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RESENHA DE ONDAS CURTAS

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FACULDADE ANHANGUERA DE INDAIATUBA
Fisioterapia (5º Semestre)
Disciplina: Recursos Terapêuticos I
Profº: Marcos Rodolfo Firmino Pinto
Atividade Complementar: Resenha de Artigo com Ênfase no Tratamento Eletrotermofototerapêutico de Ondas Curtas: “Termoterapia Profunda como Tratamento Fisioterapêutico na Osteoartrite”
Anhanguera Indaiatuba
2016
FACULDADE ANHANGUERA DE INDAIATUBA
Curso de Graduação em Fisioterapia
Disciplina: Recursos Terapêuticos I
Profº: Marcos Rodolfo Firmino Pinto
Graduando: Ana Paula Blanco dos Santos (RA: 8075821068)
Termoterapia Profunda como Tratamento Fisioterapêutico na Osteoartrite
O presente estudo tem por objetivo apresentar os tratamentos termoterapêuticos na Osteoartrite (OA), com base em revisão de literaturas de 15 artigos de pesquisa da Scielo, Lilacs e PubMed. Os autores descrevem a OA como a causa de algia musculoesquelética que ocorre com maior frequência em uma média de 1/10 em homens e 5/10 em mulheres na população mundial. Os sintomas pioram com sobrecarga de peso e atividade, e melhoram ao repouso. As principais características para o diagnóstico funcional são dor à palpação, instabilidade articular, crepitação quando a articulação é colocada em movimento e ADM limitada. Quando há inflamação é leve e bem localizada. Alguns fatores como estresse biomecânico na cartilagem articular e osso subcondral, alterações bioquímicas e membrana sinovial podem ser as causas da OA. O tratamento utilizado para redução de algia e melhora de mobilidade articular é fisioterapia, agentes farmacológicos e terapia ocupacional. O uso de calor profundo como a Diatermia por Ondas Curtas (DOC), Diatermia por Microondas (DMO) e Ultrassom Terapêutico (US) são utilizados neste artigo, onde alguns autores preferem o calor profundo ou superficial, mesmo sem a confirmação da melhora dos mesmos. Porém outros autores contraindicam pelo fato da temperatura elevada intra-articular degenerar a articulação por ativação enzimática.
Os resultados da pesquisa tiveram bases de artigos publicados entre 1988 e 2009, onde observou-se que em alguns casos houve analgesia com US e DOC, diminuição de espessura sinovial por DOC e resultados irrelevantes para o tratamento da OA. Através dos resultados os autores discutiram sobre o uso do US de forma contínua, no reparo de lesões, analgesia neurogênica e crônica. A DOC utilizada de corrente de alta frequência com ondas de 7 a 22 metros melhora a algia. Na DMO a radiação eletromagnética promove aquecimento do tecido. Porém em alguns resultados a DOC teve uma piora após o 10º atendimento em 4 pacientes. Em um estudo de OA de quadril e joelho foi relatado que não houve melhora nos resultados no grupo de DOC pulsada e no grupo de DOC placebo relataram benefícios. Em questionário entregue para 75 fisioterapeutas, 27% preferem a DOC pulsada para lesões agudas em tecidos moles. Os estudos que obtiveram maiores resultados quanto à eficácia do método termoterapêutico empregado foi o grupo de TENS, eletroacupuntura e laserterapia de baixa potência. Em um estudo com grupo cinesioterapia+ 20 minutos de DOC, e com grupo cinesioterapia+ 20 minutos de crioterapia, no grupo de DOC obteve melhora na flexão de joelho e piora na extensão de joelho.
Conclui-se ao final das pesquisas que em apenas um artigo houve diminuição da membrana sinovial pela DOC. Em outros artigos há uma limitação do uso de calor profundo, convergindo a conclusão. Os efeitos da analgesia ocorrem em sua maioria por uso de US e DOC, e na DMO não houve resultados conclusivos.
É um artigo bem explorado pelos autores, demonstrando a eficácia e a ineficácia dos métodos termoterapêuticos mais utilizados na fisioterapia. Os artigos apresentados também demonstraram a evolução dos métodos mediante os resultados, assim comprovando a melhora quanto a aplicação dos equipamentos na patologia de OA. Porém a análise do fisioterapeuta sempre será a maneira mais eficaz para o tratamento, por isso a importância dos artigos. Uma leitura dirigida a todos os terapeutas para conhecimento das pesquisas, que vem sendo realizadas para a melhoria da área de Fisioterapia.
Referências Bibliográficas:
- ASSUNÇÃO, M. L. A. C.; RAMOS, A. A. T.; LIMA, B. A.; “Termoterapia Profunda como Tratamento Fisioterapêutico na Osteoartrite”; Revista Ciência Médica Campinas, 19(1-6); p. 73-79; jan/dez., 2010. (periodicos.puc-campinas.edu.br/seer/index.php/cienciasmedicas/article/.../831/811)

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