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Gabarito da AD1 de Gestão da Interface Empresa x Sociedade 2014 2º

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Avaliação a Distância – AD1
Período - 2014/2º
Disciplina: Gestão da Interface Empresa x Sociedade
Coordenador: Francisco Paulo De Melo Neto
Gabarito
1ª Questão (2,0 pontos) - “Um negócio ambientalmente responsável é fruto de um processo de gestão ambiental, social e economicamente sustentável. Tal processo é típico das empresas que atuam no trinômio negócio – sociedade – ambiente. Suas ações não priorizam apenas o crescimento do negócio, mas também a preservação ou a restauração do ambiente e o desenvolvimento da comunidade” (pg. 18). 
2ª Questão (2,0 pontos) - “A certificação das ações sociais contribui para a melhoria da gestão da RSC, pois define normas e procedimentos a serem adotados pela empresa na elaboração de políticas, diretrizes e projetos sociais.
	A principal norma de certificação do exercício da responsabilidade social corporativa é a ISO 26000, ainda em processo de discussão e elaboração.
	As normas ISO 9000 e ISO 14000 certificam a empresa por sua capacidade gerencial (a qualidade do seu processo de gerenciamento de produção e respeito ao meio ambiente).
	(...).
As empresas que obtém tais certificações atestam o valor social da sua gestão e assumem uma postura verdadeiramente cidadã no mercado em que atuam. Assim, adquirem maior reputação, valorizam sua marca e são respeitadas pelo governo, pelos clientes, fornecedores, empregados, pela mídia e sociedade civil organizada” (pg. 61).
3ª Questão (2,0 pontos) - “Existem duas pressões que forçam o surgimento da onda verde: o posicionamento dos stakeholders das empresas preocupados com as questões ambientais e o esgotamento progressivo dos recursos naturais que restringem as operações da empresa.
Quanto aos stakeholders, as pressões pelo verde são cada vez maiores: a legislação ambiental rigorosa, os clientes que exigem produtos verdes, o governo que implementa políticas ambientais e submete as empresas a um rigoroso monitoramento e avaliação ambiental, os fornecedores que querem participar de uma cadeia de produção limpa, a sociedade civil com seus movimentos ambientalistas que exercem vigilância constante sobre as empresas e os acionistas que sabem que o valor da empresa está associado à sua imagem e reputação de empresa social e ambientalmente responsável.
E quanto ao esgotamento dos recursos naturais, as empresas buscam reduzir seus custos de matérias-primas e investem cada vez mais em fontes alternativas de energia” (pg. 74).
4ª Questão (2,0 pontos) - “São as seguintes as características das empresas que atuam como agentes locais e regionais do desenvolvimento sustentável:
Elevada preocupação com os entornos (a empresa investe na melhoria da qualidade de vida da população local e atua em parceria com o governo, ONGs e demais entidades da sociedade civil).
Fomento da economia local gerando emprego e renda (a empresa gera empregos diretos e indiretos na cidade e na região onde atua).
Orientação para a melhoria da infra-estrutura urbana e serviços sociais locais (sistema viário, calçamento de ruas, iluminação pública, saneamento básico, serviços de educação e saúde).
Fomento do empreendedorismo social e cívico de base local (apoio às lideranças locais, incentivo à criação de empreendimentos surgidos na própria sociedade e realização de ações de capacitação da mão-de-obra local).
Aprimoramento da gestão de políticas públicas locais (com sua atuação, a empresa estimula o governo local a criar e aprimorar suas políticas públicas sustentáveis).
Preservação ambiental (as empresas agem como entes protetores do meio ambiente local, investem em projetos conservacionistas e adotam práticas de gestão sustentável).
As empresas que assumem esse perfil se capacitam para assumir o seu papel de agente do desenvolvimento local” (pgs 135-136).
5ª Questão (2,0 pontos) - “Para Bill Gates, as empresas devem desenvolver negócios para as populações mais pobres, pois, segundo ele, “são as empresas que têm as habilidades para desenvolver inovações que beneficiem os mais pobres”. 
	(...).
Um dos maiores críticos desse modelo é o professor e consultor de empresas Clemente Nóbrega. Para ele, as grandes empresas não sabem inovar para os pobres e afirma que as inovações para os pobres são representadas por produtos e serviços de baixa qualidade, com performances inferiores, mais baratos, e só tem apelo para o público que não usa o produto padrão. Produto do tipo Commodity, sem qualquer adaptação às necessidades específicas do consumidor.
Para Nóbrega, o modelo de capitalismo criativo adotado pelas grandes corporações visualiza os pobres como consumidores de produtos de baixa qualidade e nada mais. Em vez de adotarem esse modelo de capitalismo, Nóbrega propõe que as grandes corporações adotem o capitalismo de empreendedores, incentivando a criação de pequenas e médias empresas locais e tornando-as parceiras de seus negócios”.
(...).
Clemente Nóbrega conclui: “As grandes corporações, quando agem, o fazem quase sempre para reagir à ameaça de pequenas e médias empresas que inovam para os pobres”. “Quem quiser incluir os pobres no capitalismo deve estimular o empreendedorismo local entre os pobres, não tentar mudar a cabeça das grandes corporações”.
(...).
Bem, o julgamento final deixamos para você, aluno. Quem tem razão, Nóbrega ou Gates?” (pgs. 191-192).

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