BARRA M6 LA I AT 01 Paulo Marcos F. Andrade

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UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
INSTITUTO DE LINGUAGENS
DEPARTAMENTO DE LETRAS
CURSO DE LETRAS
PAULO MARCOS FERREIRA ANDRADE
LINGÜÍSTICA APLICADA I
SEMANA I
CONSIDERAÇÕES SOBRE DE LÍNGUA ESTRANGEIRA
Barra do Bugres, MT
2016
PAULO MARCOS FERREIRA ANDRADE
LINGÜÍSTICA APLICADA I
ATIVIDADE I
CONSIDERAÇÕES SOBRE DE LÍNGUA ESTRANGEIRA
Atividade de Aprendizagem apresentado ao Curso de Letras Espanhol da Universidade Aberta do Brasil Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Linguagem, como parcial para avaliação na disciplina de Linguística Aplicada I. Professor Dr. Laudino Roces
Barra do Bugres,MT
2016
	
	
CONSIDERAÇÕES SOBRE DE LÍNGUA ESTRANGEIRA
A aprendizagem de uma segunda língua é sempre um fator importante que deve ser considerado na formação humana. O mercado de trabalho na sociedade atual tem se tornado cada vez mais exigente. Assim falar um segundo idioma se tornou essencial. Diante disto se faz necessária uma reflexão em torno do processo de ensino e aprendizagem da estrangeira. Dialogando com os elementos teórico-práticos que circundam este processo. Diante disto fixa aqui algumas questões que nortearão o diálogo e permitirá a constituição de quadro que aborde de forma clara as crenças sobre o ensino e aprendizagem de língua estrangeira.
O primeiro ponto elencado neste diálogo é sobre o contexto de ensino aprendizagem. Há vários teóricos que evidencia a emergente necessidade do ensino de língua estrangeira estar contextualizado para maior eficácia da aprendizagem. E realmente se tomarmos por base as variantes lingüísticas existentes em uma língua logo se entenderá a importância de contexto para o ensino e aprendizagem de qualquer língua estrangeira. É evidente que todo processo cognitivo tem um método, assim o importante é que este esteja alinhado ao contexto lingüístico imediato do sujeito em aprendizagem considerando suas práticas socioculturais.
O ensino de gramática, por exemplo, deve estar contextualizado com métodos que evidenciem a relação com as variáveis da língua. Isto pode ser feito por meio de estudo dos gêneros textuais com uma gramática contextualizada. Todavia o ensino de língua estrangeira vai além da gramática, pois deve se conectar ao com outros elementos como musica, poemas, uma vez que estes expressam um contexto lingüístico mais próximo dos sujeitos.
A língua estrangeira pode sim ser aprendida por adultos, embora indubitavelmente as crianças tenham mais facilidade. Isto dado ao fato de alguns fatores impactantes estarem presente no aprendizado do adulto, como por exemplo, a crença de que o contexto não influencia na aprendizagem, o pensar que o espanhol é muito fácil dado a semelhança com português. O fato de o adulto já ter uma opinião formada sobre alguns conceitos pode influenciar o processo de ensino e aprendizagem. 
Neste sentido é preciso que ao aprender uma segunda língua a escola pública de vê proporcionar o desenvolvimento da capacidade ler, compreender e interpretar seqüências formais da língua relacionando-as com contextos específicos. Oliveira (2009, p. 22) nos alerta que: “se não houver uma função clara, um objetivo claro, para a aprendizagem, não se pode justificar a manutenção de uma língua estrangeira no currículo das escolas públicas”
 De acordo com Scheyerl (2009, p.128), quando diz que: 
“espera que a escola, como instituição, não forneça apenas instrumentos adequados ao contexto dos alunos de língua estrangeira, mas meios de instrução que estimulem a consciência crítica, refletindo habilidades que tenham cunho socialmente justificáveis”
Mediante o exposto apresentam-se os seguintes conceitos:
A Língua é o instrumento ou mecanismo de comunicação e se compõe dos elementos peculiares de determinados grupos, normas gramaticais e outros elementos que permitem a formação dos enunciados. 
A Linguagem está relacionada a fenômenos comunicativos; onde há comunicação, há linguagem. Podemos usar inúmeros tipos de linguagens para estabelecermos atos de comunicação, tais como: sinais, símbolos, sons, gestos e regras com sinais convencionais.
Aprender é desenvolver a competência de mobilizar recursos para resolução de problemas, para comunicar e interagir socialmente
Dentre os aspectos que interferem na aprendizagem pode-se destacar: Carências afetivas; Deficientes condições habitacionais, sanitárias, de higiene e de nutrição; Pobreza da estimulação precoce; Privações lúdicas, psicomotoras, simbólicas e cultural; Ambientes repressivos; Nível elevado de ansiedade; Métodos de ensino impróprios e inadequados.
Ensinar é possibilitar cenários e situações onde o sujeito possa desenvolver as habilidades necessárias ao exercício da cidadania;
Ensinar as quatro habilidades é possibilitar o desenvolvimento cognitivo entorno da leitura, escrita, capacidade de ouvir e falar.
Ensinar gramática é permitir que aluno conheça as normas que compõem a língua e faça uso delas em seu contexto social.
Ensinar vocabulário possibilitar ao aluno a ampliação lexical, o contextualizado as diversas formas de comunicação e expressão.
Ensinar leitura é despertar a curiosidade pelo novo e pelo desconhecido, num movimento mediador de conhecimento inimaginável. É abrir a mente para a complexidade da vida.
Método é a forma ou caminho que se utiliza para ensinar.
Interação é processo pelo qual o indivíduo aprende relacionado com outros indivíduos, seja por troca de experiência positiva oi processos antagônicos.
Contexto no ensino-aprendizagem é a realidade imediata com esta ligada a situação de ensino.
A habilidades linguísticas ensinada na escola pública brasileira tem a intenção de possibilitar o desenvolvimento das capacidade de compressão oral, da compreensão leitora, da compreensão escrita e da compreensão textual.
Mediante o exposto pode se disser que as crenças vão sendo construídas por meio das experiências realizadas entre os sujeitos. Assim as crenças podem se caracterizar de forma individual e diferente de sujeito para sujeito, sendo reformulações de outras crenças e também coletivas, dentro de uma faixa etária ou grupo social.
Referências Bibliográficas
Fatores Que Interferem Na AprendizagemDisponível em : http://www.webartigos.com/artigos/fatores-que-interferem-na-aprendizagem/4419/#ixzz48vk8uehh acessado em 17/05/25016
GIL, Glória. SILVA, Miramar da. D’ELY, Raquel Coralina. Linguística Aplicada I, 5ºperíodo: Linguagens e Línguas-Estudo e Ensino - Florianópolis: LLE/CCE/UFSC, 2010, 136 p
SCHEYERL, Denise.(2009).Ensinar língua estrangeira em escolas públicas noturnas. In: LIMA, Diógenes Cândido de (org.). Ensino e Aprendizagem de Língua Inglesa. Conversas com especialistas. São Paulo: Parábola. p.125-139.