor, assinale a opção correta. 
a) As entidades do denominado sistema S (SESI, SESC, SENAI, 
SENAC) não se submetem à regra da licitação nem a controle 
pelo TCU. 
b) As entidades paraestatais estão incluídas no denominado terceiro 
setor. 
c) As organizações sociais são pessoas jurídicas de direito privado, 
sem fins lucrativos, instituídas por iniciativa de particulares, para 
desempenhar atividade típica de Estado. 
d) As organizações da sociedade civil de interesse público celebram 
contrato de gestão, ao passo que as organizações sociais 
celebram termo de parceria. 
5. (OAB/RN/08.2003) Indique a entidade dotada de personalidade 
jurídica de direito público: 
a) Empresa pública. 
b) Sociedade de economia mista. 
c) Autarquia. 
d) Empresa concessionária. 
6. (125.° OAB/SP–FCC) As empresas PETROBRÁS e ECT 
(Correios), ambas sociedades de economia mista, 
distinguem-se uma da outra porque a 
a) ECT sofre ingerência de princípios e preceitos de direito público. 
b) PETROBRÁS tem personalidade de direito privado. 
c) ECT sofre o influxo de regras de direito público com uma carga 
mais acentuada. 
d) PETROBRÁS é uma espécie de empresa estatal. 
7. (OAB/AL/BA/CE/PE/PB/PI/SE/RN II – 2004) A Constituição 
Federal, no seu art. 173, § 1.°, inciso II, dispõe que o regime 
jurídico dos empregados das empresas públicas, sociedades 
de economia mista e suas subsidiárias que explorem 
atividade econômica de produção ou comercialização de 
bens ou prestação de serviços será o 
a) estatutário, que é o mesmo dos servidores públicos. 
b) único implantado pelo Estado. 
c) celetista, que é o mesmo das empresas privadas. 
d) administrativo, que é um sistema híbrido. 
8. (OAB/CE/02.2003) As autarquias e as empresas públicas, como 
integrantes da administração federal indireta, equiparam-se 
entre si pelo fato de que ambas são: 
a) Pessoas administrativas, com personalidade jurídica própria. 
b) Pessoas administrativas, sem personalidade jurídica própria. 
c) Pessoas jurídicas de direito público interno. 
d) Pessoas jurídicas de direito privado. 
9. (122.° OAB/SP) Diz-se que só existe em relação à sociedade de 
economia mista prestadora de serviço público e não quanto 
à exploradora de atividade econômica: 
a) obrigação de realizar seleção pública para contratação de seus 
empregados. 
b) legitimidade passiva para Mandado de Segurança. 
c) obrigação de licitar. 
d) controle pelo Tribunal de Contas. 
10. (OAB/ES 2004 – CESPE/UnB) Considere, por hipótese, que 
uma notícia de jornal afirme que “uma empresa pública do 
Estado do Espírito Santo nomeou dez empregados públicos 
aprovados no último concurso”. Quanto a essa informação 
hipotética, assinale a opção correta. 
a) Como apenas as pessoas jurídicas de direito público são sujeitas à 
obrigação de admitir exclusivamente pessoal selecionado 
mediante concurso público, a realização do referido concurso 
deve ter sido facultativa. 
b) Considerandoque a expressão “empresa pública” tenha sido 
empregada de modo tecnicamente apropriado, então a referida 
empresa tanto poderia ser uma sociedade unipessoal quanto uma 
sociedade de economia mista. 
c) Para ser tecnicamente correta, a notícia deveria, necessariamente, 
utilizar a expressão “servidores públicos” no lugar de “empregados 
públicos”. 
d) A notícia considerada contém uma incorreção técnico-jurídica, pois 
empregados públicos não são sujeitos à nomeação. 
11. (122.° OAB/SP) Pela legislação das Agências Reguladoras, 
seus diretores devem ser nomeados pelo Chefe do 
Executivo, após aprovação prévia do Senado Federal. Se 
diretor de Agência Reguladora não for aprovado pelo 
Senado, poderá ele ser nomeado assim mesmo? 
a) Não, porque a decisão do Senado é vinculativa para o ato 
administrativo de nomeação. 
b) Sim, visto que a nomeação é da competência discricionária do 
Poder Executivo. 
c) Não, porque o ato de nomeação será considerado inexistente. 
d) Sim, desde que o Senado dê vigência posterior ao ato de 
nomeação. 
12. (OAB/GO II – 2005) Nos termos da Lei 11.107/2005, é correto 
afirmar: 
a) o consórcio público constituirá somente associação pública; 
b) a União somente participará de consórcios públicos em que 
também façam parte todos os Estados em cujos territórios estejam 
situados os Municípios consorciados; 
c) os consórcios públicos não poderão emitir documentos de cobrança 
e exercer atividades de arrecadação de tarifas e outros preços 
 
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públicos pela prestação de serviços ou pelo uso ou outorga de uso 
de bens públicos por eles administrados; 
d) é válida a cláusula do contrato de consórcio que preveja 
determinadas contribuições financeiras ou econômicas de ente da 
Federação ao consórcio público. 
13. (OAB/GO II – 2005) Nos termos da Lei 11.107/2005, é correto 
afirmar: 
a) os entes da Federação consorciados, ou os com eles conveniados, 
não poderão ceder servidores ao consórcio público constituído; 
b) o contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, 
mediante decreto governamental, do protocolo de intenções; 
c) a ratificação pode ser realizada com reserva que, aceita pelos 
demais entes subscritores, implicará consorciamento parcial ou 
condicional; 
d) a ratificação realizada após 02 (dois) anos da subscrição do 
protocolo de intenções prescindirá de homologação da assembléia 
geral do consórcio público. 
14. (OAB/GO II – 2005) Nos termos da Lei 11.107/2005, é correto 
afirmar: 
a) é permita a aplicação dos recursos entregues por meio de contrato 
de rateio para o atendimento de despesas genéricas, inclusive 
transferências ou operações de crédito; 
b) é permita a aplicação dos recursos entregues por meio de contrato 
de rateio para o atendimento de despesas genéricas, salvo as 
despesas de transferências ou operações de crédito; 
c) é vedada a aplicação dos recursos entregues por meio de contrato 
de rateio para o atendimento de despesas genéricas, inclusive 
transferências ou operações de crédito; 
d) é vedada a aplicação dos recursos entregues por meio de contrato 
de rateio para o atendimento de despesas genéricas, salvo as 
despesas de transferências ou operações de crédito. 
15. (OAB/GO II – 2005) Nos termos da Lei 11.107/2005, é correto 
afirmar: 
a) a retirada do ente da Federação do consórcio público não 
dependerá de ato formal de seu representante na assembléia 
geral; 
b) os bens destinados ao consórcio público pelo consorciado que se 
retira serão revertidos ou retrocedidos, mesmo no caso de 
expressa previsão contrária no contrato de consórcio público ou 
no instrumento de transferência ou de alienação; 
c) a retirada ou a extinção do consórcio público não prejudicará as 
obrigações já constituídas, salvo os contratos de programa; 
d) a alteração ou a extinção de contrato de consórcio público 
dependerá de instrumento aprovado pela assembléia geral, 
ratificado mediante lei por todos os entes consorciados. 
16. (OAB/PR 02/2006) Sobre os consórcios públicos, assinale a 
alternativa CORRETA: 
a) somente os Municípios, entre si, podem formar consórcios públicos, 
para a realização de objetivos de interesse comum. 
b) desde que autorizados pela União, os Estados poderão formar 
consórcios públicos entre si, ou com os Municípios, para a 
realização de objetivos de interesse comum. 
c) o consórcio público será constituído por contrato, cuja celebração 
dependerá da prévia subscrição de protocolo de intenções entre 
os entes federativos interessados. 
d) por deterem personalidade jurídica de direito privado, os consórcios 
públicos não estão obrigados por lei a realizar licitação para a 
aquisição de bens e contratação de serviços. 
17. (OAB/SP 130°) A empresa pública distingue-se da sociedade 
de economia mista quanto 
a) ao capital da empresa pública que, diferentemente do que ocorre na 
sociedade de economia mista, deve ficar nas mãos apenas de 
entes da Administração Pública Direta e de suas entidades da 
Administração Indireta. 
b) à subordinação da empresa pública ao respectivo Ministério, 
enquanto a sociedade de economia mista não se vincula a 
nenhum órgão do Executivo. 
c) à autorização legislativa para criar subsidiária e participar de 
empresa privada, necessária apenas para a empresa pública. 
d) à necessidade da empresa pública de realização de concurso 
público para contratação de seus servidores, a despeito de sua 
forma privada. 
18. (OAB/MG Agosto/2006) São entes que integram a 
Administração Pública, exceto: 
a) os consórcios públicos ou privados, formados entre municípios. 
b) as fundações instituídas pelo poder público. 
c) as pessoas jurídicas de direito privado instituídas pelo poder 
público. 
d) as fundações instituídas com bens particulares destinadas a prestar 
assistência na área da saúde. 
19. (OAB/CESPE 2006.2) A norma jurídica necessária à criação 
de uma autarquia ou à autorização da instituição de uma 
empresa pública foi definida pela Constituição Federal como 
a) lei, no caso de criação de autarquia, e decreto, no caso de 
instituição de empresa pública. 
b) lei específica, tanto para a criação de autarquia, como para a 
instituição de empresa pública. 
c) decreto, quando se tratar de criação de autarquia, e lei, para a 
instituição de empresa pública. 
d) decreto específico, tanto para a criação de autarquia, quanto para a 
instituição de empresa pública. 
20. (OAB/SP 131.°) Não se enquadra(m) no espírito de 
governança consensual e participativa, entre Estado e 
particulares 
a) o direito de impugnação de edital. 
b) as audiências públicas. 
c) as nomeações de particulares para diretores de agências 
regulatórias. 
d) as parcerias público-privadas. 
21. (OAB/SP 131.°) Entende-se que as entidades estatais 
exploradoras de atividades econômicas não estão obrigadas 
a realizar licitação 
a) desde que seja para contratação de obras ou de atividades 
econômicas. 
b) porque se sujeitam ao mesmo regime jurídico das empresas 
privadas. 
c) porque a Lei de Licitações, expressamente, as dispensa desse 
procedimento. 
d) para as operações enquadráveis em sua atividade-fim. 
Capítulo 7. Restrições do Estado sobre a 
propriedade privada e sobre o domínio 
econômico 
1. (OAB/RJ 33.° – CESPE) A ação de desapropriação: 
a) pode ser promovida por concessionários de serviço público. 
b) visa à declaração de utilidade pública ou interesse social. 
c) não pode recair sobre bens móveis. 
 
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d) não pode serextinta pela aceitação do preço pelo expropriado. 
2. (OAB/RJ 33.° – CESPE) As limitações administrativas 
a) conferem sempre direito à indenização. 
b) têm caráter individualizado sobre determinado imóvel. 
c) têm efeito geral e, em regra, não geram direito a indenização. 
d) só podem ser instituídas por sentença. 
3. (OAB/Nacional CESPE 2007.II) Acerca da desapropriação, 
assinale a opção correta. 
a) Desapropriação indireta é o fato administrativo por meio do qual o 
Estado se apropria de bem particular, sem a observância dos 
requisitos da declaração e da indenização prévia. 
b) Na desapropriação por interesse social para fins de reforma agrária, 
serão indenizadas por título da dívida pública não apenas a terra 
nua, mas também as benfeitorias úteis e necessárias, sendo que 
as voluptuosas não serão indenizadas. 
c) Os bens públicos não podem ser desapropriados. 
d) Na desapropriação por zona, devem ser incluídos os imóveis 
contíguos ao imóvel desapropriado, necessários ao 
desenvolvimento da obra a que se destina. 
4. (OAB/Nacional CESPE 2007.II) Acerca da intervenção do 
Estado na propriedade, assinale a opção correta. 
a) O tombamento só pode recair sobre bens imóveis. 
b) A vedação de desmatamento de parte da área de floresta em cada 
propriedade rural é exemplo de limitação administrativa. 
c) A servidão administrativa não precisa ser registrada no registro de 
imóveis. 
d) O ato administrativo que formaliza a requisição não é 
autoexecutório, dependendo de prévia apreciação judicial ou 
administrativa, assegurando-se ampla defesa e contraditório. 
5. (OAB/RJ I – 2005) A ocupação temporária: 
a) Será sempre gratuita. 
b) É auto-executória. 
c) Seu pressuposto é haver situação de perigo público iminente. 
d) Tem natureza de direito real. 
6. (OAB/DF II – 2006) Assinale a alternativa CORRETA: 
a) a função social da propriedade, imposição constitucional, autoriza a 
fixação, para o proprietário, de obrigações de fazer e de não fazer; 
b) os imóveis tombados não podem ser alienados, salvo se o Poder 
Público autorizar a operação; 
c) a retrocessão transforma a desapropriação indireta em servidão 
administrativa; 
d) a sociedade de economia mista que explora serviço público sujeita-
se ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive 
quanto aos direitos e obrigações tributários. 
7. (OAB/CESPE 2006.III) Acerca da intervenção do Estado no 
domínio econômico, assinale a opção correta. 
a) O tombamento não é o meio adequado para a defesa do patrimônio 
histórico ou artístico nacional. 
b) A servidão administrativa tem natureza jurídica de direito pessoal e 
não é necessário ser objeto de registro público. 
c) As limitações administrativas, em regra, não são indenizáveis, já 
que são determinações de caráter geral. 
d) Na desapropriação por interesse social para fins de reforma agrária, 
a terra nua e as benfeitorias úteis e necessárias serão 
indenizadas por meio de títulos da dívida agrária. 
8. (OAB/CESPE 2006.I) Desapropriação ou expropriação é a 
transferência obrigatória da propriedade particular para o 
poder público, devidamente motivada. Assinale a opção que 
não apresenta motivação constitucional para 
desapropriação. 
a) clamor social. 
b) necessidade pública. 
c) utilidade pública. 
d) interesse social. 
9. (OAB/MG Agosto/2006) O réu na contestação na 
desapropriação indireta: 
a) pode alegar qualquer matéria de defesa, de mérito ou processual. 
b) só pode alegar matéria processual. 
c) só pode alegar matéria de mérito. 
d) só pode versar sobre vício no processo judicial ou sobre o preço do 
bem. 
10. (OAB/RJ 30.°) Assinale a alternativa correta sobre 
DESAPROPRIAÇÃO: 
a) Somente é realizada pela via judicial; 
b) A desapropriação por utilidade pública é realizada quando o decreto 
expropriatório é publicado no Diário Oficial, tendo por fim 
promover a justa distribuição de terras não produtivas; 
c) A desapropriação por utilidade pública é justificada para assegurar 
que a propriedade cumpra sua função social, transferindo, 
mediante pagamento prévio e em dinheiro, a propriedade para o 
domínio público, possibilitando a reforma agrária; 
d) Pode ocorrer pela via administrativa. 
11. (122.° OAB/SP) A passagem de fios elétricos de alta tensão 
sobre propriedade particular caracteriza 
a) ocupação administrativa. 
b) servidão civil. 
c) limitação administrativa. 
d) servidão administrativa. 
12. (122.° OAB/SP) Como Instrumento de Política Urbana, 
estabelecido no Estatuto da Cidade, foi (foram) definido(s) 
a) o Direito de Preempção ao Poder Público Municipal em todas as 
áreas urbanas, menos para as áreas rurais dos municípios. 
b) o Plano de Transporte Urbano Integrado para todos os municípios 
brasileiros. 
c) o IPTU progressivo, o Solo Criado e o Estudo de Impacto de 
Vizinhança. 
d) a desapropriação de imóvel subutilizado com pagamento em títulos, 
caso o Direito de Superfície não seja respeitado. 
13. (OAB/SP 125.° – FCC) A figura da intervenção estatal que leva 
em conta a necessidade pública urgente e temporária, 
voltada para bens e serviços de particulares, requerendo, 
auto-executoriamente, o uso dos mesmos, e sujeitando o 
Poder Público à ulterior indenização, se tiver infligido dano 
reparável ao particular, denomina-se 
a) poder de polícia. 
b) desapropriação por interesse público. 
c) servidão pública que imponha à propriedade particular ônus real de 
uso. 
d) requisição administrativa. 
14. (OAB/SP 125.° – FCC) São conceitos à primeira vista 
contrastantes, dentro do Direito Urbanístico, mas que, em 
equilíbrio, devem coexistir 
a) função socioambiental da cidade e Plano Diretor. 
 
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b) limitação administrativa e autonomia municipal. 
c) lei urbanística municipal e Estatuto da Cidade. 
d) função socioambiental da propriedade e direito de propriedade 
individual. 
15. (OAB AL/BA/CE/PE/PB/PI/SE/RN 2.° exame – 2004) A 
intervenção estatal, feita pelas autoridades competentes, na 
propriedade privada, para acudir em uma situação de 
iminente perigo público, com fundamento em dispositivo 
específico da Constituição Federal, intitula-se 
a) requisição. 
b) desapropriação. 
c) servidão administrativa. 
d) limitação administrativa. 
Capítulo 8. Bens públicos 
1. (OAB/PR 02/2006) Sobre os bens públicos, assinale a 
alternativa CORRETA: 
a) são bens públicos de uso comum do povo, aqueles que constituem 
o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto 
de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. 
b) são bens públicos dominicais aqueles pertencentes ao patrimônio 
das pessoas jurídicas de direito público, mas que somente podem 
ser utilizados pelos cidadãos nos finais de semana, 
preferencialmente aos domingos. 
c) são bens públicos de uso especial aqueles edifícios ou terrenos 
destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, 
estadual, territorial ou municipal, com exceção daqueles bens 
pertencentes a suas autarquias. 
d) os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são 
inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma 
que a lei determinar. 
2. (OAB/RJ 30.°) Assinale a opção correta: 
a) Os bens públicos de uso comum do povo são penhoráveis; 
b) Os bens públicos de uso especial podem ser alienados enquanto 
mantiverem essa característica; 
c) Os bens públicos dominicais estão sob o domínio público, sendo 
impenhoráveis, porém podem ser usucapidos; 
d) Os bens públicos são imprescritíveis. 
3. (OAB/AL/BA/CE/PE/PB/PI/SE/RN II – 2005) Quanto aos bens 
públicos, 
a) sua alienação exige prévia desafetação e lei específica, sejam bens 
deuso especial ou dominicais. 
b) os rios, as ilhas oceânicas e as costeiras, bem como os potenciais 
de energia hidráulica, pertencem aos estados-membros. 
c) admite-se o uso privativo, por particular, inclusive com a 
possibilidade de disposição de uma parte da matéria física neles 
encontrada. 
d) não admitem locação ou arrendamento. 
4. (OAB/Nacional CESPE 2007.II) Acerca dos bens públicos, 
assinale a opção correta. 
a) Nos casos de programas e projetos habitacionais de interesse 
social, desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração 
pública com atuação específica nessa área, a concessão de 
direito real de uso de imóveis públicos poderá ser contratada 
coletivamente. 
b) Os bens das empresas públicas e das sociedades de economia 
mista que prestam serviço público submetem-se ao regime próprio 
das empresas privadas. 
c) Todas as terras devolutas são bens da União. 
d) As cavidades naturais subterrâneas, como as grutas, são bens dos 
municípios nas quais se encontram, cabendo a esses explorá-los 
economicamente sem prejuízo da ação fiscalizadora da União, 
dos estados e do DF. 
5. (OAB/SP/127°) Servidores aprovados em concurso público 
para provimento efetivo, em vez de serem nomeados para 
esses cargos, são contratados temporariamente, a título 
precário, contratações essas que são prorrogadas por várias 
vezes. Este posicionamento pode ser considerado correto? 
a) Não, sob o aspecto de que a autoridade administrativa estaria 
incidindo em desvio de finalidade, por não proceder à nomeação 
em situação que não se trata de necessidade temporária. 
b) Sim, porque a Constituição Federal permite a contratação 
temporária, a qualquer tempo, e o administrador estaria 
obedecendo ao princípio da eficiência, postergando as 
conseqüências pecuniárias do direito à estabilidade no serviço 
público. 
c) Nunca, porque na contratação por tempo determinado para atender 
à necessidade temporária de excepcional interesse público não se 
permite a contratação de servidor efetivo. 
d) Sim, visto que se trata de provimento em comissão, em que há 
discricionariedade do administrador na contratação e na 
exoneração. 
6. (OAB/CESPE 2006.III) Quanto aos bens públicos, assinale a 
opção correta. 
a) Um veículo oficial inservível, estacionado no pátio de uma 
repartição, continua afetado ao serviço público. 
b) As terras devolutas são bens de uso especial, pois são 
indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e 
construções militares. 
c) As ilhas costeiras podem ser da União, dos estados, dos municípios 
ou mesmo de particulares. 
d) Todos os imóveis localizados na faixa de fronteira de 150 km de 
largura, conforme o texto constitucional, são bens da União. 
7. (OAB/CESPE 2006.I) Assinale a opção em que todos os bens 
sejam considerados de uso comum do povo. 
a) ruas, praças e veículo policial. 
b) mares, estradas e praças. 
c) rios, mares e prédios da sede da prefeitura. 
d) prédios da sede da prefeitura, ruas e veículo policial. 
8. (122.° OAB/SP) Quanto aos bens públicos, é certo afirmar que 
a) todos os bens pertencentes ao Distrito Federal deverão ser 
administrados pelo seu Poder Executivo, nos termos da respectiva 
Lei Orgânica. 
b) os bens imóveis pertencentes ao Distrito Federal só poderão ser 
objeto de alienação em virtude de lei, concedendo-se preferência 
à venda sobre a cessão de uso, nos termos da respectiva Lei 
Orgânica. 
c) bem destinado à instalação de repartição governamental é 
classificado como dominical. 
d) bens públicos de uso especial poderão vir a integrar o patrimônio 
público disponível. 
9. (OAB/SP 125.° – FCC) Mercado municipal e cemitério público 
distinguem-se, na classificação de bens públicos, das terras 
devolutas e terrenos de marinha? 
a) Não, porque a todos se aplica o regime jurídico do direito público, 
sendo todos bens inalienáveis. 
b) Sim, porque os primeiros são bens públicos de uso comum e os 
últimos são bens dominicais. 
c) Sim, porque os primeiros são bens públicos de uso especial e os 
últimos são bens públicos dominicais. 
 
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d) Não, porque todos são bens públicos patrimoniais disponíveis. 
10. (OAB/CESPE 2006.I) Terras devolutas são as 
a) ocupadas pelos índios. 
b) banhadas pelas águas do mar ou dos rios navegáveis. 
c) pertencentes ao domínio público de qualquer das entidades 
estatais, que não se acham utilizadas pelo poder público nem 
destinadas a fins administrativos específicos. 
d) faixas de terras particulares, marginais dos rios, lagos e canais 
públicos, na largura de quinze metros, oneradas com a servidão 
de trânsito. 
Capítulo 9. Servidores públicos 
1. (OAB/Nacional CESPE 2007.I) Em relação à organização da 
administração pública, assinale a opção correta. 
a) Os dirigentes das empresas estatais que não são empregados 
dessas empresas não são considerados celetistas. 
b) A Receita Federal (fazenda pública) tem natureza jurídica 
autárquica. 
c) Com o fim do regime jurídico único, os funcionários públicos das 
empresas estatais, quando prestadoras de serviço público, 
podem, atualmente, ser estatutários. 
d) As autarquias, fundações e empresas estatais, de acordo com o 
princípio da legalidade, devem ser criadas por meio de lei. 
2. (OAB/Nacional CESPE 2007.I) A respeito dos agentes públicos, 
assinale a opção correta. 
a) Os particulares em colaboração com o poder público são 
considerados servidores públicos. 
b) Considere que um cidadão ocupe cargo efetivo de professor em 
determinado município e tenha sido aprovado em concurso 
público de técnico judiciário, cargo acessível aos que detenham 
nível médio de escolaridade, em qualquer área do conhecimento. 
Nessa situação, os dois cargos referidos são acumuláveis. 
c) A demissão de servidor público tem natureza punitiva, enquanto a 
exoneração não tem esse caráter. 
d) Ao servidor público que tomou posse após a Emenda Constitucional 
n.° 41/2003 serão exigidos para aposentadoria por invalidez os 
seguintes requisitos: 10 anos de tempo de serviço público, 5 anos 
no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, idade mínima 
de 60 anos para os homens e 55 para as mulheres e tempo de 
contribuição de 35 anos para o homem e de 30 anos para as 
mulheres. 
3. (OAB/CESPE 2006.III) Assinale a opção correta com relação 
aos agentes públicos. 
a) A regra do concurso público é exigida para toda forma de 
provimento originário em cargos públicos. 
b) O limite de idade para inscrição em concurso público legitima-se 
quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do 
cargo. 
c) A acumulação ilegal de cargos não ocorre na hipótese de um 
servidor público federal ocupar dois cargos efetivos de professor 
com 40 horas semanais de trabalho cada um. 
d) Os servidores públicos federais detentores exclusivamente de cargo 
em comissão integram o regime próprio de previdência social. 
4. (OAB/SP/127°) A aposentadoria de servidor público será 
sempre com proventos integrais na aposentadoria 
a) compulsória. 
b) por invalidez permanente, decorrente de doença grave, 
especificada em lei. 
c) voluntária. 
d) por invalidez permanente, decorrente de moléstia grave. 
5. (OAB/CESPE 2006.III) Acerca da organização administrativa, 
assinale a opção correta. 
a) A distribuição de competências entre órgãos de uma mesma 
pessoa jurídica de direito público denomina-se descentralização. 
b) Denomina-se, doutrinariamente, autarquia a pessoa jurídica de 
direito público, criada por lei, com capacidade de auto-
administração para o desempenho de serviço público 
descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos 
limites da lei. 
c) As organizações sociaisintegram a administração indireta. 
d) Os consórcios públicos, com personalidade jurídica de direito 
público, não integram a administração indireta dos entes 
federados consorciados. 
6. (OAB/SP 131.°) Dois prefeitos de cidades vizinhas contrataram 
um mesmo engenheiro, com ótima qualificação funcional, 
para ocupar cargos em comissão de Chefe de Gabinete 
desses municípios. Estão corretos tais procedimentos? 
a) Não, a não ser que haja compatibilidade de horários, visto que se 
trata de municípios vizinhos. 
b) Sim, porque se trata de cargos em comissão. 
c) Não, porque a Constituição Federal veda acumulação desses 
cargos. 
d) Sim, desde que o engenheiro realmente tenha boa qualificação e 
abra mão de uma das remunerações. 
7. (OAB/CESPE 2006.II) A Constituição Federal de 1988, como 
regra geral, não permite a acumulação de cargos públicos. 
Como exceção, a Constituição admite acumulações, desde 
que haja compatibilidade de horários. Com relação a esse 
assunto, assinale a opção que apresenta um caso para o 
qual há permissão constitucional de acumulação de cargos 
públicos, desde que haja compatibilidade de horários. 
a) um cargo de médico e um de advogado 
b) dois cargos de advogado, com quatro horas em repartições 
públicas diferentes 
c) dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com 
profissões regulamentadas 
d) dois cargos de professor e um de advogado 
8. (OAB/CESPE 2006.2) A Constituição Federal de 1988, como 
regra geral, não permite a acumulação de cargos públicos. 
Como exceção, a Constituição admite acumulações, desde 
que haja compatibilidade de horários. Com relação a esse 
assunto, assinale a opção que apresenta um caso para o 
qual há permissão constitucional de acumulação de cargos 
públicos, desde que haja compatibilidade de horários. 
a) um cargo de médico e um de advogado. 
b) dois cargos de advogado, com quatro horas em repartições 
públicas diferentes. 
c) dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com 
profissões regulamentadas. 
d) dois cargos de professor e um de advogado. 
9. (OAB/CESPE 2006.II) O prazo de validade estabelecido na 
Constituição Federal para os concursos públicos é de até 
a) três anos, prorrogável uma vez, por igual período. 
b) dois anos, improrrogável. 
c) três anos, improrrogável. 
d) dois anos, prorrogável uma vez, por igual período. 
 
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10. (OAB/CESPE 2006.2) O prazo de validade estabelecido na 
Constituição Federal para os concursos públicos é de até 
a) três anos, prorrogável uma vez, por igual período. 
b) dois anos, improrrogável. 
c) três anos, improrrogável. 
d) dois anos, prorrogável uma vez, por igual período. 
11. (OAB/CESPE 2006.II) A Constituição Federal assegura a toda 
servidora pública o direito à licença gestante, sem prejuízo 
do cargo e da remuneração, com duração de 
a) 90 dias. 
b) 120 dias. 
c) 150 dias. 
d) 180 dias. 
12. (OAB/SP 125.° – FCC) A Administração Pública restringiu a 
participação de pessoas excessivamente obesas, em um 
concurso público para provimento de cargo público de 
agente penitenciário. A restrição pode não ferir o princípio 
da isonomia, desde que 
a) o edital do concurso tenha sido publicado nos termos da lei de 
processo administrativo. 
b) assentada em premissas que não autorizam, do ponto de vista 
lógico, a conclusão delas extraída. 
c) o discrímen guarde relação de pertinência lógica com o 
desempenho do cargo. 
d) o edital do concurso não impeça a ampla defesa e o contraditório a 
todos os candidatos que se sentirem prejudicados. 
13. (OAB/SP 125.° – FCC) Servidor demitido do serviço público, 
após processo disciplinar que constatou seu envolvimento 
em ilícito administrativo, pode vir a ser reintegrado no cargo 
se em instância criminal, posteriormente, ele obtiver 
sentença de absolvição, referentemente aos mesmos fatos? 
a) Sim, se a absolvição criminal for fundamentada na negativa da 
autoria ou da existência do crime. 
b) Não, porque as jurisdições penal e administrativa não se 
intercomunicam. 
c) Sim, desde que a demissão não tenha ocorrido por suficiência 
probatória. 
d) Não, porque na esfera administrativa também há processo formal 
com o objetivo de extração da verdade real. 
14. (OAB/CESPE 2006.II) A Constituição Federal garantiu ao 
servidor público remuneração por serviço extraordinário 
superior à do serviço normal, estabelecendo, como 
acréscimo entre o valor da hora normal e o da extraordinária, 
um percentual mínimo de 
a) 25%. 
b) 30%. 
c) 50%. 
d) 100%. 
Capítulo 10. Licitação 
1. (OAB/SP/121.°) Em licitação, em que todos os licitantes têm 
suas propostas técnicas desclassificadas, o ente licitador: 
a) Pode revogar a licitação, considerando-a deserta. 
b) Pode fixar prazo para que os proponentes reapresentem suas 
propostas escoimadas dos motivos que ensejaram a 
desclassificação. 
c) Não pode anular a licitação, ainda que os vícios das propostas 
sejam decorrentes de erros insertos no edital. 
d) Não pode permitir o conserto das propostas, sob pena de ferir o 
princípio do sigilo delas. 
2. (OAB/SP/121.°) Serão necessariamente precedidos de 
licitação, quando contratados com terceiros, as obras, 
serviços, compras e alienações, no âmbito da administração 
pública, salvo as hipóteses de: 
a) Concurso. 
b) Leilão. 
c) Dispensabilidade de convite. 
d) Dispensabilidade, de inexigibilidade e de vedação. 
3. (OAB/SP/120.°) Após regular procedimento licitatório e 
celebrado o contrato, poderá ser alterado o objeto de 
contrato de prestação de serviços de limpeza, para serviço 
de vigilância, no caso de a contratada ser empresa 
especializada também em vigilância e o poder público alegar 
que o interesse público exige a alteração? 
a) Sim, porque se trata de ato discricionário. 
b) Sim, pelo poder da administração de alteração unilateral dos 
contratos. 
c) Não, porque se trata de serviço técnico especializado. 
d) Não, pelo princípio da vinculação ao edital de licitação. 
4. (OAB/SP 130°) Em uma concorrência pública, todas as 
licitantes habilitadas tiveram suas propostas técnicas 
desclassificadas, porque nelas não incluíram a realização de 
algumas obras, conforme exigido pelo edital. A Comissão de 
Licitação concedeu o prazo de 8 dias para que todas as 
licitantes habilitadas apresentassem novas propostas 
técnicas, escoimadas dos vícios. Está correto este 
procedimento? 
a) Sim, desde que a Comissão permita que os licitantes alterem 
também suas propostas comerciais, em face da inclusão das 
novas obras, sob pena de os licitantes poderem apresentar preços 
inexeqüíveis. 
b) Não, a não ser que a Comissão reabra o prazo também para que as 
licitantes anteriormente inabilitadas apresentem nova 
documentação, sem os vícios que as inabilitaram. 
c) Sim, desde que o edital contenha tal previsão e haja solicitação dos 
licitantes desclassificados. 
d) Não, porque com esse proceder, a Comissão estará ferindo o 
princípio da vinculação ao instrumento convocatório. 
5. (OAB/SP 131.°) Após regular procedimento de licitação, uma 
autarquia celebrou, nos termos do edital, contrato de 
prestação de serviços com a empresa adjudicatária, pelo 
prazo fixo de dois anos, vedada qualquer prorrogação. 
Todavia, vencido esse prazo, a empresa permaneceu 
prestando serviços por mais três anos, sem contudo ter sido 
celebrado nenhum aditivo contratual. Vindo o Tribunal de 
Contas a considerar irregular tal situação, deverá a empresa 
contratada devolver os valores recebidos? 
a) Sim, porque o edital não estabelecia possibilidade de prorrogação 
do contrato. 
b) Não, pelo princípio da vedação do enriquecimento sem causa, 
podendo, no entanto,sofrer punição (multa, declaração de 
inidoneidade, etc.). 
c) Não, porque se trata de prestação de serviços e o prazo total não 
ultrapassou 5 (cinco) anos. 
d) Sim, a não ser que a prorrogação tenha ocorrido por demora, por 
parte da autarquia, na finalização de novo procedimento licitatório. 
 
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6. (OAB/MT/76.°) Homologado o resultado da licitação: 
a) A administração não pode deixar de realizar o contrato com o 
licitante vencedor. 
b) A administração pode revogar contrato que tenha sido celebrado 
sem obediência da ordem de classificação da licitação; 
c) A administração pode anular a licitação desde que haja interesse 
público. 
d) A administração pode deixar de realizar o contrato havendo 
interesse público decorrente de fato superveniente devidamente 
comprovado, caso em que pode revogar a licitação. 
7. (OAB/DF II – 2006) Assinale a alternativa INCORRETA: 
a) nas hipóteses legais de dispensa de licitação, a Administração 
Pública pode realizar o certame; 
b) nas hipóteses de inexigibilidade de licitação, a Administração 
Pública pode realizar o certame desde que exista prévia 
autorização legislativa; 
c) o pregão é uma modalidade de licitação não prevista originalmente 
na Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei 8.666, de 
1993); 
d) encerrado o procedimento, com a escolha da proposta mais 
vantajosa para a Administração Pública, a licitação pode ser 
revogada por razões de interesse público decorrente de fato 
superveniente devidamente comprovado. 
8. (OAB/SP 133.°) O Pregão, fundamentado na Lei n.° 10.520/02, 
a) é modalidade de licitação pública em que o recurso administrativo, 
seja contra a classificação da proposta ou lance vencedor, seja 
contra a habilitação do primeiro colocado, não tem efeito 
suspensivo. 
b) deve ser presidido por uma Comissão de Licitação formada por 3 
Pregoeiros. 
c) pode ser utilizado para contratação de serviços singulares, desde 
que os participantes tenham notória especialidade em seu ramo 
de atuação. 
d) somente pode ser aplicado para contratações públicas com no 
máximo 12 (doze) meses de duração. 
9. (OAB/RJ 30.°) Indique a alternativa correta em que se verifica 
uma exceção ao dever de licitar: 
a) Pregão; 
b) Leilão; 
c) Inviabilidade de competição; 
d) Certame. 
10. (122.° OAB/SP) A locação de imóvel, para nele funcionar 
determinado serviço público, será uma modalidade de 
contratação que 
a) depende de prévia licitação, em qualquer caso. 
b) pode dispensar a licitação, nos casos previstos em lei. 
c) não exige a licitação, nos casos previstos em lei. 
d) prescinde de licitação em qualquer caso. 
11. (122.° OAB/SP) Município realizou procedimento de Pregão 
(presencial) para contratar fornecimento de bens comuns. 
Não tendo a licitante sagrada vencedora celebrado o 
contrato, pode o Município contratar a licitante classificada 
em segundo lugar? 
a) Sim, desde que ela venha a ser devidamente habilitada. 
b) Sim, desde que a segunda classificada concorde com o preço 
apresentado na proposta da licitante classificada em primeiro 
lugar. 
c) Não, a não ser que se trate da modalidade de concorrência. 
d) Sim, após reabrir prazo para apresentação de novos lances para 
todas as licitantes classificadas. 
12. (125.° OAB/SP – FCC) Em um Pregão realizado pela União 
para a aquisição de impressoras para computadores, a 
licitante que, nos lances, deu o segundo menor preço foi 
contratada, apesar de haver uma licitante que teria dado um 
preço menor. Este procedimento 
a) não está correto, porque esta modalidade necessariamente 
determina a contratação por menor preço. 
b) está correto, desde que a licitante com o menor preço venha a ser 
inabilitada. 
c) está correto, porque esta modalidade é para aquisição de bens e 
serviços comuns, e como se trata de aquisição de bens não 
comuns, não se aplica o critério de julgamento do menor preço. 
d) não está correto, porque a desclassificação da proposta de preço 
só pode ocorrer entre licitantes já devidamente habilitadas. 
13. (OAB/SP 133.°) Sobre as licitações públicas, nos termos da 
Lei n.° 8.666/93 e da Constituição Federal, é incorreto afirmar 
que 
a) se submetem aos princípios da impessoalidade, isonomia e 
moralidade. 
b) são inexigíveis para a contratação de profissionais consagrados de 
qualquer setor artístico. 
c) têm como modalidades a concorrência, a tomada de convite, o 
concurso de pregão e o leilão. 
d) somente se permitem exigências de qualificação técnica e 
econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das 
obrigações do futuro contrato. 
14. (OAB/RJ 33.° – CESPE) A inexigibilidade da licitação 
a) reduz-se às hipóteses exaustivamente previstas em lei. 
b) decorre da inviabilidade de competição verificada no caso concreto. 
c) não é admitida no direito brasileiro. 
d) não exige justificativa e ratificação. 
15. (OAB/Nacional CESPE 2007.I) Quanto às licitações, assinale a 
opção correta. 
a) De acordo com o princípio da adjudicação compulsória, o licitante 
contratado deve obedecer não apenas aos termos do contrato, 
mas também às determinações da administração. 
b) Nos termos da Constituição Federal, as empresas estatais 
(sociedades de economia mista e empresas públicas), quando 
prestadoras de serviço público, podem elaborar ato normativo 
sobre licitação, observados os princípios da administração pública. 
c) A contratação de empresa de publicidade pode ser feita sem 
licitação, diante da natureza singular do serviço. 
d) É dispensável a licitação na hipótese de celebração de contrato de 
programa entre entes da Federação ou com entidades da 
administração indireta, para a prestação de serviços públicos de 
forma associada nos termos do autorizado em contrato de 
consórcio público ou em convênio de cooperação. 
16. (OAB/AL/BA/CE/PE/PB/PI/SE/RN II – 2005) O convite e o 
pregão constituem modalidades de licitação que dispensam, 
respectivamente, 
a) a habilitação e o edital. 
b) o edital e a comissão de julgamento. 
c) a adjudicação e a habilitação. 
d) a convocação e a habilitação. 
17. (OAB/SP/127°) Um prefeito, iniciando seu mandato, decidiu 
 
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revogar uma licitação que havia sido vencida por uma 
empresa que apoiara um candidato de outro partido político, 
e que se encontrava em fase de adjudicação. Pode o novo 
prefeito fazer isso? 
a) Não, porque isso seria sempre considerado desvio de poder. 
b) Não, porque a licitação já se encontrava em fase de adjudicação. 
c) Sim, desde que comprove ilegalidade no procedimento da licitação. 
d) Sim, desde que haja fatos supervenientes que comprovem que a 
contratação objeto da licitação não é conveniente nem oportuna. 
18. (OAB/SP/127°) Um Estado iniciou processo licitatório sem 
respaldo orçamentário, tendo celebrado o contrato com a 
empresa licitante vencedora. O Tribunal de Contas da União, 
com base na Lei de Responsabilidade Fiscal, determinou ao 
Chefe do Executivo que anulasse o contrato e a licitação 
prévia. A empresa contratada deveria ser ouvida antes da 
decisão do Tribunal de Contas? 
a) Não, porque a Lei de Responsabilidade Fiscal obriga o ente público, 
não o particular. 
b) Sim, como corolário da garantia constitucional da ampla defesa e 
do contraditório. 
c) Sim, desde que a empresa, na qualidade de administrado, 
represente ao Tribunal. 
d) Não, porque contratos administrativos sem respaldo orçamentário 
constituem crime de responsabilidade fiscal. 
19. (OAB/CESPE 2006.III) No que se refere

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