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Aula 22 - Micoses Profundas ou Sistêmicas

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Micoses profundas 
(sistêmicas) 
 
 
Profa. Luiza da Gama Osório 
Universidade Federal de Pelotas 
Departamento de Microbiologia e Parasitologia 
Disciplina de Microbiologia e Imunologia 
Saprofitismo Parasitismo 
Forma 
filamento
sa 
Leveduriforme 
esférulas 
Temp 37°C 
Tecido 
Resposta 
imune 
Temp 25°C 
Umidade 
Nutrientes 
Micoses profundas 
FATORES DE VIRULÊNCIA 
Termotolerância 
Dimorfismo 
Adesinas 
Produção de enzimas 
Evasão da resposta imune do hospedeiro 
Micoses profundas 
Micoses profundas 
Penetrar no hospedeiro 
Resistir ou não estimular os mecanismos de defesa do hospedeiro 
Alterar e desorganizar as células do hospedeiro 
MECANISMO DE PATOGENICIDADE 
Micoses profundas 
HISTOPLASMOSE BLASTOMICOSE 
PARACOCCIDIOIDOMICOSE COCCIDIOIDOMICOSE 
MICOSES 
PROFUNDAS 
Micoses profundas 
Micoses profundas 
Histoplasma capsulatum 
(Histoplasmose: Doença de Darling, Citomicose Retículo – Endotelial de 
Humphrey, Doença das Cavernas) 
var. capsulatum (mundial) 
var. duboisii (África) 
Histoplasmose 
 
Micose profunda pulmonar 
 
 Disseminação via linfática ou hematogênica 
 
 Cosmopolita - predomínio nas Américas: USA e 
na Serra do mar no Brasil 
Micoses profundas – H. capsulatum 
• Fungo assexuado e sexuado 
• Fungo dimórfico 
• Mimetiza outras doenças: 
 Período de incubação: 1-3 
semanas; 
 Não contagioso. 
Características do agente: 
 
Micoses profundas – H. capsulatum 
Micoses profundas – H. capsulatum 
37٥C leveduras 
Macro – colônias de coloração creme 
Micro - ovais com brotamento 
 
25ºC filamentoso 
Macro - colônia branca a castanho 
Micro - macroconídeos com projeções. 
Dimorfismo 
Incubação 25oC 
Macroconídios tuberculados Leveduriforme 
Tecido 
Micoses profundas – H. capsulatum 
Micoses profundas – H. capsulatum 
Micoses profundas – H. capsulatum 
Habitat: 
• Solo, associado a fezes de aves e morcegos 
(cavernas, galinheiros, forros de casas...) 
Clima temperado e tropical 
 
Solos com pH ácido, rico em matéria orgânica 
Micoses profundas – H. capsulatum 
Grupo de risco: 
Trabalhadores rurais, criadores de aves... 
Micoses profundas – H. capsulatum 
Alveolos 
Conídeos são 
fagocitados 
Multiplicam-se 
nos macrófagos 
Linfonodos 
via linfática 
Inalação de 
Conídios 
Imunocomprometidos 
Disseminação hematógena 
Imunocompetentes 
Focos secundários 
 
Patogenia: 
Micoses profundas – H. capsulatum 
Histoplasmose 
Sinais semelhantes aos de tuberculose 
Manifestações 
Clínicas 
 
• Assintomática – 90 a 95% 
• Pulmonar 
• Disseminada - 1 para cada 
50.000 casos: AIDS, alta 
mortalidade 
Micoses profundas – H. capsulatum 
Micoses profundas – H. capsulatum 
Paracoccidioidis brasiliensis 
Histórico: 
Primeira descrição: 1908 – Adolpho Lutz 
• Micose sistêmica granulomatosa 
• Micose restrita a países da América Latina, 
principalmente: Brasil, Colômbia, Venezuela e 
Argentina. 
Micoses profundas 
Micoses profundas – P. brasiliensis 
Habitat e ecologia: 
Saprófita de solos e vegetais 
• Florestas úmidas (tropicais e 
subtropicais) – temperatura 17 a 24oC. 
 
Porém o isolamento... 
Isolamento de solos: Poucos relatos 
Isolado de fezes, animais e rações. 
América do Sul e Central 
Temperatura quente 
Micoses profundas – P. brasiliensis 
Como existe isolamento muito pequeno do solo 
Isolamento de animais indicam a ocorrência do 
fungo em determinadas regiões 
O tatu é considerado um “marcador biológico” 
Pelo fato de “fuçar” o solo e viver sempre no 
mesmo ambiente 
Fungo assexuado dimórfico 
 
 
- 25ºC filamentoso colônia algodonosa branca e 
hifas finas, septadas e com esporos terminais ou 
intercalares: crescimento em 2-4 semanas 
Características: 
Micoses profundas – P. brasiliensis 
Micoses profundas – P. brasiliensis 
Dimorfismo 
37٥C leveduras – colônias de coloração creme 
aspecto cerebriforme e células arredondadas com 
parede refringente com multibrotamentos : 
crescimento em 10 dias 
 
“Mickey Mouse” 
Micoses profundas – P. brasiliensis 
• Parede celular: 
Quitina, alfa-glucana, betaglucana e 
galactomanana 
 
Características: 
Micoses profundas – P. brasiliensis 
Leveduras 
Pulmões 
Horas 
Broncoalveolite 
6 semanas 
Granulomas 
Disseminação (circulação 
sanguinea e linfática) 
Inalação 
Conídios 
 
 
 
 
 
 
 
Patogenia: 
Micoses profundas – P. brasiliensis 
Formas Clínicas 
 
• PCM Infecção: ausência de sintomas e reação positiva à 
paracoccidioidina 
 
• PCM Doença Aguda (juvenil): mais severa, evolução rápida, 
atinge jovens de ambos os sexos 
 
• PCM Doença Crônica: Duração prolongada, lesões unifocais ou 
multifocais, prevalência em adultos do sexo masculino 
Parasita X Hospedeiro: 
Diferentes formas clínicas 
Paracoccidiodomicose 
Micoses profundas – P. brasiliensis 
lesões 
calcificadas 
Rx de tórax: Lesões, geralmente bilaterais e na metade 
inferior dos pulmões, em 80 a 90% dos casos, ocorrem 
alterações macro ou micronodulares, infiltrativas de piócitos 
ou cavitárias. 
Ulceração: 
Estomatite 
Adenomegalia: 
linfonodo 
Micoses profundas – P. brasiliensis 
Micoses profundas – P. brasiliensis 
Micoses profundas – P. brasiliensis 
Micoses profundas – P. brasiliensis 
Micoses profundas – P. brasiliensis 
Pb micose disseminada: 
lesões generalizadas 
(aids) 
Micoses profundas – P. brasiliensis 
Micoses profundas – P. brasiliensis 
Formas residuais ou seqüelas: 
- Enfisema pulmonar e estenose de laringe ou traquéia. 
Leveduras no escarro 
Levedura no escacrro 
Coccidioides immitis 
Fungo dimórfico 
Geofílico, regiões desérticas – Caça de tatu 
 
- 37٥C leveduras – difícil in vitro 
- 25ºC filamentoso - colônia branca e algodonosa 
Características: 
Micoses profundas 
Micoses profundas – C. immitis 
Inalação 
Remoção de terras 
Pulmão 
Formam-se esférulas 
Esporos se 
disseminam 
Patogenia: 
Coccidioidomicose 
Micoses profundas – C. immitis 
Artroconídios 
Micoses profundas 
Blastomyces dermatitidis 
Características: 
- 37٥C leveduras – colônias de coloração creme 
 
- 25ºC filamentoso - colônia branca a creme: 
algodonosa. 
(até 50 dias) 
Habitat: 
América do Norte 
Solos com pH ácido 
Dejetos animais 
Fontes de água 
Micoses profundas – B. dermatidis 
Micoses profundas – B. dermatidis 
Blastomicose 
Crônica, granulomatosa e 
supurativa. 
- Pulmonar 
 
- Cutânea– disseminação 
hematógena 
 
-Disseminada – pouco frequente: 
doença de base 
Micoses profundas 
DIAGNÓSTICO 
DIAGNÓSTICO 
Exame direto – Histopatológico – Isolamento – Comprovação do dimorfismo 
HISTOPLASMOSE 
Histoplasma capsulatum 
BLASTOMICOSE 
Blastomyces dermatitidis 
PARACOCCIDIOIDOMICOSE 
Paracoccidioides brasiliensis 
COCCIDIOIDOMICOSE 
Coccidioides immitis 
Dúvidas?

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