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Apostila Controle de Constitucionalidade

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1 
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE1 
 
1 CONCEITO 
Controle de constitucionalidade é a verificação de compatibilidade ou adequação 
entre um ato jurídico qualquer (atos normativos e entre eles a lei) e a Constituição, 
no aspecto formal e material. 
 
2 TIPOS DE INCONSTITUCIONALIDADE 
2.1 Ação 
2.2 Omissão 
 
2.3 Material 
2.4 Formal 
 
Pedro Lenza 
2.5Total 
2.6 Parcial 
 
2.7 Direta 
2.8 Indireta (Ilegalidade) 
2.9 Derivada 
 
 
 
 
1 Esquema de aula sobre Controle de Constitucionalidade. Esse material é para ser utilizado com 
apoio e não substitui o estudo por doutrina e pela legislação. Elaborado pelo Prof. Me. Sérgio Ramos 
Cardoso, e-mail: sergiocardoso888@gmail.com. 
 2 
 
 
2.10 Originária 
2.11 Superveniente (não recepção pela CF) 
 
 
Pedro Lenza 
 
2 SISTEMAS DE CONTROLE 
3.1 JURISDICIONAL: é o controle realizado pelo Poder Judiciário 
 
3.2 POLÍTICO: é o controle realizado por um órgão que não integra o poder 
Judiciário (neste sistema via de regra é criado um órgão independente dos outros 
três poderes é utilizado na França com o Conselho Constitucional.) 
 
3.3 MISTO: é realizado em parte pelo poder Político e em parte por órgão Judiciário 
(neste sistema a Constituição atribui competência para cada um do órgão, o país 
que adota este sistema é a Suíça, onde as leis nacionais são submetidas ao controle 
político e as leis locais ao controle judiciário). 
 
4 SISTEMA DE CONTROLE JUDICIAL 
4.1 DIFUSO (jurisdição constitucional difusa ou aberta) 
Todos os órgãos do judiciário realizam o controle (juízes e tribunais). Foi criado nos 
Estados Unidos da América em 1803 caso Marbury versus Madison) 
 
4.2 CONCENTRADO (jurisdição constitucional concentrada ou reservado) 
Somente o órgão de cúpula do judiciário realiza o controle (STF) criado na Áustria 
por influência de Hans Kelsen em 1920. Este órgão pode julgar outras ações ou 
apenas realizar o controle de constitucionalidade. 
 
 3 
5 VIAS DE CONTROLE JUDICIAL: 
5.1 INCIDENTAL (concreta): o controle é instaurado diante de uma controvérsia 
concreta, com o fim de afastar a aplicação da lei ao caso. Seus efeitos são apenas 
ao caso concreto, levado ao judiciário. 
 
5.2 PRINCIPAL (abstrata): o controle é instaurado em tese, na defesa do 
ordenamento jurídico. A ação tem como objeto a constitucionalidade do ato 
normativo que terá efeito erga omnes. 
 
6 MOMENTO DO CONTROLE 
 
Pedro Lenza 
 
6.1 PREVENTIVO: tem por finalidade evitar a produção de uma norma 
inconstitucional. 
 
 4 
6.2 REPRESSIVO: tem por fim retirar a norma constitucional do ordenamento 
jurídico. 
 
7 FISCALIZAÇÃO NÃO-JURISDICIONAL 
7.1 Poder Legislativo 
a) CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania) 
b) Veto legislativo 
c) Apreciação de medidas provisórias 
 
7.2 Poder Executivo 
a) Veto do chefe do executivo (art. 66, § 1o CF/88) 
b) Inaplicabilidade de lei pelo chefe do executivo (o chefe do poder executivo pode 
baixar uma determinação no sentido de que os órgãos subalternos deixem de aplicar 
determinada lei, ADI-MC 221/DF – 29.03.1990, Min. Moreira Alves) 
 
7.3 Tribunais de Contas 
O STF sumulou (Súmula 347) no sentido de que os Tribunais de Contas, no 
exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos 
do poder público. 
Esta decisão tem que ser por maioria absoluta dos membros art. 97 da CF/88. 
 
8 HISTÓRICO DO CONTROLE DO CONSTITUCIONALIDADE NO BRASIL 
8.1 CONSTITUIÇÃO DE 1824 
Estabelecia o controle político, pois cabia ao chefe do Poder Legislativo interpretar, 
suspender e revogar as leis (art. 15 CF/24) 
 
8.2 CONSTITUIÇÃO DE 1891 
Estabelecia o controle difuso por via incidental, ou seja apenas afastava a lei da 
aplicação ao concreto. 
 
8.3 CONSTITUIÇÃO DE 1934 
Continuava no sistema difuso, todavia instituía “a reserva de plenário”, ou seja, 
apenas a maioria absoluta dos membros dos Tribunais poderia declarar a 
inconstitucionalidade. Todavia inovou no sentido da possibilidade de estender os 
efeitos erga omnes desde que o senado federal assim votasse. 
 5 
 
8.4 CONSTITUIÇÃO DE 1937 
Ocorre um retrocesso, pois facultava ao Presidente da República encaminhar ao 
congresso para nova apreciação uma lei que tenha sido declarada inconstitucional. 
 
8.5 CONSTITUIÇÃO DE 1946 
Restaurou as regras da constituição de 1934, ou seja controle difuso com 
possibilidade de o senado estender seus efeitos erga omnes. 
 
8.6 EMENDA 16 DE 1965 
Esta emenda instituiu o controle concentrado por via abstrato sendo atribuída ao 
STF competência para julgar ADI. 
 
8.7 CONSTITUIÇÃO DE 1967 
Não trouxe inovações. 
 
8.8 CONSTITUIÇÃO DE 1988 
Manteve o controle concentrado abstrato e difuso incidental, inovando nos seguintes 
aspectos: 
a) ampliou a legitimidade do controle abstrato; 
b) criou a ADI por omissão 
c) criou a ADC (ação declaratório de constitucionalidade e ADPF (arguição de 
descumprimento de preceito fundamental) 
e) controle abstrato pelos Tribunais de Justiça dos Estados 
 
9 CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE DIFUSO 
No controle difuso o objeto principal não é a apreciação da constitucionalidade mas 
sim a tutela de um determinado direito que esteja sofrendo lesão ou ameaça de 
lesão. 
 
9.1 LEGITIMAÇÃO ATIVA 
a) as partes do processo 
b) terceiros admitidos como intervenientes no processo 
c) Ministério Público 
d) o juiz ou tribunal de ofício (matéria de ordem pública) 
 6 
 
9.2 Espécies de Ação 
a) de conhecimento 
b) de execução 
c) cautelar 
d) habeas corpus, mandato de segurança, ação popular, etc. 
e) ação civil pública (ex. concurso público com base em lei inconstitucional). 
 
9.3 Competência 
a) juiz singular 
b) Tribunais (TJ, TRF, TRT, TST, TSE, STJ, STF), desde que respeitada as reserva 
de plenário, após uma decisão do plenário as câmaras podem julgar conforme o 
acórdão. 
 
9.4 Recurso Extraordinário (STF) 102, II, III. 
 
9.5 Efeitos da decisão 
a) Inter parts 
b) súmula vinculante (não tem efeito erga omnes, mas sim vinculante à 
administração pública e ao poder judiciário). 
 
9.6 Atuação do Senado Federal (art. 52, X, CF/88). 
Suspende os efeitos da lei mediante uma resolução, mas não tira do ordenamento 
jurídico. Para alguns é meramente um ato de dar publicidade à decisão que pode ser 
sanada pela publicação no DPJ do STF. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
10 CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE CONCENTRADO 
 
Pedro Lenza 
 
I - AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - ADI 
 
1 CONCEITO 
Tem como objetivo a defesa da ordem jurídica mediante a apreciação, na esfera 
federal, da constitucionalidade de LEI OU ATO NORMATIVO FEDERAL OU 
ESTADUAL em face de regras e princípios explícitos ou implícitos na Constituição 
Federal. 
 
2 FINALIDADE 
É retirar do ordenamento jurídico lei ou ato normativo incompatível com a ordem 
constitucional, constituindo-se então em um legislador negativo. 
 
3 LEGITIMAÇÃO ATIVA (art. 103 da CF/88) 
a) legitimados universais: I, II, III, VI, VII e VIII 
b) legitimados especiais: IV, V e IX 
 
4 OBJETO DA AÇÃO 
São as leis e atos normativos federais e estaduais ou do DF no uso das 
competências estaduais. 
 
5 CARACTERÍSTICAS 
 8 
a) imprescritibilidade: pode ser impugnado a qualquer tempo, pois as leis 
inconstitucionais não ficam sujeitas à decadência e prescrição. 
 
b) impossibilidade de desistência: proposta a ADI o autor não pode desistir, pois o 
legitimado nãoatua com interesse próprio, mas sim com interesse coletivo (art. 5, 
Lei 9.868/1999) 
 
c) pedido de informações: proposta a ADI o STF pedirá informação às autoridades 
das quais emanou a lei ou ato normativo que deverá apresentá-la em 30 dias, caso 
o autor seja o mesmo que emanou a lei não é necessário pedir informações. 
 
d) impossibilidade de intervenção de terceiros: não admiti-se a intervenção de 
terceiros, pois não existe terceiro interessado mas sim a coletividade. O STF se 
posicionou no sentido de não admitir inclusive a intervenção de terceiro legitimado 
para propor ADI. (art. 7º, Lei nº 9.868/1999) 
 
e) admissibilidade de amicus curiae (amigo da corte): são entidades e órgãos que 
não possuem legitimidade para propor ADI, porém que requerem ao relator da Ação 
para se manifestarem sobre a lei ou atos impugnados. Esse direito apenas dá ao 
amicus curiae de juntar documentos, pareceres, memoriais e não de atuar no 
processo (p.ex. fazendo requerimentos e apresentando recursos). 
 
6 NATUREZA DÚPLICE OU AMBIVALENTE DA ADI 
No momento que o STF julga uma ADI produz eficácia tanto julgando procedente 
quanto improcedente, pois ambas terá efeito erga omnes. 
 
7 ATUAÇÃO DO ADVOGADO GERAL DA UNIÃO 
O advogado geral da união atua no processo na defesa da constitucionalidade, 
sendo um curador da constitucionalidade da lei ou ato impugnado, que terá 15 dias 
após as informações para se manifestar (§3o do art. 103 da CF/88). Independe se a 
Lei é federal ou estadual. O AGU não possui autonomia, tem sempre que pugnar 
pela constitucionalidade da Lei, salvo se o STF já houver se manifestado sem 
sentido contrário em controle difuso. 
 
8 ATUAÇÃO DO PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA 
 9 
Atua como custos legis (fiscal da lei) da Constituição com a finalidade de defender 
ordenamento constitucional contra leis incompatíveis. Se manifestará em 15 dias 
após o parecer da AGU. Tem autonomia para se manifestar no sentido da 
constitucionalidade ou não da lei. Mesmo que o PGR tenha dado início à ADI 
permanece seu direito de manifestação. 
 
9 MEDIDA CAUTELAR COM PEDIDO LIMINAR NA ADI (art. 10 a 12 Lei nº 
9.868/1999) 
É a apreciação pelo pleno do STF (reserva de plenário com no quorum mínimo 8 
Ministros), que antes de analisar o mérito da ação, pode suspender a eficácia da Lei, 
desde que presentes os requisitos de fumus boni iuris e periculum in mora. 
 
10 DECISÃO DE MÉRITO 
A decisão de mérito será proferida pelo pleno do STF (reserva de plenário com no 
quorum mínimo 8 Ministros) E COM NO MÍNIMO SEIS VOTOS A FAVOR OU 
CONTRA (maioria absoluta), caso não consiga atingir esse número suspende a 
votação.(art. 22 e 23 da Lei 9.868/99) 
 
11 EFEITOS DA DECISÃO 
a) eficácia contra todos (erga omnes) 
b) efeitos retroativos (ex tunc), regra 
c) efeito vinculante (a todos os órgãos e Tribunais) 
d) efeito repristinatório (a Lei anterior que foi revogada pela Lei declarada 
inconstitucional volta a viger) 
 
12 EFEITOS TEMPORAIS 
A regra é dos efeitos retroativos (ex tunc), todavia, o art. 27 da Lei 9.868/99 permite 
que o STF por maioria de 2/3 (8 ministros) determinar sua eficácia a partir do 
transito em julgado da decisão ou em outro momento posterior (ex nunc). É 
CONHECIDO COMO MODULAÇÃO DOS EFEITOS OU EFEITOS 
PROSPECTIVOS. 
 10 
II - AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE INTERVENTIVA – ADI 
INTERVENTIVA 
 
1 CONCEITO 
É uma ação direta de inconstitucionalidade contra LEI OU ATO NORMATIVO 
ESTADUAL CONTRÁRIO AOS PRINCÍPIOS SENSÍVEIS (ART. 34, VII DA CF/88) 
da Constituição Federal. 
 
2 LEGITIMIDADE ATIVA 
Procurador-Geral da República art. 36, III CF/88 
 
3 COMPETÊNCIA PARA JULGAR 
STF (art. 36, III CF/88) Após o julgamento o STF comunicará a autoridade 
interessada e o Presidente da República para as providências necessárias. 
 
4 COMPETÊNCIA PARA EXECUTAR 
Presidente da República, art. 84, X CF/88 
 
5 MEDIDA CAUTELAR COM PEDIDO LIMINAR NA ADI (art. 5 Lei nº 12.526/2011) 
É a apreciação pelo pleno do STF (reserva de plenário com no quorum mínimo 8 
Ministros), que antes de analisar o mérito da ação desde que presentes os requisitos 
de fumus boni iuris e periculum in mora. 
 
6 DECISÃO DE MÉRITO 
A decisão de mérito será proferida pelo pleno do STF (reserva de plenário com no 
quorum mínimo 8 Ministros) E COM NO MÍNIMO SEIS VOTOS A FAVOR OU 
CONTRA (maioria absoluta), caso não consiga atingir esse número suspende a 
votação.(art. 9 e 10 da 12.526/2011) 
 
 
 
 
 
 
 11 
III - AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO – ADI por 
Omissão 
 
1 CONCEITO 
Destina-se a tornar efetiva disposição constitucional que dependa de 
regulamentação. Dirige-se não apenas ao apenas ao legislador, mas também ao 
órgão administrativo. 
 
2 LEGITIMAÇÃO ATIVA (art. 103, CF/88) 
a) legitimados universais: I, II, III, VI, VII e VIII 
b) legitimados especiais: IV, V e IX 
 
3. LEGITIMAÇÃO PASSIVA 
São os órgãos, autoridades ou Poder Legislativo omissos que deixaram de adotar as 
medidas necessárias à realização concreta dos preceitos Constitucional. 
 
4. OBJETO DA AÇÃO 
Ocorre quando uma norma constitucional deixa de ser efetivamente aplicada pela 
falta de atuação normativa dos órgãos e dos poderes Legislativos Federais e 
Estaduais. 
 
5. CARACTERÍSTICAS: 
a) imprescritibilidade: 
b) impossibilidade de desistência (art. 12-D) 
c) pedido de informações: 
d) impossibilidade de intervenção de terceiros: 
e) admissibilidade de amicus curiae (amigo da corte): 
 
6. NÃO-ATUAÇÃO DO ADVOGADO GERAL DA UNIÃO 
A atuação do advogado geral da união é dispensada tendo em vista que a sua 
atribuição é defender a constitucionalidade da lei. Neste caso ainda não existe Lei. 
 
7. ATUAÇÃO DO PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA 
Atua conforme atribuição do art. 103, §1o da CF/88 
 
 12 
8 MEDIDA CAUTELAR COM PEDIDO LIMINAR NA ADO 
É cabível a concessão de medida cautelar na ADO (art. 12-F a 12-G, Lei nº 
9.868/1999, alterada pela Lei 12.063/2009) 
 
9 DECISÃO DE MÉRITO 
A decisão de mérito (sempre pela reserva do plenário) irá declarar a mora do órgão 
legislativo em cumprir dever constitucional de legislar. Caso se trate de órgão 
administrativo irá determinar ao órgão a adimplir a tarefa prevista na Constituição 
todavia quando for mora de órgão público o prazo é de 30 dias para sanar a omissão 
(art. 103, §2o CF/88). 
 
O legislador não definiu prazos para o legislador cumprir seu dever 
 
A decisão de mérito será proferida pelo pleno do STF (reserva de plenário com no 
quorum mínimo 8 Ministros) E COM NO MÍNIMO SEIS VOTOS A FAVOR OU 
CONTRA (maioria absoluta), caso não consiga atingir esse número suspende a 
votação.(art. 22 e 23 da Lei 9.868/99) 
 
Tem natureza mandamental. Efeitos ex tunc e erga omnes. 
 
10 ADIN POR OMISSÃO X MANDADO DE INJUNÇÃO (art. 5º, LXXI CF/88) 
O mandado de injunção destina-se à proteção de direito subjetivo do autor, havendo 
portando um interesse jurídico específico, enquanto que na ADI por omissão é um 
controle abstrato sem interesse específico com o autor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 13 
 
IV- AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE – ADC 
 
1 CONCEITO 
É a ação típica do controle concentrado abstrato brasileiro, onde o autor comparece 
ao STF para pedir que este declare a constitucionalidade de determinada LEI OU 
ATO NORMATIVO FEDERAL. É uma “ADI de sinal trocado” 
 
2 LEGITIMAÇÃO ATIVA (art. 103, CF/88) 
a) legitimados universais: I, II, III, VI, VII e VIII 
b) legitimados especiais: IV, V e IX 
 
3 OBJETO DA AÇÃO 
Está limitado àsLEIS E ATOS NORMATIVOS FEDERAIS. 
 
4 FINALIDADE 
É afastar a insegurança jurídica ou o estado de incerteza sobre a validade de lei ou 
ato normativo federal, buscando sempre preservar a ordem jurídica constitucional. 
 
5 REQUISITO 
Comprovada controvérsia judicial que coloque em risco a presunção de 
constitucionalidade do ato normativo ou da Lei sob exame. É necessária a 
controvérsia judicial e não apenas doutrinária. (art. 14, III da Lei 9.868/99) 
 
6 CARACTERÍSTICAS: 
a) imprescritibilidade 
b) impossibilidade de desistência (art. 16, Lei nº 9.868/1999) 
c) pedido de informações: somente caso necessário a critério do relator (art. 20, Lei 
nº 9.868/1999) 
c) impossibilidade de intervenção de terceiros 
d) admissibilidade de amicus curiae (amigo da corte) 
 
7 NÃO ATUAÇÃO DO ADVOGADO GERAL DA UNIÃO 
A atuação do advogado geral da união é dispensada tendo em vista que a sua 
atribuição é defender a constitucionalidade da lei ou do ato normativo. 
 14 
 
8 ATUAÇÃO DO PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA 
Atua conforme atribuição do art. 103, § 1, CF/88 
 
9 MEDIDA CAUTELAR COM PEDIDO LIMINAR NA ADC 
É a apreciação pelo pleno (reserva de plenário com no quorum mínimo 8 Ministros) 
do STF que, antes de analisar o mérito da ação, e estando presentes os requisitos 
de fumus boni iuris e periculum in mora, determina que os órgãos jurisdicionados 
que suspendam o julgamento dos processos que envolvam a aplicação da lei ou do 
ato normativo até apreciação do mérito pelo STF. (art. 21 Lei 9.868/99) 
 
10 DECISÃO DE MÉRITO 
A decisão de mérito será proferida pelo pleno do STF (reserva de plenário com no 
quorum mínimo 8 Ministros) E COM NO MÍNIMO SEIS VOTOS A FAVOR OU 
CONTRA (maioria absoluta), caso não consiga atingir esse número suspende a 
votação.(art. 22 e 23 Lei 9.868/99) irá declarar se a lei ou ato normativo federal é 
constitucional ou não. 
 
11 EFEITOS TEMPORAIS 
A regra é dos efeitos retroativos (ex tunc), mas o art. 27 DA Lei 9.868/99 permite 
que o STF por maioria de 2/3 (8 ministros) determinar sua eficácia a partir do transito 
em julgado da decisão ou em outro momento posterior (ex nunc). É conhecido como 
modulação dos efeitos ou efeitos prospectivos. 
 
12 NATUREZA DÚPLICE OU AMBIVALENTE DA ADC 
No momento que o STF julga uma ADC produz eficácia tanto julgando procedente 
quanto improcedente. 
 15 
V - ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL – ADPF 
 
1 CONCEITO 
Destina-se a retirar do ordenamento jurídico Lei ou ato normativo federal, 
estadual, municipal e até mesmo pré-constitucional que fira preceitos 
fundamentais. 
 
Preceitos fundamentais: são as cláusulas pétreas (art. 60, § 4, CF/88) e os 
princípios sensíveis (art. 34, VII, CF/88). 
 
2 FINALIDADE 
Tem como finalidade três hipóteses: 
a) evitar lesão a preceito fundamental resultante de ato do poder público, (art. 1o da 
Lei 9.882/99) 
b) reparar lesão a preceito fundamental resultante de ato do poder público, (art. 1o 
da Lei 9.882/99) 
c) relevante fundamento de controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo 
federal, estadual, municipal e pré-constitucional. (§ único do art. 1o da Lei 9.882/99) 
 
3 LEGITIMAÇÃO ATIVA (art. 103 CF/88) 
a) legitimados universais: I, II, III, VI, VII e VIII 
b) legitimados especiais: IV, V e IX 
 
4 OBJETO DA AÇÃO 
Leis federais, estaduais, municipais a até mesmo direito pré-constitucional. 
(inciso I do art. 1o da Lei 9.882/99) 
 
5 COMPETÊNCIA PARA JULGAR 
STF (art. 102, § 1o CF/88) 
 
6 CARACTERÍSTICAS 
a) imprescritibilidade 
b) impossibilidade de desistência 
c) pedido de informações 
d) impossibilidade de intervenção de terceiros 
 16 
e) admissibilidade de amicus curiae (amigo da corte) 
 
7 ATUAÇÃO DO ADVOGADO GERAL DA UNIÃO 
Facultativo (§ 2 o, art. 5o da Lei 9.882/99) 
 
8 ATUAÇÃO DO PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA 
Facultativo (§ 2 o, art. 5o da Lei 9.882/99) 
 
9 MEDIDA CAUTELAR COM PEDIDO LIMINAR NA ADPF 
É cabível a cautelar na ADPF desde que presentes os requisitos de fumus boni iuris 
e periculum in mora, determinando que os órgãos jurisdicionados suspendam o 
julgamento dos processos que envolvam a aplicação da lei ou do ato normativo até 
apreciação do mérito pelo STF. 
 
10 DECISÃO DE MÉRITO 
A decisão de mérito (sempre pela reserva do plenário) irá declarar se a lei ou ato 
normativo é constitucional ou não. 
 
11 EFEITOS TEMPORAIS 
A regra é dos efeitos retroativos (ex tunc), mas o art. 11 da Lei 9.882/99 permite que 
o STF por maioria de 2/3 (8 ministros) determinar sua eficácia a partir do transito em 
julgado da decisão ou em outro momento posterior (ex nunc). É CONHECIDO 
COMO MODULAÇÃO DOS EFEITOS OU EFEITOS PROSPECTIVOS. 
 
12 EFEITOS DA DECISÃO (art. 10 da Lei 9.882/99) 
a) eficácia contra todos (erga omnes) 
b) efeitos retroativos (ex tunc), podendo ser (ex nunc) 
c) efeito vinculante

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