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Prazos no Novo CPC

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Prévia do material em texto

O cômputo de prazos no NCPC e o seu 
desserviço à duração razoável do 
processo 
Francisco Glauber Pessoa Alves 
Juiz Federal na Seção Judiciária do Rio Grande do Norte 
Doutor em Processo Civil pela PUC/SP 
Membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual 
Ex-Presidente da Associação dos Juízes Federais da 5ª. Região (REJUFE) 
 
Está programada para março de 2016 a vigência da Lei n. 13.105, de 16 
de março de 2015, já fortemente conhecida como Novo Código de Processo 
Civil (NCPC), em substituição à Lei n. 5.869, de 11 de janeiro de 1973, o 
Código de Processo Civil (CPC). O NCPC tem assumidamente alguns 
objetivos, externados pela Comissão de Juristas, instituída pelo Ato n. 379, de 
30.09.2009, do Presidente do Senado Federal, sob a Presidência do Min. Luiz 
Fux, do STF, do qual destacamos o estabelecimento de sintonia fina com a 
Constituição Federal, incluindo-se, expressamente, princípios constitucionais 
(razoável duração do processo, devido processo legal etc.), na sua versão 
processual. 
Dentre algumas regulações (novas ou não), merece ênfase a alteração 
na forma do cômputo dos prazos processuais. Atualmente, temos: 1) exclusão 
do dia do início do prazo e inclusão do dia do vencimento (art. 184, caput); 2) 
início do curso do prazo a partir do primeiro dia útil após a intimação (art. 184, § 
2º); 3) consideração da realização da intimação no primeiro dia útil seguinte, se 
havida em dia em que não tenha havido expediente forense (art. 240, parágrafo 
único); 4) contagem contínua, sem interrupção nos feriados (art. 178), assim 
considerados os domingos e os dias declarados por lei (art. 175); 5) término do 
prazo no dia útil imediato, quando ele recair em dia no qual for determinado o 
fechamento do fórum ou no qual não haja expediente forense (art. 184, § 1º., I 
e II); 6) suspensão da contagem durante o período de férias forenses (art. 179) 
– esse período, para todos os efeitos, é tido como o dos chamados recessos 
forenses, autorizados indiretamente pelo CPC (art. 184) e exercidos pela praxe 
judiciária, entre os dias de 20 de dezembro e 06 ou mais de janeiro seguintes. 
Vale salientar que, no âmbito da Justiça Federal, o período de 20 de dezembro 
a 06 de janeiro é considerado como feriado e não como férias (art. 62 da Lei n. 
5.010/66). 
O NCPC manteve, no geral, a sistemática anterior, bastando conferirem-
se os artigos 216, 219, 220, 222, 224. Também definiu mais claramente o que 
são os feriados, a saber, os domingos, os sábados e os dias em que não 
houver expediente forense (art. 216). Entretanto, o que demanda profunda 
atenção é a redação do novel art. 219: “Na contagem de prazos em dias, 
estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis”. O seu 
parágrafo único determina sua aplicação somente “aos prazos processuais”. 
Dita inovação atendeu pleito do Conselho Federal da Ordem dos 
Advogados do Brasil, visando garantir plenitude de prazos para os advogados 
e também um maior descanso, eis que o decurso nos finais de semana retirar-
lhes-ia o direito ao descanso em tais dias. Apesar do elogio inicial à medida por 
parcela da doutrina1, é inegável que não houve maior reflexão sobre a 
perspectiva da razoável duração do processo. Talvez por isso, juristas que 
especificamente escreveram mais densamente sobre o NCPC tenham dado 
pouco relevo à novidade, apenas referindo a alteração sem maior 
aprofundamento crítico2. 
De fato, em comentários mais densos às alterações, as únicas 
ponderações importantes foram no sentido da contagem em dias úteis apenas 
para os prazos processuais, donde excetuados (I) os prazos assinados pelo 
juiz, nas sentenças e decisões interlocutórias, para cumprimento das 
obrigações pelas partes3, e (II) os prazos convencionados em contratos4. 
Nesses casos, o cômputo dar-se-ia na forma atual, em dias corridos. Parece-
nos evidente a ressalva do negócio processual, onde cláusulas contratuais com 
repercussões procedimentais ensejam, em tese, atos de disposição na forma 
do NCPC (arts. 139, VI, e 190). 
Certo e compreensivelmente dir-se-á que o cômputo apenas dos dias 
úteis é uma opção legislativa válida, mesmo porque fortemente influenciado o 
NCPC por interesses, ora mais, ora menos justos, da advocacia. Essa defesa 
mostra-se superficial, a partir da análise que traremos a seguir. Antes, cabe 
destacar algumas premissas que demonstram o desacerto jurídico da nova 
roupagem processual quanto aos prazos, sob a ótica constitucional da razoável 
duração do processo. 
A primeira premissa, importantíssima, é que, à míngua de exceção, os 
prazos suspender-se-ão nos feriados (domingos, os sábados e os dias em que 
não houver expediente forense) para todos os atores da relação jurídica e não 
só para os advogados. Assim, são destinatários das normas e dela se 
“beneficiam” igualmente os Magistrados, membros do Ministério Público, 
 
1
 WAGNER JR., Luiz Guilherme da Costa. In: ARRUDA ALVIM WAMBIER, TERESA et al. 
Breves comentários ao novo Código de Processo Civil. São Paulo: RT, 2015, p. 655. 
2
 AMARAL, Guilherme Rizzo. Comentários às alterações do novo CPC. São Paulo: RT, 2015, 
p. 311-312; MARINONI, Luiz GUILHERME. Novo Código de Processo Civil comentado. São 
Paulo: RT, 2015, p. 256-257; NERY JR., Nelson; NERY, Rosa Maria de Andrade. Comentários 
ao Código de Processo Civil. São Paulo: RT, 2015, p. 741-742. 
3
 AMARAL, Guilherme Rizzo. Comentários às alterações do novo CPC. São Paulo: RT, 2015, 
p. 311-312. 
4
 WAGNER JR., Luiz Guilherme da Costa. In: ARRUDA ALVIM WAMBIER, TERESA et al. 
Breves comentários ao novo Código de Processo Civil. São Paulo: RT, 2015, p. 657. 
servidores, peritos etc. A norma é de uma amplitude inconteste e isso terá 
profunda repercussão negativa no tempo total de tramitação. 
A segunda premissa de relevo é que, por mais reconhecedora que seja 
da nobre função da advocacia, cuida-se de uma notória incoerência com um 
dos objetivos expressamente adotados pela Comissão que elaborou o 
Anteprojeto, a saber, o alinhamento expresso com a Constituição Federal, 
especialmente os princípios constitucionais da razoável duração do processo e 
do devido processo legal. Não custa lembrar a redação do art. 1º. do NCPC: “O 
processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e 
as normas fundamentais estabelecidas na Constituição da República 
Federativa do Brasil, observando-se as disposições deste Código”. Ora, é 
princípio constitucional expresso (e, portanto, de irrenunciável magnitude) o da 
razoável duração do processo (inciso LXXVIII do art. 5º). A modificação da lei 
processual deve dar-se no sentido de abreviar os prazos, tanto quanto 
possível. Jamais, de dar-lhe desmedido e impensado enlarguecimento. 
A terceira premissa é que a norma desconsidera uma característica 
useira e vezeira do povo brasileiro: o cumprimento dos prazos somente nos 
derradeiros momentos que antecedem ao seu término. É dizer, a extensão 
acarretada pela mudança pode sacrificar muito mais a razoável duração do 
processo que acarretar uso equilibrado do prazo para o profissional da 
advocacia. 
Pouco se meditou sobre algo sobremaneira mais importante – e aqui 
estamos na quarta premissa. Toda a estrutura e alterações do NCPC foram 
pensadas e calcadas em décadas de inovações e aperfeiçoamentos visando o 
processo habitualmente por ele regrado. E o processo regido pelo NCPC 
(basicamente, as demandas processadas nos ritos comuns das justiças 
comuns), norma geral que será como é o CPC, é essencialmente o menos 
eficaz. No NCPC, não há mais distinção entre rito comum, subespécies 
ordinário e sumário. Agora, só há o rito comum, sem subdivisões.Vários 
microssistemas normativos de relevo – e bem mais acentuados graus de 
eficácia e tempestividade da tutela – serão imediatamente atingidos, tais como 
os Juizados Especiais Estaduais (Lei n. 9.099/95), os Juizados Especiais 
Federais (Lei n. 10.259/2001) e Juizados Especiais da Fazenda Pública 
(12.153/2009), já que a contagem de prazos não é por eles tratada 
diretamente5. Assim, sem mais pensar, transmudou-se uma solução capenga 
– oriunda de um processo reduzidamente eficaz – para modelos processuais 
 
5
 E assim firmou-se o Enunciado 45 da ENFAM, firmado no Seminário O Poder Judiciário e o 
Novo Código de Processo Civil, em 26 a 28 de agosto de 2015: “A contagem dos prazos em 
dias úteis (art. 219 do CPC/2015) aplica-se ao sistema de juizados especiais”. BRASIL. Escola 
Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (ENFAM). Disponível em: 
«http://www.enfam.jus.br/wp-content/uploads/2015/09/ENUNCIADOS-VERS%C3%83O-
DEFINITIVA-.pdf». Acesso em 10.09.2015. 
de relativo sucesso. Isso é desastroso e prejudicará diretamente milhões de 
jurisdicionados. 
Não custa dizer que, segundo o último Relatório Justiça em Números 
(2015, referente aos dados de 20146), o número de processos tramitando na 
Justiça brasileira chegou a 96,1 milhões, sendo que 77,3 milhões são (foram) 
de competência da Justiça Estadual (JE), 8,8 milhões da Justiça Federal (JF), 
8,3 milhões da Justiça do Trabalho (JT), 219.885 da Justiça Eleitoral, 12.196 da 
Justiça Militar e, finalmente, 1,3 milhão nos tribunais superiores (STF, TSE, 
STJ, TST, STM). De fato, cerca de um entre cada dois brasileiros tem um 
processo tramitando. 
Nada do que se disse antes, porém, tem a força do exemplo concreto da 
disfunção estabelecida. Considerando identidade de parâmetros, tanto quanto 
possível – já que houve mudança procedimental –, bem como uma situação 
idealmente perfeita de observância exata dos prazos processuais por todos os 
atores do processo (partes, servidores, juízes, etc), traçamos um processo 
iniciado em 21 de março de 2016. Portanto, já sob a vigência do NCPC. Dessa 
data em diante, comparamos o processamento a partir das normas do CPC e 
daquelas que vigerão no NCPC, em duas colunas paralelas. O fluxo envolveu 
um processo com pedido de tutela antecipada, contestação, réplica, prazo para 
correção de irregularidades, audiência preliminar (de saneamento, no NCPC), 
sentença, recurso e julgamento pelo tribunal de apelação. Ignorou-se, 
propositalmente, prova pericial ou em audiência, cujas vicissitudes são fluidas e 
geradoras de ainda mais tempo de processamento. Incorporaram-se mudanças 
procedimentais do NCPC (obrigatoriedade da audiência de conciliação e 
mediação, prazo de contestação a partir dessa audiência, prazo de 15 dias 
para falar sobre documentos juntados pelas partes, entre outras). 
Consideraram-se, para fins ilustrativos, apenas os feriados da Justiça Federal 
(20 de dezembro a 06 de janeiro, quarta a domingo de páscoa, segunda e terça 
de carnaval, 11 de agosto, 1º e 2º. de novembro e 8 de dezembro), desde que 
não coincidentes com os definidos no NCPC, ignorando-se os estaduais e 
municipais. Não se levou em conta o início da contagem do prazo no dia 
seguinte ao da intimação (art. 224, § 3º), a fim de fazer uma compensação a 
menor com eventuais adiantamentos no fluxo processual idealmente 
apresentado. 
O resultado, detalhado ao fim deste artigo (sob forma de tabela), é 
catastrófico em termos de duração razoável do processo. Adaptando-se o 
possível no procedimento, temos no CPC um trâmite de 8 meses e 15 dias. No 
NCPC, o trâmite passa para 18 meses e 27 dias, mais que o dobro do tempo 
 
6
 BRASIL. Conselho Nacional de Justiça. Disponível em: « http://www.cnj.jus.br/programas-e-
acoes/pj-justica-em-numeros ». Acesso em 29.09.2015. 
normal de processamento. Aumentaram-se precisos 10 meses e 12 dias no 
tempo total de processamento. 
Dir-se-á, em defesa da norma incipiente, que não é a alteração 
legislativa que vai sobressair-se sobre fatores já existentes de demora na 
prestação jurisdicional, como quantitativo de juízes e servidores, infraestrutura 
logística, excesso de recursos e litigiosidade exacerbada. É uma verdade em 
si mesmo inabalável que um fator de retardo no trâmite processual 
efetivamente tem tudo para não invalidar outros fatores – mesmo porque não é 
essa sua intenção – tanto quanto é uma conclusão altamente coerente a de 
que acrescentar um forte fator de retardo aos já existentes tem absolutamente 
tudo para somar tempo desnecessário à equação de tutela jurisdicional. Nosso 
comparativo parece tornar isso fora de dúvida, afastando-se, a premissa 
equivocada de que alguns poucos dias é que serão acrescentados, como 
chegou-se a dizer7. Vale repisar: meses a mais serão acrescentados, mais que 
dobrando o tempo médio de processamento!! 
Claro que cada processo tem sua peculiaridade. Daí porque o exemplo 
foi calcado em etapas habitualmente ocorridas no dia-a-dia forense. Deve ser 
dado destaque à tendência cada vez maior de rotinas automáticas para os atos 
a serem praticados por servidores (e.g., conclusão imediata pelo sistema 
eletrônico uma vez apresentado recurso antes de ultimado o prazo). Ainda 
assim, os prazos processuais próprios, ou seja, aqueles referentes às partes e 
cuja inobservância geram conseqüências como preclusão e contumácia são a 
maior parte, de onde a automação tem pouca margem de avanço. Também 
não se vem observando uma diminuição da fixação das pautas de audiências, 
eis que o maior congestionamento do judiciário é no primeiro grau de 
jurisdição. Como sabido, existem inúmeras vagas não preenchidas nos 
concursos da magistratura por ausência de candidatos suficientemente 
preparados. 
Se se pretendia um grande incentivo ao retardo na prestação 
jurisdicional, há de se parabenizar a inclusão desse artigo. O NCPC dá um 
gigantesco passo para trás em termos de efetividade processual. Num país 
com cem milhões de litigantes, a instituição da contagem de prazos somente 
em dias úteis terá conseqüências nefastas à razoável duração do processo. 
Não é justo que os jurisdicionados arquem com isso. O artigo 219 do NCPC 
deveria pura e simplesmente ser suprimido e substituído por um novo preceito 
que, à semelhança do CPC (art. 178), compute em dias corridos os prazos 
processuais. Alternativa outra seria a declaração de inconstitucionalidade, por 
ofensa à razoável duração do processo. Qualquer caminho que seja, demanda-
se uma solução anterior à vigência do NCPC. 
 
7
 WAGNER JR., Luiz Guilherme da Costa. In: ARRUDA ALVIM WAMBIER, TERESA et al. 
Breves comentários ao novo Código de Processo Civil. São Paulo: RT, 2015, p. 655. 
 
 
Comparativo de tempo ideal de 
processamento físico no CPC e no 
NCPC 
Tempo de processamento físico a partir dos prazos previstos 
no CPC – Prazos em dias corridos – e no NCPC – Prazos em 
dias úteis (art. 219) – Marco temporal inicial: ação ajuizada em 
21.03.2016 (segunda-feira) com pedido de tutela antecipada. A 
data em cada coluna, diz respeito ao fim do prazo. 
CPC NCPC 
48 horas para autuação e 
conclusão (art. 190). 23.03.2016 
5 dias para autuação e 1 dia 
para conclusão (art. 228). 
28.03.2016 
10 dias para apreciação, 
considerando-se ordem de 
citação por ocasião desse 
momento (art. 189, I). 
04.04.2016 
10 dias para apreciação, 
considerando-se ordem de 
citação por ocasião desse 
momento (art. 226, II). 
11.04.2016 
48 horas para confecção do 
mandado de citação e intimação 
(art. 190). 06.04.2016 
5 dias para confecção do 
mandado de citação eintimação 
(art. 228). 18.04.2016 
48 horas para cumprimento do 
mandado de citação e intimação 
(art. 190). 08.04.2016 
5 dias para cumprimento do 
mandado de citação e intimação 
(art. 228). 26.04.2016 
48 horas para juntada do 
mandado de citação e intimação 
(art. 190). 12.04.2016 
5 dias para juntada do mandado 
de citação e intimação (art. 228). 
03.05.2016 
 30 dias para audiência de 
conciliação ou mediação (art. 
334). 15.06.2015 
15 dias para contestação (art. 
297). 27.04.2016 
15 dias para contestação (art. 
335). 06.07.2016 
48 horas para juntada da 
contestação (art. 190). 
29.04.2016 
5 dias para juntada da 
contestação (art. 228). 
13.07.2016 
48 horas para intimação (art. 
190). 03.05.2016 
5 dias para intimação (art. 228). 
20.07.2016 
10 dias para a réplica (art. 327, 
primeira parte). 13.05.2016 
15 dias para a réplica (arts. 350 
e 351). 11.08.2016 
48 horas para juntada da réplica 
(art. 190). 17.05.2016 
5 dias para juntada da réplica 
(art. 228). 18.08.2016 
48 horas para intimação (art. 
190). 19.05.2016 
5 dias para intimação (art. 228). 
25.08.2016 
5 dias a mais para o réu falar, se 
a réplica acostar documentos 
(art. 398). 24.05.2016 
15 dias a mais para o réu falar, 
se a réplica acostar documentos 
(art. 438, § 1º). 16.09.2016 
48 horas para juntada da réplica 
(art. 190). 27.05.2016 
5 dias para juntada da réplica 
(art. 228). 23.09.2016 
48 horas para intimação (art. 
190). 31.05.2016 
5 dias para intimação (art. 228). 
30.09.2016 
10 dias para apreciação (art. 
189, I). 10.06.2016 
10 dias para apreciação (art. 
226, II). 17.10.2016 
30 dias para suprir eventuais 
irregularidades ou nulidades 
sanáveis (art. 327, segunda 
parte). 12.07.2016 
30 dias para suprir eventuais 
irregularidades ou nulidades 
sanáveis (art. 352, segunda 
parte). 02.12.2016 
48 horas para juntada de 
petições supridoras de 
irregularidades ou nulidades 
sanáveis (art. 190). 14.07.2016 
5 dias para juntada de petições 
supridoras de irregularidades ou 
nulidades sanáveis (art. 228). 
09.12.2016 
48 horas para intimação (art. 
190). 18.07.2016 
5 dias para intimação (art. 228). 
16.12.2016 
30 dias para audiência 
preliminar (art. 331). 17.08.2016 
30 dias para audiência de 
saneamento, se não for o caso 
de sua dispensa (art. 357 e § 
3º). Suspensão do prazo entre 
20.12.2016 e 20.01.2017 (art. 
220). 03.03.2017 
10 dias para a sentença (art. 
189, II). 29.08.2016 
30 dias para a sentença (art. 
226, III). 19.04.2017 
48 horas para intimação (art. 
190). 31.08.2016 
5 dias para intimação (art. 228). 
27.04.2017 
15 dias para apelação (art. 508). 
15.09.2016 
15 dias para apelação (art. 
1005, § 1º). 18.05.2017 
48 horas para juntada do 
recurso (art. 190). 19.09.2016 
5 dias para juntada do recurso 
(art. 228). 25.05.2017 
10 dias para apreciação do 
recurso, no caso do art. 520 (art. 
189, I). 29.09.2016 
10 dias para apreciação do 
recurso, no caso do art. 1.012 
(art. 226, II). 09.06.2017 
48 horas para intimação (art. 
190). 03.10.2016 
5 dias para intimação (art. 228). 
16.06.2017 
15 dias para contrarrazões (art. 
518). 18.10.2016 
15 dias para contrarrazões (art. 
1.010, § 1º). 07.07.2017 
48 horas para juntada das 
contrarrazões (art. 190). 
20.10.2016 
5 dias para juntada das 
contrarrazões (art. 228). 
14.07.2017 
48 horas para intimação sobre 
subida do recurso (art. 190). 
24.10.2016 
5 dias para intimação sobre 
subida do recurso (art. 228). 
21.07.2017 
48 horas para subida do recurso 
(art. 190). 26.10.2016 
5 dias para subida do recurso 
(art. 228). 28.07.2017 
48 horas para distribuição no 
tribunal (art. 190). 28.10.2016 
5 dias para distribuição do 
recurso no tribunal (art. 228). 
04.08.2017 
48 horas para conclusão ao 
relator (art. 549). 03.11.2016 
5 dias para conclusão ao relator 
(art. 228). 12.08.2017 
10 dias para processo, com 
relatório, ser devolvido à 
secretaria (art. 549 c.c. 226, II). 
14.11.2016 
30 dias para processo, com 
relatório, ser devolvido à 
secretaria (art. 931). 26.9.2017 
48 horas para apresentação ao 
revisor (art. 190). 17.11.2016 
 
10 dias para processo, com 
relatório, ser devolvido à 
secretaria pelo revisor (art. 549 
c.c. 226, II). 28.11.2016 
 
48 horas para apresentação, 
pela Secretaria, ao Presidente 
para pautar (art. 552 c.c. 190). 
30.11.2016 
5 dias para apresentação pela 
Secretaria ao Presidente para 
pautar (art. 934). 03.10.2017 
48 horas entre a publicação da 
pauta e a sessão (art. 552, § 1º). 
02.12.2016 
5 dias entre a publicação da 
pauta e a sessão (art. 935). 
10.10.2017 
48 horas para intimação do 
acórdão (art. 190). 06.12.2016 
5 dias para intimação do 
acórdão (art. 228). 18.10.2017 
Julgamento final ideal em 
grau de apelação: 06.12.2016 
Julgamento final ideal em 
grau de apelação: 18.10.2017. 
Observadas as mesmas premissas de processamento, 
adaptando-se o possível no procedimento, temos no CPC um 
trâmite de 8 meses e 15 dias. 
No NCPC, o trâmite passa para 18 meses e 27 dias. 
Mais que o dobro do tempo normal de processamento.

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