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AULAS OPERAÇÃO imobiliária

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OPERAÇÕES IMOBILIARIAS 
TACISIO CARVALHO 
CONCEITO DE CORRETAGEM 
A palavra corretagem, geralmente usada com vários sentidos. Ela pode significar o acordo trato, o contrato que pessoas jurídicas ou particulares ajustam com corretores para compra e venda de mercadorias ou títulos e efeitos de comercio fará jus de comissão ou honorários quando o corretor faz consegue proveitosamente aproximar as partes interessada numa transação.
Corretar e fazer o oficio de corretor, servindo, de intermediário entre duas partes, representando ora vendedor ora comprador o corretor e um promotor de transações comerciais, a mais comum e a imobiliária.
CCB LEI 10.406 02 arts 722 a 729 leitura obrigatória.
 CAPÍTULO XIII - Da Corretagem
Art. 722. Pelo contrato de corretagem, uma pessoa, não ligada a outra em virtude de mandato, de prestação de serviços ou por qualquer relação de dependência, obriga-se a obter para a segunda um ou mais negócios, conforme as instruções recebidas.
Art. 723. O corretor é obrigado a executar a mediação com a diligência e prudência que o negócio requer, prestando ao cliente, espontaneamente, todas as informações sobre o andamento dos negócios; deve, ainda, sob pena de responder por perdas e danos, prestar ao cliente todos os esclarecimentos que estiverem ao seu alcance, acerca da segurança ou risco do negócio, das alterações de valores e do mais que possa influir nos resultados da incumbência.
 falta de informação pode implicar rescisão
 causar mau negócio pode implicar em indenização por perdas e danos 
Art. 724. A remuneração do corretor, se não estiver fixada em lei, nem ajustada entre as partes, será arbitrada segundo a natureza do negócio e os usos locais.
 aplicação da tabela do Creci
Art. 725. A remuneração é devida ao corretor uma vez que tenha conseguido o resultado previsto no contrato de mediação, ou ainda que este não se efetive em virtude de arrependimento das partes.
 corretor ganha pelo sucesso – venda ou locação – ou pelo arrependimento das partes, seja o contrato com exclusividade ou sem exclusividade.
Art. 726. Iniciado e concluído o negócio diretamente entre as partes, nenhuma remuneração será devida ao corretor; mas se, por escrito, for ajustada a corretagem com exclusividade, terá o corretor direito à remuneração integral, ainda que realizado o negócio sem a sua mediação, salvo se comprovada sua inércia ou ociosidade.
 se contrato de corretagem sem exclusividade - negócio direto entre as partes ou, por extensão, com outro corretor, não haverá remuneração
 se contrato de corretagem com exclusividade - terá direito à remuneração, salvo comprovada inércia ou ociosidade
Art. 726. Iniciado e concluído o negócio diretamente entre as partes, nenhuma remuneração será devida ao corretor; mas se, por escrito, for ajustada a corretagem com exclusividade, terá o corretor direito à remuneração integral, ainda que realizado o negócio sem a sua mediação, salvo se comprovada sua inércia ou ociosidade.
 se contrato de corretagem sem exclusividade - negócio direto entre as partes ou, por extensão, com outro corretor, não haverá remuneração
 se contrato de corretagem com exclusividade - terá direito à remuneração, salvo comprovada inércia ou ociosidade
CARCTERISTICAS DO PROFISSIONAL DE CORRETAGEM DE IMOVEIS 
A primeira característica do corretor de imóveis e a habilidade legal. Para exercer a profissão necessita possuir diploma de técnico ou de nível superior na área de transação imobiliária para obter sua inscrição no CRECI .
O corretor pode trabalhar em grupo sozinho, imobiliárias ou em sistema de parceria não mudando sua condição de profissional autônomo sendo a imobiliária apenas a agencia que dar suporte as transações imobiliárias de seus colaboradores corretores autônomo 
MERCADO IMOBILIARIO 
CORRETOR DE IMOVEIS 
A sociedade brasileira, no início do século XX, ainda era estratificada, a posição social era determinada pela propriedade fundiária, a maior parte da população vivia na zona rural. Ainda era inexpressiva a classe média ou de industriais, já que a economia brasileira era caracterizada como agroexportadora, principalmente de café. Surge a pequena burguesia, ligada ao funcionalismo público e às atividades especulativas financeiras. O desenvolvimento das cidades faz com que a comercialização de imóveis, por intermédio dos anúncios em jornal, se tornasse constante, passando a existir como forma de vida, como profissão.
O Corretor de Imóveis nessa época era conhecido como agente imobiliário. Como não existiam cursos de formação relativos à área, a escola da vida acabou formando os primeiros profissionais, que passaram a viver exclusivamente da intermediação imobiliária.
Na década de 30, durante o governo de Getúlio Vargas (Estado Novo) foram criadas as primeiras leis trabalhistas, que deram origem a uma nova forma de organização do trabalho, sendo institucionalizada a estrutura sindical brasileira.
O primeiro Sindicato de Corretores de Imóveis a ser reconhecido como tal no Brasil foi o do Rio de Janeiro. No dia 7 de janeiro de 1937, o ministro de Estado dos Negócios do Trabalho, Indústria e Comércio, em nome do presidente da República do Brasil, assinou a carta sindical, reconhecendo oficialmente o "Sindicato dos Corretores de Imóveis do Rio de Janeiro" como "sindicato profissional de trabalhadores por conta própria", por despacho de 29 de outubro de 1936, no Processo n.º 22.431/1936, nos termos da legislação em vigor.
A história do Sindimóveis - Rio se confunde com a do sindicalismo brasileiro. Isto porque a entidade contribuiu para a discussão da estrutura sindical no país. As conquistas históricas começam quando um abnegado grupo de Corretores de Imóveis resolve sonhar alto. E isto significou uma luta que completa, em 1997, sessenta anos, todos dedicados à valorização do profissional e à conquista dos direitos, enquanto trabalhador brasileiro. A própria história das lutas da classe trabalhadora tem mostrado a necessidade política de unidade em torno dos reais objetivos, enquanto seres humanos, responsáveis pela organização da sociedade.
A formação de uma Junta de Corretores de Imóveis, em 1936, foi a semente geradora de todo o processo. No ano seguinte, 1937, já se conseguia a outorga da Carta Sindical, embrião do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Município do Rio de Janeiro, o primeiro da categoria criado no país. A partir daí, foi um suceder de fatos, que passaram por inúmeros obstáculos.
LEGITIMIDADE PARA EXERCER A PROFISSÃO;
Em 1962, foi a vez de o Congresso Nacional reconhecer e regulamentar a profissão, por intermédio da Lei n° 4.116/62. Com o passar do tempo e os novos rumos do mercado, houve a necessidade de se criar um diploma legal. Favorecendo um patamar mais elitizado à categoria, novamente o Congresso Nacional interveio e, revogando a lei anterior, promulgou a de n° 6.530/78, consolidando a profissão e concedendo a seus integrantes o título de Técnico em Transações Imobiliárias.
Com o advento dos cursos de nível superior nas áreas das Ciências e Gestão de Negócios Imobiliários, o Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci) admitiu também a inscrição nos CRECIs dos formandos que se diplomarem nessa graduação.
ENCARGOS DO CORRETOR;
Sendo profissional autônomo o corretor tem que estar atento a suas obrigações fiscais, tributarias e previdências. O corretor deve estar escrito na prefeitura municipal da comarca onde o corretor reside e pagar o ISSQN – imposto sobre serviço de qualquer natureza. Normalmente e feito por estimativa podendo ser pago de uma só fez ou mensalmente. Quanto a receita federal o corretor deve ter controle de todas os recebimentos de comissão anual para informar em sua declaração anual, todos os seus recebíveis com a identificação dos valores e fontes pagadoras.quando se tratar de serviço prestado a pessoa jurídica a empresa pagadora deverá fazer o pagamento mediante a emissão do RPA – RECIBO DE PAGAMENTO AUTONOMO recolhendo o imposto pela
rede bancaria s favor da receita federal, e importante falando de contribuição previdenciária que o corretor seja inscrito no INSS e faça recolhimento mensal determinado pelo INSS ,essa contribuição respeita uma tabela de escala que serve de base para atribuir o valor a ser pago mensal , todo esse procedimento e de suma importância para assegurar a aposentadoria por idade, por tempo de contribuição, ou por invalidez .
AVALIAÇÃO DE IMOVEIS 
A profissão de Avaliador de Imóveis está ganhando cada vez mais espaço entre os corretores. Antes era uma atuação que se restringia as profissionais com registro no CREA (arquitetos e engenheiros). Uma lei de 1978 garantia ao Corretor Imobiliário a possibilidade de opinar quanto ao valor de comercialização de imóveis, porém não definia critérios para a elaboração do parecer técnico de avaliação mercadológica. A partir de 2006, uma resolução legitimou a função e organizou esses critérios.
Avaliação de imóveis é a definição técnica de valor mercadológico de imóveis ou direito sobre eles. Tem por objetivo determinar um valor para um imóvel a partir de vários aspectos determinantes, relacionados ou não ao âmbito judicial, tais como: operações de compra, venda e aluguel, tributos, hipotecas, estudos de dinâmica imobiliária, entre outros.
	Dentre os diversos métodos existentes para a avaliação de um imóvel, existe o realizado através de comparação de imóveis semelhantes, que tenham sido vendidos por volta do mesmo período por exemplo. Há também os métodos de renda, residual, involutivo e do custo de reprodução. Em resumo, buscam através de evidencias encontrar um valor para o imóvel.
	O título de Avaliador Imobiliário é concedido a corretores com registro no CRECI e que tenham diploma de curso superior em Gestão Imobiliária ou especialização em Avaliação Imobiliária. Após apresentação de documentos exigidos para comprovação da formação, é concedido ao corretor o certificado de Registro de Avaliador imobiliário e é inscrito no Cadastro Nacional de Avaliadores Imobiliários (CNAI).
A partir de 2012, todos os cursos existentes tiveram suas portarias revogadas, foram criados novos critérios para se conseguir a regulamentação. Apenas a instituição que obtiver aprovação do Conselho Estadual de Educação no curso de Técnico em Transações Imobiliárias poderá submeter-se ao reconhecimento do COFECI (Conselho Federal dos Corretores Imobiliários) um curso de Avaliação.
Essas mudanças acarretam no aumento da qualidade na formação dos novos profissionais. Contudo, é necessário cuidado redobrado na hora da inscrição do curso, já que as instituições devem obter novamente reconhecimento do COFECI para ter validade.
ORGÃOS FISCALIZADORES 
Os creci’s e cofeci são órgãos disciplinadores do exercício da profissão de corretor de imóveis;o creci são órgão regionais e cofeci nacional 
 
Disciplinar
Normatizar 
Deliberativa
Administrativa
Supervisora.
O cofeci tem área e atuação nacional sobre todo o território brasileiro sua sede é em BRASILIA –DF sua estrutura 
Plenário-
Diretoria 
Conselho fiscal
Comissões e grupos de trabalho 
COFECI-CRECI
Lei nº 6.530 de 12 de Maio de 1978
Art. 16. Compete ao Conselho Federal:
I - eleger sua diretoria;
II - elaborar e alterar seu regimento;
III - aprovar o relatório anual, o balanço e as contas de sua diretoria,
 bem como a previsão orçamentária para o exercício seguinte;
IV - criar e extinguir Conselhos Regionais e Sub-regiões, fixando-lhes a sede e jurisdição;
V - baixar normas de ética profissional;
VI - elaborar contrato padrão para os serviços de corretagem de imóveis, de observância obrigatória pelos inscritos;
VII - fixar as multas, anuidades e emolumentos devidos aos Conselhos Regionais;
VIII - decidir as dúvidas suscitadas pelos Conselhos Regionais;
IX - julgar os recursos das decisões dos Conselhos Regionais;
X - elaborar o regimento padrão dos Conselhos Regionais;
XI - homologar o regimento dos Conselhos Regionais;
XII - aprovar o relatório anual, o balanço e as contas dos Conselhos Regionais;
XIII - credenciar representante junto aos Conselhos Regionais, para verificação
 de irregularidades e pendências acaso existentes;
XIV - intervir temporariamente nos Conselhos Regionais, nomeando 
diretoria provisória, até que seja regularizada a situação ou, se isso não ocorrer, até o término do mandato:
a) se comprovada irregularidade na administração;
b) se tiver havido atraso injustificado no recolhimento da contribuição;
XV - destituir diretor de Conselho Regional, por ato de improbidade no exercício de suas funções;
XVI - promover diligências, inquéritos ou verificações sobre o 
funcionamento dos Conselhos Regionais e adotar medidas para sua eficiência e regularidade.
Os conselhos regionais e federais de imóveis, são órgãos encarregados de disciplinar, fiscalizar e orientar o exercícios da profissão de corretor de imóveis em conformidade com a legislação federal lei 6530 78 sendo obrigatória a inscrição nesses órgãos para o exercício da profissão de corretor de imóveis.
Os sindicatos tem um caráter social voltado para atender os interesses de seus filiados. Ele e assistencial no sentido estar ao lado de seus membros em defesa a categoria como um todo ou individual,contando com uma assessoria jurídica a disposição daqueles que necessitam, tem ainda a função de firmar acordos sempre tendo como objetivo a representatividade no objetivo de conquistar vantagens.
IMÓVEIS
%
I
Na Região Metropolitana de Recife, ou em cidade fora desta região, quando sede da Imobiliária ou do escritório do Corretor de Imóveis.
5
II
Fora da zona urbana da cidade.
6
Atribuições;
Indicar um terço para compor o conselho regional escolhido entre seus filiados.
Elaborar as tabelas de comissão sobre os serviços prestados pelos corretores de imóveis.
IMÓVEIS
I
Rurais, de qualquer espécie, e em qualquer lugar.
10
PROCURA DEIMÓVEIS
 
I
Quando houver autorização expressa de pessoa interessada, para localizarimóvel.
5
ADMINISTRAÇÃO DE IMOVEIS
%
I
Sobre os valores recebidos, mensalmente.
10
II
Na hipótese de aluguel garantido, sobre o montante do recebimento mensal
15
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL
Art. 1º - Este Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar a forma 
pela qual se deve conduzir o Corretor de Imóveis, quando no exercício profissional.
Art. 2º - Os deveres do Corretor de Imóveis compreendem, 
além da defesa do interesse que lhe é confiado, o zelo do prestígio de sua
 classe e o aperfeiçoamento da técnica das transações imobiliárias.
Art. 3º - Cumpre ao Corretor de Imóveis, em relação ao exercício da profissão, à classe e aos colegas:
I - considerar a profissão como alto título de honra e não praticar 
nem permitir a prática de atos que comprometam a sua dignidade;
II - prestigiar as entidades de classe, contribuindo sempre que solicitado, 
para o sucesso de suas iniciativas em proveito da profissão, dos profissionais e da coletividade;
III - manter constante contato com o Conselho Regional 
respectivo, procurando aprimorar o trabalho desse órgão;
IV - zelar pela existência, fins e prestígio dos Conselhos Federal e Regionais, 
aceitando mandatos e encargos que lhes forem confiados e cooperar
 com os que forem investidos em tais mandatos e encargos;
V - observar os postulados impostos por este Código, exercendo seu mister com dignidade;
VI - exercer a profissão com zelo, discreção, lealdade e probidade,
 observando as prescrições legais e regulamentares;
VII - defender os direitos e prerrogativas profissionais e a reputação da classe;
VIII - zelar pela própria reputação mesmo fora do exercício profissional
IX - auxiliar a fiscalização do exercício profissional, cuidando do cumprimento deste Código, comunicando, com discrição e fundamentadamente, aos órgãos competentes, as infrações de que tiver ciência;
X - não se referir desairosamente sobre seus colegas;
XI - relacionar-se com os colegas,
dentro dos princípios de consideração, respeito e solidariedade, em consonância com os preceitos de harmonia da classe;
XII - colocar-se a par da legislação vigente e procurar difundí-la a fim de que seja prestigiado e definido o legítimo exercício da profissão;
Art. 4º - Cumpre ao Corretor de Imóveis, em relação aos clientes:
I - inteirar-se de todas as circunstâncias do negócio, antes de oferecê-lo;
II - apresentar, ao oferecer um negócio, dados rigorosamente certos, nunca omitindo detalhes que o depreciem, informando o cliente dos riscos e demais circunstâncias que possam comprometer o negócio;
III - recusar a transação que saiba ilegal, injusta ou imoral;
IV - comunicar, imediatamente, ao cliente o recebimento de valores ou documentos a ele destinados;
Art. 5º - O Corretor de Imóveis responde civil e penalmente por atos profissionais danosos ao cliente, a que tenha dado causa por imperícia, imprudência, negligência ou infrações éticas.
Art 6º - É vedado ao Corretor de Imóveis:
I - aceitar tarefas para as quais não esteja preparado ou que não se ajustem às disposições vigentes, ou ainda, que possam prestar-se-à fraude;
II - manter sociedade profissional fora das normas e preceitos estabelecidos em lei e em Resoluções;
III - promover a intermediação com cobrança de "over-price";
IV - locupletar-se, por qualquer forma, à custa do cliente;
V - receber comissões em desacordo com a tabela aprovada ou vantagens que não correspondam a serviços efetiva e licitamente prestados;
VI - angariar, diretamente ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, com prejuízo moral ou material, ou desprestígio para outro profissional ou para a classe;
VII - desviar, por qualquer modo, cliente de outro Corretor de Imóveis;
VIII - deixar de atender às notificações para esclarecimento à fiscalização ou intimações para instrução de processos;
IX - acumpliciar-se, por qualquer forma, com os que exercem ilegalmente atividades e transações imobiliárias;
X - praticar quaisquer atos de concorrência desleal aos colegas;
XI - promover transações imobiliárias contra disposição literal da lei;
XII - abandonar os negócios confiados a seus cuidados, sem motivo justo e prévia ciência do cliente;
XIII - solicitar ou receber do cliente qualquer favor em troca de concessões ilícitas;
XIV - deixar de cumprir, no prazo estabelecido, determinação emanada do órgão ou autoridade dos Conselhos, em matéria de competência destes;
XV - aceitar incumbência de transação que esteja entregue a outro Corretor de Imóveis, sem dar-lhe prévio conhecimento, por escrito;
XVI - aceitar incumbência de transação sem contratar com o Corretor de Imóveis, com quem tenha de colaborar ou substituir;
XVII - anunciar capciosamente;
XVIII - reter em suas mãos negócio, quando não tiver probabilidade de realiza-lo;
XIX - utilizar sua posição para obtenção de vantagens pessoais, quando no exercício do cargo ou função em órgão ou entidades de classe;
XX - receber sinal nos negócios que lhe forem confiados caso não esteja expressamente autorizado para tanto.
Art. 7º - Compete ao CRECI, em cuja jurisdição se encontrar inscrito o Corretor de Imóveis, a apuração das faltas que cometer contra este Código, e a aplicação das penalidades previstas na legislação em vigor.
Art. 8º - Comete grave transgressão ética o Corretor de Imóveis que desatender os preceitos dos artigos 3º, I, V, VI, e IX; 4º, II, III, IV, V, VII, VIII, IX e X; 6º, I, III, IV, V, VI, VII,VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIX e XX, e transgressão de natureza leve o que desatender os demais preceitos deste Código.
Art. 9º - As regras deste Código obrigam aos profissionais inscritos nos Conselhos Regionais.
Art 10º - As Diretorias dos Conselhos Federal e Regionais promoverão a ampla divulgação deste Código de Ética
OUTRAS ASSOCIAÇÕES DO MERCADO IMOBILIÁRIO 
	
A dinâmica do mercado imobiliário gerou o surgimento de outras associações;
 
 
	
	O sistema financeiro habitacional – SFH foi criado pela lei 4.380 .64 com objetivo de implantar uma política habitacional de alcance a todas as classes sociais, principalmente aquelas pessoas assalariadas que ate então não tinha condições de compra um imóvel foi criado o BNH banco nacional de habitação para gerenciar orientar todo o recurso destinados a habitação, com a chegada das instituições financeiras autorizadas a operar o credito imobiliário o BNH foi extinto suas funções foram transferidas para o Banco Central . com a crise devido a queda do BNH etc. foi criado uma lei 9.514. 97 que institui o sistema financeiro habitacional SFH retirando a garantia de hipoteca e instituindo a alienação fiduciária 
	
Alienação fiduciária e um tipo de financiamento que deixa sobre o domínio do instituição financeira a propriedade sendo repassada para o contratante do credito imobiliário apenas quando quita o saldo financiado o recurso e da instituição financeira é uma garantia de rápida constituição e rápida execução.o mutuário de deixar de honrar sua obrigação financeira perdera o imóvel uma vez que ele só terá a propriedade plena após o pagamento do total do saldo devedor.
lei 9.514. 97 arts 22 a 33
Art. 22. A alienação fiduciária regulada por esta Lei é o negócio jurídico pelo qual o devedor, ou fiduciante, com o escopo de garantia, contrata a transferência ao credor, ou fiduciário, da propriedade resolúvel de coisa imóvel
Art. 23. Constitui-se a propriedade fiduciária de coisa imóvel mediante registro, no competente Registro de Imóveis, do contrato que lhe serve de título.
Parágrafo único. Com a constituição da propriedade fiduciária, dá-se o desdobramento da posse, tornando-se o fiduciante possuidor direto e o fiduciário possuidor indireto da coisa imóvel
Art. 30. É assegurada ao fiduciário, seu cessionário ou sucessores, inclusive o adquirente do imóvel por força do público leilão de que tratam os §§ 1° e 2° do art. 27, a reintegração na posse do imóvel, que será concedida liminarmente, para desocupação em sessenta dias, desde que comprovada, na forma do disposto no art. 26, a consolidação da propriedade em seu nome.
Art. 32. Na hipótese de insolvência do fiduciante, fica assegurada ao fiduciário a restituição do imóvel alienado fiduciariamente, na forma da legislação pertinente.
Características legais lei 9514.97 alienação fiduciária ;
- formal – um contrato escrito.
– publico, pois em sua obrigação deve ter registro publico no cartório de Registro.
Oneroso, pois os celebrantes visam vantagens ou benefícios. 
Comutativo, comum as duas partes as obrigações são previamente informada das suas obrigações. 
FINANCIAMENTOS DE IMOVEIS NA PLANTA SFI- SISTEMA FINANCEIRO
Financiamento direto
Por meio desta modalidade, recebemos do cliente um sinal sendo o valor restante pago em parcelas mensais. As parcelas dos contratos são reajustadas mensalmente pelo INCC até a entrega das chaves. Após a entrega das chaves, as parcelas do financiamento passam a ser reajustadas mensalmente pelo IGP-M e acrescidas de juros.Concluída a construção, nossos financiamentos são geralmente garantidos pela alienação fiduciária da Unidade, com a transferência de todos os direitos de propriedade ao cliente relativos à Unidade somente mediante o pagamento integral das parcelas em aberto.
Financiamento Bancário
	Por meio desta modalidade, o cliente o valor das parcelas dos financiamentos somente até entrega das chaves. A partir desse momento, o cliente financia o saldo devedor do contrato diretamente com a instituição financeira, q. Em alguns empreendimentos, a aprovação de crédito por parte da instituição financeira não é automática. Ela avalia o crédito do cliente e o valor do imóvel, que fica hipotecado ou alienado fiduciariamente em garantia de pagamento do financiamento. O financiamento do saldo devedor do contrato com instituições financeiras apresenta vantagens tanto para a construtora quanto para os cliente. Para o cliente é vantajoso na medida em que possibilita a utilização do
seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). 
 CEF - Crédito Associativo
Na modalidade de crédito associativo, o cliente toma recursos do Banco, os quais são repassados para construtora mediante evolução da obra. Recebendo 95% do VGV durante as obras, diminuindo a necessidade de capital de giro. Além disso, este financiamento não consta como dívida no balanço, sendo esta a modalidade mais interessante para nossa Companhia do ponto de vista de fluxo de caixa, e de risco de crédito.
Instituições financeiras;
NOÇÕES DE LOCAÇÃO DE IMOVEIS;
Locação e o ato pelo qual o (locador) e concedido a alguém pessoa física ou jurídica ( locatário) o direito de uso e gozo de bem imóvel ou móvel mediante pagamento por tempo determinado. 
Lei do inquilinato :n º 8245 91
Arts 46 e 47 locação residencial 
Prazo de 30 meses 
Não cabe multa caso te transferência de trabalho 
Aviso 30 dias para rescisão de contrato 
Arts 48 a 50. Locação temporada 
Temporada caso de curso, lazer motivo de saúde, reforma em imóvel.
Prazo 90 dias 
O locatário pode ficar por mais 30 dias 
Arts 51 a 57. locação não residencial 
Prazo de 5 anos 
Não pode utilizar o mesmo ramo de negócio por prazo de 3 anos 
Lei 8245
Art. 5º Seja qual for o fundamento do término da locação, a ação do locador para reaver o imóvel é a de despejo.
Art. 6º O locatário poderá denunciar a locação por prazo indeterminado mediante aviso por escrito ao locador, com antecedência mínima de trinta dias.
Art. 9º A locação também poderá ser desfeita: 
I - por mútuo acordo; 
II - em decorrência da prática de infração legal ou contratual; 
III - em decorrência da falta de pagamento do aluguel e demais encargos; 
IV - para a realização de reparações urgentes determinadas pelo Poder Público, que não possam ser normalmente executadas com a permanência do locatário no imóvel ou, podendo, ele se recuse a consenti - las.
Art. 10. Morrendo o locador, a locação transmite - se aos herdeiros. 
Art. 11. Morrendo o locatário, ficarão sub - rogados nos seus direitos e obrigações: 
I - nas locações com finalidade residencial, o cônjuge sobrevivente ou o companheiro e, sucessivamente, os herdeiros necessários e as pessoas que viviam na dependência econômica do de cujus , desde que residentes no imóvel; 
II - nas locações com finalidade não residencial, o espólio e, se for o caso, seu sucessor no negócio
Art. 12. Em casos de separação de fato, separação judicial, divórcio ou dissolução da união estável, a locação residencial prosseguirá automaticamente com o cônjuge ou companheiro que permanecer no imóvel. (Redação dada pela Lei nº 12.112, de 2009)
§ 1o Nas hipóteses previstas neste artigo e no art. 11, a sub-rogação será comunicada por escrito ao locador e ao fiador, se esta for a modalidade de garantia locatícia. (Incluído pela Lei nº 12.112, de 2009)
Art. 17. É livre a convenção do aluguel, vedada a sua estipulação em moeda estrangeira e a sua vinculação à variação cambial ou ao salário mínimo. 
Parágrafo único. Nas locações residenciais serão observadas os critérios de reajustes previstos na legislação específica. 
Art. 18. É lícito às partes fixar, de comum acordo, novo valor para o aluguel, bem como inserir ou modificar cláusula de reajuste
Art. 19. Não havendo acordo, o locador ou locatário, após três anos de vigência do contrato ou do acordo anteriormente realizado, poderão pedir revisão judicial do aluguel, a fim de ajustá - lo ao preço de mercado.
Art. 20. Salvo as hipóteses do art. 42 e da locação para temporada, o locador não poderá exigir o pagamento antecipado do aluguel 
§ 2o O fiador poderá exonerar-se das suas responsabilidades no prazo de 30 (trinta) dias contado do recebimento da comunicação oferecida pelo sub-rogado, ficando responsável pelos efeitos da fiança durante 120 (cento e vinte) dias após a notificação ao locador. (Incluído pela Lei nº 12.112, de 2009) 
Art. 21. O aluguel da sublocação não poderá exceder o da locação; nas habitações coletivas multifamiliares, a soma dos aluguéis não poderá ser superior ao dobro do valor da locação. 
Parágrafo único. O descumprimento deste artigo autoriza o sublocatário a reduzir o aluguel até os limites nele estabelecidos. 
Art. 22. O locador é obrigado a: 
I - entregar ao locatário o imóvel alugado em estado de servir ao uso a que se destina; 
II - garantir, durante o tempo da locação, o uso pacífico do imóvel locado; 
III - manter, durante a locação, a forma e o destino do imóvel; 
IV - responder pelos vícios ou defeitos anteriores à locação; 
V - fornecer ao locatário, caso este solicite, descrição minuciosa do estado do imóvel, quando de sua entrega, com expressa referência aos eventuais defeitos existentes; 
VI - fornecer ao locatário recibo discriminado das importâncias por este pagas, vedada a quitação genérica; 
VII - pagar as taxas de administração imobiliária, se houver, e de intermediações, nestas compreendidas as despesas necessárias à aferição da idoneidade do pretendente ou de seu fiador; 
VIII - pagar os impostos e taxas, e ainda o prêmio de seguro complementar contra fogo, que incidam ou venham a incidir sobre o imóvel, salvo disposição expressa em contrário no contrato; 
IX - exibir ao locatário, quando solicitado, os comprovantes relativos às parcelas que estejam sendo exigidas; 
X - pagar as despesas extraordinárias de condomínio. 
Parágrafo único. Por despesas extraordinárias de condomínio se entendem aquelas que não se refiram aos gastos rotineiros de manutenção do edifício, especialmente: 
a) obras de reformas ou acréscimos que interessem à estrutura integral do imóvel; 
b) pintura das fachadas, empenas, poços de aeração e iluminação, bem como das esquadrias externas; 
c) obras destinadas a repor as condições de habitabilidade do edifício; 
d) indenizações trabalhistas e previdenciárias pela dispensa de empregados, ocorridas em data anterior ao início da locação; 
e) instalação de equipamento de segurança e de incêndio, de telefonia, de intercomunicação, de esporte e de lazer; 
f) despesas de decoração e paisagismo nas partes de uso comum; 
g) constituição de fundo de reserva. 
Art. 23. O locatário é obrigado a: 
I - pagar pontualmente o aluguel e os encargos da locação, legal ou contratualmente exigíveis, no prazo estipulado ou, em sua falta, até o sexto dia útil do mês seguinte ao vencido, no imóvel locado, quando outro local não tiver sido indicado no contrato; 
II - servir - se do imóvel para o uso convencionado ou presumido, compatível com a natureza deste e com o fim a que se destina, devendo tratá - lo com o mesmo cuidado como se fosse seu; 
III - restituir o imóvel, finda a locação, no estado em que o recebeu, salvo as deteriorações decorrentes do seu uso normal; 
IV - levar imediatamente ao conhecimento do locador o surgimento de qualquer dano ou defeito cuja reparação a este incumba, bem como as eventuais turbações de terceiros; 
V - realizar a imediata reparação dos danos verificados no imóvel, ou nas suas instalações, provocadas por si, seus dependentes, familiares, visitantes ou prepostos; 
VI - não modificar a forma interna ou externa do imóvel sem o consentimento prévio e por escrito do locador; 
VII - entregar imediatamente ao locador os documentos de cobrança de tributos e encargos condominiais, bem como qualquer intimação, multa ou exigência de autoridade pública, ainda que dirigida a ele, locatário; 
VIII - pagar as despesas de telefone e de consumo de força, luz e gás, água e esgoto; 
IX - permitir a vistoria do imóvel pelo locador ou por seu mandatário, mediante combinação prévia de dia e hora, bem como admitir que seja o mesmo visitado e examinado por terceiros, na hipótese prevista no art. 27; 
X - cumprir integralmente a convenção de condomínio e os regulamentos internos; 
XI - pagar o prêmio do seguro de fiança; 
XII - pagar as despesas ordinárias de condomínio. 
1º Por despesas ordinárias de condomínio se entendem as necessárias à administração respectiva, especialmente:
a) salários, encargos trabalhistas, contribuições previdenciárias e sociais dos empregados do condomínio; 
b) consumo de água e esgoto, gás, luz e força das áreas de uso comum; 
c) limpeza, conservação e pintura das instalações e dependências de uso comum; 
d) manutenção e conservação das instalações e equipamentos hidráulicos, elétricos, mecânicos e de segurança, de uso comum; 
e) manutenção e conservação das instalações e equipamentos de uso comum destinados à prática de esportes e lazer; 
f) manutenção e conservação de elevadores, porteiro eletrônico e antenas coletivas; 
g) pequenos reparos nas dependências e instalações elétricas e hidráulicas de uso comum; 
h) rateios de saldo devedor, salvo se referentes a período anterior ao início da locação; 
reposição do fundo de reserva, total ou parcialmente utilizado no custeio ou complementação das despesas referidas nas alíneas anteriores, salvo se referentes a período anterior ao início da locação 
2º O locatário fica obrigado ao pagamento das despesas referidas no parágrafo anterior, desde que comprovadas a previsão orçamentária e o rateio mensal, podendo exigir a qualquer tempo a comprovação das mesmas. 
3º No edifício constituído por unidades imobiliárias autônomas, de propriedade da mesma pessoa, os locatários ficam obrigados ao pagamento das despesas referidas no § 1º deste artigo, desde que comprovadas. 
Art. 27. No caso de venda, promessa de venda, cessão ou promessa de cessão de direitos ou dação em pagamento, o locatário tem preferência para adquirir o imóvel locado, em igualdade de condições com terceiros, devendo o locador dar - lhe conhecimento do negócio mediante notificação judicial, extrajudicial ou outro meio de ciência inequívoca. 
Parágrafo único. A comunicação deverá conter todas as condições do negócio e, em especial, o preço, a forma de pagamento, a existência de ônus reais, bem como o local e horário em que pode ser examinada a documentação pertinente. 
Art. 28. O direito de preferência do locatário caducará se não manifestada, de maneira inequívoca, sua aceitação integral à proposta, no prazo de trinta dias
Art. 32. O direito de preferência não alcança os casos de perda da propriedade ou venda por decisão judicial, permuta, doação, integralização de capital, cisão, fusão e incorporação.
Art. 33. O locatário preterido no seu direito de preferência poderá reclamar do alienante as perdas e danos ou, depositando o preço e demais despesas do ato de transferência, haver para si o imóvel locado, se o requerer no prazo de seis meses, a contar do registro do ato no cartório de imóveis, desde que o contrato de locação esteja averbado pelo menos trinta dias antes da alienação junto à matrícula do imóvel. 
Parágrafo único. A averbação far - se - á à vista de qualquer das vias do contrato de locação desde que subscrito também por duas testemunhas.
Art. 35. Salvo expressa disposição contratual em contrário, as benfeitorias necessárias introduzidas pelo locatário, ainda que não autorizadas pelo locador, bem como as úteis, desde que autorizadas, serão indenizáveis e permitem o exercício do direito de retenção. 
Art. 36. As benfeitorias voluptuárias não serão indenizáveis, podendo ser levantadas pelo locatário, finda a locação, desde que sua retirada não afete a estrutura e a substância do imóvel. 
Art. 37. No contrato de locação, pode o locador exigir do locatário as seguintes modalidades de garantia: 
I - caução; 
II - fiança; 
III - seguro de fiança locatícia. 
IV - cessão fiduciária de quotas de fundo de investimento. (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)
Parágrafo único. É vedada, sob pena de nulidade, mais de uma das modalidades de garantia num mesmo contrato de locação. 
Art. 38. A caução poderá ser em bens móveis ou imóveis. 
§ 1º A caução em bens móveis deverá ser registrada em cartório de títulos e documentos; a em bens imóveis deverá ser averbada à margem da respectiva matrícula. 
§ 2º A caução em dinheiro, que não poderá exceder o equivalente a três meses de aluguel, será depositada em caderneta de poupança, autorizada, pelo Poder Público e por ele regulamentada, revertendo em benefício do locatário todas as vantagens dela decorrentes por ocasião do levantamento da soma respectiva. 
§ 3º A caução em títulos e ações deverá ser substituída, no prazo de trinta dias, em caso de concordata, falência ou liquidação das sociedades emissoras. 
Art. 39. Salvo disposição contratual em contrário, qualquer das garantias da locação se estende até a efetiva devolução do imóvel, ainda que prorrogada a locação por prazo indeterminado, por força desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 12.112, de 2009)
Art. 45. São nulas de pleno direito as cláusulas do contrato de locação que visem a elidir os objetivos da presente lei, notadamente as que proíbam a prorrogação prevista no art. 47, ou que afastem o direito à renovação, na hipótese do art. 51, ou que imponham obrigações pecuniárias para tanto. 
Art. 46. Nas locações ajustadas por escrito e por prazo igual ou superior a trinta meses, a resolução do contrato ocorrerá findo o prazo estipulado, independentemente de notificação ou aviso. 
§ 1º Findo o prazo ajustado, se o locatário continuar na posse do imóvel alugado por mais de trinta dias sem oposição do locador, presumir - se - á prorrogada a locação por prazo indeterminado, mantidas as demais cláusulas e condições do contrato. 
§ 2º Ocorrendo a prorrogação, o locador poderá denunciar o contrato a qualquer tempo, concedido o prazo de trinta dias para desocupação. 
Art. 47. Quando ajustada verbalmente ou por escrito e como prazo inferior a trinta meses, findo o prazo estabelecido, a locação prorroga - se automaticamente, por prazo indeterminado, somente podendo ser retomado o imóvel: 
I - Nos casos do art. 9º; 	
II - em decorrência de extinção do contrato de trabalho, se a ocupação do imóvel pelo locatário relacionada com o seu emprego; 
III - se for pedido para uso próprio, de seu cônjuge ou companheiro, ou para uso residencial de ascendente ou descendente que não disponha, assim como seu cônjuge ou companheiro, de imóvel residencial próprio; 
IV - se for pedido para demolição e edificação licenciada ou para a realização de obras aprovadas pelo Poder Público, que aumentem a área construída, em, no mínimo, vinte por cento ou, se o imóvel for destinado a exploração de hotel ou pensão, em cinquenta por cento; 
V - se a vigência ininterrupta da locação ultrapassar cinco anos. 
§ 1º Na hipótese do inciso III, a necessidade deverá ser judicialmente demonstrada, se: 
a) O retomante, alegando necessidade de usar o imóvel, estiver ocupando, com a mesma finalidade, outro de sua propriedade situado nas mesma localidade ou, residindo ou utilizando imóvel alheio, já tiver retomado o imóvel anteriormente; 
b) o ascendente ou descendente, beneficiário da retomada, residir em imóvel próprio. 
§ 2º Nas hipóteses dos incisos III e IV, o retomante deverá comprovar ser proprietário, promissário comprador ou promissário cessionário, em caráter irrevogável, com imissão na posse do imóvel e título registrado junto à matrícula do mesmo. 
Art. 56. Nos demais casos de locação não residencial, o contrato por prazo determinado cessa, de pleno direito, findo o prazo estipulado, independentemente de notificação ou aviso. 
Parágrafo único. Findo o prazo estipulado, se o locatário permanecer no imóvel por mais de trinta dias sem oposição do locador, presumir - se - á prorrogada a locação nas condições ajustadas, mas sem prazo determinado. 
Art. 57. O contrato de locação por prazo indeterminado pode ser denunciado por escrito, pelo locador, concedidos ao locatário trinta dias para a desocupação.
NOÇÕES BASICAS SOBRE CONDOMINIOS 
Estabelecido no código civil Brasileiro nos artigos 1.335 a 1.358
Art. 1.335. São direitos do condômino:
I - usar, fruir e livremente dispor das suas unidades;
II - usar das partes comuns, conforme a sua destinação, e contanto que não exclua a utilização dos demais compossuidores;
III - votar nas deliberações
da assembléia e delas participar, estando quite.
Art. 1.336. São deveres do condômino:
I - contribuir para as despesas do condomínio na proporção das suas frações ideais, salvo disposição em contrário na convenção; (Redação dada pela Lei nº 10.931, de 2004)
II - não realizar obras que comprometam a segurança da edificação 
III - não alterar a forma e a cor da fachada, das partes e esquadrias externas;
IV - dar às suas partes a mesma destinação que tem a edificação, e não as utilizar de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores, ou aos bons costumes.
§ 1o O condômino que não pagar a sua contribuição ficará sujeito aos juros moratórios convencionados ou, não sendo previstos, os de um por cento ao mês e multa de até dois por cento sobre o débito.
§ 2o O condômino, que não cumprir qualquer dos deveres estabelecidos nos incisos II a IV, pagará a multa prevista no ato constitutivo ou na convenção, não podendo ela ser superior a cinco vezes o valor de suas contribuições mensais, independentemente das perdas e danos que se apurarem; não havendo disposição expressa, caberá à assembleia. geral, por dois terços no mínimo dos condôminos restantes, deliberar sobre a cobrança da multa.
Art. 1337. O condômino, ou possuidor, que não cumpre reiteradamente com os seus deveres perante o condomínio poderá, por deliberação de três quartos dos condôminos restantes, ser constrangido a pagar multa correspondente até ao quíntuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas condominiais, conforme a gravidade das faltas e a reiteração, independentemente das perdas e danos que se apurem. 
Parágrafo único. O condômino ou possuidor que, por seu reiterado comportamento anti-social, gerar incompatibilidade de convivência com os demais condôminos ou possuidores, poderá ser constrangido a pagar multa correspondente ao décuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas condominiais, até ulterior deliberação da assembleia. 
NOÇÕES BASICAS SOBRE LOTEAMENTOS 
Loteamentos obedecem a lei 6.766.79, normalmente são desmembrados de glebas rurais, situados nos arredores das cidades. Cada município possui seu plano diretor ditando regras e normas como o loteamento vai ser realizado o procedimento básico para aprovação consulta previa a prefeitura;
-DOCUMENTAÇÃO 
Planta de situação 
Planta baixa com localização dimensão dos lotes, sistema viário, reservas praças, locais para comercio, escola e lazer;
Planta de levantamento topográfico 
Memorial descritivo, planilha de calculo e caderneta de campo 
Escritura e registro do imóvel 
RIMA – relatório de impacto ambiental. O loteador só pode anunciar para venda após aprovação da prefeitura. Licença 
Diferença desmembramento e loteamento
 
O desmembramento e uma subdivisão de uma gleba para edificação com aproveitamento do sistema viário já existente não pode criar rua vias ou logradouros públicos .
O loteamento e uma subdivisão de uma gleba em lotes para edificação com a criação de ruas logradouros públicos vias, obedecendo ao plano diretor do município.
Loteamento 
Condomínio fechado 
, Hely Lopes Meirelles, ensina;
	Os loteamentos especiais estão surgindo especialmente nos arredores das grandes cidades, visando descongestionar as metrópoles. Para esses loteamentos não há, ainda, legislação superior específica que oriente sua formação, mas nada impede que os Municípios editem normas urbanísticas adequadas a essas urbanizações. E tais são os denominados ‘loteamentos fechados’, ‘loteamentos integrados’, ‘loteamentos em condomínio’, com ingresso só permitido aos moradores e pessoas por eles autorizadas e com equipamentos e serviços urbanos próprios, para auto-suficiência da comunidade. Essas modalidades merecem prosperar. Todavia, impõem-se um regramento legal prévio para disciplinar o sistema de vias internas (que em tais casos são bens públicos de uso comum do povo) e os encargos de segurança, higiene e conservação das áreas comuns e dos equipamentos de uso coletivo dos moradores, que tanto podem ficar com a Prefeitura como com os dirigentes do núcleo, mediante convenção contratual. 
Condomínio aberto
 
	 São subdivisões de glebas com objetivo de expansão urbana de maneira responsável e organizada com a criação de ruas, sistemas viários logradouros públicos obedecendo a um plano direto do município e as normas e leis vigentes ex lei 6.766.99 dimensão mínima de 125 m² frente mínima de 5 m ainda e obrigatoriedade de uma faixa destinada a equipamento urbano abastecimento de água, serviço de esgoto, energia elétrica, coletas de água pluviais, rede telefônica e gás canalizado.
NOÇÕES BASICAS SOBRE INCORPORAÇÃO IMOBILIARIA 
A lei brasileira no 4.591/1964, que dispõe sobre o condomínio em edificações e as incorporações imobiliárias -, exige que a construtora apresente documentos que comprovem idoneidade e condições financeiras mínimas, assegurando que o empreendimento será entregue.
Nesse contexto, "a ausência de documentos, assim como a existência de ações na justiça ou débitos de impostos, podem fazer com que o cartório negue o registro".
Exemplo do que pode acontecer é a existência de pendências na certidão negativa de débitos com a previdência social. Caso existam dívidas, a empresa pode ter seus bens penhorados a qualquer momento. Por isso, o titular do cartório de imóveis tem o poder de negar o registro do memorial enquanto o imbróglio financeiro não for resolvido, visando dar garantias aos futuros compradores do imóvel.
Como Registrar o Memorial de Incorporação 
Os mesmos devem ser levados para análise do cartório de registro de imóveis referente à área em que se encontra o imóvel. Daí, o órgão terá até 30 dias para fazer o registro do documento.
Depois de registrado, o memorial de incorporação será anexado à matricula do empreendimento, ficando disponível para consulta pública. O número do memorial de incorporação, a ser fornecido pelo cartório, deverá ser informado no contrato de compra e venda das unidades imobiliárias, bem como em qualquer ação de marketing que a construtora fizer - jornais, revistas, rádio, televisão, Internet e outdoors.
Confiram quais são os documentos necessários para registrar o memorial de incorporação:
 Título de propriedade de terreno, ou de promessa, irrevogável e irretratável, de compra e venda ou de cessão de direitos ou de permuta do qual conste cláusula de imissão na posse do imóvel;
 Certidões negativas de impostos federais, estaduais e municipais, de protesto de títulos de ações cíveis e criminais e de ônus reais relativos ao imóvel, aos alienantes do terreno e ao incorporador;
 Histórico dos títulos de propriedade do imóvel, abrangendo os últimos 20 anos, acompanhado de certidão dos respectivos registros;
 Projeto de construção devidamente aprovado pelas autoridades competentes;
 Cálculo das áreas das edificações, discriminando, além da global, a das partes comuns, e indicando, para cada tipo de unidade, a respectiva metragem de área construída;
 Certidão negativa de débito com a Previdência Social, quando o titular de direitos sobre o terreno for responsável pela arrecadação das respectivas contribuições;
 Memorial descritivo das especificações da obra projetada;
 Avaliação do custo global da obra, atualizada à data do arquivamento, discriminando-se, também, o custo de construção de cada unidade, devidamente autenticada pelo profissional responsável pela obra; 
 Discriminação das frações ideais de terreno com as unidades autônomas que a elas corresponderão;
 Minuta da futura convenção de condomínio que regerá a edificação ou o conjunto de edificações;
 Declaração que defina a parcela do preço;
 Certidão do instrumento público de mandato;
 Declaração expressa em que se fixe, se houver, prazo de carência;
 Atestado de idoneidade financeira, fornecido por estabelecimento de crédito que funcione no Brasil há mais de cinco anos;
 Declaração, acompanhada de plantas elucidativas, sobre o número de veículos que a garagem comporta e os locais
destinados à guarda dos mesmos.
LEI Nº 10.931 04 PATRIMÔNIO DE AFETAÇÃO 
	Instituindo o patrimônio de afetação a contabilidade da obra será feita independentemente dos demais controles da empresa, e o terreno, as acessões e os demais bens vinculados a incorporação imobiliária manter-se-ão apartados do patrimônio do incorporador e se destinarão a viabilizar a conclusão das obras e entrega das unidades imobiliárias aos adquirentes. Assim em caso de falência da incorporadora, os bens do patrimônio de afetação garantirão a conclusão da obra ou parte dela diminuindo assim o prejuízo do além da permissão de outra construtora para conclusão da obra. 
COMO CONSTITUIR UMA EMPRESA IMOBILIÁRIA 
Para a constituição de uma empresa imobiliária segue o mesmo tramite de uma pessoa jurídica qualquer apenas obedece as regras creci-cofeci como uma pessoa inscrita no creci individualmente podendo ser sócio-gerente ou diretor.
As empresas imobiliárias devem ter seu contrato social elaborado por um contador contendo a especificação do capital social de cada sócio obedecendo a exigência de uma corretor técnico responsável. 
Art 6º As pessoas jurídicas inscritas no Conselho Regional de Corretores de Imóveis sujeitam-se aos mesmos deveres e têm os mesmos direitos das pessoas físicas nele inscritas.
Parágrafo único. As pessoas jurídicas a que se refere este artigo deverão ter como sócio gerente ou diretor um Corretor de Imóveis individualmente inscrito.
Art. 37 - O Corretor de Imóveis que deixar de ser responsável por pessoa jurídica deverá comunicar o fato ao CRECI, no prazo de 15 (quinze) dias contados da data da desvinculação.
Art. 38 - A pessoa jurídica deverá comunicar ao CRECI em que possuir inscrição

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