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Prof. Haroldo Giusti Cálculo Vetorial Geométrica Analítica Engenharia Mecânica Fabiano Gonzaga Mat.201509181466 Planos e Cônicos Superfícies de Revolução Sejam g e e duas retas concorrentes que se interseptam num ponto v. Se e e v se mantiverem fixos, a reta g, por rotação em torno de e, gera uma superfície cônica de revolução. O ponto v é o vértice da superfície, g a geratriz e e o eixo.e as retas e e g forem paralelas e e fixa, a reta g, por rotação em torno de e, gera uma superfície cilíndrica de revolução de que e é o eixo e g a geratriz. Linhas Cônicas O gráfico em duas dimensões de uma equação do 2º grau em x e y: Ax2 + Bxy + Cy2 + Dx + Ey + F = 0, é uma seção cônica. Classificação de Cônicas Elipse Sejam F1 e F2 dois pontos determinados do plano XY à distância 2c. O conjunto dos pontos desse plano cuja soma das distâncias a F1 e F2 é igual a 2a, com a ( c chama-se elipse. F1 e F2 dizem-se os focos da elipse. Equação reduzida: � � Hipérbole Sejam F1 e F2 dois pontos determinados do plano XY à distância 2c. O conjunto dos pontos desse plano cujo módulo da diferença das distâncias a F1 e F2 é igual a 2a, com a(c chama-se hipérbole. F1 e F2 dizem-se os focos da hipérbole. Equação reduzida: � Parábola Seja d uma reta do plano XY e F um ponto desse plano não pertencente a d. O conjunto dos pontos P do plano equidistantes de d e de F chama-se parábola. F diz-se o foco da parábola e d a diretriz. Equação reduzida: � p = distância do foco à diretriz Superfícies Quádricas O gráfico a três dimensões de uma equação de 2º grau em x, y e z: Ax2 + By2 + Cz2 + Dxy + Exz + Fyz + Gx + Hy + Iz + J = 0, é chamado de superfície quádrica. Quádricas Degeneradas Nenhum ponto: �; Um único ponto: ; Uma reta: Um plano: ; Dois planos: ; As equações mostradas abaixo aplicam-se apenas às superfícies quádricas nas posições mostradas. Quando as superfícies sofrem uma rotação ou translação daquelas posições as equações mudam. Supomos a, b e c constantes positivas. Classificação das quádricas Elipsóide � Centrado na origem; Pontos de intersecção com os eixos coordenados: , , ; Seções paralelas ao plano XY: elipses; Seções paralelas ao plano XZ: elipses; Seções paralelas ao plano YZ: elipses; a, b, c ( semieixos do elipsóide. Se dois dos semieixos são iguais obtemos um elipsóide de revolução. Se todos os semieixos são iguais obtemos uma esfera. Hiperbolóide de uma folha � centrado na origem; pontos de intersecção com os eixos coordenados: , ; seções paralelas ao plano XY: elipses; seções paralelas ao plano XZ: hipérboles; seções paralelas ao plano YZ: hipérboles; Se a = b obtemos um hiperbolóide de revolução. Hiperbolóide de duas folhas � Centrado na origem; Pontos de intersecção com os eixos coordenados: ; Seções paralelas ao plano XY: elipses; Seções paralelas ao plano XZ: hipérboles; Seções paralelas ao plano YZ: hipérboles; Se a = b obtemos um hiperbolóide de revolução. Cone elíptico � Pontos de intersecção com os eixos coordenados: ; Seções paralelas ao plano XY: z =0 (0,0,0), caso contrário elipses; Seções paralelas ao plano XZ: y =0, duas retas concorrentes caso contrário hipérboles; Seções paralelas ao plano YZ: x =0, duas retas concorrentes caso contrário hipérboles; Se a = b obtemos um cone de revolução. Parabolóide elíptico � Seções paralelas ao plano XY: elipses; Seções paralelas ao plano XZ: parábolas; Seções paralelas ao plano YZ: parábolas, (0,0,0)( vértice. Se a = b temos um parabolóide de revolução. Parabolóide hiperbólico � Seções paralelas ao plano XY: z = 0, duas linhas concorrentes na origem caso contrário hipérboles; Seções paralelas ao plano XZ: parábolas; Seções paralelas ao plano YZ: parábolas; (0,0,0)( ponto de sela ou de minimax da superfície. As hipérboles acima de XY abrem na direção de y e abaixo de XY abrem na direção de x. Cilindros Pegua-se numa curva plana C. Todas as linhas que passam por C e são perpendiculares ao plano de C formam uma superfície (cilindro). As linhas perpendiculares são chamadas geratrizes do cilindro. Se a linha curva se encontra no plano XY (ou num plano paralelo ao plano XY) então as geratrizes do cilindro são paralelas ao eixo de Z e a equação do cilindro só envolve x e y. Cilindro parabólico � Cilindro elíptico � Se a=b obtemos um cilindro de revolução. Cilindro hiperbólico � A Equação Geral do Plano A equação geral do plano Suponha que tenhamos um plano no espaço, de vetor normal e passando pelo ponto . A figura abaixo mostra este plano em amarelo e o vetor N . É claro que se um ponto do espaço está neste plano, então o vetor deve ser perpendicular a N . Sendo assim, podemos descrever como sendo o conjunto de pontos P do espaço que resolvem a equação vetorial A figura abaixo mostra o plano em amarelo, o vetor N em azul e um vetor em preto, com P em . Escrevendo os vetores em coordenadas, temos Portanto, a equação vetorial N . corresponde à equação cartesiana Daí, tomando , obtemos a assim chamada equação geral do plano : A equação do plano determinado por 3 pontos não-colineares Com as idéias desenvolvidas na primeira seção, podemos determinar a equação de um plano que passa por 3 pontos não-colineares no espaço. A única informação que precisamos obter são as coordenadas de um vetor normal ao plano determinado por estes 3 pontos. Suponha que tenhamos 3 pontos e no espaço. Podemos, então, formar os vetores e , que são mostrados na figura abaixo ( em preto e em vermelho). Note que estes vetores devem ser paralelos ao plano determinado por A , B e C , tal como mostramos na figura abaixo. Sendo assim, o vetor normal N do plano deve ser perpendicular a ambos AB e AC . Podemos, então, tomar N=AB x AC . Como A , B e C não são colineares, este produto vetorial é não nulo. A figura abaixo mostra N em azul. Observe que este vetor é normal ao plano procurado, tal como mostramos na figura abaixo. Como já temos o normal N , podemos escolher um ponto pelo qual o plano passe dentre qualquer um dos 3 pontos dados. Tomando o ponto A , por exemplo, a equação do plano que passa pelos pontos A , B e C será A equação do plano determinado por um ponto e uma reta Suponha que temos uma reta r e um ponto fora dela tal como na figura abaixo. Como podemos obter a equação do plano que é determinado por este ponto e por esta reta? Se formos nos basear na equação geral que deduzimos para um plano, novamente o problema consiste em obter um vetor normal para este plano. Para isso, primeiramente formamos um vetor partindo de um ponto qualquer da reta até o ponto tal como na figura abaixo. Formando o produto vetorial entre este vetor e o vetor diretor da reta (exibido em vermelho na figura abaixo), obtemos um vetor perpendicular a ambos. Este vetor será o vetor normal N (em verde) do plano procurado. Como o nosso plano deve passar pelo ponto , concluímos que sua equação será Abaixo, exibimos o plano passando pela reta r e pelo ponto . e� g g e v
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