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APS DE DIREITO PENAL IV Aluna: Kerolayne Rocha de Oliveira 6º período Estupro de Vulnerável Para conceituar estupro de vulnerável primeiramente é necessário saber o verdadeiro significado da palavra vulnerável. Segundo a doutrina vulnerável é quem, de forma absoluta, não tem discernimento suficiente para consentir validamente aos atos sexuais a que são submetidas. Já o dicionário Aurélio diz que vulnerável é todo aquele suscetível de ser ferido, ofendido ou atacado, ou seja, diz-se do lado fraco de uma questão, ou do ponto por onde alguém pode ser ferido ou tocado. Portanto, são considerados vulneráveis: O homem ou a mulher que tem ou ainda não completou 14 anos; O homem ou a mulher que por qualquer motivo não pode oferecer resistência, como portadores de necessidades especiais com problemas físicos graves, pessoas em completo estado de torpor físico e mental em razão do uso, voluntário ou não, de drogas ou bebidas alcoólicas. O estupro de vulnerável é portanto qualquer ato libidinoso praticado contra a vitima que possua pouca idade, portadora de enfermidade ou deficiência sem poder resistir ao ato sexual. Pode ser classificado em: Simples – próprio (caput) ou por equiparação ( § 1º) Qualificado pela lesão corporal grave ( § 3º) Qualificado pela morte ( § 4º) Todas as hipóteses acima são consideradas crimes hediondos insuscetíveis de anistia, graça, indulto e fiança. Objeto jurídico: dignidade sexual dos vulneráveis; Objeto material: a pessoa vulnerável; Sujeito ativo: qualquer pessoa, incluindo transexuais; Sujeito passivo: qualquer pessoa vulnerável; Elemento subjetivo: Dolo, somado a finalidade de agir, que consiste na intenção de ter conjunção carnal com a vítima ou praticar qualquer outro ato libidinoso. Ação Penal: Publica incondicionada – Art. 225, parágrafo único, CP. Segundo a Lei 9.099/ 1995 diz que o estupro de vulnerável constitui crime de elevado potencial ofensivo. Consumação: Na conjunção carnal se concretiza com a introdução total ou parcial do pênis na vagina. Já no ato libidinoso o crime só se aperfeiçoa com a concretização no corpo da vitima o ato libidinoso desejado pelo agente podendo ser até mesmo um beijo lascivo.
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