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Até agora vimos o inciso l, e inciso ll, lll deste artigo Falamos já sobre o juízo, endereçamento o fato e os fundamentos jurídicos. Artigo 319. INCISO lV –PEDIDO O pedido é o que é julgado pelo juiz, assim sendo o juiz ao julgar fica vinculado ao que foi pedido, ele não pode julgar nem abaixo nem acima nem fora do que foi pedido, quando o juiz julga acima do que foi pedido ele julga “ultrapetida’’ quando julga fora do que foi pedido seu julgamento foi “extrapetita’’ e quando ele julga abaixo diz que ele julga “citrapetita ‘’ O pedido ele pode ser 02 tipos: simples ou composto. Pedido simples – um só ‘’ quero que seja condenado a me pagar cinco mil reais ‘’ Pedido composto – é necessário que se tenha dois ou mais pedidos Espécies de pedido composto 1. Pedido alternativo – para q você possa fazer na pt um pedido desse é necessário que exista uma obrigação alternativa. (*OBG. ALTERNATIVA aquela que o cumprimento da obrigação pode ser feito de mais de uma forma*) Ex: faço contrato com ela e neste está escrito que pode ser entregue um carro ou uma moto para ser cumprida a obrigação. Obs – o importante na obrigação alternativa é a escolha, porque uma hora ela vira obrigação certa, pois no dia do cumprimento da obrigação (vencimento, entrega), uma escolha apenas será possível de se realizar, cumprindo a obrigação. 03 POSSIBILIDADES: 1.Escolha que cabe ao credor; contrato disser que o credor tem direito de escolher 2. Escolha que cabe ao devedor, contrato disser que o devedor tem direito de escolher 3. ou quando houver previsão a quem cabe a escolha; Quando não fala absolutamente nada o CC, diz na omissão que a escolha compete ao devedor. Quando se relaciona a uma obrigação alternativa e a escolha cabe ao credor, quando o credor entra com a pt. Inicial já e obrigado a fazer a escolha, já compete a ele, sendo assim pedido simples. Ele já faz e pede uma única coisa. Apesar da obrigação ser alternativa é um pedido simples. Quando a escolha couber ao devedor, nesta o autor (credor) na pt inicial é obrigado a fazer dois pedidos, *alternativo* - mas ele só quer uma coisa, um dos dois pedidos e quem escolhe no processo é o réu.- devedor. 2. Pedido subsidiário –‘’ Soldado de reserva ‘’ neste o autor faz dois pedidos, o primeiro é o principal, e o segundo é o pedido subsidiário, não almejando os dois, e sim a realização de um apenas, subsidiário aquele que fica aguardando caso o juiz não possa condenar o réu no primeiro, ele passa a analisar o pedido dois (subisidiário) – não der pra levar o um, leva o dois(O PORCARIA) = pedido de reserva. 3. Pedido sucessivo – é aquele que é julgado em ordem sucessiva, sendo que o antecedente é prejudicial ou não ao consequente para um juíz dar o dois, antes ele tem que tentar o um, Obs - no pedido sucessivo quantas coisas ele quer lervar pra casa? Duas ou mais. Exemplo – Gabriela, faz dois pedidos na ação- investigação de paternidade, e o outro pedido é a condenação de alimentos, dois pedidos pedido composto na hora de julgar, ele irá analisar os pedidos em ordem sucessiva – sendo analisado o primeiro 1. --- A investigação de paternidade para depois requerer os alimentos, pois se não for este individuo pai, o pedido dois será prejudicado. 4. Pedido cumulativo – é representado pela soma de pedidos, almejando os três pedidos, onde o juiz irá julgar os três individualmente em uma única ação. Só é possível, falar em cumulação de pedidos se tiver os três requisitos . 1.O juiz seja competente para julgar todos os pedidos; 2. que eles sejam compatíveis entre si; 3.que o procedimento seja o mesmo, o rito nos pedidos Tem o parágrafo único do CPC, que quando for consequente será realizado o rito comum, art 327 Obs – o pedido tem que ser certo e determinado mas em algumas situações é possível o pedido genérico, oposto ao especifico você pedi alguma coisa mas não sabe a dimensão do que se quer pedir .art 324 .C.CPC. se a parte não pedir o juiz não pode dar. Pedido implícito é aquele que você faz mas presume-se que você queira, mas para o juiz poder dar, tem que estar implícito, mas as vezes raramente, mesmo que não se peça expressamente tem-se direitos a: 1. a juros; 2.correção monetária; 3. honorários advocatícios ART 319 N.CPC – DIZ OS REQUISITOS INTRICICOS DE UMA PET INICIAL. Endereçamento Identificação das partes Fatos Pedido V. VALOR DA CAUSA A toda causa deve ser dado um valor. Não tem exceção. – Este valor da causa é o que representa a pretensão econômica do autor em juízo. E nas causas que não existem pretensão econômica como que é? Investigação de paternidade --- quanto vale uma paternidade? Autor deve estimar o valor – valor será por estimativa (nem muito alto nem muito baixo), consoante ao princípio da boa-fé processual. Fundamentos do valor da causa: 1. é sobre o valor da causa que é calculado as custas judiciais. 2. em algumas situações é sobre ao valor da causa que há a condenação em honorários. 3. é o valor da causa que será a fixação de competência do juizado especial cível * causas de menor complexidade. Na esfera fed. 60 salários mínimos e na esfera estadual até 40 salários mínimos * 4. como se fixa o valor da causa? O CPC trás as regras e estão no artigo 291 e seguintes Regrinhas ler e decorar, e entender assim A regra e que o valor da causa seja = ao que você está querendo, se peço condenação de dez mil, valor da causa será dez mil. Se faço dois pedidos, 7 mais 14 – valor da causa ser a vinte. – Regra – haja coincidência do que se quer e o valor da causa. Obs – o juiz pode, se o valor estiver errado, corrigir de ofício. Vl. PEDIDO DE PRODUÇÃO DE PROVAS: O que ganha o processo é uma boa prova, boa demonstração de veracidade dos fatos. Na petição inicial é obrigatório que se faça o pedido com provas das quais se demonstrara a veracidade das suas alegações - pedido de provas genérico. Vll. EXPRESSA OPOSIÇÃO A REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA CONCILIATÓRIA – serve para tentar conciliar as partes e a regra é que seja obrigatória, que as partes tendam a fazer o acordo, mesmo que não quiserem uma das partes fazer o acordo, é obrigatório comparecer. Existe uma única hipótese que assim não irá acontecer. Vejamos: O autor quer e réu não.- VAI TER A audiência. O autor não quer e o réu sim. – VAI TER a audiência. O autor quer e réu também quer - VAI TER a audiência. O autor não quer e réu também não quer - VAI TER a audiência. (no silêncio se presume que querem ) Único caso --- réu e autor expressamente dizer que não querem a audiência conciliatória. - os dois se manifestam. REQUISITOS EXTRÍNCICOS. ----até Aqui foram os intrícicos. São três os requisitos extrincicos. 1. Os documentos indispensáveis a propositura da ação. INDISPENSÁVEIS - São relacionadas as condições da ação e os pressupostos processuais. 2. Procuração – só irá ter um caso que a pessoa não irá juntar a procuração com os autos. – Quando é o advogado atuando em causa própria. 3. O endereço do escritório do patrono do autor. DESPACHO INICIAL OU DESPACHO LIMINAR OU DECISÃO INICIAL l-------------------l citação ----l despacho inicial 1 ato – pt inicial o 2º ato – despacho inicial, até o último ato sendo sentença Bianca juíza entrou com a pt inicial, foi autuada, subiu para Vara, foi entregue pelo auxiliar no seu gabinete, e começa a ler os autos, e pega uma de quatro opções: 1. emendar a inicial E.I quando contém vício e este for sanável, consertável. – Prazo de quinze dias. Se não emendar o processo será extinto, ao contrário irá prosseguir ‘’ sentido dúbio ‘’, vai dizer para esclarecer, ou ‘’ errou endereçamento ‘’ 2. determinar a citação do réu -- rever matéria, já foi explicado 3. indeferir a petição inicial - vício insanável, não dá para corrigir. Ex: ‘’ falta de legitimidade do autor ‘’ OS CASOS ESTÃO TODOS EXPRESSOS NO ART 330 DO N.CPC Do Indeferimento da Petição Inicial Art. 330 - A petição inicial será indeferida quando: I - For inepta; II - A parte for manifestamente ilegítima;III - o autor carecer de interesse processual; IV - Não atendidas as prescrições dos arts. 106 e 321. § 1º - Considera-se inepta a petição inicial quando: I - Lhe faltar pedido ou causa de pedir; II - O pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico; III - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão; IV - Contiver pedidos incompatíveis entre si. § 2º - Nas ações que tenham por objeto a revisão de obrigação decorrente de empréstimo, de financiamento ou de alienação de bens, o autor terá de, sob pena de inépcia, discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que pretende controverter, além de quantificar o valor incontroverso do débito. § 3º - Na hipótese do § 2º, o valor incontroverso deverá continuar a ser pago no tempo e modo contratados. Pergunta interessante. E se o autor for esqueceu a causa de pedir na pt inicial, indeferiria de cara? INÉPITA – ESQUECEU A CAUSA DE PEDIR. - DA PARA EMENDAR, DÁ A CHANCE EM QUINZE DIAS SOB PENA DE INDEFERIMENTO; com a consequência da EXTINÇÃO DO PROCESSO. 4. julgar liminarmente pela improcedência - do pedido ART 332 – Da Improcedência Liminar do Pedido Art. 332 - Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar: I - Enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça; II - Acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; IV - Enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local. § 1º - O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição. § 2º - Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença, nos termos do art. 241. § 3º - Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias. § 4º - Se houver retratação, o juiz determinará o prosseguimento do processo, com a citação do réu, e, se não houver retratação, determinará a citação do réu para apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias. TOTALMENTE DESCABIDA, SOLTA SENTENÇA JULGANDO SUA IMPROCEDÊNCIA para que o juiz aprecie, este pedido não pode ser contrário ao modo que os tribunais analisam, exemplo: súmula vinculante do STF que diz ‘’ não cabe a ninguém o direito W’’ e esta petição foi a que pediu este direito que não cabe a ninguém pedir juridicamente. -- PERGUNTA DE PROVA. Isso não existia no CPC anterior, é uma novidade.
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