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Aulas de Mediação e Arbitragem 2016.1

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 MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM
Mediação
Aspectos históricos, características, princípios, benefícios, processo de mediação, projeto de Lei sobre mediação no Brasil.
Arbitragem
 conceito, princípios, arbitrariedade subjetiva e objetiva, convenção e arbitragem, arbitro, procedimento arbitral, polemica sobre a Lei da arbitragem.
Carga horária: 34 horas
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MEDIAÇÃO
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OBJETIVOS 
Compreender o procedimento da mediação e da arbitragem como alternativa para a solução dos conflitos sociais em suas dimensões histórica, política, técnica, humana e cultural no contexto jurisdicional.
Conhecer sobre a organização do sistema da mediação enquanto espécie do gênero justiça consensual. 
Refletir sobre as praticas da Arbitragem.
Conhecer a Lei nº 9.307/96, que reorganizou mecanismos alternativos, buscando vigorar o juízo arbitral.
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BIBLIOGRAFIA 
MORAES, José Luiz Bolzan de. Fabiana Marion Spengler. Mediação e Arbitragem:alternativa a jurisdição. 2. ed. ver. e ampl. Editora:Livraria do Advogado.Porto Alegre, 2008. 
Constituição Federal
CAHALI, Fco. José. Curso de Arbitragem. Ed. Revista dos Tribunais.2011.
FIORELLI, José Osmir. Maria Rosa Fiorelle, Marcos Julio Olivé malhadas Junior. Mediação e solução dos conflitos: teoria e pratica. São Paulo. Editora Atlas, 2008.
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RESPONSABILIDADE SOCIAL
É desejo profundo de paz e justiça social.
É a arte de transformar a exclusão em solidariedade, a violência em respeito, a discriminação em aceitação.
É a arte criativa da solidariedade e da exigência ética.
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MEDIAÇÃO
É a interferência em uma negociação ou em um conflito de um terceiro com poder de decisão, limitado ou não autoritário, que ajudará as partes envolvidas a chegarem voluntariamente a um acordo, mutuamente aceitável com relação as questões em disputa. 
MEDIADOR – sua missão fundamental é (re)estabelecer a comunicação. 
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 ARBITRAGEM
É o meio pelo qual o Estado, em vez de interferir diretamente nos conflitos de interesses, solucionando-os com a força de sua autoridade, permite que uma terceira pessoa o faça, segundo determinado procedimento e observando um mínimo de regras legais, mediante uma decisão com autoridade idêntica a de uma sentença judicial.
Lei nº 9.307/96 – Senador Marco Maciel.
Reconhecida no Brasil desde a Colonização Portuguesa.
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CONFLITOS
Causa-raiz:
É a mudança, real ou apenas percebida, ou a perspectiva de que ela venha a ocorrer.
Ex. falecimento, um divorcio, a troca de chefia, casamento, perca do emprego, regras novas...
Natureza:
Depende das pessoas envolvidas de de inúmeros fatores como: bens, princípios, valores, crenças, poder, relacionamentos interpessoais...
Conceito: É um processo interacional, que se dá entre duas ou mais pessoas, em que predominam as relações antagônicas, nas quais as pessoas intervêm como seres totais com suas ações, pensamentos, afetos e discursos, que algumas vezes, mas não necessariamente, podem ser processos conflitivos agressivos, um processo co-construido pelas partes e que pode ser conduzido por elas ou por um terceiro. 
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Evolução dos CONFLITOS
O conflito evolui por meio de múltiplas interações entre as partes como: 
Esquemas rígidos de pensamento
Pensamentos automáticos
Condicionamentos
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MEDIAÇÃO e métodos de gestão de conflitos
“Os seres humanos demonstram, entretanto, maior habilidade para se ENVOLVER em conflitos do que para LIDAR com eles”.
Porque? Por que a maneira como se deve gerenciar um conflito depende de diversos fatores:
DO TIPO DE CONFLITO
DAS CARACTERISTICAS DOS ENVOLVIDOS
DA CARACTERISTICA DO AMBIENTE
DAS EXPERIENCIAS ANTERIORES COM CONFLITOS IDENTICOS OU SEMELHANTES.
DA URGENCIA
DA PROBABILIDADE PERCEBIDA DE SUCESSO
DAS LIMITAÇÔES LEGAIS
 dentre outras.
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 Remédios caseiros
 Nada fazer (dar tempo ao tempo).
 
 Acomodação.
 Aconselhamento
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METODOS- TRADICIONAIS E ALTERNATIVOS
JUSTIÇA ESTADUAL - entregar o conflito nas mãos do juiz para decidir.
ARBITRAGEM – a decisão cabe a um terceiro. o arbitro. Não é imposta as partes, só pode ocorrer quando existir “clausula compromissória” ou “ compromisso arbitral”, firmado pelos interessados. É assegurado o dir. de ampla defesa, inclusive com a participação ativa e salutar de seus defensores, os advogados.
NEGOCIAÇÃO - muito utilizada para solucionar conflitos (perdas e ganhos). É conversar com o objetivo em mente e não discutir.
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METODOS- TRADICIONAIS E ALTERNATIVOS
CONCILIAÇÃO – é o método cooperativo de solução dos conflitos.
MEDIAÇÃO – consiste num processo de transformar divergências em convergências, não obrigatoriamente em concordâncias, por meio da intervenção do mediador.
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FATORES DETERMINANTES PARA OS RESULTADOS DA MEDIAÇÃO?
FATORES EMOCIONAIS 
 Considerado a moeda de troca é o “Capital Emocional”.
CE – é o valor subjetivo que os fatores emocionais apresentam para cada um dos envolvidos na mediação.
CE.........POSITIVO – o amor, compaixão, afeto...
 .......NEGATIVO- raiva, medo, ódio, desprezo...
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 MEDIAÇÃO
 A mediação pode ser aplicada para os conflitos: familiares, trabalhistas, societários, éticos, políticos-partidários, ambientais, etc..
A mediação é o método mais recomendável nas situações cronicas, com elevado envolvimento emocional e necessidade de preservar o relacionamento.
Os mediandos identificam seus interesses, desenvolvem opções para fatisfazê-los e negociam as que melhor proporcionam mútua satisfação.
O mediador pessoa aceita pelos mediandos, ele investiga os fatos, propõe soluções e contribui para que as partes decidam.
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PRINCIPIOS DA MEDIAÇÃO
Caráter voluntário
O poder dispositivo das partes
A complementaridade do conhecimento.
A credibilidade e a imparcialidade do mediador.
 A competência do mediador
A diligencia dos procedimentos.
A boa-fé e a lealdade das praticas aplicadas.
A flexibilidade, a clareza, a concisão e a simplicidade.
A possibilidade de oferecer segurança.
A confidencialidade do processo.
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OBJETIVOS DA MEDIAÇÃO
Obter a satisfação das partes – identificando a melhor solução dos conflitos na interpretação dos mediandos.
Promover o autoconhecimento com crescimento cognitivo dos participantes – (educar os envolvidos para que possam gerir futuros conflitos).
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 AREAS DE APLICAÇÃO
Aplica-se nas situações em que se evidenciam crônicos e determinantes componentes emocionais do conflito, mas que exista a INTENÇÃO, CONVENIENCIA ou NECESSIDADE de se dá continuidade ao relacionamento entre os envolvidos.
DESTAQUES
A mediação se destaca nas áreas: Ambiental
 Comunitária
 Vizinhança
 Cível
 Societária
 Comercial 
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 AREAS DE APLICAÇÃO
 E ainda:
 Esportiva
 Escolar
 Familiar
 Trabalhista
 Organizacional
 Empresarial
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APLICABILIDADE DA MEDIAÇÃO
 “A moeda de troca da Mediação é o CAPITAL EMOCIONAL”
Importa a relação interpessoal.
Fatores emocionais encontram-se em jogo.
O Relacionamento persistirá, qualquer que seja o acordo.
As partes querem conservar o controle sobre o resultado.
Elas possuem bons argumentos, materiais e emocionais.
Não há grande disparidade de poder.
As partes não querem processo judicial.
É importante a rapidez
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APLICABILIDADE DA MEDIAÇÃO
Há má comunicação entre os mediandos.
Há disputas técnicas.
Precedente inconveniente
Mantido caráter confidencial
De
provável solução nos tribunais.
Precisam de oportunidade para desabafo.
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RESULTADOS DA MEDIAÇÃO
 As emoções recebem valoração e expressão;
Há satisfação emocional.
Readquire-se a autoconfiança, livrando-se da ansiedade.
Possibilita novas percepções da situação.
As perspectivas são restabelecidas.(recuperam energia psiquica).
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A MEDIAÇÃO aplica-se a conflitos crônicos, que evoluíram ao longo do tempo, entre indivíduos que querem manter relacionamento.
Não se aplica a MEDIAÇÃO quando há excessiva rigidez de principios e valores (esquemas rigidos de pensamento); estados emocionais (depressão, ansiedade, pensamentos obsessivos...); estados fisiológicos dificultadores ( demencia, alzheimer, memória afetada...); Casos em que possa haver suspeito de delito.
Casos em que possa haver desconfiança de patologias.
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NÃO SE DEVE RECORRER 
 A MEDIAÇÃO
 Quando existir muito dinheiro em jogo. 
Quando a decisão legal é essencial.
Os bens são indisponíveis.
Quando para uma das partes trata-se de principio ou interesse inegociável.
Quando uma das partes deseja gerar jurisprudencia a respeito.
Quando uma das partes deseja julgamento punitivo.
Quando a lentidão do procedimento legal beneficiará uma das partes.
Quando nenhuma das partes se dispõe a reconsiderar posições.
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MEDIAÇÃO
O terceiro, o mediador, atua para promover a gestão do conflito por meio do realinhamento das divergências entre as partes, os mediandos.
Nela, as diferenças são reconhecidas, aceitas e entendidas como necessárias , não para se imporem umas às outras, mas para construírem a diversidade saudável que produz, aperfeiçoa e traz a paz.
O terceiro participa, porém, a responsabilidade sobre os acordos recai exclusivamente sobre os mediandos e nisso consiste a principal distinção em relação aos outros métodos.
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TRABALHANDO OS CAPITAIS EMOCIONAIS
 Os fatores emocionais, determinantes para os resultados da mediação, constituem a moeda de troca, o capital emocional.
Quanto maior o CEP, mais recursos estarão disponíveis para que as pessoas animem-se a ceder ou conceder, qualitativa ou quantitativamente, para a celebração de algum acordo.
Quanto mais um individuo investe capital emocional em um acordo, tanto maior será a satisfação com o resultado e a responsabilidade com que assumirá a decisão tomada. 
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EXEMPLOS:
Na guarda de filhos, o capital emocional é representado pela felicidade, saúde, segurança e perspectivas futuras das crianças.
Em um conflito organizacional, relacionado com o aumento de salário, os fatores emocionais serão representados por fidelidade, orgulho de pertencer, espírito de equipe, gratidão , dentre outros.
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COMO DIVIDIR AS CRIANÇAS?
Lia e Bio, pais separados, que não chegam a um acordo a respeito do convívio com as crianças. Ela apega-se a uma quantidade de horas mensal para ficarem com o pai; Ele, exige finais de semana alternados.
 Inúmeras negociações foram tentadas e não evoluíram; as partes percebem outra forma de encarar as demandas.
 
 Assim enquanto Lia e Bio não reconhecerem que existem outras maneiras de compartilhar o tempo com os filhos e que alterar a forma de pensar não constitui uma derrota, o impasse continuará.
 CEP  amor aos filhos, pela vontade de lhes proporcionar saúde e segurança. (Esse CEP sobrepujava as emoções negativas que os separavam).
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Objetivos a serem alcançados pelo MEDIADOR
 Obter a satisfação das partes: é objetivo imediato .
Promover o autoconhecimento com crescimento cognitivo dos participantes: educar os envolvidos e investigar as várias opções que têm para resolvê-lo.
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O PROCESSO DE MEDIAÇÃO
1º Atendimento
2º Pré-mediação
3º Mediação propriamente dita
4º Encerramento
5º Acompanhamento das resultados.
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 ATENDIMENTO 
 (ou acolhida da solicitação da MEDIAÇÃO)
Acolhe o solicitante da Mediação, depois deve obter a concordância do solicitado, isso para uma pré-mediação.
Como ocorre a solicitação da MEDIAÇÃO?
A requerimento do solicitante Por recomendação de um advogado ou de um terceiro  Por determinação judicial, quando for procedimento necessário antes do julgamento.
 
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 PRÉ-MEDIAÇÃO 
 (fase ainda de preparação).
O mediador faz: 
 Avaliação da questão.
 Esclarecer aos mediandos sobre o funcionamento.
 Estabelecer valores e forma de pagamento
 Escolher mediador, assessoria técnica (se necessário).
 Obter a concordância dos mediandos.
 Agendar a 1ª sessão da MEDIAÇÃO.
 Esclarecer as dúvidas sobre o processo de MEDIAÇÃO.
 
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 A MEDIAÇÃO
 
Ocorre Durante as sessões – Mediador e Mediandos – o primeiro deve fazer com que estes últimos desenvolvam competências para tratar a questão de forma que obtenham um possível acordo.
Ver caso nº 55. 
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ENCERRAMENTO
São realizados os procedimentos destinados a formalizar o acordo.
ACOMPANHAMENTO DOS RESULTADOS.
 O mediador passa a controlar e avaliar a eficácia do acordo realizado na Mediação.
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 TEORIAS da mediação
O fator importante é a COMUNICAÇÃO.
Comportamentos que dificultam a comunicação:
 Dois grandes obstáculos:
 as pessoas não falam uma com a outra.
As pessoas se falam, mas não escutam.
Falar mal, sem clareza e determinação.
Falta de atenção e a dificuldade de compreensão.
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COMUNICAÇÃO
Não verbais:
 Linguagem corporal ou expressão corporal. (gestos, posturas, olhares, movimento dos lábios, aceno com a cabeça, agitação nas mãos...).
OBS: Esses são de grande importância, pois o Mediando atribui significados emocionais à comunicação. Pois há pessoas com habito de ironizar, provocar, manifestar ódio, ou desdém com um simples gesto.
As posições corporais variam de acordo com a região, modelos, cultura e condicionamentos. (Não devem ver interpretados ao pé da letra).
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 MEDIAÇÃO
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DA SESSÃO DE MEDIAÇÃO
Duração máxima de: 2 horas  se não houver sucesso nesse tempo a prorrogação dificilmente trará bons resultados, daí deve ser agendada uma continuação.
Se a mediação envolver muitas pessoas (organizações) essa limitação de tempo não se aplica.
ABERTURA
Atividades preliminares: Obtenção de conhecimentos sobre o conflito e providencias do local para realização da sessão. 
Acolhimento dos Mediandos: Os cumprimentos, posicionamentos, apresentações, contrato psicológico, classifica os objetivos...
Ajuste de linguagem: Observar a comunicação verbal e não verbal.
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MODELOS DE CONDUÇÃO DA SESSÃO
(1) Aquela que focaliza a construção de novas perspectivas para o futuro e (2)a reformulação dos papéis dos participantes por meio da criação de uma nova lógica para o conflito. ( As partes são incentivadas à cooperação).
O primeiro a falar é o solicitante.
 
 Inicio dos trabalhos  com a CATARSE: as partes falam daquilo que lhe atormentam; apresentam o que entendem a respeito da reclamação. 
OBS. Enquanto um fala o mediador contém a outra parte.
 
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MODELOS DE CONDUÇÃO DA SESSÃO
NARRATIVAS  é uma história evolutiva que deve ser conhecida.
  As histórias devem ser narradas pelas partes. (aqui se percebe como cada um observa o conflito).
 Como o Mediador controla a sessão?
Auxiliando os mediandos a dar sentido as frases, organizando as falas...
 Qual o benefício da narrativa?
Oportunidade de organizar os próprios pensamentos; Externar emoções; Liberdade de falar para a outra parte; Não ser interrompida na fala nem agredido; Oportunidade de compreender o que incomoda no outro; Certeza de ser ouvido. 
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Cont. NARRATIVAS
 Os Mediandos devem narrar sobre:
O que aconteceu? Como aconteceu? Quem fez e para quem? Quando foi feito? Por que? Onde, em que ambiente aconteceu?
Que valores foram envolvidos? Se já tentaram resolver o conflito de outra forma?
(Geralmente apresentam com uma certa circularidade).
O mediador pode utilizar de perguntas abertas e perguntas reflexivas. (Aqui para que tenham consciência das próprias palavras, melhorar o auto conhecimento...).
Redesenho das narrativas: O mediador classifica os fatos explicando os conteúdos essenciais. ( interesses reais, necessidade de perito ou de novos dados...).
 
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IDENTIFICAÇÃO DE OPÇÕES
Para satisfazer os interesses de cada um, o Mediador separa posições de interesse:aumenta o conhecimento de cada um a respeito dos interesses próprios e do outro.
 É o momento de deixar de lado o que passou e se posicionar em como proceder agora (presente) para que no futuro se torne melhor.
GERAÇÃO DE OPÇÕES
Passa o Mediador a estimular as partes para um pensamento criativo diante de uma LISTA DE OPÇÕES - alternativas de quantidade e qualidade.
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 AVALIAÇÃO E ESCOLHA DA MELHOR OPÇÃO
 O mediador conduz os mediandos para avaliação das opções. Nesse momento ele minimiza o capital emocional negativo e maximiza o capital emocional positivo.
NEGOCIAÇÃO (entre os mediandos)
 Eles devem considerar: Se os interesses prioritários foram atendidos; Se as transformações do ciclo vital foram considerados; Se todas as opções foram avaliadas.
 
O mediador faz o equilíbrio entre as partes.
 Negociação com advogado das partes presentes  estes indicarão, recomendarão... Transmitirão segurança à pessoa. E o mediador deve permitir o aconselhamento particular para o mediando.
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NEGOCIAÇÃO entre pessoas físicas.
O ideal é que não seja com preposto, já que a mediação tem como objetivo o DESENVOLVIMENTO DO INDIVIDUO . (ele ganha competências para solucionar conflitos)
NEGOCIAÇÃO entre pessoas jurídicas.
 Essa se fará presente por um representante.
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ELABORAÇÃO DO ACORDO
Os acordos devem ser avaliados, dispondo sobre as atividades de cada um  responsabilidades e compromissos mútuos.
 O que será feito?
 Quem fará cada ação?
 Quando?
 Com que freqüência?
 Foram contempladas as exigências?
 Durabilidade?
 Local para realização?
 Finalidade das ações?
 Como as ações acontecerão?
 Quais os recursos?
 Há praticidade?
 Quem pagará? Como? Quando?
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OBSERVAÇÕES:
As partes não podem negociarem sobre atos ilícitos ou objetos impossíveis. Poderá existir “Clausula Penal”.
 Observar os aspectos jurídicos: 
 Pelos advogados.
 Assessor Jurídico
 Mediador experiente
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ENCERRAMENTO da MEDIAÇÃO
Com a redação do acordo e previsão de revisão futura se necessário.
São informais ou constituem-se titulo executivo extrajudicial.
Redação do acordo: precisa, clara, concisa, correta...
Revisão antes de subscrevê-lo: com cópia para os mediandos.
Relatório da mediação: (mediada) para identificar sessão/falhas...
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QUESTÕES IMPRESCINDÍVEIS:
Apoio administrativo.
Divulgação
Gestão de qualidade
Observação ao código de ética
Convite ao advogado para fazer papel de mediador.
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Revisão: MEDIAÇÃO
Características:
Visa devolver as partes a responsabilidade pelos seus conflitos.
O Mediador munido de técnicas adequadas, ouve as partes e, conhece o cerne da discussão, oferece diferentes abordagens e novos enfoques para o problema, aproximando as partes, FACILITANDO um acordo que atenda ambos os litigantes.
A negociação e a decisão cabe apenas às partes, jamais ao mediador.
Caráter informal.
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Vantagens da MEDIAÇÃO
É voluntária.
É rapida.
Informal.
Econômica.
Consensual.
Sigilosa.
Evita a manutenção do conflito (reduz a conflitualidade e facilita a comunicação).
Gera alternativas criativas.
Resgata a responsabilidade das partes.
Acordos mais duradouros.
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O MEDIADOR é alguém:
Comprometido em facilitar o diálogo.
Equidistante.
Controla o processo, deixando o conteúdo para os sujeitos.
Não aceita definição unilateral do conflito/problema.
Auxilia o desenvolvimento de opções para resolver o conflito.
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Competências 
do MEDIADOR
HABILIDADES (FAZER FAZER-PRATICA)
Saber escutar
Criar harmonia
Avaliar interesses e necessidades
Oferecer opções
Manejar a raiva
Saber re-enfocar
Planejar estratégias
Equilibrar o poder
Compreender e saber aplicar as etapas do processo.
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Cont.
ATITUDES (querer fazer-valores).
Trajetória ética
Sensibilidade
Assertividade- facilidade de comunicação.
Credibilidade.
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Diferenciação
Conciliação Judicial: O Conciliador, imparcial, DIRIGE o processo na direção de um acordo capaz de satisfazer ambas as partes, OPINANDO E PROPONDO soluções a partir de SEUS conhecimentos.
Aqui a relação estabelecida com as partes é de poder (subordinação).
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Diferenciação
Arbitragem: as partes de comum acordo, optam que a controvérsia seja DECIDIDA por uma pessoa neutra, imparcial (Arbitro), escolhida de comum acordo, e conhecedora da matéria a ser decidida, através de um processo jurídico não estatal e sigiloso, cuja decisão final possui FORÇA EXECUTIVA JUDICIAL (regulada pela Lei nº 9307/96). 
Aqui a relação estabelecida com as partes é de poder (subordinação).
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EXERCICIO
Paulo e Silvia dividem ódios. Paulo recorre a mediação. Ficou evidente durante o processo que ambos não chegaram a compreender seus respectivos papéis na relação conjugal. Paulo não abria mão de escolher suas próprias amizades e desfrutar, com elas, o tempo que julgasse adequado; Silvia estabelecia uma rotina doméstica, aprendida com o pai que a criou, na qual contava com a presença contínua e ativa do marido.
 Os papéis de cônjuges não foram discutidos pelos dois antes de se decidirem pela união. Não havia como manter uma vida em comum sem que eles compreendessem um mínimo do complexo processo de concessões que o matrimonio exige.
 Casaram-se e se separaram impulsivamente.
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Analisando:
Uma idéia ou crença inadequada, por exemplo, origina ou alimenta o mau desempenho do papel: um homem, por exemplo, sem senso da realidade a respeito de suas obrigações poderia conviver em harmonia com uma mulher que estivesse em busca de uma pessoa para cuidar ou dirigir; essa característica, contudo, torna-se semente de discórdia quando a esposa espera que ele lidere as decisões do lar. A confrontações de idéias provoca conflitos de cumprimento de papel.
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ARBITRAGEM
É uma estratégia de tratamento de controvérsias.
Origem: Processo Civil Romano – épocas pré-clássicas e clássicas. 
O arbitro moderno é igual ao juiz privado romano.
 No período arcaico: O Estado não interferia no tratamento dos litígios, deixava para os particulares solucionar os conflitos cotidianos. Depois o Estado passou a controlar e regular o método privado de tratamento dos conflitos até que assumiu totalmente.
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ARBITRAGEM
Existe desde a antiguidade – entre os povos gregos tratava de conflitos particulares como entre cidades-estados, por exemplo: Tratado de Paz (Espanha X Atenas – 445 a.c 
No Brasil a Arbitragem é conhecida legalmente desde a colonização portuguesa e atualmente encontra novo caminho com a criação de várias câmaras arbitrais, elaboração de Leis, a ultima de criação do senador Marco Maciel – Lei nº 9.307/96, que contemplou os interesses vividos no cotidiano econômico contemporâneo. 
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ARBITRAGEM: Traço histórico.
Prevista: Nas Ordenações Filipinas; Código comercial; Lei nº 1.350/66; Código Civil 1916; Código de Proc. Civil; Lei nº 9.307/96; CR; Convenção Maio/96. 
A Arbitragem aparece intrinsecamente ligada às relações comerciais.
A Arbitragem não possui uma postura rígida e imutável.
A Arbitragem evolui de forma peculiar de acordo c/ a tradição do país que emprega e da lei-padrão que o inspirou.
OBS: No inicio um sentimento arredio p/ com a Arbitragem e atualmente estamos ingressando numa onda de aceitação, devido a
aderência nos Tratados e Convenções Internacionais relativos a matéria. 
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A ARBITRAGEM
CR/1988  Consagra a A em seu art. 4º,inciso VII – quando trata da solução pacífica de conflitos para resolver questões oriundas de relação internacional. Art. 217 deu significativo passo, introduzindo obrigatoriamente a Arbitragem.
Lei nº 8.078/1990  Código do Consumidor em seu art. 51, inciso VIII, prevê a utilização compulsória da Arbitragem.
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Lei nº 9.099/1995 – criou os Juizados Especiais, agregando a Arbitragem nos arts. 24 e 26.
Na Década de 80, tramitaram três projetos de lei sobre a Arbitragem. Passou só a Lei nº 9.307/1996, vários foram os fatores que influenciaram como: vícios na via judiciária; crescente complexidade nos negócios; natureza do procedimento arbitral; certeza da aplicação da normativa desejada; crescente facilidade da execução das sentenças arbitrais.
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ARBITRAGEM
CONCEITOS:
 É mecanismo alternativo ao tradicional para dirimir conflitos.
 É o meio pelo qual o Estado ao invés de interferir diretamente nos conflitos, permite que um terceiro o faça segundo determinado procedimento e observando o mínimo de regras legais, mediante uma decisão com autoridade identica a de uma sentença judicial.
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O ARBITRO
É a terceira pessoa na relação que goza de total confiança das partes, recebendo das mesmas autoridade suficiente para IMPOR uma solução satisfatória.
Pode conhecer da demanda e dizer o direito.
Não pode impor o cumprimento das decisões coersitivamente.
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Características da ARBITRAGEM
Ampla liberdade de contratação ( estabelecida pelo acordo das partes da área civil e comercial).
Justiça de Técnicos (poderão as partes escolherem livremente os árbitros).
Permite ao arbitro disciplinar o procedimento caso não haja contensão das partes (evita atraso).
Transforma a sentença arbitral em titulo executivo judicial.
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Natureza Jurídica:
Contratual
Jurisdicional (caráter público da administração da justiça).
 O Procedimento:
 As partes convencionam o Juízo Arbitral- mediante o estabelecimento de clausula compromissória ou mediante compromisso arbitral. (ambas consagram a obrigatoriedade da convenção arbitral).
 Finalidade da CC e do CA é a renúncia à jurisdição ordinária.
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CC – visa questões futuras que podem surgir por ocasião da execução de um (acordo) contrato entre as partes.
CA – diz respeito a uma questão já existente.
O arbitro procura conciliar as partes em audiência, se tiver êxito, lavra-se SENTENÇA DECLARATÓRIA DE EXTINÇÃO DO PROCEDIMENTO PELO ACORDO.
As partes podem eleger regras, tornando a arbitragem mais flexível ou aplicar apenas a Lei Estadual.
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Princípios aplicados à ARBITRAGEM
Principio do Contraditório
Princ. da Ampla Defesa
Princ. da Igualdade de Tratamento
Princ. da Imparcialidade e da Independência.
Princ. da Disponibilidade
Princ. do Livre Convencimento do Julgador.
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CLAUSULA COMPROMISSÓRIA OU ARBITRAL
Ambas obrigam as partes.
Devem ser reduzidas a termo.
Fazem nascer direito, pretensão e ação à Const. do Compromisso Arbitral.
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Problemas de validade em uma Clausula Contratual
Violação de dispositivo legal do Estado que rege a arbitragem ou ausência de poder da autoridade contratada.
Separação da CA- o que não seria possível anular a CA pela simples anulação do Contrato. (Clausula e contrato são independentes).
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SENTENÇA, LAUDO OU DECISÃO ARBITRAL
Sentença  com ela a obrigação assumida pela A está cumprida. 
Sentença, Laudo ou Decisão arbitral  é o instrumento escrito através do qual o(s) arbitro(s) decide(m) a questão que lhe(s) foi submetido.
Validade  para sua validade se faz necessário o cumprimento de elementos e requisitos. (os mesmos da Sentença Judicial) – limite subjetivo e objetivo.
 Tem força executivade decisão judicial – SENTENÇA ARBITRAL – decisão do Tribunal Arbitral.
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Cont.
Provém de Juiz Privado, sem jurisdição.
Não é igual a Sentença Judicial mas produz os mesmos efeito s.
Não depende de homologação judicial.
ELEMENTOS
 Prazo de 6 meses para entrega do laudo arbitral. A decisão deve ser reduzida a termo com data e local de sua prolação, nome das partes, objeto do litígio, assinatura do julgador e resumo do litígio. SE NÃO APRESENTAR TODOS OS REQUISITOS pode ser anulada, através de uma ação inominada.
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Cont.
Ação Inominada, no prazo decadencial de 90 dias para propor, perante o juiz estadual, a ação de anulação a contar da data da notificação da Sentença Arbitral. 
 VANTAGENS
Rapidez relativamente maior do procedimento arbitral em contraposição ao procedimento judicial.
Procedimento em tese mais barato;
Execução do laudo arbitral atualmente fácil;
Possibilidade de se seguir executando o contrato objeto do litígio enquanto se busca uma solução à controvérsia;
Desejo de manter as relações cordiais e de colaboração entre as partes;
Desejo de manter a confidencial idade ou privacidade da contro- versia.
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Cont.
No campo internacional, evitar a submissão a tribunais estrangeiros, devido aos custos excessivos, ao pouco conhecimento do direito estrangeiro, o problema do idioma e das demoras;
A facilitação da transação, pois a natureza do instituto muitas vezes leva as partes as partes a adotar um acordo mais facilmente do que no caso de uma ação judiciária normal.
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Cont.
DESVANTAGEM
Pode ocorrer do procedimento ser mais lento e demorado do que a via judiciária;
Há a eminência de intervenção judiciária, o que constitui ameaça constante de que de um jeito ou de outro a resolução da controvérsia acabe por se dar no juízo estatal, com todos os seus entraves;
Na hipótese de o caso litigioso de entendimentos extensivos, sustentados por correntes jurisprudenciais e julgados, efetivamente, o meio arbitral não será o mais idôneo;
Ausência de neutralidade;
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EXERCICIO
Quais o sujeitos capazes de ingressar na via arbitral?
Em que consiste as características da arbitragem?
Quais as formas de convenção?
Quais os elementos obrigatórios e facultativos do Compromisso Arbitral? 
Enumere as diferenças entre Clausula Compromissoria e Compromisso Arbitral?
Quais os crimes praticados pelos Árbitros?
Casos de Impedimentos ou Suspeição do Arbitro?
*
Decisão é de um terceiro escolhido pelas partes
*
.
Judiciário	 Mediação
Arbitragem	Método Misto*
As partes se enfrentam	As partes trabalham juntas cooperando uma com a outra
Procedimento ditado por um terceiro.	As partes controlam o procedimento
Um terceiro decide.	A decisão é tomada pelas partes
Tudo ou nada
Ganha ou perde.	Todos se beneficiam com a decisão
Decisão baseada na Lei/Jurisprudência	Decisão baseada nos interesses
A decisão põe fim ao conflito	As partes resolvem a controvérsia
*
PROCEDIMENTO DA ARBITRAGEM
TRABALHO INDIVIDUAL.
Peça reclamatória do Tribunal Arbitral.
Da reclamação até o laudo arbitral.
Entregar até o dia 25 de junho de 2012.
*
ARBITRAGEM
*
APLICAÇÃO DA NA LEI DE ARBITRAGEM NO DIREITO DO TRABALHO
O ilustre Desembargador Cláudio Vianna de Lima, em magnífico trabalho intitulado "A solução dos conflitos trabalhistas através da arbitragem", ao falar sobre o tema, nos ensina:
"Vence-se, na verdade, uma etapa, no Direito Brasileiro, em que o Instituto da Arbitragem, foi, sempre, maltratado pelo legislador e pela própria lei. Em decorrência de preconceitos, injustificáveis, contra a solução de conflitos pelos particulares, fora da Justiça do Estado, e da dificuldade, generalizada, de se assimilar o instituto, que tem o seu fundamento no princípio universal, da autonomia da vontade, no consenso das partes, e não no poder soberano do Estado, impondo decisões por julgadores de sua escolha“. 
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Direitos trabalhistas suscetíveis de ARBITRAGEM
A Lei é bem clara no sentido de limitar o seu campo de atuação aos direitos patrimoniais disponíveis.
Direito patrimonial
disponível  aquele que assegura o gozo ou fruição, ao arbítrio de seu titular, de uma riqueza ou qualquer bem, apreciável monetariamente. 
Não abrange os direitos personalíssimos, os políticos e os direitos de natureza pública em geral, insuscetíveis de renúncia ou transação. 
Em suma, são direitos que podem ser avaliados, transmitidos e até ser objeto de renúncia.
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A indisponibilidade dos direitos trabalhistas
Os direitos do trabalhador, especialmente àqueles elencados no artigo 7º da Constituição Federal, são indisponíveis, sendo desta forma, irrenunciáveis, intransacionáveis e inflexíveis, como é o direito ao salário mínimo, ao fundo de garantia por tempo de serviço, às férias, ao décimo terceiro salário, ao próprio registro em carteira do contrato de trabalho.
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Possibilidade de transação
Constituição Federal abre a discussão sobre a possibilidade de transação, ou mesmo a disponibilidade de alguns direitos do trabalhador, como é o caso da fixação de salário e da jornada de trabalho, flexíveis mediante acordo ou convenção coletiva.
Daí a possibilidade ou não da arbitragem nas relações trabalhistas, já que o procedimento tem como objeto principal direitos patrimoniais disponíveis.
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Dissídios individuais
Dissídios individuais são ações trabalhistas que visam a tutela de interesses individuais e concretos de pessoas identificáveis.
Ex.: reclamações trabalhistas movidas perante as Varas do Trabalho de todo país, que pretendem o reconhecimento do vínculo empregatício entre patrão e empregado, assim como o pagamento de seus direitos indisponíveis como salário, férias, 13o. salário, recolhimento de FGTS, INSS.
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DISSÍDIOS COLETIVOS
Os dissídios coletivos, tem como objetivo a tutela de interesses gerais e abstratos de uma categoria toda, visando, normalmente, melhores condições de trabalho e remuneração. 
São ações trabalhistas movidas pelos Sindicatos representativos de determinada classe de trabalhadores, pretendendo alcançar benefícios aos seus filiados. 
Nesse ultimo, os direitos discutidos são, na maioria das vezes, disponíveis e passíveis de negociação, como é o caso da redução ou não da jornada de trabalho e de salário, tanto utilizada nas transações entre sindicatos patronais e dos empregados.
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A ARBITRAGEM NOS DISSIDIOS COLETIVOS
 É perfeito como alternativa à Justiça Estatal, mesmo porque foi criado para resolver conflitos comerciais que envolvam valores, quantias muito elevadas, ou situações que não decididas com celeridade podem inviabilizar grandes negócios ou trazer enormes prejuízos, o que é condizente com o seu custo, ou seja, as partes podem pagar bem, devido à necessidade de uma decisão rápida.
 Nesse sentido é que os sindicatos têm condições de usufruir do instituto da arbitragem, pois têm meios de entrar no processo em posição mais equilibrada, o que não acontece com os dissídios individuais.
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A ARBITRAGEM NOS DISSIDIOS INDIVIDUAIS
A alternativa mais viável para os dissídios individuais é a mediação e não a arbitragem. 
A arbitragem é desaconselhável quando tem em mira a solução de conflitos individuais de trabalho.
O entendimento dominante é o de que os direitos individuais trabalhistas não são disponíveis. 
As relações de trabalho não podem ser livremente pactuadas quando contravenham as disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes 
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A ARBITRAGEM NOS DISSÍDIOS TRABALHISTAS
O artigo 114, parágrafo 1º, da CR, previu a aplicação da arbitragem para a solução de conflitos coletivos de trabalho, no qual sua aplicabilidade está condicionada ao insucesso da negociação coletiva, note-se que não faz referência aos dissídios individuais. De acordo com essa permissão constitucional e baseando-se na Lei 9.307 de 24 de setembro de 1996, que dispôs novidades ao instituto da Arbitragem, regulando-a e viabilizando-a, como meio de incrementar as opções de soluções de conflito e desafogar o Judiciário, enquanto possível.
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DOS ÁRBITROS
Pessoa que detenha a confiança e que seja capaz, para cumprir sua missão. Note-se que, para esse mister não é necessário o diploma de curso superior, suficiente para o encargo a capacidade e a confiança das partes, cumprido tais requisitos, qualquer pessoa poderá exercer tal função, além de ser maior de idade, absolutamente capaz e em pleno exercício de seu direito.
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ATIVIDADE
Arbitro
Características?
Quando são equiparados aos juizes togados?
Quando podem alegar suspeição?
Na ausência da testemunha convocada qual a medida adotada?
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Sentença ou Laudo Arbitral
Requisitos?
Elementos?
Natureza jurídica?
Particularidades no caso de arbitragem trabalhista?
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 OBRIGADA!

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