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2 Helmintos

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2-Helmintos 
BIOMEDICINA – UNIP 
 
 Profa. Juliana Garcia 
 
 
Teníase e cisticercose 
Taenia sp 
 Filo Platthyelminthes - verme achatado 
 Classe cestoda - segmentado 
 Espécie: Taenia solium e Taenia saginata 
 
 
Vermes achatados dorso-ventralmente 
 
Adultos no trato intestinal de vertebrados 
 
Sem sistemas digestivo e circulatório 
 
Alimentação por absorção de nutrientes 
 
Sistema reprodutor muito desenvolvido 
 
Hermafroditas: auto-fertilização ou cruzada 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
ASPECTOS GERAIS 
 Taenia solium & Taenia saginata 
3 milhões pessoas infectadas 
(mundo) 
80 milhões pessoas infectados 
(mundo) 
400 mil casos (Brasil) 
MORFOLOGIA 
VERME ADULTO 
T. solium (2 a 4 metros) T. saginata (8 a 12 metros) 
Cabeça-escólex, Colo-pescoço, Estróbilo-corpo 
Verme Adulto 
MORFOLOGIA 
 Escolex - cabeça;: contém 4 ventosas, sendo a T. solium 
tem um rostro armado de ganchos, localizados entre as 
ventosas 
 Pescoço ou colo 
 Corpo constituídos por proglotes ( jovens, maduras e 
gravidas) 
Escólex Seção Imatura Seção Madura Seção grávida 
Estróbilo de Taenia 
800 – 1000 proglotes – 3 metros de comprimento – T. solium 
> 1000 proglotes – 8 metros de comprimento – T. saginata 
Proglote grávida – 30 a 80 mil ovos 
MORFOLOGIA 
Proglótides 
grávidas 
ramificaçoes 
pouco numerosas 
e dendríticas 
muitas ramificações e 
dicotômicas 
Teníase e cisticercose 
 Distribuição mundial; 
 Frigoríficos controlados: taxa de infecção de 
bovinos: 0,19 – 7%; 
 Frigoríficos sem controle: 23- 42%. 
 
 
  Taenia sp – ciclo biológico 
Ciclo de vida de 
Taenia solium 
Ciclo de vida de Taenia saginata 
TRANSMISSÃO 
 TENÍASE - ingerir carne suína ou bovina, crua ou malcozida, infectada, 
respectivamente, pelo cisticerco de cada espécie de Taenia. 
 
 CISTICERCOSE HUMANA – ingestão acidental de ovos 
viáveis da Taenia que foram eliminados nas fezes de 
portadores de teníase. (larva no tecido) 
 
 
Auto-infecção externa – 
portadores de Teníase 
eliminam proglotes e ovos 
de sua própria Taenia levado 
a boca pelas mãos 
contaminadas ou copofagia- 
ingestão de ovos em 
alimentos 
Auto-infecção interna – 
movimentos intestinais, 
proglotes grávidas ou ovos 
no estômago, liberação da 
oncosfera e inicio ciclo. 
TENÍASE E CISTICERCOSE 
DEFINIÇÃO 
 Teníase  O hospedeiro definitivo (humanos) infecta-se ao 
ingerir carne suína ou bovina, crua ou malcozida, infectada, 
respectivamente, pelo cisticerco de cada espécie de Taenia. 
 Habitat: Vermes adultos da T. solium e T. saginata vivem no 
intestino delgado do homem 
 
 Cisticercose ingestão acidental de ovos viáveis da Taenia que 
foram eliminados nas fezes de portadores de teníase. 
Habitat: Cysticercus celulosae (Taenia solium) e C. bovis (Taenia 
saginata) é encontrado nos tecidos 
subcutâneo,muscular, cerebral e nos olhos de suínos e 
acidentalmente no homem. 
 
MORFOLOGIA 
CISTICERCO 
 Antes: considerado outra espécie – Cysticercus bovis; 
 
 Hoje: larvas de Taenia; 
 
 Vesícula opaca contendo líquido transparente com com colo 
e escólex invaginados; 
 
 Quando ingerido pelo homem – desenvaginação do escólex 
ocorre no intestino delgado. 
Patogenia - Teníase 
 Os vermes alimentam de nutrientes intestinais do 
hospedeiro; 
 Fixação do escólex na parede intestinal (ação traumática); 
 Destruição Epitelial 
 Constipação Intestinal: enovelamento do estróbilo 
(corpo) da Taenia no intestino; 
 
 Sintomas: Náuseas, Vômitos, Dores abdominais, 
Fome exagerada e perda de peso. 
Retirada de uma tênia de uma criança é um evento 
comum em alguns lugares do mundo! 
PATOGENIA - Cisticercose 
 Cisticercos em tecidos: músculo esquelético, cardíaco, 
globo ocular e sistema nervoso central; 
 Compressão dos tecidos: crescimento do cisticerco ( 
comprime tecidos); infiltra-se nos tecidos por 
ramificações tornando sua retirada difícil. 
 Calcificação nos tecidos aumenta também a compressão. 
 Gravidade da doença depende da localização do 
cisticerco: migra geralmente para SNC, coração e 
pulmão); 
 Sintomas: SNC (neurocisticercose) cefaleia, crises 
compulsivas, coma e morte 
 
MORFOLOGIA 
OVOS 
 Esféricos (30 mm de diâmetro); 
 
 Embrióforo (casca) protege o embrião (oncosfera); 
 
 Tem aspecto de pneu; 
 
 Indistinguível entre as espécies. 
 
Taenia sp - Hoffman 
 
Figura 24: ovo de Taenia sp nas fezes (400X). 
Cisticercose ventricular (imagem 
de ressonância magnética) 
cisticerco 
Cisto gigante originado da fissura de 
Silvio (imagem de ressonância 
magnética) 
Cisticercose cerebral humana 
García & Brutto, Acta Tropica 87, 71-78, 2003 
CISTICERCOSE 
 NEUROCISTICERCOSE: 
  Instalação da larva processo inflamatório  
 morte do cisticerco (3 a 6 meses após a infecção)  
cisticerco é totalmente absorvido (ficando no local 
apenas um nódulo cicatricial) ou calcificação do 
cisticerco (permanecendo por longos anos)  a reação 
em torno dos cisticercos pode provocar disturbios 
circulatórios graves, como redução do 
 fluxo sanguíneo e periarterites. 
PROFILAXIA 
 Melhoria nas condições dos criadouros de animais; 
 Inspeção sanitária em matadouros e frigoríficos; 
 Incinerar as amostras positivas; 
 Não ingerir carne mal passada ou crua (kibe cru) 
 Tratamento do indivíduo infectado; 
 Educação sanitária. 
TRATAMENTO 
 TENÍASE 
Niclosamida ou Praziquantel (dose única) 
 
Popular: semente de abóbora (300 g em água ou leite) 
- Sentar em bacia com água morna (eliminação da 
Taenia) 
 
 NEUROCISTICERCOSE (medicamentoso ou 
cirúrgico) 
Praziquantel ou Albendazol (28 dias) + corticóide+ anticonvulsivos 
 
Himenolepíase 
 Filo Platyhelminthes 
 Classe Cestoda 
 Família Hymenolepididae 
 Espécie Hymenolepis nana 
Himenolepíase 
 Agente etiológico: Hymenolepis nana (tênia anã) ou 
Hymenolepis diminuta(tênia do rato); 
 
 Transmissão: oral-fecal (ovos); ingestão de ovos 
através de água ou alimentos contaminados; 
 
 Profilaxia: saneamento básico, lavagem de alimentos; 
controle de ratos; 
 Sintomas : diarréia, dor abdominal e outros 
sintomas, palidez, perda de peso; 
 
CICLO Himenolepíase 
Ovos embrionados 
nas fezes 
Ovo ingerido 
por inseto 
Cisticercóide se 
desenvolve no 
inseto 
Humanos e roedores são 
infectados quando ingerem 
artrópodos infectados com 
o cisticercóide 
Ovos embrionados 
ingeridos por humanos 
através de fômites 
contaminados 
Pode ocorrer auto infecção se 
os ovos permanecem no 
intestino. Os ovos então 
liberam a larva hexacanta, que 
penetra nas vilosidades do 
intestino continuando o ciclo 
Oncosfera eclode, cisticercóide 
se desenvolve na vilosidade do 
intestino 
Adulto no íleo 
Ovos podem ser liberados através do átrio 
genital dos proglótides grávidos. Proglótides 
grávidos podem também se desintegrar 
liberando ovos que saem nas fezes 
8 – Hymenolepis nana 
 
Figura 27: ovo de Hymenolepis nana (400X). 
Hymenolepis diminuta 
Parasita do intestino delgado de ratos e camundongos 
30-60mm, vive 5-7 semanas, semelhante a H.nana 
 
Hosp. Intermediário: pulgas (larva cisticercóide) 
 
 Eventualmente infecta humanos (200 casos), por ingestão de alimentos 
contaminados com pulgas 
 
Infecção assintomática, cura em 5-7 semanasModelo experimental de infecção cestóide 
 
Hymenolepis diminuta = é maior que 
a nana 
 
Figura 28: ovo de Hymenolepis diminuta (200X). 
 
Difilobotríase 
Difilobotríase 
 Agente etiológico: Diphyllobotrium latum = tênia do 
peixe 
 
 Transmissão: ingestão de carne de peixe crua de 
peixe 
 
 Profilaxia: não-ingestão de peixe cru ou 
congelamento desse peixe antes do consumo. 
 
 Filo Platyhelminthes 
 Classe Cestoda 
 
 D. latum é encontrado na carne de peixes frescos de água 
doce ou de água salgada que migram para água doce para 
a reprodução; 
 O salmão é o peixe que mais comumente transmite a 
difilobotriose, que também pode ser transmitida por 
trutas 
Ciclo de vida de Diphyllobothrium latum 
Ovos não embrionados 
liberados nas fezes 
Ovos embrionam 
na água 
Coracídios eclodem 
dos ovos e são 
ingeridos por 
crustáceos 
Procercóide no 
hemoceloma dos 
crustáceos 
Crustáceo infectado ingerido por 
pequenos peixes de água doce. 
Procercóide se transforma em 
plerocercóide. 
Peixe predador come 
o peixe menor 
infectado 
Humano ingere peixe 
cru ou mal cozido 
ESCÓLEX 
Adultos no intest delgado 
Proglótides liberam 
ovos imaturos 
O plerocercóide pode ser 
transferido para o topo da cadeia 
alimentar a medida que peixes 
maiores (transferência de 
hospedeiros) comem os menores 
Na água, os ovos eclodem 
liberando uma larva livre-
natante (CORACÍDIO) 
Primeiro hospedeiro 
intermediário (um copépodo; 
Cyclops sp.) ingere o 
coracídio 
O coracídio se 
desenvolve num 
PROCERCÓIDE 
O copépode é ingerido por um peixe 
e o procercóide se desenvolve num 
PLEROCERCÓIDE na musculatura 
do peixe. 
O plerocercóide se liga 
ao epitélio do intestino 
delgado e se transforma 
numa tênia adulta 
(sexualmente madura) 
O hospedeiro definitivo é 
infectado quando ingere 
um plerocercóide em peixe 
cru ou mal cozido. 
Ovos elminados 
nas fezes do 
hospedeiro 
O CICLO DE VIDA DE Diphyllobothrium latum 
Figura 7: ovo de Diphylobothrium latum 
mostrando opérculo(400X). 
 
Diphyllobothrium latum 
Ovo = 58 a 76 por 40 a 51 mm 
NOTAR OPÉRCULO 
ESTRÓBILO 
PROGLÓTIDE 
Proglotes com o útero central característico 
Até 25 metros de comprimento 
1.000.000 de ovos/dia 
PROCURA-SE 
Figura 1 - Fotos da amostra analisada. (A) Verme adulto de 
Diphyllobothrium latum, (B) proglotes que medem 
aproximadamente 2mm de comprimento 
Sintomas 
 A difilobotriose é caracterizada por distensão abdominal, 
flatulência, dor epigástrica, anorexia, náuseas, vômitos, 
perda de peso e diarréia após 10 dias do consumo 
 
 Uma complicação peculiar dessa helmintose é o 
desenvolvimento de anemia microcítica e megaloblástica, 
principalmente em pessoas geneticamente susceptíveis, 
usualmente de origem Escandinávia, pois o parasita adulto 
tem a capacidade de absorver intensamente a vitamina 
B12 no intestino do hospedeiro com prolongada 
infestação. 
 A maioria das infecções são assintomáticas. 
 
profilaxia 
 Como medidas profiláticas deve ser recomendada a 
inspeção visual do peixe e o consumo após o 
congelamento à temperatura de -20 oC por 7 dias ou de 
-35 oC por 15 horas, o que inviabiliza os parasitas e, desta 
forma, ser possível a ingestão crua. 
 Também é importante a prevenção da infecção pelo 
cozimento adequado dos peixes, dar destino higiênico aos 
excretos humanos, a inspeção do pescado e o 
congelamento adequado dos peixes nos frigoríficos. 
 
 
 
 
Esquistossomose 
ou “Barriga d’água” 
 
Schistosoma mansoni 
 CLASSE  Trematoda - Não segmentado 
 ORDEM  Digenea 
 FAMÍLIA  Schistosomatidae 
 GÊNERO  Schistosoma 
 ESPÉCIE  Schistosoma mansoni 
  Schistosoma haematobium 
  Schistosoma japonicum 
  Schistosoma intercalatum 
  Schistosoma mekongi 
 Hospedeiro intermediário: moluscos da Família 
Planorbidae 
 
 
 
 Doença típica das Américas, Ásia e África 
 Tráfico dos Escravos e imigrantes orientais e asiáticos* - Zona canavieira 
do nordeste/Outras regiões 
Introdução - Histórico 
Distribuição das esquistossomoses no 
mundo 
 Schistosoma mansoni: África (52 países) , Caribe, 
Mediterrâneo Oriental, América Latina (Brasil, 
Venezuela e Ilhas do Caribe); 
 
 Schistosoma japonicum: Países asiáticos e no Pacífico; 
 
 Schistosoma haematobium: África (54 países), 
Mediterrâneo Oriental; 
 
 
Esquistossomose 
Schistosoma japonicum 
Schistosoma haematobium -
urina 
 o ovo 
Schistosoma mansoni... 
 
 Mede cerca de 150mm de comprimento x 60mm de largura, 
formato oval; 
 Espículo na parte mais larga voltada para trás; 
 A presença do miracídio formado caracteriza o ovo maduro 
(fezes). 
Ovo Schistosoma mansoni 
 Espícula lateral; 
 
 Necessitam atingir água 
doce para liberar os 
miracídios; 
 
 ovo maduro: 3 a 4 
semanas (até 5 dias no 
meio externo); 
 
Figura 16: ovo de Shistosoma mansoni (400X). 
 
Forma cilíndrica, tegumento recoberto por 
cílios e medidas semelhantes a do ovo. 
São atraídos pela luz (fototropismo +) e a secreção da 
Biomphalaria excita o movimento do mesmo (quimiocinese) – 
fixação ao caramujo (glândulas adesivas). 
 
 180 mm x 64 mm 
 
 Células germinativas - que dá 
continuidade ao ciclo no caramujo 
 o miracídio 
Schistosoma mansoni... 
Miracídio 
 Viável por até 12 
horas; 
 Epitélio ciliado: 
Deslocamento para 
encontrar o molusco; 
 Multiplicação e no final 
de 30 a 40 dias, 
liberação de cercárias; 
 
Hospedeiro Intermediário 
Caramujo 
 Moluscos da Família Planorbidae; 
 
 Várias Espécies do Gênero Biomphalaria; (concha 
plana cor avermelhada) 
 B. glabrata, B.tenagophila, B. straminea. 
 
 
 Água doce ou salobra; infecção por toda vida; 
Schistosoma nansoni 
MOLUSCOS TRANSMISSORES DA 
 Esquistossomose mansonica 
 
 
  Biomphalaria glabrata 
 
  Biomphalaria tenagophila 
 
  Biomphalaria straminia (Ceará) 
 
 
 
 
 
 
 o vetor 
Schistosoma mansoni... 
Planorbis imunis = Biomphalaria tenagophila 
o vetor 
Esquistossomose... 
4.500 cercárias/dia 
400 cercárias/dia 
2.500 cercárias/dia 
Hospedeiro Intermediário 
Caramujo 
 
Espécies brasileiras 
 
 
 Biomphalaria glabrata - Regiões Nordeste e 
Sudeste, Goiás e Paraná; 
 
 
 Biomphalaria tenagophila – Região Sul; 
 
 
 Biomphalaria straminea – Região Nordeste; 
Morfologia das cercárias 
 a cercária 
Schistosoma mansoni... 
 
 Mede 500 mm 
 Cauda: 230 mm x 50 mm 
 Corpo cercariano: 190 mm x 70 mm 
 Cutícula com espinhos 
 Duas ventosas 
0,3mm 
Dorsey et al., 2004 
Cercárias 
Cercárias 
 Tem 8 horas para invadir o hospedeiro 
definitivo (viável por 24/36 horas); 
luminosidade e temperatura entre 20 a 35ºC 
e baixo teor salino da água; 
 
 Fatores facilitadores: Movimento da cauda; 
 
 Moléculas de lipídeos exercem atração sobre 
as cercárias, facilitando a localização do 
hospedeiro; 
 
Após a infecção no homem 
 Perda da cauda; 
 
 São levados para coração e pulmões, além de 
outros órgãos; 
 
 Somente os que chegam ao sistemaporta hepático 
(3 semanas depois) amadurecem; 
Verme adulto 
 Diferenças entre 
macho e fêmea 
 Topologia do canal 
ginecófaro 
 Schisto = fenda + Soma = 
corpo 
 Schistosoma (corpo em 
forma de fenda) 
Fêmea 
Macho 
Vive no sistema vascular e 
não tem órgãos copuladores 
 O verme adulto 
Schistosoma mansoni... 
 o macho 
Schistosoma mansoni... 
Macho: 1cm, cor esbranquiçada, tegumento recoberto 
 por projeções (tubérculos) 
 Ventosa oral 
 Ventosa ventral (acetábulo) 
Extremidade anterior 
Extremidade posterior 
 Canal ginecóforo 
7 a 9 massas testiculares 
 o macho 
Schistosoma mansoni... 
Macho: 1cm, cor esbranquiçada, tegumento recoberto 
 por projeções (tubérculos) 
 Ventosa oral 
 Ventosa ventral (acetábulo) 
Extremidade anterior 
Extremidade posterior 
 Canal ginecóforo 
7 a 9 massas testiculares 
 a fêmea 
Schistosoma mansoni... 
Fêmea: 1,5cm, cor mais escura, tegumento liso 
Extremidade anterior 
 Ventosa oral e ventral (acetábulo) - vulva, 
útero e ovários 
Extremidade posterior 
 Glândulas vitelogênicas (vitelina) e o seco 
TRANSMISSÃO 
 Ovos de S. mansoni eliminados nas fezes do hospedeiro contaminado, 
eclodem na água de rios, lagoas ou outras coleções hídricas, liberando larvas 
ciliadas (miracídios) que infectam o hospedeiro intermediário (caramujo), as 
quais após quatro a seis semanas abandonam o caramujo, na forma de cercarias, 
e permanecem livres nas águas naturais. 
 
 O contato humano com águas que contém cercarias,em atividades de 
lazer ou de trabalho, é a maneira pela qual o indivíduo adquire a doença, em 
média, de duas a seis semanas após a infecção. 
 
Cinco semanas após a infecção o homem pode excretar ovos viáveis de S. 
mansoni nas fezes, permanecendo assim por muitos anos, se não for 
devidamente tratado, constituindo importante fonte de transmissão em locais 
com saneamento básico deficiente e despejo de dejetos sem tratamento nas 
coleções hídricas. 
 
Ciclo de Biológico (Lutz, 1919) 
Ovo com miracídio 
 Caramujo 
Hospedeiro intermediário 
Cercária 
 
 Homem 
Hospedeiro definitivo 
 
Parasito 
Eliminação de fezes 
Temperatura elevada 
Luz intensa 
Boa oxigenação 
Atração miracidiana 
Temperatura 
Um único 
miracídio pode 
gerar de 
100 a 300 mil 
cercárias 
Luz 
Temperatura 
Penetração 
pela pele e 
mucosas 
Ciclo de Biológico (Lutz, 1919) 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Trends in Parasitology 
Patologia 
Fase aguda 
 
• Assintomática 
 
• Dermatite cercariana/ dermatite do nadador. 
 Reação imunoinflamatória à penetração das cercárias. 
 É mais intensa nas reinfecções (hipersensibilidade). 
 
 
 
 
• Fase pré postural: 10 - 35 dias = febre, mal estar, tosse, desconforto 
abdominal, hepatite aguda. 
• Fase pós postural: 50 - 120 dias = fase toxêmica com febre, calafrios, 
diarréia, tenesmo, hepatoesplenomegalia discreta. 
 
Cercárias 
Sintomas e tratamento 
 CERCÁRIA: Dermatite 
cercariana: sensação de 
comichão, 
 eritema, edema, pequenas 
pápulas e dor. 
Os vermes adultos 
habitam o sistema 
porta. 
Com a maturação sexual 
migram para a veia 
mesentérica inferior 
onde se acasalam e 
iniciam a postura dos 
ovos 
Verme adulto 
Patologia 
Schistosoma mansoni 
 PATOGENIA (Esquistossomose aguda) 
 
  CERCÁRIA  Dermatite cercariana: sensação de comichão, 
 eritema, edema, pequenas pápulas e dor. 
 
 
  ESQUISTOSSÓMULOS  3 dias após são levados aos 
 pulmões e 1 semana depois estão nos vasos 
 do fígado (febre, eosinofilia, linfadenopatia, 
 esplenomegalia, hepatomegalia e urticária). 
 Forma toxêmica. 
 
  VERMES  Os mortos causam lesões no fígado 
 
Fase Crônica 
Patologia 
Ascite Esplenomegalia Varizes esofagianas 
Hipertensão portal 
•INTESTINO : diarréia mucossangüinolenta, hemorragias e 
edemas; fibrose = diminui peristaltismo = constipação intestinal 
 
•FÍGADO : ovos espaço porta = granuloma = fibrose periportal = 
obstrução ramos hepáticos = 
Figura 16: ovo de Shistosoma mansoni (400X). 
 
Sintomas e tratamento 
 Disseminação de ovos, 
provocando a formação de 
granulomas, caracterizando a 
forma toxêmica; 
 Forma toxêmica :Sudorese, 
calafrios, emagrecimento, 
fenômenos alérgicos, cólicas, 
hepato-esplenomegalia discreta, 
alterações das transaminases, etc. 
Sintomas e tratamento 
 Diarreia, dor abdominal, tenesmo, emagrecimento, etc. 
 Formação de numerosos granulomas (presença de grande número 
de ovos num determinado ponto); 
 
 
 Forma hepática 
 No início: fígado aumentado e doloroso a palpação. Os ovos 
prendem-s nos espaços porta, com a formação de numerosos 
granulomas (fibrose) 
Provoca obstrução dos 
ramos da veia porta, levando 
à esplenomegalia 
Fibrose 
nódulo ( granuloma endurecido) 
Patologia 
Sintomas e tratamento 
 Forma esplênica: Devido a 
congestão do ramo esplênico : 
Esplenomegalia 
 Consequências: 
 anormal intra-hepática e de 
anastomoses do plexo 
hemorroidário, umbigo, esôfago, 
região inguinal 
 
 “Barriga d’água” extravasamento 
do plasma para fora do vaso 
sanguíneo. 
REDE MULTICAUSAL 
 
ESQUISTOSSOMOSE 
Ausência de saneamento 
básico 
 
Uso inadequado ou ausente de 
vestimentas e calçados pelos 
habitantes das áreas de risco 
 
Desequilíbrio ecológico 
 
Falta de verificação 
permanente da fauna vivente 
nos corpos d´água 
 
Falha no controle da 
disseminação dos 
caramujos 
 
Falta de controle da população de 
hospedeiros intermediários do 
verme (caramujo Planorbídeo – 
Biomphalaria) 
 
Falta de informação da 
população e dos banhistas 
das regiões infectadas 
 
Imprudência da 
população ao nadar em 
locais desconhecidos 
Souza, 2007 
Metodologia - Coleta de moluscos 
AÇÕES DE CONTROLE 
 Para o controle da esquistossomose, as medidas de saneamento básico e 
ambiental devem ser tomadas em todas as localidades, independente do nível de 
prevalência e respeitando a legislação ambiental vigente, medidas estas de 
responsabilidade de órgãos municipais com participação da comunidade local. 
 
 As principais ações são: 
 
 Esgotamento sanitário (instalações sanitárias, coleta e tratamentode dejetos); 
 
 Instalações hidráulicas e abastecimento de água potável visando reduzir o 
contato da população com coleções de risco; 
 
 
 
 
 
 
AÇÕES DE VIGILÂNCIA 
 A vigilância epidemiológica da Esquistossomose consiste nas 
seguintes ações: 
 
 Notificação compulsória dos casos identificados por laboratórios e serviços 
de saúde; 
 
 Busca ativa de casos e ações de controle dos portadores, por intermédio 
de inquéritos coproparasitológicos de escolares ou na população; 
 
 Investigação dos casos e estudos epidemiológicos analíticos 
complementares; 
 
 Medidas de prevenção e controle. 
 
 
 
Tratamento 
 Principais drogas 
• Oxamniquina: aumenta a motilidade do parasito e inibe a síntese 
nucléica. 
Adulto: 15mg/kg/VO/dose única 
Criança: 10mg/kg/VO/dose única - 2 vezes ao dia 
 Sintomas: alucinações, tonteiras, excitação 
 
• Praziquantel (Cestox): formas jovens, lesando o tegumento do 
parasito. 
Adulto: 50mg/kg/VO/dose única 
Criança: 60mg/kg/VO/dose única 
 (3 dias consecutivos) 
 Sintomas: dor abdominal, 
 diarréia,cefaléia e astenia 
Enterobíase – 
Oxiúros 
ENTEROBIOSE ou Oxiurose 
 Filo Nematoda; 
 classe Sarcentea; 
 familia: Oxyuridae; 
 espécie: Enterobius vermicularis 
 
 Agente etiológico Enterobius vermicularis 
 Vermes daultos medem 1cm 
Enterobíase - ciclo 
ciclo 
 Após a copula, os machos são eliminados e as fêmeas 
repletas de ovos dirigem-se para a região anal, 
especialmente durante a noite. Os ovos eliminados já 
contendo larvas (L2) dentro de poucas horas se 
transformam em larvas infectantes dentro dos ovos, os 
quais são ingeridos junto com alimentos ou mãos sujas. 
Chegando ao intestino, essas larvas eclodem e dirigem-se 
ao ceco, onde se transformam em vermes adultos, os 
machos morrem dentro de 15 dias e as fêmeas se dirigem 
para o anus e região perianal cerca de 60 dias depois da 
ingestão dos ovos, quando também morrem. 
Enterobíase 
 Homem é único hospedeiro; 
 Maior incidência entre escolares e pré-escolares; 
 Após a cópula macho morre e a Fêmea grávida ( 
5.000 a 16.000 ovos) na região perianal à noite 
(prurido); 
 Ovos aderentes e a proteína na casca provoca a 
reação de intenso prurido na pele; 
 Ovos tronam-se infectantes em 3 a 6 horas; 
Transmissão 
 Heteroinfecção: transmissão do parasita de um individuo 
para o outro, pela inalação e ingestão de ovos 
disseminados por via aérea. Ingestão dos ovos envolve 
principalmente os cuidadores infectados, que transmitem 
os ovos por meio de mãos sujas para as crianças. 
 Auto-infecção é a reinfecção com ovos procedentes do 
mesmo individuo, que também pode se dar por via 
inalatória ou pela transmissão direta do anus para a boca 
do próprio paciente, por meio de mãos sujas. Ato de 
roer unhas e chupar dedos, pode levar a auto –infecção 
constantes. 
Figura 10: ovos de Enterobius vermicularis (400X) obtidos pelo 
Método de Graham (fita durex). 
 
Figura 9 : ovo de Enterobius vermicularis larvado (400X). 
 
Epidemiologia 
 Distribuição geográfica mundial 
 Fonte de infecção: Próprios humanos. Residência, creches, 
enfermarias. Onde um paciente infectado pode 
contaminar todo o ambiente, principalmente com o 
habito de sacudir pijamas e roupas de cama, o que espalha 
os ovos. 
 Via de transmissão: alimentos, poeiras ou mãos sujas 
 Via de penetração : boca 
 
Enterobíase - profilaxia 
 profilaxia: 
 educação sanitaria ( lavagem das mãos após a 
defecção, antes das refeições e preparo de 
alimentos, unhas curtas, evitar o ato de coçar a 
região perianal); 
 realizar a troca da roupa intimas, cama mesa e 
banho, ferver ou lavar roupas em agua quente 55C, 
intalações sanitarias adequadas. 
 
Tricuríase 
 Filo Nematoda:; Classe Sercenentea; familia: Trichuridae; 
especie: Trichuris trichiura 
 
 Vermes adulto: 4 cm apresentando a extremidade anterior 
muito fina e a posterior mais espessa, dando ao helminto a 
figura de chicote. 
 Macho tem a extremidade posterior recurvada e a femea 
retilinea 
Tricuríase – macho e fêmea (verme adultos) 
Tricuríase 
 Agente etiológico: Trichuris trichiura 
 
 Transmissão: oral-fecal (ovos); ingestão de ovos 
através de água ou alimentos contaminados; 
 
 Profilaxia: saneamento básico, uso de calçados, 
lavagem de alimentos 
 
Tricuríase 
 Também chamado tricocéfalo, extremidade anterior 
do corpo ser afilada, lembrando cabelo (gr. Thrikhos 
= cabelo); Trichocephalus trichiurus 
 
 Ovo : fêmea elimina 3.000 – 7.000 ovos / dia 
 Ovos infectantes no solo por vários meses: 
temperatura entre 15 e 30C, umidade e sombra; 
 
 Após a cópula reinicio do ciclo 30 a 60 dias; 
 Pequenas úlceras no tecido: ingere 0,005ml sg por 
dia. 
 
Tricuríase - ciclo 
ciclo 
 Fêmeas botam cerca de 7000 ovos por dia, que saem nas 
fezes, os ovos podem ser ingeridos com água e alimentos 
contaminados. 
 No ID liberam as larvas que migram para o IG onde se 
fixam. Nesse local elas sofrem mudas e se transformam 
em vermes adultos. Cerca de 2 a 3 meses após a ingestão 
dos ovos, o pacientes inicia a eliminação de ovos pelas 
fezes. 
Trichuris trichiura 
Figura 5: ovo de Trichuris trichiura (400X). 
 
 
Patogenia 
 A grande maioria dos pacientes não apresentam sintomas 
ou alterações significativas. 
 
 
 
 No caso de infecções maciças, podem ocorrer diarreia, 
emagrecimento e alguns pacientes com infecções 
elevadas, especialmente crianças, podem ocorrer o 
prolapso retal durante o intervalo das evacuações. 
profilaxia 
 Tratamento dos doentes 
 Serviços sanitários e educação sanitária 
Obrigada Pela Presença! 
Bibliografia 
1. Neves, David Pereira. Parasitologia humana. 11. ed. São Paulo : 
Atheneu, 2005. 494 p. 
 
2. Rey, Luis. Bases da parasitologia médica. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 410 p, 2002. 
 
3. Pessoa, S.B. & Martins, A.V. Parasitologia Médica. 11 ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 872 p, 1982.

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