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1 Dormência: 1 - Estado dos órgãos, principalmente dos vegetais, cujas condições climáticas ou fisiológicas impedem temporariamente o desenvolvimento. Uma fase de repouso, de hibernação das plantas. 2 - Período de repouso natural de um vegetal durante condições desfavoráveis ao seu crescimento. 3 - Suspensão temporária do crescimento visível dos tecidos meristemáticos. Dormência –Evolução de um mecanismo natural de sobrevivência -Vantagens: Sobrevivência e preservação das espécies; Tolerância à condições ambientais diversas; Disseminação de estruturas propagativas; Evitar a germinação prematura. -Desvantagens: Necessidade de “quebrar” a dormência; Germinação/Brotação irregular. Dormência 2 Essa parada (repouso) do crescimento pode ser de toda a planta, como no decorrer da diapausa que ocorre nas árvores caducifólias durante o inverno ou em outros momentos (estação seca ou estação úmida) em outros biomas tropicais. A parada pode ser também somente de uma parte da planta. É o caso dos grãos que não germinam em épocas desfavoráveis, mesmo havendo certas condições de temperatura ou de umidade. Dormência QUIESCÊNCIA: redução das atividades de crescimento e desenvolvimento provocados por fatores exógenos - climáticos (umidade, temperatura, luz) DORMÊNCIA (repouso): a redução do metabolismo apresenta um controle interno (endógeno) – poder ser induzido por um fator externo. *Quiescência: se a condição normal voltar o vegetal reinicia o crescimento... **Dormência: é necessário outros fatores para o vegetal reiniciar o crescimento e desenvolvimento... Dormência 3 Abordagens: -Bioquímica: inibidores e promotores de crescimentos. -Fisiológica: crescimento e desenvolvimento, abscissão foliar, estruturas de proteção. -Ecológica: estratégias que permitem a adaptação e a perpetuação das espécies. -Genética: variabilidade entre espécies, variedades. Dormência Agronômica: a) Fruticultura (frutíferas temperadas); b) Floricultura (bulbos); c) Olericultura (tubérculos, sementes); d) Medicinais (sementes); e) Cereais (sementes); f) Silvicultura (sementes). Dormência 4 Órgãos: Sementes Tubérculos Bulbos Gemas Dormência Na maioria das espécies, as sementes, no decorrer de seu desenvolvimento na planta mãe adquirem a capacidade de germinar e, paralelamente, desenvolvem um bloqueio fisiológico da germinação chamado dormência. Os grãos dormentes são caracterizados por um teor elevado de ABA (ácido abscissico) no estado seco e principalmente por uma retomada da síntese de ABA após a embebição. A clonagem do gene ABA2 (zeaxanthine époxydase) da via de biossíntese do ABA forneceu sobretudo um instrumento que permite controlar a síntese do ABA nos grãos e o controle da dormência e da germinação. Dormência 5 Sementes Dormência Dormência 6 Para uma semente poder germinar é necessário a contribuição de fatores: internos (própria semente) e externos (meio ambiente). Condições da própria semente: Estar madura; Estar completa; Não ser velha; Possuir reservas. Condições do meio ambiente: Oxigênio; Temperatura; Umidade. Dormência Principais causas de dormência das sementes: -Tegumento impermeável: as sementes com estas características, são chamados de sementes com casca dura, por não conseguirem absorver água e/ou oxigênio. -Embrião fisiologicamente imaturo ou rudimentar: no processo de maturidade da semente o embrião não está totalmente formado, sendo necessário dar condições favoráveis para o seu desenvolvimento. -Substâncias inibidoras: são substâncias existentes nos sementes que podem impedir a sua germinação. -Embrião dormente: o próprio embrião se encontra em estado de dormência, geralmente nesse caso a dormência é superada com choque térmico ou luz. -Combinação de causas: necessariamente os sementes não apresentam somente um tipo de dormência, podendo haver na mesma espécie mais de uma causa de dormência Dormência 7 Processos para quebra de dormência das sementes: -Escarificação química: feito geralmente com ácidos (sulfúrico, clorídrico etc.), que possibilita os sementes executar trocas com o meio, água e/ou gases. -Escarificação mecânica: é a abrasão das sementes sobre uma superfície áspera (lixa, piso áspero, etc). É utilizado para facilitar a absorção de água pela semente. -Estratificação: consiste num tratamento úmido à baixa temperatura, auxiliando as sementes na maturação do embrião, trocas gasosas e embebição por água. -Choque de temperatura: é feito com alternância de temperaturas variando em aproximadamente 20ºC, em períodos de 8 a 12 horas. -Água quente: é utilizado em sementes que apresentam impermeabilidade do tegumento e consiste em imersão das sementes em água na temperatura de 76 a 100ºC, com um tempo de tratamento específico para cada espécie. Dormência As sementes: para ter vida longa precisam estar bem secas e guardadas em local sem excesso de calor, umidade e luminosidade. Abóbora: 4 a 6 anos; Pepino: 7 a 8 anos; Alface: 3 a 5 anos; Cenoura: 3 anos; Tomate: 4 anos; Pimentão: 4 anos; Brócolis e Couve-flor: 5 anos; Salsa: 2 anos; Feijão-de-vagem: 3 anos Dormência 8 Dormência Tubérculos Bulbos Dormência 9 Dormência Plantas bulbosas Tulipa Dormência 10 Narciso Dormência Lirios Dormência 11 Dormência Gemas Dormência 12 Promotores e inibidores de crescimento –Estádios da dormência: a correta detecção do estádio influência no manejo para a quebra (saída) de dormência -Pré-dormência -Dormência profunda -Pós-dormência Dormência