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aulas cpc IV - Partilha - arrolamento -.pptx

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É a repartição, entre os herdeiros, do acervo hereditário. 
Espécies:
a) a amigável; 
b) a partilha em vida;
c) a judicial.
DA PARTILHA
Partilha amigável: se faz por acordo de vontades entre todos os sucessores. ( Art. 2015 CC/02)
Tem cabimento tanto no caso de inventário completo como no de arrolamento e ainda, no inventário administrativo.
Obs. pode ser anulada por dolo, coação, erro essencial ou intervenção de incapaz, observado o disposto no § 4º do art. 966. (art. 657 CPC).
Art. 657 - Parágrafo único - O direito à anulação de partilha amigável extingue-se em 1 (um) ano, contado esse prazo:
I - no caso de coação, do dia em que ela cessou;
II - no caso de erro ou dolo, do dia em que se realizou o ato;
III - quanto ao incapaz, do dia em que cessar a incapacidade.
Partilha em vida: ocorre quando o ascendente toma a iniciativa de realizar a repartição de seus bens entre os descendentes mediante ato entre vivos ou de última vontade. (art. 2.018 CC/02). 
Partilha judicial: Art. 2.016 CC/02. Será sempre judicial a partilha, se os herdeiros divergirem, assim como se algum deles for incapaz.
Seguir o procedimento previsto no art. 647CPC.
Transitada em julgado essa sentença, cada herdeiro receberá o seu quinhão por meio de um documento chamado formal de partilha, que conterá as peças mencionadas no art. 655 CPC.
Desnecessidade de partilha - Havendo um só herdeiro, este receberá toda a herança, não havendo necessidade de partilha.
Neste caso, o juiz adjudicará os bens ao herdeiro único, por sentença (CPC/1973, art. 1.031, §§ 1º
e 2º, e CPC/2015, art. 659, §§ 1º e 2º).
Art. 658 - É rescindível a partilha julgada por sentença:
I - nos casos mencionados no art. 657;
II - se feita com preterição de formalidades legais;
III - se preteriu herdeiro ou incluiu quem não o seja.
Obs. Verificar se é caso de anulatória ou rescisória deve-se observar se há ou não litigiosidade.
RESCISÃO DA PARTILHA JUDICIAL
Herdeiro que não participou do processo de inventário assiste a chamada petição de herança,
O prazo prescricional para o ajuizamento de tal demanda é de dez anos (CC, art. 205).
PETIÇÃO DE HERANÇA
Arrolamento sumário:(CPC/2015, art. 660). 
(i) inexiste conflito entre os sucessores, tratando-se de partilha amigável; 
(ii) há apenas um herdeiro ou legatá-
rio, bastando que se lhe adjudiquem os bens deixados pelo autor da herança. 
DO ARROLAMENTO
ARROLAMENTO (COMUM): quando o valor dos bens a serem partilhados for inferior a
mil salários mínimos (CPC/2015, art. 664).
O processo consiste numa relação jurídica que liga entre si o autor, o réu e o Estado - juiz.
Efeitos dessa relação em regra só atingem as partes envolvidas.
No processo de execução, podem vir a ser atingidos bens de quem não é sujeito do processo.
EMBARGOS DE TERCEIRO – art. 674
Ação de conhecimento de rito especial sumário de que dispõe o terceiro ou a parte a ele equiparada, sempre que sofra uma constrição de um bem do qual tenha posse (Daniel Amorim).
Ex. Penhora, arresto, sequestro, busca e apreensão etc.
“ação proposta por terceiro em defesa de seus bens contra execuções alheias”.
EMBARGOS DE TERCEIRO – art. 674
Sua natureza é de ação autônoma, com eficácia desconstitutiva (ou constitutiva negativa),
tendo por finalidade principal desfazer ou inibir (no caso dos embargos de terceiro preventivos) atos de constrição sobre seu patrimônio.
Requisitos:
a) existência de medida executiva em processo alheio; e
b) atingimento de bens de quem tenha direito ou posse incompatível com a medida.
Natureza jurídica e requisitos
Obs. Não basta ao embargante provar que não é parte no processo em que ocorreu a constrição judicial atacada. 
Tem que comprovar que não é parte da execução nem seus bens se acham legalmente alcançáveis pela atividade executiva alheia, ou seja, que não se acha incluído nas situações previstas nos arts. 790
“Aquele que não participa da eficácia do ato judicial”.
 Em outras palavras, “é preciso, para embargar como terceiro, que não tenha ele participado do juízo, nem a respeito dele tenha força ou efeito o julgado”
Legitimação ativa - §§ 1º e 2º Art. 674
Art. 677, § 4º Será legitimado passivo o sujeito a quem o ato de constrição aproveita, assim como o será seu adversário no processo principal quando for sua a indicação do bem para a constrição judicial.
O autor ou o exequente da ação principal em que foi praticado o ato de constrição judicial.
O réu ou o executado se tiverem indicado o bem para o ato de constrição 
Legitimação passiva
a) se a turbação ocorre no curso de processo de conhecimento, o terceiro pode opor embargos enquanto não ocorrer o trânsito em julgado da sentença;
b) se a moléstia aos bens do estranho se dá em processo de execução, a oportunidade dos embargos vai até cinco dias depois da adjudicação, da alienação por iniciativa particular ou arrematação, mas nunca após a assinatura da respectiva carta.
MOMENTO DE INTERPOSIÇÃO –art. 675
Art. 676. Os embargos serão distribuídos por dependência ao juízo que ordenou a constrição e autuados em apartado.
Obs. Embargos de terceiro opostos pela União ou por outros entes federais; e a oposição de embargos de terceiro quando o processo principal estiver em tribunal de segundo
grau de jurisdição ou em tribunal de superposição?
Competência
A petição inicial deve satisfazer as exigências do art. 319 e 320.
O valor da causa é o dos bens cuja posse ou domínio disputa o embargante. 
Distribuição por dependência a ação originária (artigo 1.049).
Admite medida liminar de manutenção ou reintegração de posse.
PROCEDIMENTO
A citação do embargado pode ocorrer antes ou após o deferimento da medida liminar (art. 928). 
O prazo para contestação é de 15 (quinze) dias
Não comportam eles nem reconvenção, nem ação declaratória incidental.
A sentença que acolhe os embargos é de eficácia executiva imediata
Art. 682 - Quem pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu poderá, até ser proferida a sentença, oferecer oposição contra ambos.
CPC/1973 - Intervenção de terceiros 
CPC/2015 – Procedimento especial
OPOSIÇÃO
A oposição é ação incidental promovida pelo opoente, por meio da qual pretende a defesa
de direito próprio, com pretensão própria, contrária à pretensão do autor e ao interesse do réu.
Ação de conhecimento de natureza incidental.
OBJETO E NATUREZA JURÍDICA
Cabível quando se tratar de processo na fase de conhecimento.
 Não caberá oposição, no mandado de segurança, segundo entendimento consolidado do Superior Tribunal de Justiça na vigência do CPC/1973 (5ª T., AgRg na Pet nº 4337/RJ, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, DJ de 12/6/2006).
Procedimento facultativo (não gera prejuízo)
Ficam excluídos da oposição a fase de cumprimento da sentença e o processo
de execução fundada em título extrajudicial, por não se tratar de procedimentos voltados ao reconhecimento do direito, mas sim à sua implementação no plano fático.
A petição inicial, que deve obedecer aos requisitos estabelecidos nos arts. 319 e 320 do CPC/2015. 
Contestação é apresentada em 15 dias da citação, e não da data da audiência de conciliação ou de mediação (CPC/2015, art. 335, inciso I).
Pedido – Há de ser contrário ao formulado pelo autor do processo principal e à defesa sustentada pelo réu.
Possibilidade de formular, na petição inicial da oposição, requerimento de tutela provisória de
urgência ou de evidência, com base no art. 294 do CPC/2015.
Competência
A oposição deve ser distribuída por dependência ao processo principal, conforme determina o
art. 683, parágrafo único, do CPC/2015.
Quando forem opoentes União, autarquia ou empresa pública federal, a competência para processar a oposição,
assim como a causa principal, será deslocada para a Justiça Federal (art. 109, inciso I, CF).
Legitimação passiva - Autor e o réu da demanda originária. Trata-se, por isso, de hipótese de litisconsórcio passivo necessário simples.
Citação: O parágrafo único do art. 683 do CPC/2015, “pessoa dos seus respectivos advogados”.
Quando oferecida antes da audiência de instrução e julgamento, a oposição será apensada aos
autos do processo principal e processada simultaneamente com este, sendo ambos julgados pela mesma sentença (CPC/2015, art. 685). 
Após o início da audiência de instrução e julgamento, caberá ao juiz avaliar as circunstâncias do caso.
 Praxe forense: realizará a audiência de instrução e, ato contínuo, suspenderá o processo, a fim de permitir que a oposição possa alcançar a fase procedimental do feito principal.
Julgando-se a oposição e a ação originária numa mesma sentença, o juiz resolverá antes a oposição (art. 686 do Novo CPC), em razão de evidente prejudicialidade em relação à ação originária
JULGAMENTO
julgada procedente a oposição, a ação principal perde o objeto, porque, sendo o direito ou coisa do opoente, não tem sentido discutir se tal direito ou coisa é do autor ou do réu da ação originária. 
Sendo julgada improcedente a oposição, o juiz passa à análise da ação principal para decidir se a coisa ou direito é do autor ou do réu da ação originária.
Oposições sucessivas
Tal qual o CPC/1973, o CPC/2015 silencia sobre a possibilidade de oposições sucessivas, ou
seja, que outro terceiro apresente oposição em processo no qual já há oposição. Sem prejuízo
dessa omissão, deve-se admitir a oposição sucessiva.
Procedimento através do qual os sucessores das partes ingressam em juízo para recompor a relação processual afetada pela morte de um dos sujeitos que a integraram em sua formação inicial.
Tem lugar em procedimento comum ou especial, em qualquer fase: em primeiro
grau de jurisdição, em sede recursal e no cumprimento da sentença e na execução fundada em título extrajudicial.
HABILITAÇÃO – art. 687
Na ação personalíssima não tem cabimento a habilitação, porquanto a morte da parte conduz à imediata extinção do processo sem resolução de mérito (art. 485) haja vista que envolve direitos intransmissíveis aos herdeiros.
Ex. separação judicial ou a de alimentos.
Quando não personalíssima, pode ser feita pelos sucessores pessoalmente ou pelo espólio, quando representado por inventariante não dativo (art. 12, no V, e § 1o)
I – da parte sobrevivente; ou
II – dos sucessores da parte falecida.
Pelo adversário do falecido, para que os sucessores assumam a posição processual do de cujus, ou pelos sucessores do falecido, para que sejam admitidos a litigar.
LEGITIMIDADE
A ação de habilitação pertence à categoria das ações incidentes, por corresponder a uma
forma de intervenção em causa já pendente.
Assim, a competência para processá-la e julgá-la é do juiz da causa principal (art. 109).
Competência
Não há prazo legal. 
O juiz deverá pautar-se para em caso de falecimento do réu, o prazo de dois a seis meses (CPC/2015, art. 313, § 2º, inciso I), que por analogia deve ser estendido ao caso de falecimento do autor.
PRAZO
CPC/73 dois tipos de procedimento:
a) sob a forma de ação incidente, correndo em autos próprios ou;
b) sob a forma de habilitação direta nos autos da causa principal.
CPC/15 – regra somente habilitação sob a forma incidental art. 690 e 691 CPC
PROCEDIMENTO
Art. 693. As normas deste Capítulo aplicam­se aos processos contenciosos de divórcio, separação, reconhecimento e extinção de união estável, guarda, visitação e filiação.
Obs. Jurisdição voluntária o procedimento será aquele estabelecido nos arts. 731 a 734 do Novo CPC 
AÇÕES DE FAMÍLIA
Parágrafo único. A ação de alimentos e a que versar sobre interesse de criança ou de adolescente observarão o procedimento previsto em legislação específica, aplicando­se, no que couber, as disposições deste Capítulo
Lei 5.478/1968 – Ação de alimentos
Lei 8.069/1990 (ECA)
Art. 700. A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, ter direito de exigir do devedor capaz:
I ­ o pagamento de quantia em dinheiro;
II ­ a entrega de coisa fungível ou infungível ou de bem móvel ou imóvel;
III ­ o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer
AÇÃO MONITÓRIA
Procedimento típico, cujo propósito é obter o
mais rapidamente possível o título executivo e, assim, o início da execução. 
É resultado da concatenação de atos típicos de cognição e de execução, para o qual o autor, possuindo prova escrita, recorre em alternativa ao procedimento ordinário (nesse sentido, seria mais adequado falar-se em procedimento monitório, não em ação monitória).
Visa à concessão de tutela diferenciada por meio da adoção das técnicas da cognição sumária e do contraditório diferido e eventual: mediante a cognição sumária, o magistrado perfaz um juízo de probabilidade do direito invocado pelo autor, determinando a emissão de mandado para a sua satisfação; 
por conta do contraditório diferido, o
comando judicial para a satisfação do direito é emitido antes da oitiva do réu, tendo sua eficácia
executiva liberada caso não seja apresentada a defesa típica no prazo cabível.
EX. contrato sem a assinatura de duas testemunhas, a duplicata ou triplicata sem o aceite, o contrato de abertura de
crédito em conta-corrente acompanhado do demonstrativo de débito. A nota fiscal acompanhada de prova de recebimento da mercadoria ou da prestação de serviço vem sendo entendida como prova literal do crédito.
Art. 700. § 1º A prova escrita pode consistir em prova oral documentada, produzida antecipadamente nos termos do art. 381.
Corrente contra o cabimento:
(a) as especialidades da execução contra a Fazenda Pública (art. 910 do Novo CPC) impedem a adoção da ação monitória;
(b) a impossibilidade de a Fazenda Pública cumprir a ordem de pagamento em razão da indisponibilidade do direito que defende em juízo;
AÇÃO MONITÓRIA X FAZENDA PÚBLICA
(c) a necessidade de reexame necessário;
(d) não sendo gerado o efeito da revelia da presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor em caso de omissão defensiva da Fazenda Pública, com maior razão não se pode concordar que a revelia no procedimento monitório gere
automaticamente a formação de título executivo judicial contra ela.
Corrente favorável:
(a) após a formação do título, no momento executivo, observarse-ão as regras do art. 910 do Novo CPC; 
(b) a Fazenda Pública pode realizar o pagamento sem ofender o sistema de pagamento por precatórios, porque não estará cumprindo sentença judicial, devendo considerar o
pagamento como voluntário, em situação similar ao pagamento por um serviço prestado ou por recebimento de mercadorias;
(c) o reexame necessário é exigido na hipótese de sentença judicial (art. 496 do Novo CPC), não sendo aplicável ao sistema procedimental da ação monitória; 
(d) não há que falar em efeitos da revelia no procedimento monitório.
Art. 701. Sendo evidente o direito do autor, o juiz deferirá a expedição de mandado de pagamento, de entrega de coisa ou para execução de obrigação de fazer ou de não fazer, concedendo ao réu prazo de 15 (quinze) dias para o cumprimento e o pagamento de honorários advocatícios de cinco por cento do valor atribuído à causa. 
A par do dispositivo legal discorra sobre a natureza jurídica do pronunciamento
judicial de deferimento do mandado monitório.
Art. 702. Independentemente de prévia segurança do juízo, o réu poderá opor, nos próprios autos, no
prazo previsto no art. 701, embargos à ação monitória. 
Há sério debate na doutrina nacional a respeito da natureza jurídica dos embargos ao mandado monitório, previstos no art. 702
do Novo CPC. Nesse sentido discorra sobre a respectiva divergência doutrinária.
Art. 700. A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, ter direito de exigir do devedor capaz: 
Conforme o dispositivo legal esposado indique de forma fundamentada a natureza jurídica da ação monitória.
Art. 700. §6º É admissível ação monitória em face da Fazenda Pública.
Existe forte debate acadêmico a respeito da admissão da ação monitória em face da Fazenda Pública. 
Nesse sentido informe as divergências doutrinárias a respeito do cabimento da ação monitória em face da Fazenda Pública.

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