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Prevençã� � Resoluçã� d� Conflit� alternativas adequadas para solução de disputas, res. 125/2010 do CNJ O que é prevenir e resolver conflitos? R: sair do tradicional, sair do processo e buscar alternativas. ADR’S; MASC’S, MESC’S -meios adequados para solução de conflitos ADR’S surgiram porque a justiça deve ser acessível à todos. ODR: Online Dispute Resolution são os meios adequados de resolução de conflitos em plataformas digitais. Isso para conflitos simples, como o exemplo do mercado livre que criou a plataforma. ex: mulher que comprou um pé de pato, mas veio uma bóia em formato de pé de pato. CONFLITO: -Pretensão resistida: surge sempre quando uma parte lesa o direito de outra, quando divergem na interpretação ou alcance de uma norma, seja legal ou convencional. -Falta ou falha de comunicação. FORMAS DE SOLUÇÃO DE CONFLITO AUTOTUTELA Legítima Defesa. ★ É fazer justiça com as próprias mãos. Ausência de terceiro e ganha apenas o mais forte. ★ Sistema usado antigamente, na inexistência do Estado ★ hoje é crime. AUTOCOMPOSIÇÃO A solução vem das partes do conflito. *subdivide-se em: - mediação - conciliação - negociação ★ a autocomposição é um ajuste de vontades para superar um litígio. HETEROCOMPOSIÇÃO Um terceiro impõe a decisão porque tem jurisdição. exemplo: juiz ou árbitro escolhido pelas partes. Jurisdição: - Estatal ou - Arbitral - Os conflitos eram solucionados por autotutela ou autodefesa, pela imposição de vontade do mais forte. - Método já superado quando o Estado idealizou o monopólio da jurisdição e hoje esse tipo de atitude é considerado crime. Existem outros meios heterocompositivos e autocompositivos da solução de litígios. ★ Principais formas heterocompositivas: promovidas através do processo judicial, perante o Poder Judiciário e pelos procedimentos realizados na arbitragem. X ★ Principais formas autocompositivas: negociação, conciliação e mediação. Objetivo: garantir maior acesso à Justiça. ★ O conflito sempre existirá. ★ além da tutela jurisdicional muitas outras possibilidades são oferecidas, devendo ser buscado o meio mais adequado à solução e à situação, para se obter os melhores resultados de pacificação social. CONCILIAÇÃO, NEGOCIAÇÃO, MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM + JURISDIÇÃO ESTATAL CONCILIAÇÃO NEGOCIAÇÃO MEDIAÇÃO ARBITRAGEM JURISDIÇÃO ESTATAL Solução é buscada pelos próprios envolvidos. ★ autocomposição breve ★ objetiva relação positiva entre os envolvidos e a diminuição do impacto do conflito ★ terceiro é apenas facilitador ★ terceiro auxilia as partes a chegarem na melhor solução. ★ Foco: solução do problema. ★ Mais adequado quando: as partes não tiveram convivência ou vínculo pessoal anterior. O conflito é circunstancial sem perspectiva de estabelecer uma relação continuada entre as partes. ★ meio rápido. exemplos: em acidentes de trânsito; divergências comerciais entre consumidor e fornecedor, etc. Solução é buscada pelos próprios envolvidos. ★ autocomposição ★ terceiro é apenas facilitador ★ Utilizada para contratação mas também pode ser usada na solução de divergências. ★ o resultado deve propiciar ganhos recíprocos. ★ o terceiro pode ajudar a negociar melhor a situação. Solução é buscada pelos próprios envolvidos. ★ autocomposição ★ terceiro é apenas facilitador ★ terceiro auxilia as partes a chegarem na melhor solução. ★ Mais adequado quando: relação mais intensa e prolongada; partes tem perspectiva de futura convivência harmônica. ★ procedimento mais longo; às vezes são necessárias diversas sessões de mediação. ★ Foco: é o conflito e não a solução. ★ pretende-se chegar ao reestabelecimento de convivência. exemplos: nas relações familiares; dissoluções de empresas; relações de vizinhança; contratos de franquia. ★ mediador leva as partes ao reconhecimento da posição do outro ★ mediador não intervêm nas decisões. ★ heterocomposição ★ tem figura de um terceiro com a atribuição de decidir o litígio que a ele foi submetido pela vontade das partes. ★ a decisão do árbitro se impõe às partes e se torna obrigatória às partes. A jurisdição é uma atividade exclusiva do Estado de solucionar conflitos de interesses que a ele sejam apresentados de forma a resguardar a ordem jurídica e a autoridade da lei na medida que for provocada. A solução consensual é respeitada e atendida voluntariamente; Uma solução adjudicada por imposição contrária a vontade de uma das partes provoca inúmeros recursos, tendo como consequência a “eternização” do litígio. mediaçã� �trajudicia� (privad�) � mediaçã� judicia� �trajudicia� Autocomposição voluntária, estabelecida pelos interessados em previsão contratual ou provocada por um e acolhida pelo outro. ★ sugere a realização de várias sessões Judicia� É instigada pelo juiz de acordo com o Código de Processo Civil, mas a audiência não será realizada se as partes não manifestaram interesse. ★ a perspectiva é de resolver o conflito em uma única sessão, ou em poucas oportunidades. Mediação é gênero. A mediação extrajudicial e a judicial são espécies. OUTRAS ALTERNATIVAS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS Em todos esses mecanismos privados de resolução de controvérsia, tem a manifestação de vontade dos interessados em se submeter a questão a um terceiro para apresentar a solução que entende adequada. Sua adoção independe da previsão em lei. ➢ quanto maior o envolvimento das partes, melhor é a conciliação. ➢ não tem caráter vinculativo. ★ mini-trial As partes elegem cada qual seu representante e indicam em conjunto um terceiro neutro para a análise das posições. Espera-se aproximação das partes para se chegar a um acordo. A decisão do terceiro não tem efeito vinculante. ➢ é um pequeno julgamento ➢ mais rápido ➢ menos custoso ★ avaliação/opiniã o de terceiro neutro As partes em comum acordo indicam um terceiro imparcial, com conhecimento técnico específico na matéria do objeto da controvérsia. Objetivo: revisão pelos interessados de suas posições. Mas o especialista não tem habilidade para ser um facilitador, não sendo uma ferramenta isolada para a solução do conflito. ➢ neutralidade e imparcialidade ➢ opinião de terceiro: prova específica. ★ dispute board exemplo: utilizado em grandes obras de engenharia e de Formação de um comitê de especialistas (engenheiro, advogado, etc) independentes para acompanhar a execução de um contrato de longa duração. O comitê pode ser provocado quando surgirem conflitos. Decisões do comitê são recomendações. infraestrutura de trato sucessivo por longo tempo; casos de construção civil. ➢ parecer técnico eleito pelas partes ➢ rapidez ➢ economia ➢ muito efetivo ★ design de sistemas de disputas (DSD) Desenvolve-se uma estrutura específica a um caso concreto de questões complexas envolvendo múltiplas partes ou grupos de pessoas em diversas posições. ★ SACI - Sistema Administrativo de Conflitos de Internet. A atribuição é restrita, limitada a determinar a manutenção do registro. Aquele que se diz titular do nome de domínio ou a pessoa que se sinta prejudicada com a utilização indevida do nome por outro, tem legitimidade para instaurar o procedimento. ➢ disputa de nome de domínio ➢ CGI (Comitê Gestor da Internet) - Trata de questões de convivência na Internet ➢ é uma forma de ODR ➢ sistema totalmente online para reclamar ➢ a decisão é tomada por um especialista ➢ só decide o nome de domínio ➢ eficaz 3 Possibilidades: 1. cancelar 2. trocar 3. manter (e pagar indenização) ★ Constelação Familiar ➢ técnica/filosofia de vida ➢ desenvolvida por alemão Bert Hellinger (Padre em missão) e observou continuo comportamento ➢ muito eficaz (Direito Sistêmico). TRIBUNAL MULTIPORTAS Só a crise do Poder Judiciário decorrente do número excessivo de processos pendentes, e da ocorrência de demandas repetitivas, já se mostra a necessidade de buscar maior alternativa com maior eficácia à solução de problemas jurídicos. O objetivo primordial é a solução mais adequada do conflito de interesses e a consequência é a redução do volume de serviços do Judiciário. ★Consolida no Brasil a Res. 125/2010 e implanta-se o chamado “Tribunal Multiportas” ★ Sistema com origem no modelo norte-americano – Judiciário como gestor do conflito. Traz solução mais adequada de conflitos. Instaura-se a cultura de paz, ao invés da cultura do litígio. ★ o Estado se coloca à disposição da sociedade com alternativas variadas para se buscar a solução mais adequada de controvérsias e não mais restrita ao processo clássico de decisão por sentença judicial. ★ cada opção (mediação, conciliação, orientação, própria ação judicial, etc), representa uma porta. ★ impõe-se ao Poder Judiciário que disponibilize ao jurisdicionado o “tratamento adequado de demanda”. ★ pelos benefícios trazidos em sociedade, o tribunal multiportas representa uma grande evolução. ★ O Tribunal Multiportas organiza e uniformiza procedimentos e serviços de conciliação e mediação perante o poder judiciário; e cria os CEJUSC’S. RES. CNJ 125/2010 ★ Dispõe sobre a Política Judiciária Nacional de tratamento adequado dos conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário e dá outras providências. ★ Acesso à ordem jurídica justa. ★ Pelas considerações que são apresentadas na Resolução, foi ressaltado que acesso ao sistema de Justiça e responsabilidade social são objetivos estratégicos do Poder Judiciário. ★ Se destaca que a conciliação e a mediação são meios efetivos de pacificação social, solução e prevenção de litígios e ainda são úteis para diminuir a excessiva judicialização dos conflitos, reduzindo recursos e execuções de sentenças. ★ Viu-se a necessidade de estimular o aprimoramento dessas práticas, com a preocupação de organizar e uniformizar os procedimentos de mediação e conciliação perante o Poder Judiciário. Para assegurar adequada execução! ★ Então criou-se os Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc’s). Rede de tratamento adequado dos conflitos: ★ Na Resolução também se estabelece o conteúdo programático para capacitação de servidores, mediadores, conciliadores e demais facilitadores. ★ manterá Comitê Gestor de Conciliação (controle da implantação do projeto) ★ criam-se Núcleos Permanentes de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos, em cada Tribunal. (planejam iniciativa, desenvolvimento e aperfeiçoamento das ações). ★ A cada tribunal, por intermédio do Núcleo, caberá instalar Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania - Promovem capacitação, treinamento, atualização, cursos e seminários pertinentes ao programa. São também responsáveis pela administração dos procedimentos de conciliação e mediação. Além disso, lhes compete dar atendimento pré- processual aos conflitos. Dos conciliadores e mediadores ★ Resolução exige capacitação por meio de cursos (*podem ser promovidos pelos Tribunais) específicos com conteúdo programático detalhadamente estabelecido; ★ sujeitos ao Código de Ética estabelecido pelo Conselho ★ precisam passar por estágio supervisionado (obrigatório) ★ já capacitados são cadastradas no Núcleo Permanente do respectivo Tribunal Princípios fundamentais da atuação de conc. e mediadores: ➔ confidencialidade ➔ decisão informada ➔ competência ➔ imparcialidade ➔ independência ➔ autonomia ➔ respeito à ordem pública e lei vigentes ➔ empoderamento ➔ validação ★ devem estar totalmente desvinculados de sua profissão de origem. Se as partes precisarem de orientação ou aconselhamento de qualquer área do conhecimento, poderá ser convocado o profissional respectivo. O NOVO MODELO PROCESSUAL INTRODUZIDO PELO CPC/2015 Há prestígio da autocomposição no Código de Processo Civil. Até mesmo confirma a criação de uma estrutura própria dentro do Poder Judiciário para oferecimento da mediação e conciliação. ★ o juiz deverá promover a qualquer tempo a autocomposição. ★ o CPC “abraça calorosamente” a ideia de se conduzir a pacificação, ao estabelecer audiência de mediação ou de conciliação como etapa inicial no procedimento comum ★ Previsão da utilização dos Mascs (meios alternativos de solução de conflitos) ★ o autor deverá indicar na sua Petição Inicial seu desinteresse na autocomposição ★ a audiência de conciliação pode se realizar por meio eletrônico ★ o não comparecimento injustificado do autor e do réu à audiência conciliação é considerado ato atentatório à dignidade de justiça, e será sancionado multa! ★ as partes devem estar acompanhadas por seus advogados ou defensores públicos ★ a autocomposição obtida será reduzida a termo e homologada por sentença LEI 13.140/2015 ★ Marco Legal da Mediação ★ Mediação privada e Mediação judicial ★ Equiparação do Mediador a servidor público – legislação penal ★ Dever de revelação ★ Não há incompatibilidade com o CPC – objetivos comuns Conflito = Controvérsia Na Lei de Mediação Brasileira “conflito” e controvérsia” são utilizados como sinônimos. ★ o conflito é o remédio ★ sempre é necessário verificar as bases do conflito, os interesses e as necessidades ★ eles podem ser processados de modo construtivo ou destrutivo ★ buscar favorecimento diálogo ★ “compreender que há outros pontos de vista é o início da sabedoria” Tipos de conflitos: Relações continuativas (exigem abordagem cuidadosa) X Relações episódicas. Comunicação não-violenta - CNV ★ A CNV - aliada na cultura de paz facilita a conexão entre indivíduos ou grupos em conflito , fornecendo ferramentas para que diferenças sejam respeitadas e recursos compartilhados pacificamente. ★ Uma linguagem que inclui o outro e a suas necessidades ★ Que gera ação positiva e responsável ★ “falar de forma mais gentil” ★ desperta no outro o interesse de resolver numa forma consensual CONCILIAÇÃO É o ato ou efeito de apaziguar-se com alguém. É um um processo autocompositivo breve; As partes e os interessados são auxiliados por um terceiro (neutro ao conflito), e se utilizará de técnicas adequadas para chegar a uma solução ou acordo. ★ objetiva relação positiva entre os envolvidos e diminuição do impacto do conflito ★ deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial. ★ DOS AUXILIARES DE JUSTIÇA: ★ Art. 165 do CPC. ★ § 2º - O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem. DEVE BUSCAR ALÉM DO ACORDO: ★ harmonizar/restaurar as relações sociais das partes; ★ aplicar técnicas persuasivas (não impositivas ou coercitivas) na busca do acordo; ★ transmitir aos envolvidos a preocupação com alocação de tempo, atenção e cuidados suficientes/humanização do processo; ★ utilizar-se de técnicas transdisciplinares que possibilitem o alcance de soluções satisfatórias no menor prazo possível. ETAPAS 1. Abertura: apresentações e esclarecimentos sobre a Conciliação. 2. Coleta de informações: identificação de informações, do conflito, contextualização 3. Compreensão: questões, interesses e necessidades, sentimentos e emoções 4. Identificação de controvérsias: itens críticos e temas sensíveis 5. Geração de mudanças: percepções, compreensões e atitudes frente ao 6. conflito. 7. Identificação de alternativas: possíveis formas de solução do problema 8. Acordo: registro da decisão acordada (total ou parcial) – formação de título judicial ou extrajudicial TIPOS DE CONCILIAÇÃO PAPEL DO CONCILIADOR ★ Ser criativo ★ atuar analisando a controvérsia em conjunto com as partes ★ sugerir soluções ★ incentivar o acordo ★ intervir nas controvérsias com suas opiniões ★ fica na superfície do conflito, sem adentrar nas relações intersubjetivas, ★ focando mais as vantagens de um acordo, onde cada um cede um pouco, para sair do problema. + ★ Confidencialidade ★ Decisão informada ★ Competência ★ Imparcialidade ★ Independência e autonomia ★ Respeito à ordem pública e às leis vigentes ★ Empoderamento ★ Validação. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA CONCILIAÇÃO PRINCÍPIOS NORTEADORES (de acordo com o Códigode Ética da Resolução 125 de 2010). + art. 166 do CPC ★ Confidencialidade: tudo o que for trazido, gerado, conversado entre as partes durante a conciliação ou mediação fica adstrito ao processo. ★ Imparcialidade: o conciliador/mediador não toma partido de nenhuma das partes. ★ Voluntariedade: as partes permanecem no processo se assim desejarem. ★ Autonomia da vontade das partes: a decisão final, qualquer que seja ela, cabe tão somente às partes, sendo vedado ao conciliador e ao mediador qualquer imposição. sim. MEDIAÇÃO É um instrumento de pacificação de natureza Autocompositiva e voluntária. Um terceiro imparcial atua como facilitador do processo de retomada do diálogo entre as partes, antes ou depois de instaurado o conflito. ★ Res.125/CNJ refere à mediação judicial (também impulsionou mediação privada). Objeto da mediação: ★ É o comportamento humano. ★ A resolução dos conflitos relativos à interação do ser dentro da sociedade. A atuação pode ser: A. PASSIVA: mediador escuta, orienta e estimula solução adequada. B. ATIVA: mediador apresenta solução ao conflito. Mediador precisa ter sensibilidade para identificar a origem real do conflito. ★ Quando é indicada? Para situações que existam um vínculo jurídico continuado entre os envolvidos no conflito. ★ Emoções, mágoas e ressentimentos devem ser superados para facilitar escuta e respeito ao outro. + Busca por resgatar a qualidade da comunicação. ★ Busca-se um resultado positivo. Principais áreas de aplicação: ★ familiar ★ trabalhista ★ ambiental ★ comunitária ★ societária ★ escolar ★ empresarial ★ comercial ★ vizinhança Quando não é indicada? O que pode gerar: ★ conscientização das posições ★ redução do desgaste emocional ★ respeito às divergências ★ portas da autocomposição estarão sempre mais abertas. Vantagens: ★ Economia de tempo ★ confidencialidade ★ facilitação para compreensão de sentimentos como parte do processo ★ flexibilidade do procedimento ★ evitar novos conflitos “A mediação resgata a visão dos que estão cegos pela emoção”. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA MEDIAÇÃO AUTONOMIA DA VONTADE DAS PARTES ★ tem caráter voluntário IMPARCIALIDADE ★ mediador é terceiro facilitador, é imparcial e não pode interferir com seus valores pessoais e nem dar preferência a qualquer uma das partes. Conduta tem que ser isenta. Facilitador = conciliador ou mediador. INDEPENDÊNCIA ★ O mediador não deve ter qualquer vínculo anterior com uma das partes; ★ Dever de revelação sobre alguma dúvida que possa surgir quanto à imparcialidade; Nada impede que, cientes, as partes escolham o mediador da mesma maneira. CONFIDENCIALIDADE ★ Absoluto sigilo sobre as informações, fatos, relatos e situações. ★ Ao mediador é vedado testemunhar sobre algum tipo de informação, salvo autorização das partes. ★ o dever de confidencialidade aplica-se a todos que tenham participado do processo de mediação! DILIGÊNCIA ★ facilitador deve estar atento em como conduzir a mediação. ACOLHIMENTO DAS EMOÇÕES DOS MEDIADOS ★ compreensão do sentimento tem importância no tratamento do conflito ISONOMIA ENTRE AS PARTES ★ tratamento por igual das partes BOA-FÉ ★ indicativo de conduta A busca do consenso, oralidade e informalidade são princípios a serem aplicados no procedimento da mediação. DECISÃO INFORMADA As partes têm que receber todas as informações necessárias a respeito da composição que está se construindo. MEDIAÇÃO - Escolas 1. O modelo Tradicional-Linear de Harvard ou Programa de Negociação da Escola de Harvard ➔ posicionamento + focado no acordo ➔ focado no interesse, não na posição das partes ➔ focado nas necessidades e não em sentimentos ➔ valorizo pontos em comum - consenso ➔ separar as pessoas do problema 2. O Modelo Circular- Narrativo de Sara Cobb ➔ perguntas abertas que ampliam a comunicação ➔ não foca no acordo - A comunicação entre as partes que é o foco. ➔ agrega teoria dos sistemas 3. O Modelo transformativo de Bush e Folger ➔ protagonismo das partes ➔ conflito como algo transformador ➔ mediação passiva: não existe intervenção direta do mediador ➔ conflito trabalhado integralmente, sentimentos, águas passadas. técnicas de mediação É necessário que o facilitador seja capacitado para isso. Mediação exige estudo específico, técnicas e experiência. Sugere-se 120 horas mínimas de aulas teóricas, seguidas de 50 horas de estágio supervisionado. A. MODELO DE HARVARD: método utilizado para negociação cooperativa. Mediador separa as pessoas do problema. - Técnica não aplicável ao nosso sistema. B. MODELO TRANSFORMATIVO: meta é a transformação das pessoas e que elas se conscientizem em respeito a posição do outro. Mediador estimula a participação ativa das partes. C. MODELO CIRCULAR-NARRATIVO: comunicação é elemento fundamental, identificando diferentes versões para um mesmo aspecto. ★ devem ser feitas perguntas abertas, circulares e reflexivas. ★ Então as partes vão se concentrar no conflito real e não no que imaginariam que fosse. ATUAÇÃO DO MEDIADOR A. contato com os interessados explicando instituto, as vantagens e desvantagens. B. looping (questões circulares reflexivas) para identificar questões C. identificação e sugestão pelas partes de possíveis soluções para o conflito D. lavratura do termo final. ➔ O papel do mediador é motivar a criatividade na busca de soluções e ouvir o que está além na história. Precisar ter uma escuta ativa e empática. Facilitador, educador ou comunicador. Ajuda clarificar as questões, identificar e manejar sentimentos, gerar opções. Chegar a um acordo. O mediador não decide Lei de Mediação - Art. 4º(...) § 1º O mediador conduzirá o procedimento de comunicação entre as partes, buscando o entendimento e o consenso e facilitando a resolução do conflito. ★ AUXILIAR as partes a descobrirem seus reais interesses, permitindo que o acordo seja JUSTO, EQUITATIVO E DURADOURO. ★ Favorecer a participação ativa das partes no processo; ★ Criar um ambiente de entendimento e aceitação; ★ não podem aceitar nenhuma outra vantagem além dos honorários estabelecidos! ★ não pode dar conselho ou julgar! ★ não pode fazer terapia! mediação não é psicologia. PAPEL DO ADVOGADO NA MEDIAÇÃO: ★ Atua em todas as fases! ★ Participar da orientação e escolha da forma mais adequada de solução. Art. 2º [...] Parágrafo único. São deveres do advogado: [...] VI – estimular, a qualquer tempo, a conciliação e a mediação entre os litigantes, prevenindo, sempre que possível, a instauração de litígios; ★ Orientação Jurídica ★ Acompanhamento do cliente ALGUNS IMPEDIMENTOS: § 5o Os conciliadores e mediadores judiciais cadastrados na forma do caput, se advogados, estarão impedidos de exercer a advocacia nos juízos em que desempenhem suas funções. Art. 172. O conciliador e o mediador ficam impedidos, pelo prazo de 1 (um) ano, contado do término da última audiência em que atuaram, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das partes. técnica da mediação A. Mapeamento (das pessoas, do problema e do processo). B. Escuta ativa e empática C. Auto Revelação (Habilidade na concentração nos sentimentos, crenças e pensamentos do emissor). D. Questionamento (busca e esclarecimento de dados e informações) FERRAMENTAS PARA PROVOCAR MUDANÇAS: A. RAPPORT: consiste no relacionamento harmonioso ou estado de compreensão recíproca no qual por empatia (colocar-se no lugar do outro) ou outros fatores, se gera confiança e comprometimento recíproco – no caso da mediação - com o processo em si, suas regras e objetivos. O RAPPORT envolve três elementos: • atenção mútua, • sentimento positivo compartilhado, • um dueto não verbal bem coordenado. Quando esses três elementos coexistem, catalisamos o RAPPORT. B. AFAGO OU REFORÇO POSITIVO: O afago consiste em uma resposta positiva do mediador a um comportamento produtivo, eficiente ou positivo da parte ou do próprio advogado. É uma espécie de "feedback" e, portanto, deve conter elementos tangíveis e sinceros. C. NORMALIZAÇÃO E ENCORAJAMENTO: O mediador tem um discurso voltado a normalizar o conflitoe estimular as partes a perceber tal conflito como uma oportunidade de melhoria da relação entre elas e com terceiros. D. RESUMO: Resumir – sintetizar Pode ser utilizado em qualquer momento da mediação tanto para checar os relatos das partes quanto para proporcionar uma nova escuta do que foi trazido. E. CONFERÊNCIA DE SIGNIFICADOS F. TROCA DE PAPÉIS: A inversão de papéis consiste em um técnica voltada a estimular a empatia entre as partes por intermédio de orientação para que cada uma perceba o contexto também sob a ótica da outra parte. Recomenda-se enfaticamente que esta técnica seja usada prioritariamente em sessões privadas e que, ao se aplicar a técnica, o mediador indique que: * É uma técnica de mediação; * A técnica também será utilizada com a outra parte. G. CAUCUS: São encontros realizados entre os mediadores e cada uma das partes sem que esteja presente a outra parte. Com esta técnica, o mediador realiza uma reunião privada com cada uma das partes, separadamente, para oportunizar o estabelecimento de confiança entre elas e o mediador. H. SILÊNCIO: Na medida certa, o silêncio pode servir como um aliado no aprofundamento das respostas das partes. I. BRAINSTORMING: O mediador incentiva a criatividade das partes e busca capturar idéias que sejam viáveis para o caso em questão. J. TESTE DE REALIDADE: Estimula a parte a proceder com uma comparação do seu “mundo interno” com o “mundo externo”– como percebido pelo mediador. Assim como na técnica de inversão de papéis, recomenda-se que se avise à parte que o mediador está aplicando uma técnica de mediação e se aplique prioritariamente em sessões privadas. procedimento mediação ★ Em conflitos de grandes valores a mais usada é a Ad Hoc. ★ O que está em alta é a mediação online. exemplo: mercado livre e ebay. CLÁUSULA DE MEDIAÇÃO: Pode ser: A. SIMPLES B. ESCALONADA: Escalono várias formas de solução até que as partes cheguem em uma solução efetiva. ETAPA DE MEDIAÇÃO PRIVADA: ★ quantidade de sessões no âmbito privado tem quantidade livre, “bom senso”. Estudos indicam que não sejam mais que 10. 1. ATENDIMENTO: Pode vir a primeira parte ou todas as partes. - descrição do caso: “peneira” - saber se aquele caso pode ser resolvido em mediação. - carta-convite: não é intimação. - designação de data: a indicação é de que a mediação não dure mais que 2 horas. Ficar sempre atento para feriados, festas, etc. e para deixar um tempo razoável. - definição de custas: quem pede precisa saber se vai pagar, o quanto, etc. 2. PRÉ- MEDIAÇÃO: - avaliação da aplicabilidade ao caso (se aquilo é mediável ou não). - são casos de mediação questões patrimoniais do tipo disponível e/ou transacionais. - esclarecimentos, informações: como serão realizados os procedimentos de forma geral. - escolha do mediador 3. SESSÃO DE MEDIAÇÃO: - abertura: dever de revelar (informar algumas coisas que possam deixar em dúvida a imparcialidade do mediador). - início dos trabalhos: termo de abertura - apresentação + regras - narrativas: ouvir os 2 lados da história p/ imparcialidade - identificação das opções - negociação/conciliação: com perguntas fechadas - celebração do acordo: escrito sempre (constará apenas termos acordados e não tudo o que foi dito, pois pode ser sigiloso). 4. ENCERRAMENTO: Pode ser de 4 formas: - acordo - não acordo - pedido das partes - iniciativa do mediador (algo aparecendo deixando-o parcial, ou surge elemento de violência que não é possível ser mediado, instabilidade emocional, etc.) PROCEDIMENTO DE MEDIAÇÃO PRIVADA ★ Conforme a Lei 13.140/2015, §4º. “A mediação e a conciliação serão regidas conforme a livre autonomia dos interessados, inclusive no que diz respeito à definição de regras procedimentais”. ★ Mediação pode ter origem em contrato ou em iniciativa direta de qualquer uma das partes. PREVISÃO CONTRATUAL DE MEDIAÇÃO DEVE INDICAR: ★ como se dará a primeira reunião de mediação ★ como será escolhido o mediador ★ qual será a penalidade do não comparecimento da parte convidada. “na hipótese de existir previsão contratual de cláusula de mediação, as partes deverão comparecer à primeira reunião de mediação”. ★ sobre a escolha do mediador se a convenção for omissa: a sugestão legal é a indicação de cinco nomes; também podem ser escolhidos outros nomes além da lista. mediação FAMILIAR ★ recomenda-se mediação para reestabelecer comunicação; convivência das partes passa a ser sadia suficientemente para dispensar a intervenção jurisdicional ou até restabelecer a relação afetiva. - Sentimentos (rancor, mágoas e frustrações) - É indicado uma equipe multisciplinar – Co-mediacao = + de 1 mediador, psicólogos, etc. - Responsabilização dos envolvidos sem julgamentos ★ Art. 694. “Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da controvérsia. “ ★ Art. 695 § 1º “O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo. - a citação é desacompanhada da Petição Inicial para que o conflito não seja aumentado, assegurando o direito do réu de se defender a qualquer tempo. ★ Oficina de Pais e Filhos: Os pais são divididos de acordo com a semelhança de seus problemas, idade dos filhos, etc. mediação empresarial ★ a mediação tem grande função de prevenir litígios e não de solucioná-los; ★ agora, se já instaurada a controvérsia serve para pacificação do conflito e para encontrar soluções com benefícios recíprocos. ★ pode ser interno entre as empresas ou judicial ★ redução de custos JUSTIÇA RESTAURATIVA ★ diante de atos infracionais praticados por adolescentes, sugere-se a aproximação da vítima com o opressor, ou da comunidade envolvida ★ tem presença de facilitador ★ contribui para redução da reincidência. mediação ESCOLAR ★ objetivo de preservar integridade física, psicológica e moral dos alunos; ★ pode detectar graves problemas entre os estudantes. Exemplo: bullying, abuso sexual, drogas. - evita também que esses problemas aconteçam. ★ pretende-se melhorar a convivência no ambiente escolar. ★ são rodas de conversa em que as próprias crianças propõem uma solução. ★ se a questão é entre alunos, a solução deve vir dos alunos. ★ aluno mediador - característica: Pacificador. mediação NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/COLETIVA ★ ex: mediação ambiental; trabalhista. ★ Autocomposição de conflitos para quando for parte a pessoa jurídica de direito público. MEDIAÇÃO TRABALHISTA: - indispensável a presença do advogado do reclamante - todos os mediadores são servidores da justiça do trabalho (diferente da área cível) - só ocorre no poder público por se tratar de direito indisponível. Conciliaçã� X Mediaçã� Semelhanças - Método autocompositivo - Terceiro neutro e imparcial - Princípios norteadores - Contribuem para a pacificação do conflito Diferenças - Atuação diferenciada do terceiro - Indicação para casos diversos NEGOCIAÇÃO É uma atividade constante na interação humana e cada negociação é uma negociação. No entanto, os elementos básicos da negociação não mudam. ➔ Cada negociação é única, pois muda-se as partes do conflito, consequentemente, o contexto em que eles estão inseridos. Pode ser: A. Forma de resolução de conflitos - Nosso enfoque! B. Meio para a criação de novos negócios. Art. 166, § 3º Admite-se a aplicação de técnicas negociais, com o objetivo de proporcionar ambiente favorável à autocomposição. ➔ a negociação acontece entre as 2 partes, sem a ajuda de um terceiro. Entretanto, pode haver auxílio um terceiro neutro e imparcial, segundo os princípios do art.166. CONCEITO É um processo eminentemente humano, em que as partes politicamente precisam elaborar um acordo conjunto, em que a ética prevaleça. Pode ser abordado: A. De forma distributiva B. de forma integrativa DISTRIBUTIVA As partes abrem mão de algo (não assegura que as partes saiam ganhando). exemplo: duas pessoas querem 100% do bolo, mas cada um acaba ficando com 50%. ➔ as duaspartes ganharam, mas as duas partes também cederam 50%. A parte tenta obter vantagem na barganha distributiva. PRINCIPAL OBJETIVO: não é assegurar que todas as partes saiam ganhando. O objetivo é que o seu lado ganhe o máximo que puder, resultando num acordo de Ganha-ganha, Perde-perde. INTEGRATIVA São oferecidos novos elementos externos para a resolução dos conflitos e todas as partes ganham 100%. ➔ busca entender melhor os motivos da parte, o porque ela quer aquilo. ➔ trazem elementos para que aquele relacionamento dure, como num acordo cooperativo. ➔ Os acordos integrativos tendem a ser mais cooperativos. Eles se baseiam na troca de informações, tomada de decisão compartilhada e criatividade. (Ganha - ganha). ➔ traz benefício para relacionamento dos negociadores NEGOCIAÇÃO - MÉTODO DE HARVARD: Denominada negociação baseada em princípios • Também pode ser chamada integrativa ou colaborativa • Desenvolvida por especialistas da Universidade de Harvard “Meio básico de conseguir o que você necessita de outras pessoas” Ou “Um processo de COMUNICAÇÃO de ida e volta com o propósito de chegar a uma decisão conjunta”. O método baseia-se em quatro pontos fundamentais: pessoas, interesses, opções e critérios. Tem como premissa de que a negociação deve ser baseada em princípios, onde cada negociador deve focar no núcleo da questão e nos critérios objetivos e procurar soluções que atendam as necessidades todas as partes envolvidas. PESSOAS: separe as pessoas do problema. ➔ focar no problema e no interesse mútuo. ➔ Em casos de divergência, procurar revisar opiniões, procurar, com a outra parte, clarificar pontos, compreender o outro lado por meio de perguntas ou pedindo ajuda, e manter sempre a razão sobre a emoção. ➔ Procurar, sempre, manter a negociação em critérios objetivos e pragmáticos, para que não se divirja para posicionamentos e fatores subjetivos os quais dificultarão a definição do resultado da negociação, prolongarão o processo, e portanto os acordos ficarão mais difíceis de acontecer. INTERESSES: Concentre-se em interesses, não em posições. ➔ qual resultado se pretende chegar ➔ qual a necessidade de cada um ➔ após descobrir os interesses - diferenciar “o quê” do “para quê” ➔ buscar qual interesse prevalece. - Ser específico nos pontos negociais, - reconhecer o interesse da outra parte e transparecer isso, - manter o rigor no processo e os critérios objetivos - ser afável e educado com a outra parte, e ter espírito construtivo, observar sempre para a frente, o sucesso e o acordo na negociação, e mal entendidos e entraves, já passados, não devem ser empecilhos para levar a negociação a bom término. O que: Posição sobre o que eu quero X Porque: Para que eu quero, o Interesse. OPÇÕES: Invente múltiplas opções com ganhos múltiplos, antes de decidir o que fazer. ➔ quais são as alternativas que podem ser adotadas. ➔ alternativas normalmente vem das partes. ➔ Ganha – Ganha (Ganhos Mútuos) ➔ evita julgamento prematuro, pois passam a existir diversas possibilidades. CRITÉRIOS: insista em que o resultado tenha por base padrão objetivo. ➔ estabelecer critérios objetivos - se os critérios não forem claros, a imparcialidade e eficiência será prejudicada, e a possibilidade de um acordo eficiente, amistoso e sensato estará em risco. ➔ evita a sensação de injustiça ➔ os pontos devem ser concretos, claros, objetivos e imparciais - a negociação é facilitada, o estresse é reduzido, preserva-se o relacionamento e possibilita-se futuros negócios. Negociação integrativa - Modelo de Harvard X Negociação posicional – preferencialmente quando há ambiente para possíveis acordos e envolvem tipicamente uma questão única, divisível, como o dinheiro, por exemplo. PERFIL DO NEGOCIADOR - o “evita conflitos”, - o “transigente”, - o “prestativo”, - o “competidor”, - o “solucionador de problemas”, 8 ATITUDES BÁSICAS DA NEGOCIAÇÃO BASEADA EM PRINCÍPIOS 1. PREPARAÇÃO prévia ➔ estudar com quem eu estou lidando dentro do conflito, qual a posição/opinião da parte em relação aquele assunto. 2. Descobrir os INTERESSES em jogo: os seus e dos outros 3. Criar OPÇÕES que possam satisfatoriamente atender esses interesses - ganhos mútuos. 4. CRITÉRIOS OBJETIVOS devem dar sustentação a escolha das opções criadas 5. Promover uma COMUNICAÇÃO eficaz entre os envolvidos. Escuta Ativa. 6. Promover um Bom RELACIONAMENTO – separar as pessoas do problema. 7. Buscar sempre as melhores ALTERNATIVAS. (BATNA– MAPAN) ➔ mapan: melhor alternativa para um acordo negociado. 8. Amarrar o acordo de forma efetiva - COMPROMETIMENTO ETAPAS ★ Redução das tensões (rapport): “Quebra de gelo” antes da negociação. exemplo: “bom dia classe, estão enxergando a lousa?; Foi tudo bem no final de semana? Hoje vamos falar de X assunto…” Rapport é a capacidade de se relacionar com os outros de uma forma a criar um nível de confiança e entendimento. Elementos: • atenção mútua • sentimento positivo compartilhado • um dueto não verbal bem coordenado ★ Exploração: descobrir as necessidades das partes. COMPROMISSO: Formalização do acordo de forma efetiva. • Verificar: – Praticidade – Sustentabilidade ou durabilidade